Tópicos | Música Popular Brasileira

Neste sábado (17), data em que se relembra o aniversário de Chiquinha Gonzaga, também é celebrado o Dia da MPB. A Música Popular Brasileira, sob esse título, tem origens em meados da década de 1960, época em que explodiu a Bossa Nova. De lá para cá, o ‘segmento’ já passou por diversas transformações, com a ida e vinda de diferentes artistas e influências e, sendo assim, fica até difícil definir do que se trata esse ‘estilo’. 

No entanto, uma coisa é fato indiscutível: a qualidade musical encontrada no Brasil é imensa e, nos mais diversos estilos - como samba, funk, sertanejo, axé e rock, entre outros -, é possível apontar grandes nomes e talentos. A junção de todos esses, por que não dizer, é o que dá sumo a essa música popular que tão bem representa o jeitinho brasileiro de ser. 

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Para celebrar a data, o LeiaJá buscou os brasileiros mais ouvidos no Spotify, no primeiro semestre de 2020, segundo análise publicada pelo G1.  A quantidade de streamings pode ser um sintoma do que vem tocando mais alto nos ouvidos e nos corações dos brasileiros, atualmente. 

1 - Liberdade Provisória – Henrique e Juliano (112 milhões de streams)

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2 - A Gente Faz Amor – Gusttavo Lima (101 milhões de streams)

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3 - Graveto – Marília Mendonça (76 milhões de streams)

4 - Sentadão – Pedro Sampaio (75 milhões de streams)

5 - S de Saudade – Luiza e Maurílio (70 milhões de streams)

 

A música brasileira perdeu um de seus mais exímios baixistas neste sábado (15). Arthur Maia, referência no instrumento elétrico, sofreu uma parada cardíaca e foi socorrido às pressas, em Niterói (RJ), mas não resistiu. Ele tinha 56 anos.

Arthur era sobrinho de Luizão Maia, músico que acompanhava Elis Regina, e foi com o tio que ele aprendeu os primeiros acordes. O baixista acompanhou grandes nomes da música popular brasileira como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Jorge Benjor, Djavan, Gal Costa, Ney Matogrosso, Luiz Melodia e Ivan Lins. Ele também fez parte de bandas como a Black Rio e Egotrip e, em 1990, lançou-se na carreira solo. Além disso, Maia atuou como arranjador e produtor e foi secretário de cultura de Niterói de 2013 a 2016.

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Na internet, grandes nomes da música nacional lamentaram a partida do baixista. Gilberto Gil publicou um vídeo onde os dois tocavam juntos e escreveu: "Um dos maiores baixistas da atualidade. Seu talento e humor farão muita falta"; Marcelo D2 comentou: "Triste notícia. Genial Arthur Maia"; Paula Toller postou: "Em 1986, o Kid formou um time de feras do jazz para a turnê do disco Ao Vivo, o baixista era Arthur Maia. Descanse em paz"; e o perfil da Nação Zumbi: "Tocamos várias vezes com esse cara do sorriso fácil. Dengue dizia que ele tinha 10 dedos para fazer o que fazia. Deixa uma lacuna na música".

O Dia Nacional da Música Popular Brasileira será celebrado de forma diferente no Shopping RioMar. Comemorado no dia 17 de outubro, a data foi escolhida por ser o dia do aniversário de Chiquinha Gonzaga, primeira compositora popular do país. Nos dias 17 e 18 de outubro, um palco será montado na Praça de Alimentação do centro de compras com uma programação que vai passar por diferentes ritmos e fazer tributo a renomados artistas da MPB como Tom Jobim, Tim Maia e Dominguinhos. A curadoria é da Uptown Blues Band. 

Com mais de 50 anos de carreira artística, o ator e cantor Tony Tornado será o grande homenageado desta primeira edição do festival. O artista é o autor da canção BR-3, que foi vencedora do V Festival Internacional da Canção de 1970, além de ser vencedor de diversos outros prêmios e com passagem por novelas como Roque Santeiro, Vamp, Cara e Coroa e programas como Caça Talentos, Zorra Total e Você Decide. Recentemente, ele esteve no Palco Sunset do Rock In Rio 2015, onde dividiu o palco com a banda Ira! e o filho Rappin’ Hood, onde fizeram um discurso sobre igualdade racial que repercutiu em todo o país. Para comemorar a data, o homenageado Tony Tornado também estará presente no palco do Encontro RioMar de Música Brasileira.

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I Encontro RioMar de Música Brasileira

17 (a partir das 17h) e 18 de outubro (a partir das 16h)

Praça de Alimentação – Piso L3

Entrada Gratuita

 

A primeira edição do Festival MPB foi realizada no Recife, no Centro de Convenções de Pernambuco. O evento foi dividido em dois dias e na área externa do Cecon foi montado dois palcos (Recife e Olinda), nos quais se apresentaram as atrações do festival. A mãe e filha, Nena e Ylana Queiroga, Preta Gil e a banda Mamelungos marcaram presença no Palco Olinda e animaram a noite de encerramento do Festival MPB. 

Nena e Ylana Queiroga, mãe e filha, realizaram um show preparado com exclusividade para o festival. As cantoras compartilharam canções de autoria das duas, além de entoar os versos de grandes compositores pernambucanos. A apresentação foi produzida e dirigida por Yuri Queiroga, filho de Nena e irmão de Ylana. No show de Lenine, realizado no Palco Recife, Nena fez uma participação e cantou um frevo com o músico.

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Dueto de Marisa e Gil marca primeiro dia do festival

As apresentações do Festival MPB eram feitas de formas alternadas e pontuais. Quando um show terminava em um Palco, o outro já tinha início. Preta Gil abriu o show com a canção Sou como sou e com uma coreografia e contato com o público que já é uma das marcas da carioca. Emocionada por fazer parte do evento, Preta disse estar surpresa e muito feliz com o convite. "Esse festival só tem gente boa, inclusive pessoas da minha família", referindo-se ao pai Gilberto Gil. 

Preta, que celebra 10 anos de carreira em 2014, cantou diversos sucessos de sua carreira como Sinais de Fogo, de Ana Carolina, Meu corpo quer você e Stereo. Durante a apresentação, a cantora fez questão de defender uma de suas causas sociais: a homofobia. Preta convidou ao palco diversos fãs para dançar forró e não se importou em fugir da apresentação mais tradicional da MPB. A cantora fez uma homenagem a Alceu Valença e cantou Morena Tropicana. Conhecida por seu carisma, Preta deu uma oportunidade a uma fã que assistia ao festival no domingo (14). Ao subir ao palco, Ná, cantou a música Tu Vens, de Alceu Valença e animou o público. 

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Ainda no Palco Olinda, a banda recifense Mamelungos, que tem grande influência do grupo Novos Baianos, apresentaram o projeto 'Besta é Tu'. O grupo, formado por Vanessa Oliveira e os integrantes Luccas Maia, Weré Lima, Thiago Hoover e Peu Lima cantaram  grandes sucessos baseados na obra dos Novos Baianos, como A menina dança, Acabou chorare, Tinindo Trincando e Mistério do Planeta.

Durante a apresentaçao da banda Mamelungos, o cantor e composito pernambucano Romero Ferro fez uma participação especial e cantou com Vanessa Oliveira. Em entrevista ao Portal LeiaJá, Romero falou da importância de se apresentar na primeira edição do Festival MPB. "Foi maravilhoso, é uma emoção sem tamanho, principalmente por ser o primeiro festival de MPB no Brasil. É muito muito bom estar no solo de tantos artistas pernmabucanos e fazer a sua história também", contou. 

Na noite de encerramento da primeira edição do Festival MPB, neste domingo (14), o público da terra do frevo celebrou, dançou e cantou a música popular brasileira. Nas vozes do pernambucano Lenine, de Ana Carolina e Caetano Veloso, o festival ganhou força e emocionou a plateia. O evento foi realizado no sábado (13) e no domingo (14), na área externa do Centro de Convenções de Pernambuco.

O Festival MPB trouxe a Pernambuco grandes nomes da música brasileira, que dividiram suas apresentações em dois palcos. Neste domingo (14), no Palco Recife, o cantor Lenine deu início às apresentações do festival. O pernambucano falou sobre a importância do festival ter nascido no Recife. "É um projeto maravilhoso, tomara que seja um vírus e tome conta deste país", gritou ao público.

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Ao som de Jack Soul Brasileiro, quem assistia à apresentação de Lenine cantou e pulou bastante. Ganhador de cinco prêmios no Grammy Latino, o recifense levou o público ao delírio ao cantar Leão do Norte, um de seus maiores sucessos. Lenine, que tem dez discos autorais, encerrou sua participação com o público gritando o seu nome incansavelmente. O músico frisou: "Calma, gente! Essa noite está cheia de atrações, peço a vocês um pouco mais de paciência". Após o pedido, Lenine emendou a música Paciência e causou comoção.

Dueto de Marisa Monte e Gilberto Gil marca o primeiro dia do festival

Celebrando 15 anos de carreira em 2014, a cantora Ana Carolina também foi uma das atrações do Festival MPB. Com muitos aplausos do público, a cantora subiu ao palco e iniciou sua apresentação com a música Bang Bang. A apresentação de Ana Carolina contou com diversos sucessos de sua carreira. "Eu quero te roubar pra mim (...)", cantou Ana, as primeiras palavras da música Enconstar na Tua, e os fãs já ficavam com olhos marejados.

Embora tenha priorizado as canções mais alinhadas ao termo MPB, Ana Carolina buscou misturar o repertório e chegou a cantar músicas como Piriguete, sucesso de MC Papo e o samba Cabide. Em homenagem ao cantor Belchior, Ana cantou Coração Selvagem, além de supreender o público e fugir do habitual cantando Fire, música do norte-americano Bruce Springsteen, composta em 1977. Músicas que marcaram a trajetória de 15 anos de Ana Carolina como Rosas, Garganta e Elevador animaram o público. 

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Uma das atrações mais esperadas da noite, Caetano Veloso levou o público ao delírio ao subir no palco. O cantor animou os fãs com faixas de Abraçaçotrabalho vencedor do Grammy Latino como melhor álbum de cantor-compositor. Além disso, clássicos de sua carreira também fizeram parte de seu repertório. Entre um verso e outro, Caetano frisou: "Eu sou pernambucano, viu? Ganhei cidadania na Casa Joquim Nabuco", se referindo ao título recebido na Assembleia Legislativa de Pernambuco, em 2001.

Ao som de A Bossa Nova é Foda, o músico embalou a noite do público que prestigiava a primeira edição do festival. Um dos destaques da noite foi a presença de Maria Gadú, com quem Caetano já realizou várias parcerias e turnês. Relembrando os tempos de parceria, os músicos cantaram juntos Rapte-me Camaleoa, Leãozinho, A luz de tieta, entre outros sucessos. Ao fim da apresentação, Caetano e Gadu deram um 'selinho' e se abraçaram.

Com muitos pedidos do público presente no festival, Caetano voltou ao palco e cantou um de seus maiores sucessos, a música Sozinho. "Às vezes no silêncio da noite, eu fico imaginando nós dois", cantava os fãs junto ao cantor. Por fim, Caetano emocionou a plateia ao cantar Força Estranha.

O Ibope realizou uma pesquisa sobre gosto musical no Brasil e o resultado mostrou que a música popular brasileira é o segundo ritmo que mais toca nas rádios do país, perdendo apenas para a música sertaneja, com 47% da preferência. Neste fim de semana no Recife, a primeira edição do Festival MPB contou com mais de 12 horas de música nacional. Cerca de 20 mil pessoas passaram pelo Centro de Convenções nos dois dias do evento.

Uma das maiores estrelas da era de ouro do rádio brasileiro, morreu nesta sexta-feira (13), no Rio, aos 91 anos, a cantora e atriz Marlene. Ele estava internada desde o último dia 7 no Hospital Casa de Portugal, com quadro de pneumonia severa, e sofreu falência múltipla dos órgãos, vindo a morrer por volta das 17h15 desta sexta-feira.

De família de origem italiana, a paulistana Victoria Bonaiutti de Martino, nascida em 1922, ingressou no meio artístico contra a vontade dos pais em 1940, na Rádio Tupi de São Paulo. Em 1943, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde passou a atuar nos cassinos Icaraí e da Urca. Com o fechamento dos cassinos, foi trabalhar nas emissoras de rádio da então capital federal.

Foi na Rádio Nacional, onde estreou em 1948, no Programa César de Alencar, que Marlene alcançou imenso sucesso popular e protagonizou uma disputa com a maior estrela da emissora na época, a cantora Emilinha Borba. O auge da disputa, que mobilizava os fãs-clubes das duas cantoras, foi a votação da Rainha do Rádio de 1949, vencida por Marlene de forma espetacular, com o apoio publicitário de uma fábrica de bebidas.

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Eleita Rainha do Rádio, Marlene ganhou um programa exclusivo na Nacional, Duas Majestades, e uma participação no Programa Manoel Barcelos. A rival Emilinha, por, sua vez, era a estrela exclusiva do Programa César de Alencar.

Intérprete de sucessos como Lata d'Água na Cabeça, Zé Marmita, Sapato de Pobre, Que nem Jiló eMora na Filosofia, Marlene ambicionava mais do que ser a cantora de sambas e marchas populares durante o período carnavalesco.

Além dos discos em 78 rotações, gravou, a partir de 1956, mais de 30 LPs, entre eles uma série, em 1968, para o Museu da Imagem e do Som (MIS), em que revivia a história do carnaval. Um de seus últimos trabalhos foi o CD e DVD Marlene, a Rainha e os Artistas do Rádio, gravado no histórico auditório da Rádio Nacional e lançado em 2007.

Com o então marido, o ator Luís Delfino, passou a contracenar na Nacional no programaMarlene, meu Bem. Atuou também no teatro musical, fazendo turnês por todo o país, no teatro dramático, onde se destacou em 1973 na peça Botequim, de Gianfrancesco Guarnieri, e no cinema, tendo participado de 11 filmes, entre 1944 e 1982.

A carreira internacional também teve destaque nos anos 1950, com turnês pela América do Sul, pelos Estados Unidos e na França, onde cumpriu temporada de quatro meses no Teatro Olympia, em Paris, a convite da cantora Edith Piaf, que a conheceu no Rio.

Por decisão da família, o corpo de Marlene será velado a partir das 8h de amanhã (14) no Teatro João Caetano, na Praça Tiradentes, centro do Rio, onde ela atuou em diversos musicais e shows. Ainda não há local e horário marcados para o enterro.

No dia 9 de novembro, o Chevrolet Hall, em Olinda, será palco de um grande encontro da Música Popular Brasileira (MPB). Gal Costa e Jorge Vercillo vão apresentar, respectivamente, as turnês Luar de Sol e Recanto.

Os ingressos estão sendo vendidos na bilheteria do Chevrolet Hall e nas Lojas Renner (Shoppings Recife, Guararapes e RioMar, além da unidade da Rua Imperatriz) e custam R$ 80 (pista inteira), R$ 40 (pista meia), R$ 700 (mesa para quatro pessoas) e R$ 900 a R$ 1300 (camarote para 10 pessoas).

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Quem sobe primeiro ao palco é Gal, que apresenta canções inéditas do disco Recanto como Madre Deus, Neguinho, Tudo Dói, Miami Maculelê e Mansidão, além dos grandes sucessos. Já Jorge Vercillo fará o show de Luar do Sol, seu mais recente álbum. Na setlist, as músicas Face de Narciso, tema da novela Flor do Caribe, da TV Globo, Arco Íris, Me Transformo em Luar, Memória do Prazer, Me Leve a Sério e a composição feita em homanagem à Dona Canô, intitulada Coragem.

Serviço

Gal Costa e Jorge Vercillo

9 de novembro | 22h

Chevrollet Hall (Av. Agamenon Magalhães, S/N – Complexo de Salgadinho)

R$ 80 (pista inteira), R$ 40 (pista meia), R$ 700 (mesa para quatro pessoas) e R$ 900 a R$ 1300 (camarote para 10 pessoas)

(81) 3207 7500

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