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A cantora Marilene, da dupla As Galvão, morreu na tarde desta quarta-feira (24). A causa da morte não foi divulgada. A artista, que tinha 80 anos, sofria de mal de Alzheimer. Segundo informações do G1, o corpo de Marilene será velado nesta quinta-feira (25), em Paraguaçu Paulista.

Em junho de 2021, os fãs do sertanejo foram surpreendidos com o fim da dupla As Galvão. Na ocasião, Mary Galvão contou que a irmã não lembrava mais das canções, devido ao avanço da doença.

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"Amo muito a minha irmã, muito, muito. Vou sempre visitá-la. Um amor muito grande, por tudo o que nós passamos juntas, sempre uma dando apoio para a outra. Esse amor não vai acabar, não. Infelizmente não lembra mais as letras, não lembra mais nada. É muito triste", explicou ela, durante entrevista ao canal de André Piunti no YouTube.

Mary e Marilene entraram no universo do sertanejo ainda na infância, quando tinham cinco e sete anos. As artistas eram a dupla do gênero musical com mais tempo de estrada. Elas foram responsáveis por eternizarem o clássico 'Beijinho Doce', lançado na década de 1940. Com mais de 70 anos de carreira, As Galvão lançaram cerca de 80 álbuns.

O apresentador Raul Gil está processando a ex-diretora dos programas de Xuxa na Globo, Marlene Mattos. Em entrevista para o programa TV Fama, da RedeTV, nesta quarta-feira (22), o apresentador confirmou a informação da dívida.

Em entrevista, ele contou ao programa que não aconselha ninguém emprestar dinheiro a um amigo. "Está mais do que o dobro do que emprestei, mas ela não fala comigo. Fazer o quê? Você sabe que quando empresta dinheiro, automaticamente perde o dinheiro e o amigo. Quando você não quer perder o amigo, não empreste dinheiro. Se quiser perder os dois, empreste. E quem pede emprestado, a vida vai para traz".

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Segundo o site da UOL, o apresentador do SBT teria emprestado 10 mil reais para Marlene em e até hoje não teria recebido o pagamento da dívida, que já está em 20 mil reais.  Uma audiência de reconciliação com ambas as partes está marcada para dezembro.

Uma das maiores estrelas da era de ouro do rádio brasileiro, morreu nesta sexta-feira (13), no Rio, aos 91 anos, a cantora e atriz Marlene. Ele estava internada desde o último dia 7 no Hospital Casa de Portugal, com quadro de pneumonia severa, e sofreu falência múltipla dos órgãos, vindo a morrer por volta das 17h15 desta sexta-feira.

De família de origem italiana, a paulistana Victoria Bonaiutti de Martino, nascida em 1922, ingressou no meio artístico contra a vontade dos pais em 1940, na Rádio Tupi de São Paulo. Em 1943, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde passou a atuar nos cassinos Icaraí e da Urca. Com o fechamento dos cassinos, foi trabalhar nas emissoras de rádio da então capital federal.

Foi na Rádio Nacional, onde estreou em 1948, no Programa César de Alencar, que Marlene alcançou imenso sucesso popular e protagonizou uma disputa com a maior estrela da emissora na época, a cantora Emilinha Borba. O auge da disputa, que mobilizava os fãs-clubes das duas cantoras, foi a votação da Rainha do Rádio de 1949, vencida por Marlene de forma espetacular, com o apoio publicitário de uma fábrica de bebidas.

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Eleita Rainha do Rádio, Marlene ganhou um programa exclusivo na Nacional, Duas Majestades, e uma participação no Programa Manoel Barcelos. A rival Emilinha, por, sua vez, era a estrela exclusiva do Programa César de Alencar.

Intérprete de sucessos como Lata d'Água na Cabeça, Zé Marmita, Sapato de Pobre, Que nem Jiló eMora na Filosofia, Marlene ambicionava mais do que ser a cantora de sambas e marchas populares durante o período carnavalesco.

Além dos discos em 78 rotações, gravou, a partir de 1956, mais de 30 LPs, entre eles uma série, em 1968, para o Museu da Imagem e do Som (MIS), em que revivia a história do carnaval. Um de seus últimos trabalhos foi o CD e DVD Marlene, a Rainha e os Artistas do Rádio, gravado no histórico auditório da Rádio Nacional e lançado em 2007.

Com o então marido, o ator Luís Delfino, passou a contracenar na Nacional no programaMarlene, meu Bem. Atuou também no teatro musical, fazendo turnês por todo o país, no teatro dramático, onde se destacou em 1973 na peça Botequim, de Gianfrancesco Guarnieri, e no cinema, tendo participado de 11 filmes, entre 1944 e 1982.

A carreira internacional também teve destaque nos anos 1950, com turnês pela América do Sul, pelos Estados Unidos e na França, onde cumpriu temporada de quatro meses no Teatro Olympia, em Paris, a convite da cantora Edith Piaf, que a conheceu no Rio.

Por decisão da família, o corpo de Marlene será velado a partir das 8h de amanhã (14) no Teatro João Caetano, na Praça Tiradentes, centro do Rio, onde ela atuou em diversos musicais e shows. Ainda não há local e horário marcados para o enterro.

A partir da próxima quarta-feira (11), o projeto Receita de Samba entra na reta final, promovendo seis apresentações em julho. Herbert Lucena é o convidado do primeiro dia, na quarta (11), no Teatro Arraial. Os anfitriões Gonzaga Leal e Dalva Torres ainda recebem Karyna Spinelli, na quinta (12); Jussara Silveira, no sábado (14); Cláudia Beija, no domingo (15); Lucinha Guerra, na quarta (18); e Déa Trancoso, na quinta (19).

Os shows propõem, desde o início, mostrar um panorama do que é feito em samba no Brasil e, mais especificamente, em Pernambuco. A última apresentação, no dia 19, vai homenagear dois grandes nomes do samba e da música popular brasileira: Marlene e Assis Valente. Segundo Gonzaga Leal, Assis Valente é um dos mais modernos sambistas e compositores brasileiros, já tendo sido homenageado no primeiro show do projeto. "Era um homem de uma tristeza profunda, que fez uma obra linda. Carmem Miranda não seria Carmem Miranda sem as músicas de Assis Valente. Agora queremos homenagear também Marlene, que está completando 90 anos. Ela cantou Luiz Gonzaga, Capiba, Nelson Ferreira, veio várias vezes ao Recife e, assim como Maria Bethânia, encarava o palco de forma muito cênica. Afinal, era uma atriz”, relembra Leal.

Marlene, uma das estrelas da época de ouro do rádio, não virá ao Recife devido a problemas de saúde. Hoje, a cantora está numa cadeira de rodas. Marlene também será lembrada na cenografia do show, que será composto por figurinos que usou em vários de suas apresentações. A convidada para a homenagem é a mineira Déa Trancoso, que também cantará suas composições. Além de cantora, Déa é pesquisadora da música popular brasileira e da tradição oral, principalmente das músicas do Vale do Jequitinhonha.

Artistas que participaram da segunda edição do Receita de Samba, como Sérgio Cassiano, Josildo Sá, Mônica Feijó, Xico de Assis, Geraldo Maia, entre outros, já têm presença confirmada na homenagem. O show acontece no Teatro Apolo, às 20h30.

Serviço:

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Herbert Lucena

Quarta-feira (11), 18h30

Teatro Arraial (rua da Aurora, 457, Boa Vista)

R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)


Karina Spinelli

Quinta (12), 18h30

Teatro Arraial (rua da Aurora, 457, Boa Vista)

R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)


Jussara Silveira

Sábado (14), 18h30

Teatro Arraial (rua da Aurora, 457, Boa Vista)

R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)


Cláudia Beija

Domingo (15), 18h30

Teatro Arraial (rua da Aurora, 457, Boa Vista)

R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)


Lucinha Guerra

Quarta (18), 18h30

Teatro Arraial (rua da Aurora, 457, Boa Vista)

R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)


Homenagem a Assis Valente, com Déa Trancoso e artistas convidados

Quinta (19), 20h30

Teatro Apolo (rua do Apolo, 121, Bairro do Recife)

R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) 

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