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O piloto Charles Leclerc teve um relógio de 1,4 milhões em abril de 2022. O fato inusitado é que ele perseguiu os assaltantes, pelas ruas de Viareggio, na Itália, com o sua Ferrari 488.

Só agora as imagens da perseguição foram publicadas. Quatro suspeitos do crime foram presos nesta terça-feira (4). O assalto aconteceu quando duas pessoas em uma scooter abordaram o piloto para pedir uma foto.

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Com os quatros presos, a polícia encontrou dois relógios e agora vai identificar a proveniência dos itens. Leclerc ainda não recuperou o seu relógio.

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Parece que o ferrarista vai ter mais uma temporada complicada. Já no segundo GP da temporada, que acontece no domingo (19), na Arábia Saudita, Charles Leclerc vai perder 10 posições no grid, por trocar o controle eletrônico do motor após a quebra no GP do Bahrein.

As trocas em componentes do motor não são proibidas, porém são limitadas e passíveis de punição. Normalmente elas ocorrem mediante o desgaste no decorrer da temporada, mas a sina da Ferrari, que acabou sofrendo algumas na temporada passada, parece está mantida para este ano.

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“Tivemos dois problemas no domingo. O primeiro foi de manhã, quando ligamos o carro, e o segundo foi na corrida. Infelizmente nos dois casos foi a unidade de controle. É algo que nunca lidamos no passado. Espero que esteja resolvido, mas infelizmente teremos que aceitar a punição em Jeddah” disse Frederic Vasseur, chefe da Ferrari. O treino para a classificação do GP da Arabia Saudita acontece neste sábado (18) às 14h.

A estratégia errada da Ferrari na penúltima volta do GP da Bélgica deste domingo custou caro, mas Charles Leclerc assumiu a responsabilidade pela punição ao ultrapassar o limite de velocidade no pitlane. Ao tentar conseguir a volta mais rápida da corrida, o piloto foi para o box a duas voltas do fim e acabou penalizado por 5s. Além de não conseguir a volta mais rápida, a ação deu o quinto lugar para Fernando Alonso.

"Quero dizer que o pitlane não é azar, é apenas minha culpa, então é um erro e pronto. Por outro lado, sim, não fomos rápidos o suficiente neste fim de semana e esse é o grande problema mais do que tudo. Precisamos trabalhar nisso", disse Leclerc.

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Apesar de ter chamado a responsabilidade para si, Leclerc chegou a discordar da estratégia quando foi informado pelo rádio. "Eu não arriscaria desta vez, mas se vocês realmente quiserem tentar. Mas eu não arriscaria", disse. O engenheiro da Ferrari insistiu pelo box. A punição ainda veio por causa de 1 km/h, já que Leclerc chegou a 81 km/h no trecho em que o limite estabelecido é de 80 km/h.

Leclerc confessou não estar se sentindo bem com a atual situação da Ferrari e admitiu que a Red Bull "está em outro planeta". O resultado deste domingo custou ao monegasco também a segunda posição na competição. Além de ver a distância para Max Verstappen aumentar para 98 pontos, Leclerc foi ultrapassado na tabela por Sergio Perez.

"Começa a parecer muito difícil, especialmente com o ritmo que a Red Bull mostrou neste fim de semana. Vai ser muito, muito difícil, mas vou manter minha cabeça baixa, tentar me concentrar corrida por corrida e fazer o meu melhor", continuou.

Sem demonstrar abatimento pelo erro grosseiro que cometeu no domingo passado, Charles Leclerc foi o mais rápido desta sexta-feira, ao fim dos dois treinos livres que abriram o GP da Hungria de Fórmula 1. O piloto de Mônaco manteve a Ferrari na frente, depois que o companheiro Carlos Sainz Jr. liderou a primeira sessão do dia.

Leclerc terminou o dia no topo, com o tempo de 1min18s445, à frente do 1min18s750 registrado pelo espanhol no primeiro treino livre desta sexta. Em comum nas duas atividades foi a equipe italiana correndo na frente de Max Verstappen, líder disparado do campeonato.

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Se na primeira sessão o holandês foi o segundo mais rápido, neste último treino do dia o campeão mundial foi apenas o quarto colocado. Entre um treino e outro, Verstappen mostrou pouca evolução. Passou de 1min18s880 para 1min18s728. Seu companheiro de Red Bull, o mexicano Sergio Pérez, foi ainda pior. Depois de obter o 6º tempo na primeira sessão, foi apenas o 9º na segunda, com 1min19s397.

O destaque do dia acabou sendo Leclerc. No GP da França, no domingo passado, ele cometeu erro grosseiro quando liderava a prova. Ao bater sozinho e deixar a corrida antes da metade, desperdiçou chance incrível de faturar nova vitória e encostar em Verstappen na disputa pelo título.

Sem mostrar abatimento pela falha, o piloto de Mônaco mostrou serviço ao longo desta sexta-feira. Sainz, por sua vez, confirmou que a Ferrari vem forte para este fim de semana, num traçado que se encaixa melhor às suas características. O espanhol foi o terceiro mais veloz do segundo treino, com 1min18s676.

Entre os dois pilotos da Ferrari ficou o britânico Lando Norris. Surpresa da sessão, o piloto da McLaren anotou 1min18s662. O australiano Daniel Ricciardo, parceiro de Norris no time britânico, obteve o quinto tempo, com 1min18s872.

O Top 10 inteiro marcou seus melhores tempos com pneus macios, os mais velozes à disposição dos pilotos, no tempo seco (havia a previsão de chuva). E mostrou o equilíbrio entre as principais equipes. Apenas um segundo separou Leclerc, o mais rápido do dia, do finlandês Valtteri Bottas, o 10º colocado (1min19s411).

A lista dos 10 mais velozes contou ainda com os veteranos Fernando Alonso, que completou 41 anos nesta sexta, e o alemão Sebastian Vettel, que anunciou na quinta que deixará a F-1 no fim da temporada. Alonso, da Alpine, foi o sexto (1min19s049), enquanto o piloto da Aston Martin anotou o sétimo tempo (1min19s253).

Se a Ferrari exibe facilidade na pista do circuito de Hungaroring, nos arredores de Budapeste, a Mercedes vive situação oposta. Lewis Hamilton chegou a reclamar da instabilidade do carro ao longo do segundo treino. Foi apenas o 11º, enquanto George Russell foi o oitavo.

Os pilotos voltam à pista às 8 horas (horário de Brasília) deste sábado para o terceiro e último treino livre. O grid de largada será definido às 11h. E, no domingo, a largada está marcada para as 10 horas.

Neste domingo (19), a F1 apresentou o GP do Canadá, a corrida foi marcada pela dominância de Verstappen e boa atuação da Ferrari no circuito. O LeiaJá preparou um conteúdo sobre a corrida e como está o campeonato desta temporada:

 GP do Canadá

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A nona corrida do ano prometia mais uma vitória de Max Verstappen, isso porque o atual campeão largou na pole-position e criou a expectativa de que poderia liderar o circuito de ponta-a-ponta. Algo que realmente aconteceu, Max chegou a seis vitórias nas últimas seis provas, se tornando líder isolado da competição mundial.

A corrida foi marcada por Fernando Alonso largar na primeira fila do GP, algo que não acontecia há 3.619 dias, além disso o piloto prometeu atacar a pole-position para tentar dominar a corrida. O ataque realmente aconteceu na largada, porém Max teve calma para defender sua posição.

Por outro lado, a Ferreira conquistou bons resultados no GP, principalmente por Charles Leclerc ter tido a árdua missão de escalar o pelotão inteiro, pois largou em 19° por conta de punições atribuídas pela troca completa de seu motor pela Ferrari, o monegasco terminou na 5ª colocação. Carlos Sainz conquistou a 2ª colocação no GP.

Além disso, o GP foi bom para a Mercedes também, demonstrando uma evolução da empresa. Lewis Hamilton terminou em 3° e George Russell em 4°.

O próximo GP ocorre em Silverstone, na Grã-Bretanha, entre os dias 1 e 3 de julho.

 Classificação Geral;

Após o GP do Canadá a Classificação Geral dos pilotos é a seguinte:

- 1°: Max Verstappen com 175 pontos;

- 2°: Sérgio Pérez com 129 pontos;

- 3°: Charles Leclerc com 126 pontos;

- 4°: George Russell com 111 pontos;

Por outro lado, a Classificação Geral de Construtores ficou assim:

- 1°: Red Bull Racing com 304 pontos;

- 2°: Scuderia Ferrari com 228 pontos;

- 3°: Mercedes AMG Motorsport com 188 pontos;

- 4°: McLaren Racing com 65 pontos;

Depois de dois anos sem  realizar um GP por conta da pandemia do Covid-19, a Austrália volta a receber uma corrida de F1. A etapa irá acontecer na madrugada deste sábado para domingo (10) às 02h da manhã (horário de Brasília), no circuito Albert Park, em Melbourne.

Com um começo bem emocionante, a etapa deste fim de semana pretende continuar com a emoção e alimentar a briga do começo da temporada entre Max Verstappen da RBR e Charles Leclerc da Ferrari. O atual campeão venceu a última corrida na Arábia Saudita e Leclerc ficou em segundo.

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O GP também marca a volta de Sebastian Vettel, da Aston Martin, que perdeu as duas primeiras corridas por testar positivo para Covid-19, e Nico Hulkenberg havia substituído o alemão. 

Vettel também está sob investigação da FIA, por retornar aos boxes da Aston Martin de moto, após problemas no seu carro. Leclerc fez a volta mais rápida no primeiro treino.

A quali do GP da Austrália está marcada para às 3h da manhã, no horário de Brasília deste sábado e a corrida para as 2h da manhã no domingo, também no horário de Brasília.

Por Emanuelly Lisboa

A sexta-feira foi toda de Charles Leclerc nos dois primeiros treinos livres para o GP da Arábia Saudita, segunda etapa do Mundial de Fórmula 1, a ser disputado no domingo. Depois de ser o mais rápido pela tarde, o piloto monegasco, da Ferrari, repetiu a dose à noite, ao fazer a melhor volta em 1min30s074.

Leclerc nem utilizou os 60 minutos da sessão, pois bateu a parte dianteira esquerda de seu carro em um dos muros do circuito de rua. O treino começou com 15 minutos de atraso por causa de uma reunião entre pilotos e chefes de equipes devido a um incêndio em uma das instalações de petróleo próximas à pista. Uma nova reunião está prevista ainda para esta sexta-feira.

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O holandês Max Verstappen, atual campeão mundial, ficou com o segundo tempo (1min30s214), a 0s140 de Leclerc, seguido pelo espanhol Carlos Sainz (1min30s320), também da Ferrari, que girou 0s246 mais lento que o líder.

O mexicano Sergio Perez, com Red Bull, foi o quarto (1min30s360), seguido pelo britânico heptacampeão mundial Lewis Hamilton, com Mercedes (1min30s513). George Russell, o outro piloto da Mercedes, completou o treino em sexto (1min30s664).

A boa surpresa da sessão foi o bom rendimento da McLaren, após má participação no GP do Bahrein. O britânico Lando Norris foi o sétimo (1min30s735). Já seu companheiro, o australiano Daniel Ricciardo, terminou apenas em 15º (1min31s527).

O francês Esteban Ocon (1min30s760), da Alpine, o finlandês Valtteri Bottas (1min30s832), da Alfa Romeo, e o japonês Yuki Tsunoda (1min30s886), da AlphaTauri, completaram a lista dos dez primeiros.

Os carros voltam à pista de 6.125 metros neste sábado para o treino classificatório, às 14 horas. No domingo, a corrida tem início previsto para o mesmo horário.

Sensação da temporada 2019 da Fórmula 1, o piloto Charles Leclerc estendeu seu contrato com a Ferrari. De acordo com o tradicional time italiano, o atleta de Mônaco renovou seu vínculo até 2024, após brilhar com duas vitórias e a quarta colocação geral no Mundial deste ano.

"Estou muito feliz de permanecer na Ferrari. Esta última temporada, pilotando pela equipe mais ilustre da Fórmula 1, foi um ano de sonho para mim", declarou Leclerc, que tinha contrato somente até o fim de 2020. "Mal posso esperar para ter uma relação ainda mais profunda com o time depois deste intenso e empolgante 2019."

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O piloto de 22 anos estreou na F-1 no ano passado, defendendo as cores da Sauber (atual Alfa Romeo). Neste ano, ele recebeu a oportunidade de guiar pela Ferrari e não desperdiçou a preciosa chance. Além das duas vitórias, ele obteve sete pole positions, sendo imbatível neste quesito ao longo da temporada.

Por fim, ao terminar na quarta colocação geral, deixou para trás o alemão Sebastian Vettel, tetracampeão mundial, que terminou somente na quinta colocação. "A cada corrida deste ano, nosso desejo de renovar o contrato com Charles se tornava mais evidente e a decisão significa que agora ele ficará conosco por mais cinco temporadas. Isso demonstra que Charles e a escuderia tem um futuro firme juntos."

A renovação por cinco anos, período incomum na F-1 (contratos costumam ser de até três anos), mostra que a equipe italiana tornou Leclerc sua grande aposta para o futuro, deixando Vettel em segundo plano. O alemão tem contrato somente até o fim de 2020, o que vem dando margem a especulações sobre sua futura substituição.

Recentemente, uma encontro informal entre dirigente da Ferrari e Lewis Hamilton proporcionou seguidos rumores sobre uma possível transferência do inglês para o time italiano. O atual piloto da Mercedes também tem contrato somente até o fim de 2020.

Segundo lugar no GP do Japão de Fórmula 1, realizado na madrugada deste domingo (13), Sebastian Vettel lamentou seu mau desempenho no início da prova, o que, para ele, foi determinante para que perdesse a prova, da qual largou como pole position: "Foi uma péssima largada".

O tetracampeão, acelerou seu carro antes da autorização para largar. Sentindo que tinha errado, ele teve de segurar novamente a arrancada. Quando tentou sair novamente, Valtteri Bottas, da Mercedes, fez a ultrapassagem. O finlandês acabaria sendo o vencedor da prova.

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"As luzes estavam acesas havia muito tempo, mas foi um erro meu, perdi a inércia e foi pior do que um começo ruim, foi um começo muito ruim e depois foi difícil porque a Mercedes foi muito rápida e tinha mais ritmo do que nós", explicou o piloto, que teve de segurar a pressão de Lewis Hamilton para manter o segundo posto no final da corrida.

"Não foi um bom dia, não tivemos ritmo, o segundo lugar acabou sendo razoável. Pena o que aconteceu com Charles (Leclerc), pois poderíamos ter desafiado as Mercedes um pouco mais", acrescentou o alemão, sobre o ainda pior domingo vivido por seu colega de escuderia.

O monegasco largou em segundo no grid e também foi ultrapassado por Bottas. Para piorar sua situação, terminou num modesto sétimo lugar após se enroscar com a Red Bull de Max Verstappen enquanto o holandês tentava uma ultrapassagem, cair para o sexto posto e ainda terminar punido pela direção da prova em 15 segundos, o que lhe custou uma posição, cedida ao australiano Daniel Ricciardo.

Terminado o GP e com sua punição decretada, Leclerc foi ao Twitter para se desculpar com Verstappen e admitir a falha. "Foi erro meu. Arruinou a corrida de Max e nos colocou em má situação para o restante da prova", postou o piloto da Ferrari.

Alternando um inglês com um italiano fluente, Charles Leclerc era a expressão da felicidade neste domingo, após vencer o Grande Prêmio da Itália de Fórmula 1, dando à Ferrari, sua equipe, a primeira vitória em Monza desde 2010. "Obrigado a todos, não tenho palavras", disse, ao sair de sua Ferrari número 16.

Era a segunda vez que o monegasco de 21 anos subia ao lugar mais alto do pódio na categoria, mas, para Leclerc, a segunda tem tudo para ser mais inesquecível que a primeira. "Na última semana (na Bélgica), foi minha primeira vitória, mas a emoção de vencer aqui é dez vezes melhor" declarou o piloto.

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No ensolarado domingo italiano, ao largar da pole e conseguir manter-se na ponta durante toda a prova, resistindo aos ataques do pentacampeão Lewis Hamilton, fez apenas sua 14ª corrida na Fórmula 1. "Vencer aqui é como um sonho", vibrou o garoto, voltando-se para os 'tifosi', à altura já enlouquecidos pelo momento que não viam desde que Fernando Alonso obteve o mesmo feito por ali em 2010.

"Comecei a crer na vitória nas últimas duas voltas. Com o tráfico, me distanciei de Valtteri (Bottas) e me livrei do rádio. Creio que não entendi nada depois da bandeirada. Cumpri todos os sonhos que tinha quando era pequeno. É incrível", finalizou.

Não se pode dizer o mesmo, porém, em relação ao dia de seu companheiro de escuderia, Sebastian Vettel. O alemão acumulou problemas durante a prova, chegando a rodar na pista, a cair para o último lugar e ainda a receber uma punição de dez segundos por manobra perigosa. Ato contínuo, todo esse infeliz roteiro fez com que terminasse somente em 13º lugar.

"Perdi a traseira, foi um erro meu", admitiu o alemão, sobre a rodada. "Foi um bom dia para a equipe, mas não para mim. Não posso estar feliz com o meu dia hoje", completou Vettel, que observou seu colega mais moço de Ferrari ultrapassá-lo no Mundial de Pilotos em 13 pontos depois do GP de Monza - 182 a 169.

A próxima etapa da temporada, a 15.ª, está agendada para 22 de setembro, no GP de Cingapura.

O fim de semana na Alemanha é festivo para a Mercedes, que corre em casa em Hockenheim celebrando seus 125 anos de trabalho no motorsport. Mas até agora somente a Ferrari tem motivos para sorrir. Como aconteceu no primeiro treino livre, a equipe italiana dominou a segunda atividade na pista, desta vez com o monegasco Charles Leclerc logo à frente do local Sebastian Vettel.

Leclerc, sensação da temporada, anotou o melhor tempo do dia, com 1min13s449. Desbancou, assim, a marca de Vettel na primeira sessão: 1min14s013. O piloto da casa também evoluiu no segundo treino e registrou 1min13s573. O inglês Lewis Hamilton, líder do campeonato e atual campeão, repetiu a terceira posição, com 1min13s595.

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A Ferrari soube tirar proveito dos pneus macios, os mais velozes à disposição das equipes, e também das dificuldades da rival Mercedes diante de temperaturas mais elevadas. O time da casa chegou a trazer atualizações para limitar seus problemas no calor, mas não teve maior sucesso nesta sexta.

Os termômetros superaram os 35 graus nesta sexta. Porém, o clima deve mudar no sábado e no domingo, com previsão de queda de até dez graus na temperatura e boas chances de chuva. As mudanças no clima devem favorecer a Mercedes e equilibrar a disputa, totalmente definida em favor da Ferrari nesta sexta.

O finlandês Valtteri Bottas, da equipe anfitriã, anotou o quarto melhor tempo da segunda sessão, após cometer erro e sair da pista no treino de abertura da etapa. Em sua melhor volta, marcou 1min14s111.

O holandês Max Verstappen, quarto mais veloz no início do dia, foi o quinto na segunda sessão, com 1min14s133. O piloto da Red Bull foi acompanhado de perto pelo francês Romain Grosjean, da Renault, com 1min14s179. O canadense Lance Stroll, da Racing Point, veio logo atrás, com 1min14s268.

O experiente finlandês Kimi Raikkonen (Alfa Romeo) registrou o oitavo melhor tempo, com 1min14s458, e teve a companhia do local Nico Hülkenberg (Renault), com 1min14s472, e do mexicano Sergio Pérez (Racing Point), com 1min14s518, fechando o Top 10.

A segunda sessão de trabalhos em Hockenheim foi marcada por uma forte batida do francês Pierre Gasly contra o muro de proteção ao fim da última curva do traçado. A 16 minutos do fim do treino, o piloto da Red Bull levantou poeira e acabou deixando detritos na poeira, exibindo a bandeira vermelha, paralisando temporariamente a sessão.

Os pilotos da F-1 vão para a pista na manhã deste sábado, às 7 horas (de Brasília), para o terceiro treino livre. Horas depois, às 10h, haverá o treino classificatório para a definição do grid de largada. E, no domingo, a largada da corrida está agendada para as 10h10.

O piloto britânico Lewis Hamilton venceu o GP do Bahrein, neste domingo, segunda etapa do Mundial de Fórmula 1. A equipe Mercedes fez dobradinha com o segundo lugar do finlandês Valtteri Bottas, no circuito de Sakhir, após um erro cometido pelo alemão Sebastian Vettel e uma falha no motor do monegasco Charles Leclerc, também da Ferrari.

Mas o grande destaque da prova foi o próprio Leclerc, que, após largar na pole position, foi perder a liderança a nove voltas do final por causa de um problema no motor. Ele acabou em terceiro e ainda ficou com o ponto extra pela volta mais rápida na corrida. Vettel, seu companheiro de equipe, terminou em quinto.

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Vencedor da primeira prova do ano, na Austrália, Bottas continua em primeiro lugar na classificação geral, com 44 pontos, um a mais que Hamilton. Verstappen soma 27, enquanto Leclerc tem 26. A próxima corrida vai ser na China, no dia 14 de abril, quando será festejado o milésimo GP da categoria.

A CORRIDA - A prova no Bahrein teve início eletrizante. As três primeiras voltas apresentaram grande disputa entre os melhores pilotos da atualidade. Vettel, que largou em segundo, usou sua experiência para ganhar o primeiro lugar de Leclerc antes da primeira curva.

Bottas, agressivo como foi na Austrália, também passou por Leclerc, mas o monegasco recuperou a segunda colocação. Vettel tinha vantagem de 1s5 sobre Leclerc, enquanto Hamilton tomou o terceiro lugar de Bottas. Na sexta volta, Leclerc assumiu o primeiro lugar com uma ultrapassagem sensacional sobre Vettel por fora na curva 1.

Com as primeiras paradas nos boxes a partir da 12ª volta, Daniel Ricciardo, da Renault, chegou a ficar algum tempo na liderança, mas logo os carros mais rápidos reassumiram os primeiro lugares.

Leclerc, em primeiro lugar, chegou a abrir seis segundos, enquanto Hamilton e Vettel brigavam pelo segundo lugar. Bottas demorou para trocar pneus e se afastou um pouco da briga.

Na 37ª volta, Hamilton forçou ultrapassagem em Vettel. A disputa foi intensa e o alemão levou vantagem em um primeiro momento. Na volta seguinte, o britânico conseguiu superar o alemão, que rodou sozinho e na sequência perdeu a asa dianteira da sua Ferrari. O tetracampeão foi para o box e voltou em oitavo lugar.

Na 42ª volta, Leclerc tinha dez segundos de vantagem sobre Hamilton e 36 segundos de Bottas. Vettel já havia passado por Ricciardo e Hülkenberg e estava na quinta posição. Na 46ª volta, o piloto de Mônaco informou para a equipe via rádio que o carro tinha um problema no motor. Ele passou a rodar três segundos mais lento por conta de uma falha no sistema de recuperação de energia de sua Ferrari. "O que está acontecendo?" perguntou Leclerc. Hamilton tirou cinco segundos em duas voltas.

Com sem o reforço da recuperação de energia, Leclerc não tinha como segurar a ultrapassagem de Hamilton na volta 48. Muita tristeza no boxe da Ferrari. Ele passou a lutar para manter o segundo lugar, mas Bottas conseguiu tirar cinco segundos por volta.

"Meu Deus, eu vou tentar manter o segundo lugar", disse o monegasco para a equipe. A Mercedes informou Bottas de que ele não precisava aumentar o ritmo, pois conseguiria ultrapassar jovem piloto da Ferrari. O mesmo foi dito pela equipe da Red Bull para Verstappen, então na quarta colocação.

Na 54ª volta, Bottas, enfim, passou Leclerc. Na volta seguinte, o safety car entrou na pista, pois os dois carros da Renault, de Ricciardo e Hülkenberg pararam em locais perigosos, e as ultrapassagem foram proibidas. A prova terminou e Leclerc pelo menos subiu ao pódio.

"Foi muita infelicidade para Charles. Ele fez uma ótima corrida. Temos que trabalhar muito para superá-los", disse Hamilton, dentro do carro, logo após a bandeirada. "Eu não sei o que dizer. Que pena, fizemos uma grande corrida", afirmou Leclerc.

 

Confira a classificação final do GP da Austrália:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h34min21s836

2º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 2s980

3º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 6s131

4º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 6s408

5º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 36s068

6º - Lando Norris (ING/McLaren), a 45s754

7º - Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a 47s470

8º - Pierre Gasly (FRA/Red Bull), a 58s094

9º - Alexander Albon (TAI/Toro Rosso), a 1min02s697

10º - Sergio Pérez (MEX/Racing Point), a 1min03s696

11º - Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a 1min04s599

12º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) a 1 volta

13º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) a 1 volta

14º - Lance Stroll (CAN/Racing Point) a 1 volta

15º - George Russell (ING/Williams) a 1 volta

16º - Robert Kubica (POL/Williams) a 2 voltas

17º - Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren) a 4 voltas

18º - Daniel Ricciardo (AUS/Renault) a 4 voltas

19º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault) a 4 voltas

Não completou a prova:

Romain Grosjean (FRA/Haas)

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