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O Flamengo não poderá escalar o zagueiro Léo Pereira na final da Libertadores, contra o Palmeiras, marcada para o dia 27 de novembro, no Estádio Centenário, em Montevidéu. Isso porque, conforme decisão divulgada nesta terça-feira (12), a Conmebol puniu o jogador com dois jogos de suspensão por causa da expulsão sofrida por ele no primeiro jogo das semifinais contra o Barcelona de Guayaquil.

A primeira suspensão já foi cumprida naturalmente no jogo de volta, portanto resta uma a ser efetuada na grande decisão do torneio continental. O lance que rendeu a punição foi uma cotovelada no zagueiro León, do Barcelona, atitude relatada na súmula pelo árbitro Andrés Cunha como "conduta violenta" para justificar o cartão vermelho.

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Enquadrado no Artigo 16.6 do Código Disciplinar da Conmebol, Léo Pereira também foi multado em 4 mil dólares (cerca de R$ 22,1 mil). Segundo a entidade, o "valor será automaticamente debitado do valor recebido pelo clube da televisão ou direitos de patrocínio". O Flamengo não tem a possibilidade de recorrer.

Com a baixa, as opções para a zaga flamenguista na final contra os palmeirenses são David Luiz, Gustavo Henrique, Bruno Viana e Rodrigo Caio. David Luiz está tratando uma lesão no adutor da coxa esquerda, mas há bastante tempo até o jogo decisivo, que será realizado apenas no final de novembro.

A punição não tem nenhuma interferência fora da Libertadores. Assim, o zagueiro está livre para jogar as próximas rodadas do Campeonato Brasileiro e as semifinais da Copa do Brasil, contra o Athletico Paranaense. Nesta quarta-feira, o Flamengo enfrenta o Juventude, a partir das 19 horas desta quarta-feira, no Maracanã, em jogo válido pela 26ª rodada.

O zagueiro Léo Pereira passa por uma fase complicada no Flamengo. Pouco utilizado nos jogos pelo técnico Rogério Ceni, o defensor faltou ao treinamento da equipe na quinta-feira. De noite, viralizaram nas redes sociais vídeos do jogador em meio a uma festa no Rio de Janeiro, realizada na noite da última quarta.

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A única justificativa do zagueiro para a ausência no treinamento no CT Ninho do Urubu, que começou às 14h30, foi que estava "passando mal". Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo, e Bruno Spindel, diretor executivo, teriam sido pegos de surpresa pela situação e reprovado a forma como tudo aconteceu.

Léo Pereira já vinha com poucos minutos em campo. Rogério Ceni tem utilizado Rodrigo Caio e Willian Arão, improvisado, como titulares na zaga, e Gustavo Henrique como primeira opção na ausência de um dos dois. O zagueiro pode sair na próxima janela de transferências - na atual, recebeu proposta do Besiktas, da Turquia, mas a diretoria considerou que os valores eram baixos.

Não é o primeiro caso de jogadores do Flamengo vistos em aglomerações em meio ao altos números da pandemia de Covid-19 no Brasil: o atacante Gabriel e o goleiro Hugo Souza também foram visto em situações parecidas - o primeiro em um bingo e o segundo em uma roda de pagode.

Contudo, a diretoria da equipe rubro-negra considera que os casos são diferentes, já que Gabriel e Hugo Souza estavam em seus períodos de folga e não deixaram de cumprir as obrigações que têm com o clube.

Provável substituto de Eduardo para a partida contra o Goiás, o zagueiro Léo Pereira espera diminuir o número de gols sofridos pelo Náutico para se firmar na titularidade. Só nos dois últimos jogos, o time alvirrubro viu os adversários balançarem as redes por seis vezes. E, em contraponto ao segundo melhor ataque da Série B, o Timbu também tem a quinta pior defesa da competição. Os números aumentam a cobrança no setor, que apesar de não ter sido responsabilizado individualmente por Alexandre Gallo, sabe que precisar melhor para trazer as vitórias de volta para a equipe.

“Não teve conversa especifica do Gallo só com os zagueiros, mas nos cobramos por esses gols tomados. São seis gol em dois jogos. Isso não é normal em um clube como o Náutico. Nossa cobrança individual é muito grande e na parte defensiva é ainda maior”, comentou Léo que já atuou em quatro partidas no brasileiro da Série B.

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O atleta reconhece que a ausência de partidas com a camisa alvirrubra será um fator a mais que ele terá que enfrentar, porém em busca da posição garante dedicação máxima se for escolhido para ir a campo. “Entrei em algumas partidas no começo do campeonato, mas é diferente você estar jogando vários jogos e entrar numa partida com uma sequência a menos, como no meu caso. Mas, vou deixar tudo de mim lá dentro de campo, quero dar meu máximo”, afirmou o defensor que ainda tem a concorrência de Igor Rabello para a vaga em aberto no time titular.

E, diante dos goianos, Léo também cobra empenho do setor ofensivo para diminuir o número de gols sofridos na defesa. “Nosso time é um dos melhores ataques e ao procurar o ataque acabamos ficando expostos. Nosso time a todo o momento procura o ataque e a defesa não somos só nós ali de trás, a defesa começa lá na frente. Com o setor ofensivo marcando, vai nos ajudar lá trás”, concluiu.

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Jovens, assim como a maioria dos reforços da era Gallo no Náutico, os zagueiros Eduardo, ex-Internacional, e Léo Pereira, ex-Atlético-PR chegaram ao Náutico em busca de afirmação na carreira. Ambos foram atletas do atual técnico alvirrubro enquanto ele comandou a Seleção Brasileira sub-20. Apresentados como zagueiros técnicos, os reforços acreditam que podem agradar a torcida. 

“No Atlético eu costumava sair jogando bastante com a bola. Não sou jogador de chutão, mas quando for preciso eu farei. Tenho também muita raça e entrega, é isso que a torcida espera e vamos mostrar”, declarou Léo. Enquanto Eduardo, que já fez sua estreia contra o Londrina, afirma não fugir muito das características do companheiro. “Minha característica é não brincar, não ter dúvida. Até porque se tiver alguma dúvida é colocar a bola para frente, ‘zagueirar’ quando precisa. Essa é uma das minhas virtudes, além de ter uma boa saída de jogo”, pontua.

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Novamente sob o comando de Gallo, os defensores revelam que o técnico pediu apenas para que eles repetissem no alvirrubro as atuações que os firmaram na seleção de base. “Nós ainda não conversamos muito, mas ele apenas pediu para mim que trouxesse coisas boas para o grupo, que com certeza o grupo ia retribuir. O Gallo falou que só com todo mundo se juntando e se fechando iríamos conseguir objetivos maiores”, revelou Léo Pereira.

Os dois atletas, que pouco tiveram experiência fora dos clubes que os formaram, irão para a disputa da primeira Série B na carreira e já no primeiro jogo que esteve em campo Eduardo sentiu como será a competição. “Para mim é a primeira Série B que eu disputo. No primeiro jogo já vi que serão jogos pesados, já imagino como serão os próximos. Mas venho me preparando para isso e acredito que não vou ter nenhuma dificuldade”, comentou.

A falta de experiência do grupo não é vista como problema para os contratados, os jogadores acreditam que o time pode surpreender na Série B. “Não tem nenhum problema com relação a idade. Os jogadores que estão no Náutico tem muita personalidade pelo que vi nos treinos. No decorrer da competição vamos mostrar isso, com certeza vamos chegar longe nessa Série B”, finalizou Léo.

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