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Sob risco de eliminação na Copa Libertadores, o Grêmio deu uma demonstração de que está mobilizado para o duelo com o Huachipato, quinta-feira, no Chile, pela rodada final do Grupo 8. O zagueiro Cris, suspenso, e os meias Marco Antônio e Elano, contundidos, estão fora do duelo, mas, mesmo assim, pediram para viajar com a delegação.

O único do trio que não viajou foi Elano, por recomendação do departamento médico gremista. "Isso demonstra o comprometimento dos atletas com nosso objetivo. O Elano também solicitou estar aqui, mas entendemos que em Porto Alegre ele teria mais condições de prosseguir com seu tratamento", afirmou Rui Costa, diretor-executivo de futebol do Grêmio.

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Fora do duelo por ter sido expulso no empate por 0 a 0 com o Fluminense, na semana passada, Cris promete ajudar o elenco com a sua experiência. "É um passo importante para a equipe, estamos no caminho certo e precisamos garantir nossa classificação. A presença de todos é importante para passar essa força aos atletas", disse.

Marco Antônio, que se recupera de uma lesão muscular, ressaltou a importância do elenco estar unido para o confronto decisivo no Chile. "É um momento de estarmos todos juntos, focados no objetivo da classificação. É ruim ficar de fora numa hora dessas, mas estaremos torcendo muito para dar tudo certo", analisou.

Com sete pontos, o Grêmio ocupa a vice-liderança do Grupo 8 da Libertadores e precisa de um empate com o Huachipato em Talcahuano para avançar às oitavas de final do torneio.

Mesmo atuando em casa, o Grêmio saiu de campo satisfeito com o empate por 0 a 0 diante do Fluminense, na última quarta-feira, pela Libertadores. Com um jogador a menos desde o fim do primeiro tempo, após a expulsão do zagueiro Cris, a equipe conseguiu segurar o adversário e agora depende apenas de um empate na última rodada do Grupo 8, diante do Huachipato, fora de casa, para ir às oitavas de final do torneio.

"Acho que o resultado foi bom. A vitória ou o empate nos daria quase que a mesma coisa. Só dependemos de nós, o Grêmio é um clube muito grande, preparado a jogar jogos decisivos. Então vamos para lá (Chile) com esse pensamento", declarou o técnico Vanderlei Luxemburgo, que fez uma breve análise a partida.

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"Jogamos a maior parte do tempo com um a menos, em um jogo decisivo é complicado. No começo do jogo tivemos o domínio territorial, eles só estavam atuando no campo deles. Depois, se ajeitaram no campo, tiveram um corredor pela direita que preocupou bastante. Mas tenho que enaltecer o desempenho da equipe com um jogador a menos", comentou.

Mesmo elogiando a atuação gremista e celebrando o resultado, Luxemburgo sabe que a equipe ainda está longe do ideal. Para o treinador, as diversas mudanças no elenco para esta temporada fazem com que o time gaúcho ainda esteja um pouco abaixo dos principais adversários no Brasil, como Corinthians, Atlético-MG e o próprio Fluminense.

"Só tem dois clubes no Brasil prontos: o Atlético-MG e o Corinthians, que conseguem ter uma consistência porque vem há bastante tempo juntos. O Fluminense é outro time pronto, que veio aqui e mostrou a filosofia do treinador implantada. Nós mudamos muitos jogadores esse ano, então acho que estamos até avançados, com algumas etapas bem percorridas. Estamos no caminho certo, mas ainda não estamos prontos", avaliou o técnico.

O técnico Gilson Kleina indicou nesta terça-feira, em treinamento coletivo realizado na Academia de Futebol, que deve escalar o Palmeiras no esquema tático 3-5-2 na partida contra o Libertad, nesta quinta-feira, no Estádio do Pacaembu, pela quinta rodada do Grupo 2 da Copa Libertadores.

Na atividade, o trio de zagueiros do Palmeiras foi formado por Henrique, que retorna ao time após se recuperar de uma lesão, Maurício Ramos e Marcelo Oliveira, que se destacou ao atuar improvisado na posição no triunfo sobre o Tigre. Além disso, a dupla de ataque foi formada por Vinicius e Kleber, que também volta ao Palmeiras após se recuperar de uma lesão.

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Kleina também tem à disposição o volante Wesley, outro jogador liberado pelo departamento médico do clube. O meio-campista, porém, deve ficar como opção no banco, pois iniciou o coletivo entre os reservas e substituiu Kleber apenas na parte final da atividade.

Assim, o time do Palmeiras deve enfrentar o Libertad nesta quinta com a seguinte formação: Fernando Prass; Henrique, Maurício Ramos e Marcelo Oliveira; Ayrton, Márcio Araújo, Charles, Souza e Juninho; Vinicius e Kleber.

Em recuperação de lesão, o meia chileno Valdivia ficou apenas na academia e tem chances apenas remotas de enfrentar o Libertad. Já o atacante Maikon Leite e o meia Patrick Vieira estão descartados do confronto.

Com seis pontos, o Palmeiras ocupa a segunda colocação do Grupo 2 da Libertadores, com dois a menos do que o líder Libertad. Por isso, a partida é decisiva para a definição do futuro da equipe no torneio continental.

A situação do São Paulo na Libertadores se complicou de vez nesta quinta-feira. Nos 3.660 metros de altitude de La Paz, os brasileiros perderam muitas chances de gol, viram o The Strongest acertar dois belos chutes de longa distância e acabaram derrotados por 2 a 1, pela quinta rodada do Grupo 3. Agora, a equipe de Ney Franco não depende apenas de si para avançar às oitavas de final.

Foi a quarta derrota em quatro jogos fora de casa - contando o 4 a 3 diante do Bolívar na fase preliminar. O resultado deixou o São Paulo com apenas quatro pontos, na terceira colocação do Grupo 3, enquanto o The Strongest chegou aos seis. Na última rodada, diante do Atlético-MG, dia 17, no Morumbi, a equipe paulista precisa da vitória e torcer contra o time boliviano, que pega o Arsenal no mesmo dia e horário, na Argentina.

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Nesta quinta-feira, o São Paulo criou muitas oportunidades, mas falhou nas finalizações. Osvaldo, no primeiro tempo, e Aloísio, na etapa final, tiveram pelo menos três chances cada um. A equipe contou com Rogério Ceni, que era dúvida por conta de uma pancada sofrida na derrota para o Corinthians. O goleiro marcou o único gol brasileiro, mas não evitou que duas pancadas de longe acabassem dentro do seu gol, dando a vitória ao adversário.

O JOGO - Como era previsto, o The Strongest começou tentando explorar os chutes de longe, mais perigosos por conta da altitude. Logo a um minuto, Pablo Escobar bateu com perigo de fora da área. Um minuto depois foi a vez de Cristaldo, mas Rogério Ceni defendeu. Osvaldo respondeu na mesma moeda em duas oportunidades, exigindo boas defesas de Vaca.

As chances seguiam aparecendo em chutes de longe. Novamente Pablo Escobar levou perigo ao gol de Rogério Ceni e o São Paulo respondeu prontamente em pancada de Thiago Carleto, que assustou Vaca.

Com a insistência de ambos os lados, o primeiro gol só poderia nascer em um chute de longe. Aos 12 minutos, Soliz arrancou pelo meio de campo, ganhou na dividida de Denilson e encheu o pé no ângulo direito de Rogério Ceni, marcando um golaço.

Escobar ainda teve mais um grande momento, aos 19 minutos, mas logo o São Paulo passou a tomar conta do jogo, explorando os contra-ataques. Aos 22 minutos, Jadson recebeu pela esquerda, achou Ganso, que rolou para Osvaldo encher o pé. Vaca salvou o The Strongest mais uma vez.

Osvaldo era a peça mais acionada no ataque são-paulino e dava muito trabalho à defesa adversária. Aos 25 minutos, ele recebeu pela direita, tentou cruzar, mas acertou o travessão. Sete minutos depois, Aloísio deu lindo passe para o atacante, que invadiu sozinho pela direita, mas bateu para fora.

De tanto insistir, o São Paulo chegou ao gol de empate. Aos 43 minutos, Aloísio brigou no ataque e, quando passaria por Cristaldo, foi derrubado dentro da área. O árbitro marcou pênalti, que Rogério bateu com categoria, no canto esquerdo de Vaca, para empatar.

O segundo tempo começou da mesma forma que o primeiro, com oportunidades de ambos os lados, sempre em chutes de fora da área. Aloísio tentou primeiro, mas Escobar respondeu na sequência. O atacante são-paulino passou a ser muito acionado, mas falhou nas oportunidades que teve.

Em uma de suas muitas chances, Aloísio recebeu pela esquerda, cortou para o meio, mas foi travado na hora de bater. No rebote, Ganso perdeu gol feito. O São Paulo comandava o jogo, mas falhava nas finalizações.

A velha máxima de que "quem não faz, toma" fez do São Paulo mais uma vítima e o The Strongest voltou a ficar à frente aos 21 minutos. Cristaldo caminhou com a bola com tranquilidade e arriscou de muito longe. Rogério Ceni voou na bola, chegou a tocar nela, mas não evitou o gol.

Se Osvaldo era o nome do time brasileiro no primeiro tempo, Aloísio era o mais acionado do ataque no segundo, e perdeu outra boa chance aos 29 minutos. O desgaste dos jogadores era visível, mas a equipe se mantinha na disputa. O próprio Aloísio desperdiçou o último momento do São Paulo, cabeceando em cima de Vaca.

 

FICHA TÉCNICA:

THE STRONGEST 2 X 1 SÃO PAULO

THE STRONGEST - Vaca; Bejarano, Barrera, Smith e Chávez; Chumacero, Veizaga, Soliz (Cunninghan) e Cristaldo; Pablo Escobar e Harold Reina (Paz). Técnico: Eduardo Villegas

SÃO PAULO - Rogério Ceni; Paulo Miranda (Rodrigo Caio), Rafael Toloi, Edson Silva e Thiago Carleto; Denilson (Wallyson), Maicon (Wellington), Jadson e Paulo Henrique Ganso; Osvaldo e Aloísio. Técnico: Ney Franco.

GOL - Soliz, aos 14, e Rogério Ceni, aos 43 minutos do primeiro tempo. Cristaldo, aos 21 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Victor Carillo (Peru/Fifa).

CARTÕES AMARELOS - Bejarano (The Strongest); Denilson, Paulo Miranda, Jadson (São Paulo).

RENDA E PÚBLICO - não disponíveis.

LOCAL - Estádio Hernando Siles, em La Paz (Bolívia).

Um dia após a confusão entre jogadores do Arsenal e policiais brasileiros, o secretário-geral da Conmebol, o argentino José Luis Meiszner, condenou a ação da PM ao fim da partida entre Atlético Mineiro e o time da Argentina, na Arena Independência, em Belo Horizonte. O time brasileiro goleou o adversário por 5 a 2, em rodada da Copa Libertadores.

"O que a Polícia do Brasil fez aos jogadores do Arsenal é imperdoável e incompreensível, e não se pode repetir", disse o argentino, que se antecipou a uma posição oficial da Conmebol. Meiszner previu uma punição exemplar, mas não deu detalhes sobre a futura investigação do caso. "As punições aplicadas aos clubes nos tribunais agora serão publicadas para que todo mundo saiba do que se trata e são muito severas".

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As declarações do secretário-geral vão de encontro aos acontecimentos da noite de quarta-feira. A confusão teve início quando os jogadores do Arsenal partiram para cima da polícia e dos árbitros da partida. Eles agrediram policiais com socos e chutes e arremessaram objetos contra eles.

A briga continuou no caminho do vestiário, parcialmente depredado pelos integrantes do Arsenal, que chegaram a atirar cadeiras contra os militares. A coronel Cláudia Romualdo, Comando de Policiamento da Capital (CPC), levou um chute no peito e teria direito a uma indenização de R$ 4 mil imposta pela Justiça, mas abriu mão do dinheiro diante do pedido formal de desculpas por parte do volante Iván Marcone, que assumiu a agressão contra a oficial.

Outros dois policiais e um radialista agredidos receberam as indenizações e a juíza Patrícia Froes determinou que os R$ 26 mil da multa por desacato fossem destinados a instituições filantrópicas - os argentinos tiveram de pegar R$ 38 mil emprestados com o clube mineiro para pagar a multa.

A boa vitória do Palmeiras sobre o Tigre por 2 a 0, na noite de terça-feira, pela quarta rodada do Grupo 2 da Copa Libertadores, deixou Gilson Kleina satisfeito. Para ele, o resultado e a atuação do time no Estádio do Pacaembu mostraram a força do elenco, que conseguiu superar os 11 desfalques para triunfar.

"Essa vitória serviu para mostrar a força dos nosso elenco. Tínhamos muitos desfalques e conseguimos mexer no elenco para conseguir um bom resultado", elogiou o treinador, que agradeceu o apoio do torcedor. "A química maior foi da torcida com os atletas. Por mais que estejamos passando por um momento de transição, deu para ver como o torcedor confia neste elenco. O mínimo que temos de fazer é correr".

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Com a vitória, o Palmeiras assumiu a vice-liderança do Grupo 2, com seis pontos, dois a menos do que o Libertad. Como vai receber o time paraguaio no dia 11 de abril, Kleina já sonha com a primeira colocação da chave. "Hoje o torcedor foi embora orgulhoso. E quem sabe semana que vem não conseguimos outra vitória e assumimos a liderança da chave?", disse.

O treinador também destacou a postura aguerrida do Palmeiras no triunfo sobre o Tigre. "Tivemos uma pegada forte, a equipe foi briosa, sem tirar o pé da dividida, ganhando também por cima. Foi uma equipe muito atenta, valiosa. O orgulho do torcedor foi ver como os jogadores se entregaram. Praticamente todas as divididas foram nossas. Essa vontade de vencer contagiou, e sem chutão para se desfazer da bola", afirmou.

Antes de voltar a jogar na Libertadores, o Palmeiras atuará pelo Campeonato Paulista. Neste domingo, a equipe, que está em sétimo lugar, vai enfrentar a vice-líder Ponte Preta, domingo, em Campinas.

O técnico Gilson Kleina terá mais um desfalque para armar o Palmeiras diante do Tigre, nesta terça-feira, pela Libertadores. O zagueiro Henrique não se recuperou de um problema muscular na coxa direita sofrido diante do Botafogo-SP, no dia 20 de março, e foi vetado pelo departamento médico.

"A lesão do Henrique não evoluiu muito. Ele continua com dores na coxa. Decidimos, então, não liberá-lo porque o risco seria alto. A ideia é condicioná-lo para o compromisso contra o Libertad", declarou o médico Rubens Sampaio, que apostou na recuperação do atleta para a partida diante do time paraguaio, dia 11, também pela Libertadores.

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Sem Henrique, Kleina escalará novamente o jovem Marcos Vinícius, de 21 anos, que estreou diante do Mirassol, na goleada sofrida por 6 a 2, quando marcou contra o primeiro gol do adversário. Ele atuará ao lado de Maurício Ramos, já que André Luiz e Vilson não foram inscritos na Libertadores e Leandro Amaro está lesionado.

A boa notícia pode ficar por conta do atacante Kleber, que também é desfalque desde a partida com o Botafogo-SP. Ele se recupera de uma tendinite no joelho direito, será reavaliado no treino desta segunda-feira e pode voltar contra o Tigre. A atividade desta segunda, aliás, começa às 16 horas e será fechada à imprensa.

O Corinthians não vai ter tempo para comemorar a vitória de virada por 2 a 1 sobre o São Paulo no Campeonato Paulista, neste domingo, no Morumbi. A equipe embarca nesta segunda-feira para a Colômbia, onde enfrenta o Millonarios na quarta-feira pela Copa Libertadores e lamenta o pouco tempo de descanso.

"O que mais vai repercutir nos próximos dias não é a vitória no clássico, mas sim o cansaço. A gente tem uma viagem longa e temos que recuperar rápido", afirmou o zagueiro Paulo André ao deixar o gramado do Morumbi.

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A preocupação é a mesma do técnico Tite, que descarta promover muitos rodízios nos próximos jogos pelo torneio estadual. "Entramos numa reta decisiva tanto da Libertadores como do Paulista e se ficar mexendo muito na equipe, ela perde intensidade e a coordenação", disse.

O Corinthians está em situação confortável nas duas competições e tem condições de garantir a classificação para a segunda fase de ambas já nas próximas rodadas. O time está em quinto lugar no Campeonato Paulista, com 29 pontos, e ocupa a vice-liderança do Grupo 5 da Libertadores, com sete pontos.

Tite destacou a partida movimentada contra o São Paulo, mas disse que o encontro poderia ter sido em outro dia. "Só lastimo os clássicos terem sido antes dos jogos decisivos na Libertadores. Deveríamos ter mais datas para remanejar", criticou.

Um clássico que vale apenas pela rivalidade e uma partida fundamental para a sobrevivência na Libertadores em um espaço de quatro dias. Apesar da prioridade pela competição continental, o time tricolor sabe que não pode abrir mão de enfrentar o rival em condições de vencer e vai com o que Ney Franco considera sua força máxima.

Mesmo cientes da importância do jogo de La Paz, os jogadores garantem que a concentração e atenção estarão 100% no arquirrival até a hora da partida. O grupo acredita que, se começar a pensar no The Strongest com um jogo por fazer, pode comprometer todo o planejamento.

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"A Libertadores é na quinta, o Corinthians é domingo. Não adianta pensarmos na Libertadores antes de enfrentar o Corinthians, não funciona assim. Há três semanas ficam falando muito da Libertadores, mas estamos fazendo bons jogos e não levamos gols nos últimos dois jogos", lembrou o lateral Carleto.

Pelo menos no discurso, o elenco acredita que o esforço de encarar um rival com força máxima mesmo às vésperas de um jogo mais importante é válido porque uma vitória pode fazer o time chegar com moral à Bolívia.

"Clássico é muito importante e tem uma vibração diferente, a torcida fica ansiosa por uma vitória e se você ganha vai com a moral lá em cima. Se conseguirmos uma vitória vamos com bastante moral para o jogo da Libertadores", ponderou Jadson.

Ney Franco fez mistério no treino desta sexta-feira e deixou para realizar o coletivo que definirá a equipe na atividade de sábado, que será fechada para a imprensa. O provável São Paulo deve ter Rogério Ceni; Rodrigo Caio, Rafael Toloi, Edson Silva e Carleto; Denilson, Maicon, Jadson e Ganso; Osvaldo e Luis Fabiano.

O Grêmio entra em campo nesta terça-feira para enfrentar o Caracas, a partir das 21h30, na capital venezuelana, com o objetivo de assumir a liderança do Grupo 8 da Copa Libertadores, o que o deixaria mais perto da classificação para as oitavas de final. Para isso, o técnico Vanderlei Luxemburgo repetirá a mesma escalação que venceu o Fluminense por 3 a 0, no Rio, e o próprio Caracas por 4 a 1, em Porto Alegre, nas duas rodadas anteriores da chave.

Segundo colocado do Grupo 8 com seis pontos - atrás apenas do Fluminense, que tem sete -, o Grêmio precisa apenas de um empate para se tornar o líder da chave, mas vai mesmo buscar uma vitória na Venezuela, porque o triunfo deixaria o time com uma vantagem de cinco pontos para o terceiro colocado, o chileno Huachipato, restando duas rodadas para o encerramento desta fase - o Caracas é o lanterna, com três pontos somados até agora.

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Depois de investir alto em contratações no início deste ano, o Grêmio usou a falta de entrosamento como uma das razões pelo tropeço na estreia na fase de grupos (derrota por 2 a 1 para o Huachipato, em Porto Alegre). Mas, em seguida, Luxemburgo parece ter encontrado a formação ideal, com um misto de jogadores que já estavam em 2012 no clube, como os meias Elano e Zé Roberto, e outros recém-contratados, como os atacantes Barcos e Vargas.

Por isso, Luxemburgo não fará mudanças na equipe para o segundo jogo seguido com o Caracas - o único desfalque da equipe é o atacante reserva Kleber, que sofreu uma fratura na costela durante um jogo-treino disputado na semana passada. O Grêmio, aliás, está na Venezuela desde sábado, para poder se manter mais concentrado no confronto desta terça-feira, mas está preocupado com as condições do gramado do Estádio Olímpico.

Independentemente disso, os jogadores gremistas sabem que uma vitória, além de encaminhar a classificação às oitavas de final da Libertadores, praticamente elimina um concorrente direto. O time venezuelano é o lanterna do Grupo 8 e precisa de um resultado positivo para seguir com chances reais de avançar na competição.

O Caracas entrará em campo sob um clima de comoção nacional após a morte de Hugo Chávez, presidente na Venezuela, ocorrida na última terça-feira, exatamente quando o time foi goleado por 4 a 1 pelo Grêmio em Porto Alegre. Por isso, as competições locais foram paralisadas no país, o que levou a equipe a ter mais tempo de preparação para jogar nesta terça.

Com quatro pontos nos três primeiros jogos da Libertadores, o Corinthians precisa de mais sete nas três partidas finais desta fase de grupos para alcançar os 11 pontos e encaminhar a classificação, como apontou o técnico Tite nesta segunda-feira. Para isso, a equipe não pode tropeçar em casa, e diante do Tijuana, time de melhor campanha na competição até o momento, nesta quarta, precisa da vitória no Pacaembu.

"Nós temos um caminho, que foi o que nos levou de forma invicta ao título do ano passado. É jogar bem, jogar futebol, ser competitivo, mentalmente muito forte, e saber absorver o resultado negativo. Esse jogo tem um caracter decisivo, e tem lições que a gente pode tirar", declarou. "Chegar aos 11 pontos é uma classificação", completou.

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O Tijuana lidera o Grupo 5 da Libertadores com nove pontos, cinco à frente do Corinthians. No primeiro confronto entre as equipes, quarta-feira passada, os mexicanos aproveitaram-se do fato de atuar em casa e venceram por 1 a 0. Tite fez questão de elogiar o adversário, mas não escondeu que o time paulista ainda sonha com a primeira posição da chave.

"Estamos brigando por uma classificação, existem grupos mais difíceis, mais fáceis. O Tijuana é a melhor campanha de toda a Libertadores, à frente do Atlético-MG por saldo de gols. É campeão mexicano, tudo isso mostra sua grandeza. Temos que jogar bem e vencer para buscar a classificação", comentou.

Esta será a primeira partida do Corinthians diante de sua torcida nesta Libertadores, já que contra o Millonarios a equipe atuou em um Pacaembu vazio por conta da punição da Conmebol. "O carinho, a energia, o apoio, é o motivo maior do clube. Ela (torcida) nos auxilia, mas temos de fazer nosso papel dentro do campo. É tão ou mais importante que o apoio do torcedor", disse Tite.

O treinador deve escalar a mesma formação que atuou quarta-feira passada. O zagueiro Paulo André tem um problema no punho esquerdo e deve atuar, mas se não tiver condições será substituído por Chicão. "É a mesma equipe. O Paulo fez trabalhos especiais, não jogando ele, joga o Chicão, que vem de uma artroscopia no joelho, tem de ter uma sequência. Se não tivesse a lesão, ele não teria saído da equipe", apontou.

O técnico Ney Franco, do São Paulo, reconheceu o resultado ruim da equipe no empate em 1 a 1 com o Arsenal de Sarandi nesta quinta-feira, no Estádio do Pacaembu, e deu uma declaração em tom alarmista para analisar a situação do clube na Copa Libertadores: "ainda estamos vivos na competição".

Com quatro pontos conquistados em nove possíveis no Grupo 3, agora será a vez do São Paulo jogar duas partidas seguidas fora de casa. "Deixamos de fazer o dever de casa, e agora temos de recuperar esses pontos fora. Temos força para nos recuperarmos e superarmos esse momento", disse o treinador. Na próxima quinta-feira o time volta a campo contra o Arsenal de Sarandi, na Argentina. Na rodada seguinte, viaja até La Paz para enfrentar o The Strongest.

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Apesar de estar em segundo lugar no Grupo 3, o São Paulo viu o Atlético-MG chegar a nove pontos e assim, abrir cinco de vantagem. Para complicar, o empate desta quinta-feira no Pacaembu deu novo fôlego ao Arsenal de Sarandi, que somou o primeiro ponto. O The Strongest tem três.

Para o próximo compromisso na Libertadores, o São Paulo não vai contar com os suspensos Luis Fabiano e Wellington. Denilson, que não atuou contra o Arsenal, está com dores no joelho direito e dificilmente poderá ser escalado. "Temos alternativas para quinta-feira, mas é muito cedo para falarmos nisso. Na minha visão, tínhamos um banco muito forte aqui e vamos ajustar a equipe.a nos recuperarmos e superarmos esse momento", comentou Ney Franco.

O técnico Gilson Kleina ficou insatisfeito com a atuação do Palmeiras na derrota por 1 a 0 para o Tigre, na Argentina, na noite de quarta-feira, em jogo válido pelo Grupo 2 da Copa Libertadores. Para ele, o time precisa cometer menos erros e ter mais ambição se quiser avançar no torneio continental.

"É preciso entender que a Libertadores é uma competição curta e que não permite falhas. Precisamos ter mais ambição daqui para frente. Estamos errando quando não podemos. O que me deixa animado é que o time tem força e capacidade para buscar a reviravolta", afirmou o treinador.

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No duelo com o Tigre, em Victoria, o Palmeiras desperdiçou chances no final do segundo tempo, a principal delas com o atacante Kleber, e viu o time argentino definir a sua vitória aos 49 minutos, com gol marcado por Peñalba. Kleina avaliou o resultado como injusto.

"Tomar um gol dessa maneira é o pior sentimento do mundo, pois você não tem tempo para reagir. Após a expulsão do Vilson, tentamos nos organizar porque sabíamos que a única maneira que eles poderiam chegar seria na bola aérea e acabamos castigados. Sem dúvida nenhuma, foi um resultado muito injusto. Merecíamos, no mínimo, um empate", comentou.

Com a derrota, o Palmeiras está em terceiro lugar no Grupo 2 da Libertadores, com três pontos. O time volta a entrar em campo na competição no dia 2 de abril, quando receberá o Tigre. Para Kleina, a equipe segue com chances reais de classificação."Dói muito. Mas, pela pontuação, a vaga ainda está aberta e a nossa equipe precisa fazer 100% em casa, contra Libertad e Tigre, para reverter essa situação", disse.

Tigre e Palmeiras fizeram nesta quarta-feira, na Argentina, um jogo de nível técnico muito baixo e que se encaminhava para um 0 a 0 de poucas emoções até os acréscimos do segundo tempo. Foi aí que dois lances decidiram o confronto. Aos 47 minutos, Kleber, sozinho, perdeu uma grande chance para o time brasileiro, que seria castigado dois minutos depois, com o gol de Peñalba, que garantiu a vitória por 1 a 0 para os argentinos, pela terceira rodada do Grupo 2 da Libertadores.

Com o resultado, o Palmeiras estacionou nos três pontos, na terceira colocação da chave, um ponto atrás do Sporting Cristal e quatro atrás do Libertad. Já o Tigre conquistou seus três primeiros pontos na competição, segue na última posição do grupo, mas entrou na briga pela classificação.

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A próxima partida do Palmeiras na Libertadores será novamente diante do Tigre, no dia 2 de abril, mas dessa vez no Pacaembu. Antes, no entanto, a equipe tem o Campeonato Paulista pela frente e neste domingo fará um clássico contra o São Paulo, no Morumbi, pela 11.ª rodada da competição.

Insatisfeito com a exibição na derrota por 2 a 0 diante do Libertad, semana passada, Gilson Kleina mexeu na equipe: tirou Souza e Patrick Vieira para as entradas de Valdivia e Kleber. Quem chegou com perigo primeiro, no entanto, foi o Tigre, após saída errada de Valdivia. Rusculleda recebeu pela esquerda e bateu cruzado, mas a bola passou por toda a área e saiu pela linha de fundo.

Depois de ver o Tigre comandar o início de jogo, o Palmeiras aos poucos passou a ficar mais com a bola, mas sofria com a falta de criatividade como nas últimas partidas, e só arriscava em chutes de longe. Vinícius e Henrique tentaram desta forma, mas bateram em cima de Cousillas.

Foi pelos lados que o time brasileiro conseguiu criar suas melhores chances. Primeiro pela direita, com Weldinho, que cruzou para Kleber bater em cima da zaga. Depois, pela esquerda, onde Wesley apareceu sozinho e bateu cruzado, mas não encontrou nenhum companheiro na área.

Quando o Palmeiras era melhor, o Tigre teve sua melhor chance na primeira etapa. Após escanteio da direita, Santander desviou de cabeça, a bola desviou na defesa da equipe brasileira e sobrou na pequena área. Fernando Prass dividiu com Echeverria, a bola tocou no argentino e saiu à direita do gol.

No fim do primeiro tempo o time brasileiro exerceu uma certa pressão para cima do adversário, mas errava passes perto do gol ou a finalização. A equipe voltou para a etapa final da mesma forma e seguia sem criatividade para criar boas oportunidades, apesar de ter o domínio da bola.

As mexidas do técnico Néstor Gorosito deram certo e o Tigre equilibrou o jogo. Mesmo assim, a partida seguia sem grandes possibilidades de ambos os lados. O time argentino só chegou pela primeira vez aos 23 minutos, quando Leguizamón, um dos que entraram no decorrer da partida, bateu de fora da área rente ao travessão.

Então foi a vez de Gilson Kleina mudar e colocar a equipe para frente com a entrada de Patrick Vieira no lugar de Wesley. Logo em seu primeiro toque na bola, o meia recebeu de Valdivia e bateu forte de fora da área, exigindo grande defesa de Cousillas. Na cobrança de escanteio, Valdivia desviou de cabeça e quase marcou.

Os últimos minutos foram com o Tigre atacando e o Palmeiras explorando os contra-ataques. Em um deles, o time brasileiro quase marcou. Patrick Vieira arrancou e perdeu a bola, que ficou com Márcio Araújo. O volante foi à linha de fundo e tocou para trás, Valdivia chegou batendo, sem goleiro, mas a defesa travou.

Vilson foi expulso no fim da partida e, com um a mais, o Tigre foi ainda mais para cima e deu ainda mais espaço para o contra-ataque. Aos 47 minutos, Valdivia achou Kleber sozinho, o atacante arrancou, deu um drible no zagueiro e, quando tentou dar outro, perdeu a bola.

O castigo viria na sequência, aos 49 minutos. O Tigre teve uma falta pela esquerda e alçou a bola na área, Ferreyra tocou de cabeça para o meio e a zaga do Palmeiras parou. Peñalba aproveitou e tocou para o gol, decretando a vitória do time argentino.

 

FICHA TÉCNICA:

TIGRE 1 X 0 PALMEIRAS

TIGRE - Cousillas; Paparatto, Echeverria, Orban e Galmarini; Ferreira, Peñalba, Rusculleda (Torassa) e Pérez García (Leguizamón); Rubén Botta e Santander (Janson). Técnico: Néstor Gorosito.

PALMEIRAS - Fernando Prass; Weldinho, Maurício Ramos, Henrique e Marcelo Oliveira; Vilson, Márcio Araújo, Wesley (Patrick Vieira) e Valdivia; Vinícius (Maikon Leite) (Charles) e Kleber. Técnico: Gilson Kleina.

GOLS - Peñalba, aos 49 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Omar Ponce (EQU).

CARTÕES AMARELOS - Leguizamón, Galmarini (Tigre); Kleber, Vilson (Palmeiras).

CARTÃO VERMELHO - Vilson (Palmeiras).

RENDA E PÚBLICO - não disponíveis.

LOCAL - Estádio José Dellagiovanna, em Victoria (Argentina).

O Grêmio pode assumir a liderança do Grupo 8 da Libertadores nesta terça-feira, se vencer o Caracas, a partir das 21h30, na Arena Grêmio, em Porto Alegre. O clube gaúcho é segundo colocado da chave, com três pontos, e tem chance de ultrapassar o líder Fluminense, que tem seis pontos, no saldo de gols, desde que ganhe do adversário venezuelano por qualquer placar.

A campanha gremista nesta edição da Libertadores tem provocado surpresas. Começou com uma derrota em casa para o Huachipato e também teve a reabilitação com a vitória sobre o Fluminense no Rio. Nesta terça-feira, o desafio é confirmar o favoritismo e ganhar do Caracas, time que também pode terminar a terceira rodada na liderança - tem os mesmos três pontos.

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Como espera um adversário fechado, o técnico Vanderlei Luxemburgo treinou jogadas ofensivas de bola parada e orientou o trio de frente, formado pelo meia Zé Roberto e os atacantes Barcos e Vargas, a se movimentar muito para confundir a defesa venezuelana. Mas também alertou o sistema defensivo para ficar atento aos eventuais contra-ataques do time do Caracas.

Poupado, Zé Roberto não participou do treino recreativo na segunda-feira, mas tem presença confirmada no jogo diante do Caracas. Assim, Luxemburgo poderá contar com força máxima - a exceção é o atacante Kleber, que ainda se recupera da grave lesão sofrida no ano passado. E o Grêmio terá a mesma escalação que venceu o Fluminense na rodada passada da Libertadores.

O São Paulo cumprirá a punição de jogar fora do Morumbi contra o Arsenal, na semana que vem, e não mais contra o Atlético-MG, no dia 17 de abril, como originalmente previsto. A informação foi passada pelo vice-presidente de futebol, João Paulo de Jesus Lopes, na chegada da delegação ao Morumbi para o jogo contra o The Strongest.

"Não vamos entrar com recurso. A Conmebol nos informou que cumpriremos a suspensão contra o Arsenal, na semana que vem", revelou o dirigente nesta quinta-feira.

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O time brasileiro atuou nos bastidores para conseguir reverter a sanção e saiu satisfeito com o desfecho. A partida contra os mineiros, última da primeira fase, é vista como fundamental para decidir a classificação no grupo três e ver quem será primeiro e segundo na chave.

O clube ainda não iniciou as vendas para a partida contra o Arsenal e só por isso a mudança foi viável. Os bilhetes devem começar a ser comercializados até o fim desta semana.

O Palmeiras mostrou alguns velhos erros e, sofrendo com a falta de criatividade no ataque e os erros de marcação na defesa, caiu diante do Libertad por 2 a 0, nesta quinta-feira, em Assunção, pela segunda rodada do Grupo 2 da Libertadores. O time paraguaio dominou quase toda a partida e encerrou a sequência palmeirense de sete partidas sem derrota - entre o torneio continental e o Campeonato Paulista.

O resultado fez o Libertad chegar à liderança isolada do grupo, com seis pontos, enquanto o Palmeiras caiu para a terceira colocação, com três. O Sporting Cristal também tem três pontos, mas leva vantagem no saldo de gols: 1 a -1. Na próxima rodada, o time brasileiro terá pela frente o Tigre, quarta-feira que vem, na Argentina. No mesmo dia, o Libertad recebe o Sporting Cristal.

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Gilson Kleina apostou no mesmo esquema que havia vencido o Sporting Cristal, apenas com Vinícius à frente, mas o Palmeiras sofreu para levar perigo ao gol adversário. No intervalo, o treinador colocou Valdivia e Kleber, que pouco fizeram. Já o Libertad abusou das jogadas com o atacante Nuñez, que infernizou a vida dos zagueiros e aproveitou os erros de marcação para criar as oportunidades.

O JOGO - O Libertad começou melhor, chegando com facilidade à intermediária palmeirense. As principais jogadas eram com Mendieta vindo de trás e achando Nuñez entre os zagueiros. Aos nove minutos, o atacante do time paraguaio até abriu o placar, mas a arbitragem marcou impedimento corretamente.

No minuto seguinte, a jogada deu certo novamente e resultou em gol. Mendieta lançou Nuñez pela direita, nas costas de Maurício Ramos. O atacante ganhou na velocidade e cruzou na cabeça de Velázquez, que se antecipou a Weldinho e cabeceou com firmeza, sem chance para Fernando Prass.

A primeira chance palmeirense aconteceu aos 13 minutos, quando Wesley apareceu bem pela esquerda e cruzou para a área, mas a bola passou por Patrick Vieira e Souza, que chegaram atrasados. Aos poucos o time brasileiro equilibrou as ações e o ritmo da partida, que era muito acelerado, diminuiu.

O jogo só voltou a ter emoção a partir dos 31 minutos, quando Mendieta cobrou escanteio para Nuñez, que escorou de letra para Velázquez. O atacante, com estilo, tocou por cobertura e marcou, mas o bandeira marcou impedimento duvidoso. No lance seguinte, o Palmeiras respondeu. Vinícius fez jogada individual pela esquerda e cruzou para Patrick Vieira, que parou em Muñoz.

Mesmo sem exercer muita pressão, o Palmeiras terminou melhor o primeiro tempo e quase marcou aos 45 minutos. Após ótimo lançamento de Souza, Wesley recebeu sozinho e bateu firme da entrada da área. Muñoz se esticou todo e desviou a bola, que ainda tocou na trave antes de sair.

O técnico Gilson Kleina colocou o time brasileiro para frente no segundo tempo e voltou do intervalo com duas alterações: Valdivia entrou no lugar de Maurício Ramos e Patrick Vieira deu lugar para o atacante Kleber, que, recuperado de contusão, fazia sua primeira partida pelo clube.

Antes que as mudanças pudessem surtir efeito, o Libertad chegou ao segundo gol, de cabeça, no momento em que o zagueiro Henrique, um dos mais altos da equipe, estava fora de campo por conta de um sangramento no nariz. Após cobrança de falta pela esquerda, Samudio cruzou na cabeça de Benítez, que escorou para marcar, aos nove minutos.

Como no primeiro tempo, o gol diminuiu o ritmo da partida. O Palmeiras até chegava com perigo, mas mais pelo desespero e pelo recuo do Libertad do que por méritos próprios. Por outro lado, o time paraguaio apostava nos contra-ataques e criou uma grande chance com Vargas, que isolou de frente para Fernando Prass. O goleiro ainda apareceu aos 30 minutos para salvar gol certo de Samudio aos 30 minutos.

Aos poucos, o ímpeto palmeirense foi diminuindo, enquanto os contra-ataques do Libertad também ficaram escassos. Com isso, o fim do jogo foi calmo e a vitória paraguaia confirmada com tranquilidade.

 

FICHA TÉCNICA:

LIBERTAD 2 X 0 PALMEIRAS

LIBERTAD - Muñoz; Moreira, Benítez, Benegas e Mencia; Mendieta (Vargas), Aquino, Guiñazu e Samudio (González); Nuñez (Guevgeozián) e Velázquez. Técnico: Rubén Israel

PALMEIRAS - Fernando Prass; Weldinho, Maurício Ramos (Valdivia), Henrique e Marcelo Oliveira; Vilson, Márcio Araújo, Souza (Maikon Leite), Wesley e Patrick Vieira (Kleber); Vinícius. Técnico: Gilson Kleina.

GOLS - Velázquez, aos 10 minutos do primeiro tempo. Benítez, aos nove minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Maurício Ramos, Valdivia, Henrique, Weldinho, Vinícius (PAL).

ÁRBITRO - Juan Soto (VEN).

RENDA E PÚBLICO - não disponíveis.

LOCAL - Estádio Nicolás Leoz, em Assunção (PAR).

O Fluminense sofreu para se recuperar na Copa Libertadores, mas conquistou uma importante vitória no Grupo 8 da competição ao vencer o Huachipato por 2 a 1, de virada, no Chile, na noite de quarta-feira, classificada como merecida pelo técnico Abel Braga. Ele lembrou que o time criou várias oportunidades de gol durante o duelo e destacou o espírito de luta da equipe.

"Tivemos um caráter extraordinário, um alma de competição muito grande. O que eu pedi a eles foi a alma competitiva do primeiro jogo. Sabíamos que ia ser difícil, como vai ser na quarta-feira, e se a vitória não tivesse vindo, seria totalmente injusto. No primeiro tempo, tivemos duas boas chances de marcar, mas no último lance levamos o gol. Mesmo com o placar desfavorável, conseguimos jogar melhor na segunda etapa, fazer os gols e sair com a vitória. Esse era um jogo de extrema importância para as duas equipes. Foi uma partida difícil, principalmente quando você joga com duas linhas de quatro. Ficamos muito felizes em ganhar", afirmou.

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Após estrear na Libertadores com vitória sobre o Caracas na Venezuela (1 a 0), o Fluminense foi derrotado pelo Grêmio em casa (3 a 0). Por isso, o duelo com o Huachipato tinha caráter decisivo para o time carioca, que agora lidera o Grupo 8 com seis pontos, mas um jogo a mais do que as equipes carioca e venezuelana.

"Eu sempre coloco para vocês a importância que tem todo o grupo. Os jogadores foram extremamente realistas porque sabiam da necessidade de uma vitória e entrar em campo assim é sempre complicado. Mesmo essa equipe, que se conhece há muito tempo. Se conseguimos ter muitas chances de gol é porque o coletivo é muito forte", comentou.

Após se recuperar na Libertadores, o Fluminense volta suas atenções para o Campeonato Carioca. Neste sábado, a equipe vai enfrentar o Vasco, às 18h30, no Engenhão, pelas semifinais da Taça Guanabara.

Com uma liminar judicial, quatro torcedores corintianos entraram na noite desta quarta-feira no Pacaembu para assistir ao jogo contra o Millonarios pela Libertadores. Temendo algum problema futuro com a Conmebol, a diretoria do Corinthians tentou fazer com que os quatro torcedores desistissem de entrar no estádio, mas eles optaram por acompanhar a partida sentados nas numeradas.

Punido pela Conmebol, após a morte do garoto colombiano Kevin Espada, ocorrida na última quarta-feira, durante o jogo contra o San José, em Oruro, na Bolívia, o Corinthians terá que jogar com portões fechados na Libertadores, sem a presença de sua torcida, até que o caso seja julgado. Mas seis torcedores que já tinham comprado ingresso conseguiram uma liminar judicial que os permitia ver o jogo desta quarta-feira no Pacaembu.

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Do grupo de seis torcedores que conseguiram a liminar, cinco foram ao estádio na noite desta quarta-feira e um supostamente desistiu de acompanhar o jogo. Os outros quatro, mesmo com os pedidos da diretoria corintiana para que fossem embora, resolveram entrar no Pacaembu. Assim, ficaram sozinhos nas vazias numeradas, acompanhando o jogo entre Corinthians e Millonarios.

"Vivemos num país democrático. Os advogados do Corinthians não querem que a gente entre, por ser uma ordem da Conmebol. Eu até entendo a posição deles, mas resolvi procurar meu direito em assistir ao jogo", disse Milton Mendonça, um dos quatro torcedores que, escoltados pela Polícia Militar, entrou no Pacaembu - os outros são Armando Mendonça, Karina Mendonça e Rodrigo Adura.

Do lado de fora do Pacaembu, um pequeno grupo de torcedores corintianos foi até a praça Charles Muller, que fica em frente ao estádio, para acompanhar, mesmo sem poder ver, a estreia em casa do Corinthians no Pacaembu. Mas não foi registrada nenhuma confusão antes do início do jogo.

O técnico Ney Franco admitiu nesta quarta-feira que a vitória do Atlético Mineiro por 5 a 2 sobre o Arsenal, na Argentina, na última terça, deixou o São Paulo mais pressionado para o duelo com o The Strongest, da Bolívia, nesta quinta-feira, no Estádio do Morumbi, pela segunda rodada do Grupo 3 da Copa Libertadores.

"A vitória do Atlético não foi uma surpresa. É um elenco bom, com jogadores que desequilibram. Mas uma coisa que começa a se desenhar é a classificação deles, então, mais do que nunca, temos a obrigação de vencer nossas partidas. As equipes estão somando pontos e não podemos ficar para trás", disse Ney.

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Derrotado pelo Atlético-MG na estreia na chave, o São Paulo ainda não pontuou na competição. Enquanto isso, o time de Belo Horizonte está com seis pontos, três a mais do que o The Strongest. Por isso, Ney Franco reconheceu que um novo tropeço pode deixar a equipe sob risco de eliminação precoce na Libertadores.

"Em termos de Libertadores, é a nossa obrigação sim. Não podemos nos dar ao luxo de ter que ir buscar a vitória fora de casa. Temos condições para isso, mas o princípio básico para classificar é ganhar dentro de casa", comentou,

Além disso, Ney Franco garantiu que objetivo do São Paulo é se classificar para as oitavas de final da Libertadores na primeira colocação do Grupo 3. "Estamos trabalhando para vencer, se for 1 a 0 está suficiente. Temos o propósito de classificar em primeiro, mas o critério de saldo de gols poderá ser determinante. Então, seria interessante vencer por mais gols", concluiu.

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