Tópicos | Marcelo Chierighini

Em uma noite na qual a natação do Brasil garantiu um total de sete medalhas, o brasileiro Marcelo Chierighini brilhou como principal destaque ao faturar a medalha de ouro da prova dos 100 metros livre dos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019, nesta quinta-feira, ao triunfar com o tempo de 48s09 na final desta tradicional prova na capital peruana. Ele superou por pouco o norte-americano Nathan Adrian, que ficou com a prata com 48s17, enquanto o bronze foi obtido por Michael Chadwick, também dos Estados Unidos, com 48s88.

Campeão olímpico desta prova nos Jogos de Londres-2012 e dono de outras quatro medalhas douradas olímpicas, Adrian defendia favoritismo na luta pelo ouro, sendo que ele é o principal nadador do seu país nesta edição do Pan. E compete na capital peruana depois de ter se recuperado de um câncer nos testículos.

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"Estou muito feliz não só pela medalha, mas por estar há anos brigando por uma medalha numa competição internacional, fico mais feliz. Nesse ano, foi uma prova muito forte. O Adrian Nathan era um cara em quem eu me espelhava quando era criança, campeão olímpico. Muito legal vencer. É a prova que eu mais treino, a que eu mais gosto. Eu estou muito feliz", afirmou Chierighini, em entrevista ao SporTV, pouco depois de conquistar o ouro.

E o brasileiro fez questão de exaltar Adrian, a quem qualificou também como uma grande pessoa. "O Nathan é exemplar dentro e fora da água. Não tem do que se queixar do cara. Ele é gente boa e educado. A gente sempre bate papo antes de prova, é uma rivalidade boa, sadia", completou.

Outro brasileiro presente nesta final dos 100m, Breno Martins Correia terminou em quinto lugar, com o tempo de 49s14. Ele também ficou atrás do venezuelano Cristian Daniel Valero, quarto colocado, com 48s94.

GUIDO, VALENTE E REVEZAMENTO GANHAM PRATAS - Guilherme Guido também foi outro nadador do Brasil que subiu ao pódio na noite desta quinta-feira. Ele conquistou a medalha de prata na prova dos 100 metros costas, com a marca de 53s54, e só foi superado pelo norte-americano Daniel Carr, com 53s50. O bronze ficou com Dylan Carter, com 54s52. No fim, Guido acabou repetindo a prata que conquistou nesta mesma prova no Pan de Toronto-2015, no qual chegou a estabelecer o recorde da competição, com 53s12.

E outro brasileiro que fechou a noite de quinta-feira com uma medalha de prata no peito foi Miguel Leite Valente, que terminou em segundo lugar a final dos 800 metros livre. Ele cravou o tempo de 7min56s37 e superou por pouco o mexicano Ricardo Vargas, bronze ao marcar 7min56s78. Já o ouro foi obtido pelo norte-americano Andrew Abruzzo, que exibiu uma incrível arrancada no fim para triunfar com 7min54s70. O brasileiro Diogo Andrade, também presente nesta final, ficou em sexto lugar com o tempo de 8min03s17.

A outra medalha de prata do Brasil na noite desta quinta-feira veio com o revezamento 4x100m misto. O quarteto formado por Guilherme Guido, João Gomes Júnior, Larissa de Oliveira e Joana Diamante completou esta prova em 3min48s61 para terminar em segundo lugar. A equipe brasileira só ficou atrás da norte-americana, que garantiu o ouro com o tempo de 3min42s96, enquanto o time do Canadá levou o bronze com 3min49s97.

BRASILEIRAS LEVAM 3 BRONZES - Na versão feminina da prova dos 100 metros livre do Pan, o Brasil também garantiu um lugar no pódio com Larissa de Oliveira, que conquistou o bronze com a marca de 55s25. Ela só foi superada pela norte-americana Margo Usageer, ouro com 54s17, e a canadense Alexia Zvenik, prata com 55s04.

Após o seu feito, Larissa disse que poderia ter exibido um rendimento ainda melhor, mas exaltou o fato de que conseguiu se tornar a segunda brasileira a conquistar uma medalha nesta prova na história do Pan - Flávia Delaroli faturou a prata nos Jogos do Rio-2007.

"Nos tempos, acho que fiquei um pouco a desejar em relação ao que treinei. Mas a medalha tem que ser comemorada, encerramos um jejum de 12 anos. Então estou muito feliz", comemorou a brasileira. E a outra representante do País nesta disputa por medalhas, Daynara Ferreira, terminou na sétima e penúltima posição, com o tempo de 56s88.

Etiene Medeiros, por sua vez, também faturou um bronze para a natação do Brasil em uma final na noite desta quinta-feira. Ela terminou em terceiro lugar nos 100m costas, com 1min00s67, enquanto o ouro foi obtido pela norte-americana Phoebe Bacon (59s47) e a prata assegurada pela canadense Danielle Hanus (1min00s34). A brasileira Fernanda de Goeij, também presente nesta final, fechou a prova em quinto, com 1min01s59.

E a outra nadadora do Brasil que conquistou um bronze em uma final individual na noite desta quinta-feira foi Viviane Jungblut. Ela ficou em terceiro lugar nos 800 metros livre. E a medalha acabou sendo histórica, pois o País nunca havia faturado um pódio nesta prova entre as mulheres em uma edição do Pan.

Viviane garantiu o bronze com o tempo de 8min36s04. Ela só ficou atrás da argentina Delfina Pignatiello, ouro de forma dominante, com 8min29s42, e da norte-americana Mariah Denigan, prata ao fechar a disputa em 8min34s18. Outra brasileira que participou desta final, Ana Marcela Cunha ficou em sétimo e penúltimo lugar, com o tempo de 8min48s33.

Com o desempenho desta quinta, são 19 medalhas do Brasil na natação deste Pan. E no quadro geral de medalhas em Lima-1019, o País se firmou ainda mais na segunda posição na classificação geral, com 35 ouros, 29 pratas e 51 bronzes, totalizando 115 pódios. Os Estados Unidos, com 84 ouros, 68 pratas e 55 bronzes, são os líderes disparados, com 207 ao total. O México (27-24-46) e um total de 97 ocupa o terceiro lugar.

Campeã dos 50 metros costas no último Mundial, em Budapeste-2017, a nadadora brasileira Etiene Medeiros conquistou a medalha de prata na mesma prova nesta quinta-feira, no Mundial de Esportes Aquáticos, em Gwangju, na Coreia do Sul. Etiene, principal favorita ao ouro, foi superada pela norte-americana Olivia Smoliga na batida de mão.

A brasileira completou a prova com o tempo de 27s44, contra 27s33 da norte-americana, que registrou o melhor tempo do ano. As duas nadadoras fizeram uma disputa equilibrada da partida até a chegada, quando Smoliga obteve ligeira vantagem sobre a adversária. O bronze ficou com a russa Daria Vaskina, com 27s51.

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Tentando defender o título mundial conquistado há dois anos, Etiene era a maior candidata ao ouro nesta quinta. A brasileira também é bicampeã mundial em piscina curta (25 metros). E o favoritismo aumentou ao fim das semifinais, quando a chinesa Fu Yuanhui, campeã mundial em Kazan, em 2015, e prata em Budapeste, não conseguiu avançar à decisão.

Na final, contudo, a brasileira acabou sendo superada por Olivia Smoliga, que obteve seu primeiro título mundial individual em piscina longa (50 metros). Em Gwangju, ela conquistou também o bronze na prova dos 100 metros costas.

Com o resultado da final dos 50m costas, o Brasil segue em busca de sua primeira medalha de ouro nas piscinas na Coreia do Sul. No total, a equipe brasileira soma agora seis medalhas no Mundial, contando o bronze de Nicholas Santos nos 50m borboleta, a prata de Felipe Lima e o bronze de João Gomes Junior, ambos nos 50m peito. Na maratona aquática, em águas abertas, Ana Marcela Cunha faturou dois ouros, nas distâncias de 5km e 25km.

DRESSEL DOMINA - Momentos antes, o Brasil esteve em outra final, e com dois representantes nos 100 metros livre masculino. Mas nem Marcelo Chierighini e nem Breno Correia alcançaram o pódio. A prova foi dominada pelo norte-americano Caeleb Dressel, o grande destaque individual deste Mundial até agora. Foi o seu terceiro ouro e a quarta medalha do americano na competição.

A prata ficou com o australiano Kyle Chalmers, atual campeão olímpico, com 47s08. E o bronze ficou com o russo Vladislav Grinev, com 47s82.

Dressel terminou a prova com o tempo de 46s96, aproximando-se do recorde mundial, de 46s91, que pertence ao brasileiro Cesar Cielo. Com a marca, ele tornou-se o primeiro nadador do seu país a nadar abaixo de 47s e registrou a melhor marca desde o fim dos supermaiôs. Cielo anotou o recorde em 2009, ainda na era dos trajes tecnológicos, banidos no ano seguinte.

Chierighini, em mais uma final de 100m livre em Mundiais, chegou a virar em segundo lugar, nos primeiros 50 metros. Porém, caiu de rendimento no trecho final e foi superado pelos rivais. Bateu em quinto lugar, repetindo a mesma posição obtida no Mundial de Budapeste, em 2017. Nesta quinta, ele anotou o tempo de 47s93, piorando seu tempo em comparação à semifinal (47s76) - nas eliminatórias, nadou em 47s95.

Em sua primeira final de Mundial, Breno Correia chegou em oitavo e último lugar, com 48s90. Assim, também acabou registrando um tempo pior do que registrou na semifinal (48s33) e nas eliminatórias (48s39).

"Agradeço a Deus, aos meus pais e ao Clube Pinheiros. Foi um prazer enorme estar aqui, na minha primeira final individual. Foi uma prova importante para dar a volta por cima. Não fui muito bem no revezamento e no 200m livre. Infelizmente, aumentei em seis décimos em comparação à semifinal e eliminatórias", comentou Correia, em entrevista ao canal Sportv.

"Mas acredito que temos que ver o lado positivo. Ainda sou novo, tenho 20 anos, muita coisa ainda por vir. Uma prova não vai definir a minha carreira. Desde novo, eu sonhava em disputar um Mundial e um Pan-Americano. Estou satisfeito por realizar um sonho e participar de uma final."

Chierighini, por sua vez, não escondeu a insatisfação com sua performance. Pela terceira vez consecutiva em Mundiais de piscina longa, ele terminou em quinto lugar, fora do pódio. "É difícil falar alguma coisa agora. Preciso ver o vídeo, ver o que errei na parte técnica. Hoje eu senti mais que ontem. Mas isso é final. Não consegui executar a prova um pouco melhor."

O brasileiro Thiago Pereira fechou com vitória a sua participação no Pro Swim de Santa Clara, nos Estados Unidos. Na noite deste domingo, ele venceu a disputa dos 200 metros medley com o tempo de 1min57s77, com uma vantagem de quase cinco segundos para o medalhista de prata.

Quem mais se aproximou de Thiago Pereira foi Max Williamson, com 2min02s38, mas, claro bem distante do tempo do brasileiro, o terceiro melhor do mundo em 2016, aumentando as esperanças de conquistar uma medalha nos Jogos do Rio.

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Além do ouro de Thiago Pereira, os nadadores do Brasil conseguiram mais duas medalhas neste domingo em Santa Clara. Gabriel Santos foi o terceiro nos 100m livre, com 49s44, em prova vencida por James Magnussen, com 48s99 - Nathan Adrian, o melhor das eliminatórias, com 48s17, não participou da final.

Já Miguel Valente foi o terceiro nos 1.500m livre, com 15min24s43 - Ryan Cochrane levou o ouro com 15min09s57. Leo de Deus, por sua vez, foi o quarto colocado nos 200m costas, com 2min01s19.

Nos dias anteriores, o Brasil faturou três medalhas em Santa Clara. Kaio Márcio foi ouro nos 200m borboleta, Leo de Deus levou a prata na mesma prova e Tales Cerdeira garantiu o bronze nos 100m peito.

INDIANÁPOLIS - A natação do Brasil subiu duas vezes ao pódio neste domingo em Indianápolis. Marcelo Chierighini foi o segundo colocado na disputa dos 100 metros livre, com o tempo de 49s27, seguido do compatriota João de Lucca, com 49s62. Só o canadense Santo Condorelli nadou abaixo dos 49s, fazendo a marca de 48s34 para faturar o ouro.

Com isso, o Brasil encerrou a sua participação em Indianápolis com quatro medalhas. As outras foram obtidas na disputa dos 50m livre, com Chierighini levando a prata e Bruno Fratus ficando com o bronze.

PHELPS DESISTE - O astro Michael Phelps optou por não participar na noite deste domingo da final da prova dos 200 metros medley do Longhorn Elite Invitational, em Austin, após ficar em quinto lugar nas eliminatórias dos 200m medley, com a marca de 2min05s89.

O dono de 18 medalhas de ouro olímpicas fechou a disputa em Austin com uma vitória nos 100m livre, o segundo lugar nos 100m borboleta e a quarta posição nos 200m livre.

Marcelo Chierighini e Nathan Adrian repetiram, nos 100m livre, o resultado da final dos 50m livre no Atlanta Classic Swim Meet, que acabou neste domingo nos Estados Unidos. O norte-americano, quarto do ranking mundial em ambas as provas, ganhou duas de ouro. O brasileiro, duas de prata.

Neste domingo, Adrian, atual campeão olímpico, venceu os 100m com 48s29, marca equivalente ao 12.º lugar do ranking mundial. Mesmo competindo fora da melhor forma - o que só acontecerá em julho, quando a natação americana faz sua seletiva olímpica -, ele ficou a 0s09 do resultado de Chierighini no Maria Lenk.

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O brasileiro, por sua vez, se garantiu na Olimpíada a partir do Troféu Maria Lenk, há um mês, e agora treina pensando no Rio-2016. Neste domingo, fez 48s66 nas eliminatórias e 48s69 na final. Boas marcas para esse momento da preparação.

Em Charlotte, também nos EUA, em etapa do circuito Pro Swim, o canadense Santo Condorelli venceu os 100m livre com o tempo de 48s41. Ele também está fora de temporada e já garantido no Rio-2016. Foi seguido de Jimmy Feigen (48s56), dos EUA, e Yuri Kisil (49s60), do Canadá.

João de Lucca, membro do revezamento 4x100m livre que disputará a Olimpíada, terminou em quarto em Charlotte, com 49s75. Bruno Fratus estava inscrito para competir nos 100m livre em Atlanta, mas não apareceu para nadar. Fratus, Chierighini e De Lucca são radicados nos EUA.

Nesta quarta-feira (31), cinco dos seis atletas brasileiros que disputaram as eliminatórias do Mundial de Esportes Aquáticos vão participar das semifinais. As disputas das fases finais acontecem a partir das 14h. Os atletas Marcelo Chierighini, Henrique Rodrigues e Thiago Pereira, no masculino; e as pernambucanas Etiene Medeiros e Joanna Maranhão; no feminino, são os representantes do país. 

Um dos destaques das classificatórias foi a nadadora Joanna Maranhão, que conseguiu a vaga nas semifinais dos 200m borboleta, com o 16º tempo (2m11s14). Ainda no feminino, Etiene Medeiros passou à semifinal dos 50m peito com o quinto melhor tempo (28s16) entre as 51 competidoras da prova. “O primeiro objetivo foi alcançado. Tenho que acertar minha saída, pois cometi alguns erros. É minha primeira semi, no meu terceiro Mundial. Estou mais confiante e vou entrar com tudo! Estou bem, mais madura, mais concentrada no que fazer. Estou feliz, mas tenho que dar uma desligada agora para manter o foco para a semifinal”, comentou Etiene. 

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Nos 200m medley, Thiago Pereira (1m58s54) e Henrique Rodrigues (1m58s73) também estão na semifinal da disputa com o 6º e o 7º tempo da prova. O húngaro Laszlo Cseh (1m57s70), o chinês Hosuke Hagino (1m57s73) e o chinês Shun Wang (1m57s83) são a ponta do medley na semifinal.  O nadador Marcelo Chierighini também representa o Brasil nas semifinais dos 100m livre. Ele passou para a fase seguinte com o 15º tempo (49s08).

Com informações da assessoria

Cesar Cielo confirmou o favoritismo nesta quarta-feira e conquistou a vaga no Mundial de Barcelona e a medalha de ouro nos 50 metros livre no Troféu Maria Lenk. O principal nadador do Brasil terá a companhia surpreendente de Marcelo Chierighini, que desbancou Bruno Fratus na prova mais rápida da natação e se garantiu na competição internacional.

Sem respirar, Cielo bateu na frente com o tempo de 21s57, mais baixo que os 21s58 que registrou nas eliminatórias, pela manhã. Com este resultado, ficou mais perto do melhor tempo do ano, estabelecido pelo atual campeão olímpico Florent Manaudou, da França, com a marca de 21s55, também registrada neste mês.

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"A prova foi muita boa, consegui baixar um pouquinho. Estou muito contente por ganhar de novo, mesmo voltando de cirurgia", declarou Cielo, em entrevista à Sportv. "Agradeço aos patrocinadores, que acreditaram em mim. Deu tudo certo. Fico feliz por estar conseguindo superar as expectativas".

Cielo se surpreendeu com o bom resultado por causa da cirurgia a qual se submeteu em outubro. Ele precisou operar os dois joelhos para corrigir uma inflamação atrás do tendão patelar. "Ainda não estou 100%. A ondulação ainda não está certa, está um pouco dura. Vou acertar estas coisas agora para o Mundial", avaliou o nadador, que vai buscar o tricampeonato nos 50m livre no Mundial de Barcelona, em julho.

A medalha de prata e a vaga restante na prova ficou com Marcelo Chierighini. Ao marcar o tempo de 21s88, ele superou Fratus (21s92) e melhorou seu desempenho em relação às eliminatórias (22s33). "Estou muito satisfeito com este tempo. É muito bom quebrar a barreira dos 22 segundos. Fazer 21 é muito especial para os velocistas. A sensação é muito boa", comemorou Chierighini.

A final serviu de desempate para a definição das vagas nos 50m livre. Nas eliminatórias, pela manhã, Alan Vitória (22s21) e Nicholas Santos (22s33) também haviam obtido índice para o Mundial. No entanto, acabaram sendo superados por Cielo e Chierighini na prova disputada nesta tarde.

Na prova feminina, Graciele Hermann confirmou o bom momento e faturou a vitória. Além de levar a medalha de ouro, ela melhorou seu tempo, baixando de 25s32 para 25s10. Graciele, que já havia conquistado o índice nas eliminatórias, ganhou a companhia de Alessandra Marchioro, que garantiu a classificação com 25s17.

A saltadora Keila Costa e o nadador Marcelo Chierighini foram os primeiros atletas brasileiros a desembarcar em Londres, nesta segunda-feira, e a estrear o centro esportivo Crystal Palace, base exclusiva de treinos da equipe nacional na Olimpíada. Ambos terão a companhia da delegação da natação, que chega à capital inglesa no fim da manhã, no horário de Brasília.

Keila, que está classificada para o salto triplo, disputará a etapa de Mônaco da Diamond League na próxima sexta-feira. Já Marcelo, que competirá no revezamento 4x100m livre, veio dos Estados Unidos para Londres. Ele estuda na Universidade de Auburn, no Alabama, seguindo os passos do campeão olímpico César Cielo.

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A "estreia" brasileira na Vila Olímpica, que abriu oficialmente nesta segunda-feira, ocorrerá um pouco mais tarde que o previsto. A canoísta Ana Sátila, que tem 16 anos e é a caçula da delegação, só entrará no alojamento dos competidores no fim da noite, ao contrário do que havia sido divulgado anteriormente pelo Comitê Olímpico Brasileiro.

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