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A Coca-Cola está com uma nova ação promocional, batizada de #FanFeat, e traz estampado em suas latinhas os rostos de diferentes artistas nacionais, além de um trecho de suas músicas. A campanha tem dado o que falar, mas o dono de uma lanchonete no interior do Rio de Janeiro não parece ter gostado da ideia, pois terminou raspando algumas embalagens.

Alexandre Martins, proprietário do estabelecimento em Rio das Ostras, deu uma entrevista ao Buzzfeed explicando suas motivações para o ato. Segundo ele, a atitude não foi por conta de um problema pessoal com os artistas, e sim com as músicas estampadas nas latas, que “não convêm com seus ideais”. “Quando vi, pensei ‘não posso colocar isso pra vender aqui’, são músicas que fazem apologia ao sexo, bebidas, farras, entre outras coisas que não acrescentam nada de bom”, afirmou.

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Com a repercussão, Alexandre viu a página da lanchonete do Facebook cair de 4.9 para 2.9 na avaliação, e a retirou do ar até que as coisas se acalmem. Entre os comentários que chegaram a ele, alguns o chamavam até mesmo de homofóbico por conta da atitude. Sobre isso, ele garantiu: “Não conheço as músicas dele [Pabllo Vittar]. Na verdade não conheço nem dos que tirei", disse ele, se referindo a Luan Santana e Ludmilla. "Na hora só busquei ver do que se tratavam as músicas. Não quis ofender ninguém”, concluiu.

O índice de reciclagem das latinhas de alumínio de bebidas no Brasil atingiu 97,9% em 2015, com um total de 292,5 mil toneladas de latas recicladas, quase a totalidade das embalagens colocadas à venda. Os dados, divulgados hoje (28), são da Associação Brasileira do Alumínio (Abal) e da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (Abralatas).

De acordo com as duas entidades, somente na coleta da latinha foram injetados cerca de R$ 730 milhões na economia brasileira. “O valor equivale a quase um milhão de salários-mínimos por ano, confirmando a importância da reciclagem para a geração de emprego e renda para os catadores de materiais recicláveis”, destacou o coordenador do Comitê de Mercado de Reciclagem da Abal, Mario Fernandez.

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Segundo a entidade, a reciclagem das latinhas consome apenas 5% da energia que seria utilizada para a produção das mesmas a partir do alumínio primário, extraído da bauxita. “A economia de energia gerada nessa reciclagem atenderia à demanda residencial anual de energia de um estado como Goiás”, disse Fernandez.

Recentemente uma empresa inglesa chamada Enviro-Cool criou um método que resfria a 4º graus Celsius latinhas e pequenas garrafas - em aproximadamente 45 segundos. A ideia ganhou o incentivo da União Europeia, que investiu cerca de 900 mil euros (cerca de R$ 2,6 milhões) para transformar a invenção em um produto comercial. Para eles, o desafio está na capacidade que este novo objeto terá de reduzir o consumo de energia elétrica se comparado às geladeiras atuais.

O fundador da empresa, Kelvin Hall diz estar muito orgulhoso com o novo invento. "Nós estamos muito orgulhosos por contribuirmos com a redução das emissões de gás e, por meio do desenvolvimento do nosso produto, podermos levar o produto tanto para uso comercial quanto doméstico."

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Como funciona? Para que as bebidas passem para a temperatura de 4°C, o aparelho usa um sistema baseado em um "vórtice de Rankine", que nada mais é um escoamento giratório com correntes de ar que fazem movimento em espiral. “Simplesmente ao rotacionar a bebida, o vórtice se comporta como um sólido, com todo líquido exterior congelando mais rápido do que o interno. Os testes mostraram que a taxa de resfriamento aumenta quando o vórtice é rompido e depois recriado, com sequências rotacionais que se iniciam e pausam. A rotação pulsante é a essência da nossa primeira patente, a V-Tex”, explicou Hall.

 

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