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Com ares de revanche, o São Paulo inicia sua trajetória na Copa Sul-Americana nesta quinta-feira. Na Argentina, a equipe tricolor reencontra o Tigre, adversário com quem duelou na final de sua última conquista continental, em 2012, em um jogo envolto em muita polêmica e que não terminou nos tradicionais 90 minutos.

Em 12 de dezembro de 2012, no Morumbi, o São Paulo enfrentou o Tigre no jogo de volta da final da Sul-Americana. Após o primeiro tempo amplamente favorito ao time da casa, que já contava com o placar de 2 a 0 no marcador, os argentinos se recusaram a voltar a campo, alegando terem sido ameaçados pela Polícia Militar com armas de fogo. Após 30 minutos de espera na busca de uma solução, a arbitragem decidiu encerrar o jogo e entregar a taça ao São Paulo.

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Desde então, porém, o São Paulo entrou numa maré de azar. São anos sem títulos relevantes. Em 2021, a sequência foi interrompida com a conquista do Paulistão sobre o rival Palmeiras. Mesmo assim, a taça não foi suficiente para animar a torcida. Alguns acreditam, por superstição, que apenas um novo embate, completo dessa vez, com o Tigre poderá encerrar essa "maldição" que toma conta do Morumbi há mais de uma década.

São Paulo e Tigre estão no Grupo D, ao lado do colombiano Deportes Tolima e da Academia Puerto Cabello, da Venezuela. Brasileiros e argentinos medem forças na primeira e última rodadas da fase de grupos. Nesta terça, o jogo será no Estádio José Dellagiovanna, conhecido como Coliseo de Victoria, em Buenos Aires. A volta, no Morumbi, acontece apenas em 27 de junho.

No fim de semana, durante jogo do Campeonato Argentino, a torcida do Tigre lançou uma canto com um recado ao São Paulo: "Brasileiros, brasileiros, quão amargurados vocês estão. Cada vez falta menos para voltarmos a nos ver". A equipe argentina ainda convive com a preocupação de perder seu treinador, Diego Martínez, para o Boca Juniors.

Será o primeiro jogo do São Paulo desde a eclosão da crise interna envolvendo o técnico Rogério Ceni e o atacante Marcos Paulo. O ex-goleiro questionou o jogador, durante treinamento no CT da Barra Funda, sobre uma publicação nas redes sociais. O tom usado por Ceni foi criticado pelos atletas e a reclamação chegou à diretoria, que decidiu mesmo assim manter o ídolo no cargo.

Faz 24 dias que o São Paulo não joga uma partida oficial. A última foi a eliminação nos pênaltis para o Água Santa nas quartas de final do Campeonato Paulista. Desde então, além da coleção de polêmicas, o vice-campeão da Sul-Americana de 2022 busca reunir forças para iniciar um novo capítulo na temporada.

O São Paulo ainda convive com baixas no elenco. Entre os jogadores entregues ao departamento médico estão: Giuliano Galoppo, grande destaque da temporada, Gabriel Neves, Welington, Moreira, Ferraresi e Igor Vinicius. Calleri e Diego Costa cumprem suspensão por terem recebido cartão vermelho na final da Sul-Americana do ano passado. Sem muitas opções, Ceni deve levar a campo uma equipe formatada com três zagueiros e com Luciano no comando do ataque.

Onde assistir: ESPN e Star+

Ao menos quatro pessoas, duas delas crianças, morreram e nove ficaram feridas nesta sexta-feira (26) em um bombardeio da aviação etíope contra Mekele, capital da região rebelde do Tigré, informou à AFP um responsável do principal hospital da cidade.

O hospital Ayder de Mekele "recebeu 13 pacientes, entre eles quatro morreram ao chegar. Dois mortos são crianças", disse seu diretor médico, Kibrom Gebreselassie, em mensagem à AFP.

O bombardeio contra a região dissidente setentrional da Etiópia aconteceu dois dias depois da retomada dos combates entre as forças governamentais e os rebeldes da Frente Popular de Libertação de Tigré (TPLF), o que acabou com cinco meses de trégua.

"Um avião (...) lançou bombas em uma zona residencial e um jardim de infância em Mekele", disse um porta-voz dos rebeldes de Tigré, Kindeya Gebrehiwot, que citou civis mortos e feridos no ataque.

Duas fontes dos serviços humanitários relataram que foram informadas sobre um ataque aéreo em Mekele, sem divulgar detalhes ou balanço.

Pouco depois, o governo federal anunciou que, apesar de sua plena disposição para negociar sem condições com os rebeldes, se preparava para "executar ações direcionadas contra as forças militares (...) contrárias à paz".

O governo pediu à população de Tigré em um comunicado que "permaneça distante das zonas com equipamento militar e estruturas de treinamento" rebeldes.

O bombardeio representa uma escalada nos combates, uma situação temida pela comunidade internacional, que pretende evitar o retorno de um conflito em larga escala.

Desde quarta-feira, a ONU, a União Europeia (UE), Estados Unidos e outros países pedem o fim das hostilidades e uma resolução pacífica do conflito.

Desde que eclodiu em novembro de 2020, a guerra no norte da Etiópia causou milhares de mortes e deslocou dois milhões de pessoas. Centenas de milhares de etíopes foram levados à beira da fome, segundo a ONU.

A trégua concluída no final de março permitiu a retomada gradual do embarque de ajuda humanitária por estrada para o Tigré, após três meses de suspensão.

Desde o final de junho, o governo etíope e os rebeldes do Tigré reiteraram sua disposição de iniciar negociações de paz, mas continuam a se opor sobre as modalidades a serem cumpridas.

O governo federal quer negociações imediatas sem condições prévias, patrocinadas pela União Africana (UA).

Por sua vez, os rebeldes exigem que a eletricidade, telecomunicações e serviços bancários sejam restaurados primeiro na região e rejeitam a mediação do representante da UA, Olusegun Obasanjo.

Um tigre arrancou a mão de uma tratadora e atacou duas outras pessoas em um parque próximo a Tóquio, informou a imprensa japonesa nesta quarta-feira (5).

O ataque do tigre macho, de 10 anos, que tem cerca de dois metros de comprimento e pesa 150 quilos, ocorreu pela manhã, no Parque Safári de Nasu, na prefeitura de Tochigi, informou a agência Kyodo.

O operador do parque disse que o tigre não estava em seu cercado, como deveria. Em vez disso, os tratadores o encontraram em um corredor que levava a uma área de exposição e foram atacados, de acordo com a imprensa.

A tratadora que perdeu a mão tem cerca de 20 anos e foi levada de helicóptero para o hospital, segundo a Kyodo. Outra mulher levou várias mordidas, e um homem ficou ferido na nuca. Eles também foram levados para o hospital.

O Parque Safári de Nasu oferece passeios em ônibus especiais e para clientes em seus próprios carros para a observação de 700 animais, incluindo girafas e elefantes.

O subsecretário da ONU para Assuntos Humanitários visitou a região do Tigré, na Etiópia, neste domingo(7), pedindo um melhor acesso da ajuda aos civis em meio a confrontos crescentes entre as forças rebeldes e do governo.

Na capital Mekele, Martin Griffiths se reuniu com as "autoridades de fato" da região e insistiu na "necessidade de acesso humanitário e proteção de civis em todas as áreas sob seu controle", segundo um porta-voz da ONU .

Griffiths mais tarde retornou a Addis Abeba.

Outras fontes disseram que Griffiths se reuniu em Mekele com Olusegun Obasanjo, um representante da União Africana para o Chifre da África, que estava lá para encontrar Debretsion Gebremichael, chefe da Frente de Libertação Popular do Tigré (TPLF).

A TPLF, que há muito detém o poder na Etiópia, foi derrubada por Abiy Ahmed, que se tornou primeiro-ministro em 2018 em meio a protestos antigovernamentais. Em seguida, Gebremichael partiu para o Tigré, a região mais ao norte da Etiópia.

Após meses de tensão, Abiy Ahmed, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 2019, enviou o exército etíope ao Tigré em novembro de 2020. A missão era remover as autoridades regionais apoiadas pela TPLF que continuaram a desafiar sua autoridade.

Ahmed logo proclamou vitória, mas em junho os combatentes da TPLF recuperaram o controle de grande parte da área, antes de avançar para as regiões de Afar e Amhara.

Recentemente, as tensões se agravaram, enquanto as forças rebeldes avançavam sobre Adis Abeba com a intenção de derrubar Ahmed.

Apesar da intensa atividade diplomática, os combatentes de ambos os lados não atenderam aos apelos da comunidade internacional por um cessar-fogo.

Os rebeldes do Tigré descartaram a possibilidade de um "banho de sangue" em Adis Abeba, caso decidam entrar na capital etíope para derrubar o governo de Abiy Ahmed, estimando que a população da capital etíope "não se opõe ferozmente" a eles.

Dezenas de milhares de etíopes, porém, juraram neste domingo (7), durante um comício pró-governo na Praça Meskel, que defenderão a capital Adis Abeba dos rebeldes e denunciaram os esforços diplomáticos internacionais para encerrar o conflito no norte do país.

Mas, para o porta-voz da TPLF, Getachew Reda, "dizer que o povo de Adis se opõe ferozmente a nós é totalmente exagerado", disse em entrevista à AFP.

"Adis Abeba é um caldeirão de raças. Ali vivem pessoas com todos os tipos de interesses. Dizer que haverá um banho de sangue se entrarmos é absolutamente ridículo. Não acredito nessa hipótese", declarou.

Já o governo etíope negou que os rebeldes tenham feitos grandes avanços ou que ameacem a capital. No entanto, na terça-feira, decretou estado de emergência em todo o país, para proteger a população da TPLF e seus aliados do Exército de Libertação Oromo (OLA). Também convocou seus habitantes a defender a cidade.

A tensão atual fez com que os Estados Unidos ordenassem no sábado a partida do pessoal não essencial de sua embaixada na Etiópia.

A decisão foi tomada, "devido ao conflito armado, aos distúrbios civis e à possível escassez", justificou o Departamento de Estado americano em um comunicado.

Arábia Saudita, Noruega, Suécia e Dinamarca também pediram aos seus nacionais que deixassem o país.

E o papa Francisco pediu neste domingo um grande esforço diplomático para encerrar o conflito. "Renovo o meu apelo ao caminho da paz e da harmonia fraterna para que o diálogo prevaleça", afirmou os fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano.

Na sexta-feira (5), o Conselho de Segurança da ONU pediu "o fim das hostilidades e a negociação de um cessar-fogo duradouro", em uma rara declaração conjunta desde o início dos combates, há um ano.

No último final de semana, a Frente de Libertação Popular do Tigré (TPLF) reivindicou a captura de duas cidades estratégicas, a 400 quilômetros da capital.

Na entrevista à AFP, o porta-voz da TPLF enfatizou que tomar a capital não é "um objetivo": "Não estamos particularmente interessados em Adis Abeba, queremos ter certeza de que Abiy não representa uma ameaça para o nosso povo".

Mas se o primeiro-ministro não deixar o poder, "é claro" que os rebeldes tomarão a cidade, acrescentou.

Segundo ele, os rebeldes avançam para o sul e "aproximam-se de Ataye", 270 quilômetros ao norte da capital, e também para o leste em direção a Mile, município situado na estrada que leva ao Djibuti e que é fundamental para o abastecimento de Adis Ababa.

A TPLF não quer tomar o controle do país, que dirigiu com mão de ferro entre 1991 e 2018, garantiu. "Queremos apenas que a voz de nosso povo seja ouvida, que exerça seu direito à autodeterminação".

A TPLF dominou as estruturas políticas e de segurança da Etiópia por 27 anos, depois de tomar Adis Abeba e derrubar o regime militar-marxista de Derg em 1991.

Após meses de tensão, Abiy Ahmed, Prêmio Nobel da Paz de 2019, enviou o exército ao Tigré em novembro de 2020 para expulsar as autoridades regionais da TPLF, a quem acusou de atacar bases militares.

O conflito já deixou milhares de mortos e centenas de milhares de deslocados e mergulhou o norte do país em uma profunda crise humanitária.

O governo etíope declarou estado de emergência em todo o país, informou a mídia estatal nesta terça-feira (2), enquanto os rebeldes de Tigré, que travam uma guerra contra as forças pró-governo há um ano, reivindicaram este fim de semana o controle de duas cidades estratégicas.

"O estado de emergência visa proteger os civis contra as atrocidades cometidas pelo grupo terrorista TPLF em várias regiões do país", informou o Fana Broadcasting Corporate, referindo-se aos rebeldes da Frente de Libertação do Povo Tigré.

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A TPLF reivindicou nos últimos dias a captura de Dessie e Kombolcha, duas cidades localizadas em um cruzamento estratégico cerca de 400 quilômetros ao norte da capital Addis Ababa, sem descartar uma ofensiva sobre a capital.

O governo negou ter perdido o controle dessas cidades, mas se for confirmada, tal captura marcará outra fase importante no conflito que já se arrasta por um ano.

As comunicações foram interrompidas em grande parte do norte da Etiópia e o acesso dos jornalistas é restrito, dificultando a verificação independente da situação no terreno.

Na manhã desta terça-feira, as autoridades da capital Addis Abeba pediram à população que se organizasse e se preparasse para defender seus bairros.

Esta recente escalada do conflito preocupa a comunidade internacional, que nos últimos dias renovou seus apelos por um cessar-fogo imediato e negociações de paz.

O enviado americano para o Chifre da África, Jeffrey Feltman, declarou nesta terça-feira que Washington se opõe a "qualquer movimento da TPLF em direção a Addis Abeba ou qualquer ação destinada a sitiar a capital", durante uma intervenção no Instituto Americano para a Paz.

Os Estados Unidos também anunciaram que vão retirar importantes vantagens comerciais concedidas à Etiópia, em razão das "graves violações de direitos humanos reconhecidas internacionalmente, perpetradas pelo governo etíope e outras facções no norte do país", de acordo com um comunicado da representante americana para o Comércio.

O conflito do Tigré começou em novembro de 2020 e experimentou uma mudança dramática desde junho.

Prêmio Nobel da Paz de 2019, o primeiro-ministro Abiy Ahmed proclamou vitória em 28 de novembro passado, poucas semanas depois de enviar o Exército a Tigré para destituir as autoridades regionais dissidentes da TPLF.

Em junho, porém, os rebeldes recuperaram a maior parte da região, forçando as tropas do governo a se recuarem. Ao mesmo tempo, continuaram sua ofensiva nas regiões vizinhas de Amhara e Afar.

A posterior propagação dos combates para as regiões vizinhas de Afar e Amhara deslocou centenas de milhares de pessoas e aumentou a crise humanitária que, segundo a ONU, deixou 400.000 pessoas à beira da fome.

Em setembro, as autoridades de Amhara estimaram que pelo menos 233.000 civis que fugiam do avanço rebelde encontraram abrigo em Dessie e em Kombolcha.

A Força Aérea da Etiópia bombardeou neste domingo (24) alvos na zona oeste da região rebelde de Tigré, norte do país, anunciou o governo.

"Hoje (domingo) a frente oeste (de Mai Tsebri) que servia de centro de treinamento e posto de comando do grupo terrorista TPFL foi atacado pela aviação", declarou a porta-voz do governo, Selamawit Kassa, em uma referência à Frente de Libertação do Povo de Tigré (TPLF, na sigla em inglês).

Este é o sétimo bombardeio da aviação etíope em Tigré desde o início da semana. Dois foram executados contra a capital da região, Mekele, na segunda-feira passada, pela primeira vez desde o início do conflito há pouco menos de um ano, o que provocou as mortes de três crianças e deixou vários feridos, de acordo com a ONU.

Outros três bombardeios atingiram a capital regional e um apontou contra um alvo a 80 km da cidade.

Na sexta-feira, outro ataque contra Mekele deixou 11 feridos e obrigou um voo com ajuda humanitária da ONU a retornar para a capital federal, Adis Abeba, de acordo com médicos e fontes humanitárias.

A ONU decidiu suspender imediatamente os voos semanais de funcionários para Tigré.

Após vários meses de tensão, o primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, mobilizou o exército federal nesta região em 4 de novembro de 2020 com a intenção de expulsar as autoridades regionais dissidentes da TPLF, que controlou o governo da Etiópia até 2018.

As forças federais conseguiram assumir rapidamente o controle da maior parte da região, incluindo Mekele ainda em novembro do ano passado.

Em junho, no entanto, a TPLF conseguiu recuperar a maior parte de Tigré e prosseguiu com a ofensiva nas regiões vizinhas de Amhara e Afar.

A intensificação dos combates aumentou a crise humanitária, que atualmente afeta centenas de milhares de pessoas.

A falta de material médico tem consequências fatais na conflituosa região do Tigré, no norte da Etiópia, com pacientes que sucumbem a hemorragias pós-parto ou falta de produtos para diálise, alertou a ONU nesta quinta-feira (7).

O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) denunciou que "não foi autorizado" material médico de primeira necessidade, apesar de que entre 28 de setembro e 5 de outubro 50 caminhões de ajuda entraram no Tigré.

"A situação sanitária é particularmente preocupante, devido à ausência de medicamentos e material médico", acrescentou.

No hospital Ayder Referral, o maior da região, 18 pessoas, entre elas uma criança, morreram devido à falta de um cateter para diálise, informou o escritório.

"A vida de 34 pacientes está ameaçada se os equipamentos para diálise não chegarem imediatamente", acrescentou.

O OCHA também denuncia que cinco mulheres morreram no distrito de Selwa, no sul do Tigré, por "falta de atendimento médico" no tratamento de hemorragias pós-parto.

A falta de combustível e de liquidez é outro problema, que obriga os grupos humanitários a reduzir seu apoio às infraestruturas médicas.

Alguns hospitais da região "já não têm medicamentos nutricionais para tratar a desnutrição severa nas crianças jovens", o que aumenta o temor de uma mortalidade elevada provocada pela fome.

Desde novembro, o Tigré é palco de combates entre as forças do governo etíope, lideradas pelo primeiro-ministro e Nobel da Paz Abiy Ahmed, e as tropas leais às autoridades regionais da Frente de Libertação do Povo do Tigré (TPLF).

Com acesso limitado à ajuda, teme-se uma enorme crise humanitária na região.

Este temor acentuou-se na semana passada, quando a Etiópia expulsou sete dirigentes de agências da ONU, entre elas o Unicef (Fundo para a Infância) e o próprio OCHA.

Dezenas de milhares de crianças desnutridas correm o risco de morrer em zonas de difícil acesso na região etíope de Tigré, devastada pela fome - alertou a ONU nesta sexta-feira (11).

"Sem acesso humanitário para aumentar nossa ajuda, cerca de 30.000 crianças que sofrem uma grave desnutrição nestas zonas muito pouco acessíveis correm um grande risco de morrer", declarou o porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), James Elder.

Seus comentários surgem um dia depois de a ONU alertar que 350.000 pessoas sofrem com a fome nessa região e que outros dois milhões estão prestes a cair nestas condições extremas.

O conflito no Tigré é protagonizado pelas forças das antigas autoridades regionais - a Frente de Libertação do Povo do Tigré (TPLF) - e o exército federal etíope, apoiado por tropas das autoridades regionais vizinhas de Amhara, assim como pelo exército da Eritreia.

"Há fome agora em Tigré", disse o subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, Mark Lowcock, destacando que "todos os especialistas com quem a gente fala diz que isso vai piorar muito".

Segundo ele, os dados mais recentes mostram um percentual de pessoas que passam fome "mais alto do que em qualquer outra parte do mundo até o momento, desde que 250 mil somalis morreram de fome em 2011".

A ONU afirma que mais de 90% dos mais de cinco milhões de habitantes da região de Tigré precisam de ajuda alimentar com urgência. Diante deste quadro dramático, a organização pede que se mobilize rapidamente mais de US$ 200 milhões para ajudas.

As agências internacionais de ajuda reclamam há meses que as forças etíopes e seus aliados eritreus impedem o acesso a amplas regiões do Tigré. Os eritreus também foram acusados de prejudicarem a ajuda humanitária.

"Não podemos entrar em um quarto da área onde é necessária a ajuda do PMA", disse Tommy Thompson, coordenador de emergências do Programa Mundial de Alimentos (PMA) da Etiópia, em coletiva de imprensa virtual em Genebra nesta sexta-feira.

"Ninguém esteve em muitos desses lugares e é lá onde achamos que as pessoas estão morrendo", acrescentou.

Além do acesso a essas áreas, ele pediu urgentemente financiamento adicional para as operações de ajuda e o fim das hostilidades, destacando o perigo para os profissionais humanitários nos lugares em que conseguem chegar.

"Nove trabalhadores humanitários foram assassinados", disse Thompson, explicando que enfrentam uma crescente hostilidade nos postos de controle. Além disso, frequentemente "fornecemos ajuda, só para depois a roubarem dos beneficiados".

- "Rejeitados pelas partes em conflito" -

A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem "equipes preparadas, clínicas móveis (...) capazes de alimentar, de fornecer cuidados", mas "nossas equipes são rejeitadas pelas partes em conflito", disse à imprensa a porta-voz Margaret Harris.

"As crianças desnutridas têm mais probabilidade de contrair e morrer de muitas doenças infecciosas, como a pneumonia, diarreia, malária, sarampo", acrescentou, explicando que "há todos os ingredientes para uma situação explosiva".

Na quinta-feira, Estados Unidos e União Europeia lançaram uma apelo conjunto para aumentar os esforços internacionais para combater esta fome emergente.

Ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 2019, Ahmed justificou a manobra em reação aos ataques contra bases militares federais por parte da Frente de Libertação do Povo de Tigré, o partido dessa região que dominou a Etiópia por três décadas.

Prometeu uma campanha rápida, mas quase seis meses depois de o exército federal tomar a capital regional, Mekele, os combates continuam no Tigré e a situação humanitária está se deteriorando.

Eles formavam fila "como se fossem buscar água".

Todos os dias, em frente à cela de Tirhas, em um acampamento militar na região do Tigré, soldados etíopes esperavam sua vez para estuprá-la.

O sofrimento da mulher de 40 anos durou duas semanas. Tudo começou no dia em que soldados a levaram de uma rua de Mekele, capital do Tigré, mergulhada em combates desde novembro, até que a trouxeram de volta para casa.

Duas noites depois, um soldado invadiu sua casa após o toque de recolher e a estuprou enquanto seus três filhos, de 11, 7 e 3 anos, morriam de medo no quarto ao lado.

"Não me sinto mais segura no Tigré. O simples fato de ver soldados uniformizados me angustia", diz Tirhas, cujo nome foi alterado para esta entrevista à AFP em um abrigo para mulheres vítimas de violência sexual.

"Ainda estou em choque e me pergunto: o que as mulheres do Tigré fizeram para merecer isso?"

Em 4 de novembro, o primeiro-ministro etíope Abiy Ahmed, vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 2019, lançou uma operação militar para derrubar o partido no poder na região, a Frente de Libertação do Povo Tigré (TPLF), a quem acusa de ter atacado bases do Exército.

Ele proclamou vitória em 28 de novembro, após a tomada de Mekele, mas tem havido combates desde então.

Quatro meses após o início da operação, aumentam os relatos de estupros, muitos deles atribuídos a soldados, dizem médicos e enfermeiras desta região do norte da Etiópia, na fronteira com a Eritreia.

- "Humilhar e desumanizar" -

No maior hospital de Mekele, várias mulheres procuraram tratamento após estupros cometidos por soldados etíopes e eritreus. Addis Abeba e Asmara negam que existam militares eritreus no Tigré, mas a sua presença foi comprovada.

Segundo os profissionais de saúde, este número é apenas uma pequena parte das violações perpetradas, uma vez que os combates impediram as vítimas de acessar os centros de saúde e muitas permanecem caladas por medo de serem socialmente discriminadas.

Embora não haja números, a violência sexual é uma realidade nesta guerra, diz Saba Gebremedhin, uma ativista dos direitos das mulheres no Tigré. “É usada como arma para humilhar e desumanizar as mulheres e também o povo do Tigré”, afirma.

As violações demoraram a ser conhecidas porque as comunicações foram interrompidas desde o início dos combates e o acesso a trabalhadores humanitários e jornalistas foi restringido. O exército etíope não respondeu às perguntas da AFP.

No momento, vários líderes reconhecem que houve violações, mas evitam dizer quantas e designar os autores.

A Ministra da Mulher da Etiópia, Filsan Abdullahi Ahmed, anunciou no mês passado a criação de um grupo de trabalho sobre violência sexual no Tigré, porque “infelizmente é claro e sem dúvida conhecido que houve estupros”.

- "Choramos, gritamos" -

A presidente da Etiópia, Sahle-Work Zewde, comoveu-se durante uma visita ao abrigo onde Tirhas e outras mulheres recebem cuidados. “Falei com quem teve a coragem de falar e li em seus olhos muitas coisas que eles não foram capazes de fazer”, declarou.

"O que elas vivenciaram é horrível." Essa visita também trouxe à luz a profundidade do trauma.

Quando os soldados que cuidavam da segurança da presidente chegaram para inspecionar o local, as mulheres na sala de televisão gritaram de horror, temendo serem atacadas novamente, disseram membros da equipe à AFP.

A maioria das mulheres se recusou a se encontrar com a presidente. "Quando ela chegou, choramos, gritamos, não queríamos falar com ela", relembra Abrehet, que disse à AFP que soldados etíopes e eritreus a estupraram por oito dias em um acampamento militar depois de fazê-la descer de um ônibus perto do cidade de Wukro, no Tigré.

Para Saba Gebremedhin, esta violência corre o risco de minar ainda mais a frágil unidade nacional da Etiópia. “Esta guerra criou um abismo entre os habitantes do Tigré e o resto do país. As pessoas dizem que já não se sentem etíopes”, explica.

“As violações são consideradas uma forma de desonrar os habitantes do Tigré (...) ou de mostrar que não têm dignidade, que são inferiores”.

- Vingança -

Os relatos de estupro mais brutais apontam para soldados da Eritreia.

A Etiópia e a Eritreia entraram em confronto durante duas décadas em um conflito de fronteira, quando o TPLF (sigla em inglês) estava no poder na Etiópia.

Várias vítimas de estupro com quem a AFP falou afirmam ter percebido a vingança durante o ataque.

Eyerusalem, 40 anos, afirma que os soldados que a estupraram em grupo após sequestrá-la na cidade de Adigrat disseram a ela que haviam recebido ordens de "ir atrás das mulheres". Segundo ela, acrescentaram: “Chegou a hora. É hora de os habitantes do Tigré chorarem”.

Na cidade de Wukro, as histórias sobre o Exército da Eritreia são sórdidas. Uma mulher disse que quatro soldados a estupraram em dezembro, enquanto um quinto obrigou seu marido a assistir, apontando uma arma para sua cabeça.

Outra explica em prantos que soldados da Eritreia e da Etiópia a sodomizaram em sua sala de estar, na frente de seu bebê de seis meses que chorava.

Hoje em dia, algumas mulheres de Mekele saem às ruas com saias longas e com a cabeça tapada para "não se destacar", explica Saba Gebremedhin.

"Há uma sensação de insegurança. Os autores (dos estupros) queriam isso e conseguiram."

Os Estados Unidos julgam "crível" e "grave" a informação sobre a presença de tropas da Eritreia no Tigré, a região da Etiópia em que os líderes locais enfrentam o governo de Adis Abeba - disse à AFP um porta-voz do Departamento de Estado nesta sexta-feira (11).

"Estamos cientes dos relatos críveis de um envolvimento militar eritreu no Tigré e consideramos um fato grave", afirmou.

"Pedimos que essas tropas se retirem imediatamente", acrescentou.

O porta-voz da diplomacia americana também mencionou informações sobre "violações dos direitos humanos" na região e pediu a "todas as partes" que respeitem o "direito internacional humanitário", exigindo "uma investigação independente".

"Continuamos pedindo a todas as partes que restabeleçam a paz, protejam os civis, incluindo os refugiados, e autorizem um acesso humanitário sem obstáculos no Tigré", insistiu.

As informações que Washington julga como "críveis" indicam a participação das tropas da vizinha Eritreia junto ao Exército do governo do primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed.

Este último lançou em 4 de novembro uma ofensiva para perseguir os líderes do Tigré, da Frente de Libertação do Povo do Tigré (TPLF), que desafiam sua autoridade há meses.

Desde sua chegada ao poder em 2018, Abiy Ahmed fez as pazes com a Eritreia, também inimiga frontal da TPLF desde uma sangrenta guerra entre ambos os países de 1998 a 2000. Esse movimento lhe rendeu o Prêmio Nobel da Paz em 2019.

Um esqueleto praticamente completo de um tigre dentes-de-sabre de 40 milhões de anos foi vendido nesta terça-feira (8) por 84,2 mil dólares durante um leilão organizado em Genebra.

Descoberto no ano passado, em um rancho localizado no estado americano de Dakota do Sul, o fóssil, de 1,20 m de comprimento e cerca de 40 cm de altura, foi vendido em um minuto, durante sessão dedicada à paleontologia. "O comprador é um colecionador particular suíço", informou à AFP a porta-voz da casa de leilões, Fanny Moncorgé. O esqueleto da espécie de Hoplophoneus, nome científico desse tipo de grande lince, está 90% completo.

O colecionador suíço Yann Cuenin ofereceu em leilão cerca de 40 peças de história natural. Uma barbatana de 85 cm de um mosassauro foi arrematada por 7.876 dólares. Já um dente de tiranossauro rex, o dinossauro mais conhecido, foi vendido por 5.625 dólares, o dobro do preço inicial.

As vendas ligadas à paleontologia não costumam ser do agrado de muitos especialistas, os quais consideram que muitos fósseis vendidos a particulares não fazem a ciência avançar.

O governo da Etiópia disse na terça-feira (24)que suas forças controlaram a maior parte da região de Tigré, no norte do país, e agora estão posicionadas a cerca de 50 quilômetros da capital regional, Mekele. O líder de Tigré nega o cerco das tropas federais.

O ministro das Relações Exteriores da Etiópia e porta-voz da força-tarefa de emergência do governo, Redwan Hussein, afirmou que a maioria das grandes cidades de Tigré, como Axum, Adwa e Adigrat, foram retiradas do controle da Frente de Libertação do Povo Tigré (FLPT), que governa a região, pelas forças federais.

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"Em geral, a região de Tigré está sob o controle de nossas forças de defesa", disse Hussein ontem na capital, Adis-Abeba.

Desde o início do conflito, em 4 de novembro, a região foi isolada e as linhas de telefone e cabos de internet foram cortados, impedindo uma verificação independente dos desdobramentos do confronto.

A incursão do Exército em Tigré foi iniciada após meses de tensão entre o governo federal e a FLPT, que governou o país por décadas e acusa o atual primeiro-ministro, Abiy Ahmed, de perseguição desde que ele assumiu o cargo em 2018.

Segundo autoridades da região, 100 mil pessoas já tiveram de deixar suas casas por causa dos confrontos. De acordo com a Reuters, cerca de 40 mil etíopes fugiram para o vizinho Sudão.

No domingo, Abiy deu um ultimato de 72 horas para que as forças de segurança de Tigré se rendessem, avisando que suas tropas iniciarão uma ofensiva contra Mekele se a demanda não fosse atendida.

Um porta-voz militar, o coronel Dejene Tsegaye, afirmou também no domingo que "as próximas fases são uma decisiva parte da operação, que é cercar Mekele com tanques". "Queremos enviar uma mensagem à população de Mekele para que se proteja de qualquer ataque de artilharia e se liberte da FLPT. Depois disso, não haverá misericórdia", disse.

No Twitter, a diretora da Human Rights Watch para o Chifre da África, Laetitia Bader, afirmou que o porta-voz estava ameaçando os moradores da capital de Tigré. "Tratar uma cidade inteira como um alvo militar não seria apenas ilegal, como também pode ser considerado uma forma de punição coletiva", escreveu Bader.

O procurador-geral da Etiópia, Gedion Timothewos, afirmou que os comentários e as ações da FLPT, incluindo uma rebelião armada e o disparo de foguetes contra a região de Amhara - que apoia o governo federal e tem milícias lutando ao lado de Abiy -, são crimes graves e as autoridades regionais podem ser acusadas de traição e terrorismo.

As afirmações sobre os desdobramentos do conflito feitas pelo governo federal são diferentes das fornecidas pelas autoridades de Tigré e não há um número oficial de mortos. Debretsion Gebremichael, o governante da região, disse que suas forças sofreram um mínimo de baixas enquanto um grande número de soldados federais foi morto. "Até o momento, não existe esse cerco", disse ontem em uma mensagem de texto. "Ele (Abiy) não entende quem nós somos. Somos um povo de princípios e estamos prontos para morrer em defesa do nosso direito de administrar a região."

A ONU e outros grupos de ajuda humanitária dizem estar extremamente preocupados com a segurança dos mais de 500 mil moradores de Mekele, incluindo cerca de 200 trabalhadores humanitários, que podem ser afetados pelo conflito, disse Saviano Abreu, porta-voz do Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários. "Pedimos a todas as partes do conflito que cumpram suas obrigações segundo o Direito Internacional Humanitário e protejam os civis e a infraestrutura civil", disse. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A região etíope de Amhara foi alvo de foguetes durante a noite, reforçando os temores da extensão do conflito em um país com fortes tensões entre muitos grupos étnicos. Amhara é vizinha de Tigré, onde o Exército federal combate as autoridades locais.

Os projéteis caíram nos aeroportos das cidades de Gondar e de Bahir Dar, capital de Amhara, a cerca de 200 quilômetros da fronteira com o Tigré, e causaram "danos", informou a célula de crise do governo. Testemunhas relataram explosões e disparos na sexta-feira à noite (13).

Um médico de Gondar disse à AFP que duas pessoas morreram, e 15 ficaram feridas, todas militares. Ainda não há números de Bahir Dar.

"O conselho da TPLF usa as últimas munições de seu arsenal", continuou a célula de crise, referindo-se à Frente de Libertação do Povo do Tigré (TPLF), que dirige a região e contra a qual o primeiro-ministro Abiy Ahmed, ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 2019, lançou uma ofensiva militar em 4 de novembro passado.

O presidente do Tigré, Debretsion Gebremichael, disse à AFP neste sábado (14) não estar a par dos disparos, mas lembrou que os dirigentes da TPLF consideram que "qualquer aeroporto usado para atacar o Tigré seria um alvo legítimo".

Os aeroportos de Bahir Dar e de Gondar são usados por aparelhos civis e militares. A Força Aérea etíope já lançou vários ataques sobre o Tigré, e a TPLF afirma que esses bombardeios deixaram vítimas civis. Essa informação não pôde ser verificada, de forma independente, até o momento.

Ambas as cidades estavam tranquilas na manhã deste sábado, de acordo com os moradores.

- 'Massacre' -

Se a TPLF estiver por trás desses foguetes, o partido estaria demonstrando sua capacidade de levar o conflito para fora de seu reduto. No início deste mês, o chefe do Estado-Maior do Exército Federal, general Berhanu Jula, havia garantido que "a guerra não chegará ao centro do país".

Muitos observadores temem que o conflito leve a uma guerra comunitária incontrolável na Etiópia. Trata-se do segundo país mais populoso da África, com mais de 100 milhões de habitantes e um mosaico de povos unidos em um "federalismo étnico".

Milhares de milicianos Amhara (o segundo maior grupo étnico, depois dos Oromo) estão lutando no Tigré ao lado do Exército federal etíope contra a TPLF, de acordo com autoridades regionais. Os Tigré representam 6% da população.

Na quinta-feira, a Anistia Internacional denunciou um "massacre" de civis no Tigré, segundo testemunhos que afirmam que as vítimas eram Amhara e foram mortas pelas forças da TPLF. Debretsion rejeitou a denúncia.

Um Oromo que se tornou primeiro-ministro em 2018, graças a um movimento de protesto popular nas regiões de Oromo e Amhara, Abiy Ahmed foi progressivamente marginalizando a TPLF do poder. No passado, essa frente dominava a política nacional.

As tensões entre Abiy e a TPLF aumentaram em setembro deste ano, quando, após a suspensão das eleições nacionais devido ao coronavírus, a região seguiu em frente com sua própria disputa eleitoral, insistindo em que Abiy é um líder ilegítimo.

Em crise depois de igualar a pior sequência desde 2016 com a derrota sofrida para o Fortaleza por 2 a 0, no último domingo, o Palmeiras esquece o Campeonato Brasileiro e se concentra na Libertadores. O time alviverde quer usar o duelo contra o Tigre nesta quarta-feira, às 21h30, para se reabilitar na temporada, reduzir um pouco a enorme pressão no clube e garantir a melhor campanha da fase de grupos do torneio sul-americano. Disputada no Allianz Parque, a partida é válida pela última rodada da fase de grupos.

Os resultados negativos diante de Botafogo, São Paulo, Coritiba e Fortaleza deixaram o Palmeiras em crise e sob intensas cobranças. A diretoria ainda busca um técnico para substituir Vanderlei Luxemburgo, demitido há uma semana. O favorito para assumir o cargo é o espanhol Miguel Angel Ramirez, treinador do Independiente del Valle. O presidente Maurício Galiotte e o diretor Anderson Barros estão, inclusive, no Equador para negociar a contratação.

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Embora o momento seja ruim, um dos piores dos últimos anos, na Libertadores, a situação é muito tranquila. A equipe alviverde lidera o Grupo B, com 13 pontos, e já está classificada para as oitavas. Além disso, se vencer, garante a melhor campanha da fase de grupos e, com isso, conquista o direito de decidir os duelos em casa até as semifinais, caso chegue até lá. Lanterna da chave, o Tigre soma apenas um ponto e já está eliminado.

Já muito longe dos líderes do Brasileirão, o Palmeiras joga suas fichas na Libertadores e na Copa do Brasil. Mas o fato é que para brigar pelo título em quaisquer torneios precisa melhor o desempenho em campo. No domingo, diante do Fortaleza, o time foi dominado e não deu nenhum sinal de evolução depois da saída de Luxemburgo.

Com os resultado negativos em sequência, os problemas táticos e o jogo pobre tecnicamente, é muito provável que o treinador interino Andrey Lopes, que comandou apenas um treinamento antes do confronto desta quarta, mude a escalação para o confronto com os argentinos.

No Ceará, com vários desfalques, Emerson Santos e Mayke foram titulares. A tendência é de que não tenham uma nova oportunidade já que o zagueiro e o lateral foram dois dos piores em campo. Entretanto, Marcos Rocha, se recupera de uma lesão muscular na coxa direita e deve seguir fora.

Se Andrey preferir não utilizar Mayke, a opção é improvisar Gabriel Menino na posição. Na zaga, Felipe Melo retorna após cumprir suspensão e jogará ao lado de Gustavo Gómez. Luan continua fora para tratar um estiramento na coxa. Ele já começou o processo de transição física, mas só deve retornar aos gramados em novembro.

Como a escalação com três meio-campistas - Zé Rafael, Lucas Lima e Raphael Veiga - não funcionou no último domingo, a tendência é que o treinador mude o esquema e lance ao menos mais um atacante para jogar perto de Luiz Adriano. Wesley, Veron, Rony e Willian são as opções. Gustavo Scarpa também pode aparece entre os titulares.

O estado em que um cão foi resgatado pela associação animal Persatuan Haiwan Malaysia, no dia 28 de agosto, na Malásia, revoltou a internet. Pintado com tintas das cores laranja e preta, ele sofreu uma intervenção em sua pele para ficar com a aparência similar à de um tigre.

"Ajude a Animal Malaysiaa descobrir a quem pertence" apela a instituição em postagem em suas redes sociais, sem precisar o local exato do resgate. A instituição divulgou um canal de comunicação no Whatsapp (+601120901097) para receber informações sobre o cão.

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“Que absurdo, não tem nenhuma graça isso...Basta! Até quando vamos ter que ver horrores como esse...Basta”, diz um dos 1,1 mil comentários da postagem. A postagem já soma 6,4 mil curtidas e 3 mil compartilhamentos.

Um tigre causou uma confusão nas ruas de Guadalajara, no México, após fugir de uma casa no subúrbio. Três homens não identificados perseguiram o felino a pé e um deles conseguiu laçar o animal.

Uma motorista que passava no local flagrou a perseguição. No registro, dois homens com chapéus de cowboy tentam capturar o animal, e um terceiro os ajuda com uma cadeira para bloquear a passagem.

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Após a busca a pé, eles conseguiram encurralar o felino, que mostra calma e aparenta ser jovem. Sem saída, ele ainda tenta retornar pelo caminho que percorreu, mas é laçado por um dos cowboys, que se esforçou para conter o animal, na última terça-feira (12).

Como os circos locais já não usam animais nas apresentações, internautas apontam que o tigre possa pertencer a um dos chefes do narcotráfico. É comum que os líderes dos carteis criem animais selvagens como animais domésticos.

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Apesar do grande volume de más notícias veiculadas pela imprensa em tempos de pandemia, elas não são as únicas. Da necessidade em manter as mãos limpas durante mais tempo para evitar o contágio com coronavírus (Covid-19), surgiu uma parceria que deve beneficiar 3,4 mil famílias. A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e três empresas do segmento construtivo vão doar caixas d'água para moradores da periferia da capital paulista.

As doações foram realizadas pelas marcas Fortlev, Tigre e Amanco Wavin. A parte da Sabesp no acordo é garantir instalações externas para o abastecimento das residências que ainda não tenham a reserva interna de água posta. O reservatório será concedido aos moradores que não tiverem condições de adquirir o equipamento e já estão sendo entregues desde a última semana em todas as regiões da cidade de São Paulo.

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As autoridades de saúde pública apontam que a higienização das mãos com água e sabão por, no mínimo, 20 segundos (com a torneira fechada) é um dos métodos mais eficientes para o combate à disseminação do coronavírus.

 

Para se livrar de macacos que atacavam sua plantação, um agricultor de Naluru, na Índia, decidiu 'transformar' seu cachorro em um tigre de bengala. Ele usou tinta de cabelo e pintou o cão com listras pretas para que o animal assumisse a função de espantalho.

Anteriormente, Srikanta Gowda havia fantasiado uma boneca de tigre, contudo, o método não foi eficaz. Segundo ele, as listras duram até um mês e o resultado tem sido satisfatório.

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Segundo o jornal Deccan Herald, o agricultor inspirou-se em outros trabalhadores que passaram a usar fotos de tigres impressas em papelão para espantar os macacos das áreas de plantio.

Um homem que invadiu uma casa 'abandonada' para consumir drogas tomou um susto ao se deparar com uma tigresa de aproximadamente 453 kg no local. O caso ocorreu nessa segunda-feira (11), no sudeste de Houston, cidade do Texas, nos EUA. De acordo com as autoridades, ele pensava que estava tendo uma alucinação quando viu o animal.

A felina foi encontrada em uma gaiola, que não estava trancada, na garagem da residência. Segundo a afiliada local da NBC, após a surpresa o homem chamou a emergência para que a polícia realizasse a retirada do animal. A tigresa foi tranquilizada e será encaminhada a um santuário de animais, já que o zoológico de Houston não poderá recebê-la.

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Confira o momento do resgate do animal:

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