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Na manhã deste domingo, 14, um homem caiu do vão livre do Museu de Arte de São Paulo - Masp, de uma altura de aproximadamente 10 metros, ficou em estado grave. Ele foi socorrido pelo SAMU na rua Carlos Comenale, 200, e foi transferido para o Hospital das Clínicas.

Segundo a assessoria da Polícia Militar, o caso ocorreu por volta das 7h45. Um helicóptero águia chegou a pousar na Avenida Paulista, mas o homem já havia sido resgatado.

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Por conta do pouso do helicóptero, o trânsito teve de ser bloqueado por alguns minutos no sentido Consolação e, a partir das 9h, a via fechou completamente para veículos devido ao programa Paulista Aberta, que ocorre todos os domingos.

O Google colocou em sua plataforma de realidade virtual mais de mil itens do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp). Com o "Google Arts & Culture" é possível conhecer parte do acervo e realizar um tour virtual pela instituição cultural.

Essa nova plataforma permite que os visitantes naveguem por uma linha do tempo, por cores ou popularidade. Seis exposições foram destacadas e há ainda a possibilidade de navegar por 12 obras selecionadas pelos curadores do MASP nessa experiência interativa. Assim, é possível ver o quadro famoso de Pierre-Auguste Renoir, "As Meninas Cahen d'Anvers" (conhecido como "Rosa e Azul"), obras de Candido Portinari, e conferir as novas peças de coleção de arte pré-colombiana que ainda não foram expostas pelo museu.

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O MASP é um dos museus mais importantes e visitados no Brasil e sua coleção de arte europeia é a mais significativa do hemisfério Sul. O conteúdo está disponível no site: https://www.google.com/culturalinstitute/beta/u/0/ e também se encontra nas lojas dos aplicativos Android e iOS.

Luciano Huck, que curtiu tem uma novidade e tanto, ele ingressou no time de conselheiros do Museu de Arte de São Paulo, o MASP. De acordo com assessoria de imprensa do museu, o apresentador do Caldeirão do Huck foi nomeado junto com Beno Suchodolski, Eric Hime, Henrique Meirelles e Leo Krakowiak.

Os Conselheiros do local têm poder de voto sobre questões administrativas-financeiras, tais como aprovação de contas, eleição de diretoria e zelo do estatuto e governança do museu. Mas eles não possuem poder de decisão sobre questão de curadoria e programação do MASP.

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E para ganhar o cargo o conselheiro precisa dar uma contribuição média de entrada, no momento, é de 150 mil reais, pode chegar até 500 mil reais, além disso tem uma contribuição anual obrigatória de 27 mil reais.

Manifestantes já fecham a Avenida Paulista, sentido Consolação, entre a Rua Augusta e Alameda Campinas, em protesto contra o governo da presidente Dilma Rousseff. A maior concentração de pessoas acontece em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp).

A maioria dos manifestantes veste camisa do Brasil e carrega faixas pedindo o impeachment de Dilma. Apesar do protesto, o trânsito nas proximidades flui bem. A Polícia Militar e os organizadores da manifestação ainda não divulgaram números do público presente.

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Nesta quarta-feira (28), será realizado o “Dia Nacional de Luta em Defesa dos Direitos e do Emprego da Classe Trabalhadora”. A manifestação, que foi convocada pelas centrais sindicais, terá a concentração no vão do Museu de Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista, às 10h. O encontro reunirá também o presidente nacional do partido da Solidariedade, Paulinho da Força e demais dirigentes da sigla.

A iniciativa visa protestar em todo o Brasil contra as medidas provisórias baixadas pela presidente Dilma Roussef que restringem benefícios como o seguro-desemprego, abono salarial, auxílio-doença e pensões. Além da proposta aprovada no Congresso que reajustava em 6,5% a tabela do Imposto de Renda.

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Tem de tudo um pouco. O grupo de empresários e executivos de alto escalão que nos últimos meses engendrou uma operação para salvar o Museu de Arte de São Paulo (Masp) reúne de grandes gestores de fundos a usineiros, de banqueiros a varejistas. Amantes da arte ou não, desde junho eles levantaram, juntos, R$ 15 milhões para resgatar o museu privado, em uma das maiores captações da história do País feitas a partir de doações na pessoa física para preservar um patrimônio cultural.

Na lista de 83 pessoas capitaneada por Heitor Martins, sócio da consultoria McKinsey e ex-presidente da Bienal São Paulo, e Alexandre Bertoldi, sócio do Pinheiro Neto Advogados, responsáveis por estruturar a operação, há nomes como Alfredo Setúbal, herdeiro e vice-presidente do Banco Itaú, Flávio Rocha, presidente da rede de moda Riachuelo, e Alain Belda, sócio-presidente para a América Latina do fundo Warburg Pincus.

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Ao lado deles aparecem também o investidor Luis Stuhlberger, Fersen Lambranho e Antonio Bonchristiano, sócios da gestora GP Investments, e Marcelo Martins, vice-presidente de finanças e relações com o mercado do grupo Cosan. "Tinha ideia de que o museu enfrentava problemas financeiros, mas não sabia o tamanho do problema. Senti-me motivado a ajudar", afirmou o executivo ao jornal O Estado de S. Paulo.

Patrice Etlin, presidente do fundo de investimento americano Advent na América Latina, explica que sua motivação foi além do seu gosto por artes plásticas. "O Masp é mais do que um patrimônio de São Paulo e, quando fui procurado para colaborar, percebi que havia uma diretoria engajada, com um plano sério de gestão, levando um conceito de empresa para dentro do contexto cultural", explica.

Com um rombo de quase R$ 12 milhões, o Masp - dono de um acervo estimado entre US$ 2 bilhões e US$ 3 bilhões, considerado a maior coleção de arte do Hemisfério Sul - enfrentava nos últimos anos problemas financeiros e de gestão. Os recursos ajudaram a sanar passivos e a dar fôlego para enfrentar os desafios nos próximos meses. Do total da dívida, um quarto era trabalhista, outra igual parte tributária e o restante dividido entre bancos e fornecedores. "A arrecadação, em média, foi de R$ 100 mil por pessoa, entre novos conselheiros, patronos, associados e diretores", diz Heitor Martins, no comando do museu desde setembro.

Transparência

As doações, contudo, foram condicionadas à transparência corporativa da nova gestão. "Mesmo uma organização sem fins lucrativos não prescinde de boa gestão", diz Antonio Quintella, presidente da gestora de investimentos Península, que também está entre os doadores. Admirador de música, arquitetura e artes plásticas, Quintella faz a afirmação com conhecimento de causa: o investidor faz parte de vários conselhos de instituições culturais, entre elas a Filarmônica de Nova York e a Orquestra Sinfônica de São Paulo.

Todos os doadores são membros agora do novo conselho deliberativo do museu, hoje composto por 83 nomes, 90% dos quais convidados a integrar a equipe nesses últimos meses por Martins, atual presidente, e pelos diretores estatutários - Alberto Fernandes (Itaú BBA), Flavia Velloso (Benchmark Investimentos), Jackson Schneider (Embraer), Nilo Cecco (Valuation Consultoria) e Miguel Chaia (professor da PUC-SP), além de Alexandre Bertoldi.

O banqueiro José Olympio Pereira, presidente do Credit Suisse no Brasil e um dos maiores investidores de artes plásticas do País, está também entre os "novatos" do conselho. Ele diz, porém, que não participa ativamente da gestão porque já está envolvido com várias iniciativas ligadas à arte - ele preside o conselho de administração da Pinacoteca de São Paulo.

"Minha relação com o Masp é emotiva", diz João Carlos Figueiredo Ferraz, ex-usineiro que hoje administra o Instituto Figueiredo Ferraz, em Ribeirão Preto (SP), que reúne obras de seu acervo particular de arte. "Lembro de visitar as obras na avenida Paulista ainda adolescente entre 1966 e 1967 com meu pai (José Carlos Figueiredo Ferraz, engenheiro responsável por tocar o projeto de Lina Bo Bardi, e prefeito de São Paulo de 1971 a 1973)." Ferraz foi à inauguração do Masp, em 1968. O evento teve a presença da rainha Elizabeth, da Inglaterra.

Mas o prédio suspenso da Avenida Paulista, que virou cartão-postal da capital, suscita mais do que memórias. "Assim como a Riachuelo populariza a moda, o Masp tem de cumprir seu papel popularizar a arte", diz Flavio Rocha, da Riachuelo. Para Maurílio Biagi Filho, que tem participação em usinas e empresas, a doação foi feita por amor a São Paulo. "Particularmente, não entendo de arte." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O novo diretor artístico do Masp Adriano Pedrosa anunciou, em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, 9, a volta dos cavaletes de vidro projetados pela arquiteta Lina Bo Bardi para a exposição do acervo permanente do museu. Projetados há 46 anos, os cavaletes estavam sem uso há pelo menos 15.

Os objetos devem estar de volta em meados de 2015. O diretor presidente do museu, Heitor Martins, também anunciou a retomada do vão livre do Masp para a realização de exposições. Ele está em negociações com a Prefeitura. É provável que a Feira de Antiguidades semanal seja retirada do local.

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Os diretores ainda não anunciaram nenhuma exposição internacional, mas afirmaram estar em conversas com entidades estrangeiros. Uma delas é Metropolitan Museum, de NY, para o qual o Masp vai emprestar um quadro de Cézanne.

Quanto ao prédio anexo, Martins revelou que as conversas com a Vivo, proprietária do prédio cedido ao Museu, estão bem adiantadas, mas não falou sobre valores que o Masp pretende investir na reforma do prédio.

O diretor-presidente do Museu de Arte de São Paulo (Masp), Heitor Martins, confirmou nessa quarta-feira, 1, que o curador-chefe do museu, Teixeira Coelho, continua vinculado à instituição, ainda que não no cargo ocupado por ele nos últimos sete anos. Martins negou que o novo titular da área tenha sido escolhido. "É leviano falar que tudo está fechado, pois o Conselho do museu vai se reunir no dia 8 justamente para decidir quem serão os curadores", disse o presidente do Masp. Martins garantiu que não nomeou o crítico Adriano Pedrosa para o lugar de Teixeira Coelho. "Ponderamos, eu e o conselho, que é melhor mudar o modelo curatorial e penso que deveremos ter entre quatro e cinco curadores trabalhando em equipe, não exclusivamente vinculados ao Masp".

Martins também negou que o Masp poderia vender obras para quitar suas dívidas, informação extraoficial como a do anúncio do nome de Adriano Pedrosa como curador-chefe do museu. "Nunca passou pela nossa cabeça vender obras para pagar dívidas, isso é uma coisa horrorosa, não faz sentido." O diretor-presidente reafirmou que a questão do endividamento do Masp está praticamente resolvida - o museu tem uma dívida de R$ 12 milhões e R$ 10 milhões já estão garantidos para saldar os compromissos.

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O novo modelo curatorial, que deverá ser examinado pelo conselho do museu no dia 8, segue a lógica da pluraridade para se conformar às necessidades de um museu que tem, entre suas 8 mil obras, peças de todos os períodos da história da arte, da Antiguidade clássica ao contemporâneo. "Não existe um curador com cabeça renascentista capaz de conhecer tudo isso, o que nos leva ao modelo da curadoria dividida entre curadores senior e junior", observou Martins.

Sobre a possibilidade futura de comprar obras para o Masp com o dinheiro da venda de peças do acervo, ela parece remota. Toda a coleção do museu (além do prédio e do mobiliário) foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em dezembro de 2003. Nessa reunião, grupos de pressão brigaram por causa da inclusão dos cavaletes de vidro projetados por Lina Bo Bardi para expor o acervo. O Instituto Lina Bo Bardi pediu o tombamento, mas o ex-presidente Júlio Neves conseguiu que os cavaletes fossem incluídos no item mobiliário - ou seja, ficava a critério do curador usá-los ou não, embora o decreto do Iphan, ao tombar o mobiliário, obrigue o Masp a responder pelos danos causados aos cavaletes, hoje fora do alcance da vista dos visitantes do museu.

Do acervo permanente, o museu tem hoje 250 obras expostas. Martins não anunciou as mostras temporárias do próximo ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Não foi a intenção do diamantier-bijoutier de origem belga Sylvio Perlstein criar uma coleção que resumisse a história da arte do século 20, mas acabou acontecendo. De certo modo, as 150 obras de sua coleção particular exibidas na exposição A Inusitada, no Masp (aberta nesta quinta-feira, 05, para convidados e sexta-feira, 06, para o público), sintetizam o pensamento das vanguardas artísticas do século passado, dos dadaístas aos pioneiros da land art, passando pelos novos realistas franceses, os minimalistas, os artistas pop e os expoentes da arte povera - todos, enfim, que lançaram um olhar desconfiado para a arte institucionalizada.

Pela primeira vez, essas obras, que representam apenas um décimo do acervo de sua mansão em Garches, próximo a Paris, são mostradas no Brasil, país onde Perlstein passou a juventude. Ele partiu para a Bélgica nos anos 1960, mas volta sempre para visitar o lugar onde cresceu e aprendeu a profissão - com o pai e o avô, que lapidavam diamantes. Perlstein não se lembra qual foi a primeira obra que comprou, mas guarda na memória sua luta para incorporar obras-primas à coleção (como duas telas de Albers) e o convívio com o surrealista Man Ray e o minimalista Sol LeWitt.

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Ângelo Oswaldo, presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), órgão do Ministério da Cultura, disse ao jornal o Estado de S.Paulo que foi acertado um "alinhamento" do governo federal com os governos do município e do Estado de São Paulo (os secretários Juca Ferreira e Marcelo Araujo) para apoiar o Masp em sua crise. "Mas na expectativa de mudanças, porque a crise se acentuou e se aprofundou", arguiu.

O presidente do Ibram atribuiu a um "grupo hegemônico" que estaria tentando se manter na direção do museu a gestação da crise, mas elogiou a atual presidente, Beatriz Pimenta Camargo, dizendo que ela teve um "gesto lúcido e corajoso" no sentido de abrir as portas do museu à solução da crise. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A crise financeira do Museu de Arte de São Paulo (Masp) levou a instituição a buscar apoio na iniciativa privada, em busca de uma saída para o pagamento das dívidas assumidas para sua manutenção e administração. Com uma dívida em torno de R$ 10 milhões, a direção do Masp iniciou conversas com os diretores do Banco Itaú em busca de parceiros que garantam o pagamento dos compromissos assumidos e a sustentabilidade do museu, sem dinheiro para reformas ou bancar grandes mostras em parceria com instituições internacionais.

A diretoria do Masp confirma que procurou várias instituições "que têm se mostrado sensíveis à causa do Masp, pleiteando a participação abrangente de grupos empresariais neste novo modelo de sustentabilidade que estamos construindo para o museu, também buscando apoio de pessoas físicas nesta empreitada de fortalecimento do museu".

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Uma das pessoas chamadas a prestar consultoria sobre a precária situação financeira do museu foi Heitor Martins, ex-presidente da Bienal Internacional de São Paulo, consultor financeiro e um dos sócios da McKinsey & Company, que está em Nova York a negócios. Por causa dessa análise financeira, o nome de Martins era apontado nesta quarta-feira, 09, por várias pessoas do meio cultural como o provável candidato a substituir a atual presidente do Masp, Beatriz Pimenta Camargo, o que não foi confirmado pela instituição. "Heitor, sem dúvida, é um nome a ser considerado, em razão do trabalho excepcional realizado à frente da Bienal, porém ainda não há nenhuma decisão concreta sobre este tema até o momento", segundo a diretoria do Masp. A reportagem, até o fechamento desta edição, não conseguiu falar com Martins em Nova York.

Em 2008, quando a Fundação Bienal acumulava uma dívida de R$ 4,7 milhões e quase perdera a credibilidade entre produtores culturais, Martins surgiu como o super-homem capaz de salvar a instituição, conseguindo realizar uma mostra memorável e corajosa em 2009, ao bancar um elenco de 150 artistas, entre eles Nuno Ramos, que apresentou uma instalação polêmica, com urubus, embargada pelo Ibama.

Não sem razão, o nome de Heitor Martins circula extraoficialmente como o provável candidato à direção do Masp. A dívida do museu deve ser paga com verba não incentivada, o que levou a direção do museu a buscar parceiros privados como o Itaú para constituir um pool de pessoas jurídicas capaz de sanear sua crise financeira. A captação de recursos para o Masp associada ao nome do Itaú levou a especulações sobre o papel do banco na gestão da instituição. Pouco provável. Para isso, seria necessária uma revisão da governança, dos estatutos e dos quadros de liderança do museu. A direção da instituição não anunciou nenhuma medida nesse sentido.

Com mais de 7 mil peças num acervo avaliado em US$ 1 bilhão, o museu vem enfrentando uma crise financeira há anos. Chegou a ter linhas telefônicas bloqueadas por falta de pagamento, atrasou contas de luz com a Eletropaulo e entrou em confronto jurídico com a Vivo por causa do anexo que está sendo construindo num prédio vizinho, cujas reformas estão paralisadas há anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Duas colunas do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp) amanheceram pichadas, nesta sexta-feira (7). É a terceira vez no período de um ano que o museu, obra da arquiteta Lina Bo Bardi, é alvo de vandalismo.

Em outubro de 2013, durante os protestos que tomaram a avenida Paulista, os pilares foram pichados por duas vezes. Segundo a assessoria, as câmeras do museu não cobrem o local do vandalismo pois são voltadas para a bilheteria.

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O museu executará o serviço de pintura mas ainda não sabe informar o custo do reparo.

Assim como o auditório do Memorial da América Latina, que pegou fogo na semana passada, pelo menos outros seis importantes espaços culturais de São Paulo não têm o alvará exigido para locais com grande concentração de pessoas. Museu mais famoso da capital, o Masp tenta obter a documentação desde 1982.

Segundo a Prefeitura, o alvará para locais de reunião é um documento que comprova que o estabelecimento "atende às normas e exigências necessárias para concentração de grande número de pessoas". Com base em levantamento feito pela página De Olho na Segurança, da Prefeitura, além do Masp, Pinacoteca, Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Museu da Imagem e do Som (MIS), Museu de Arte Moderna (MAM) e Museu da Língua Portuguesa não têm o alvará de local de reunião válido.

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Para o advogado Adib Kassouf Sad, presidente da Comissão de Direito Administrativo da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional São Paulo, a demora do poder público em conceder as autorizações não é desculpa para que os locais funcionem sem a documentação exigida por lei. "Se o local cumpriu as exigências e o poder público está demorando, seja por sobrecarga ou outros motivos, o correto é ir ao Judiciário e acionar o poder público para a obtenção da autorização", afirma.

Os espaços culturais, onde há frequentes excursões de escolas, afirmam que cumprem as medidas de segurança e aguardam a documentação da Prefeitura ser emitida. A Pinacoteca afirma ter o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) e pediu o alvará há um ano e meio. Depois disso, a Prefeitura fez duas visitas ao local, a última há 30 dias.

O Masp também afirma ter o AVCB. Além de possuir o documento dos bombeiros, o MIS afirma que "segue todos os requisitos de segurança necessários para a garantia da integridade de seu público". O CCBB afirma que tem AVCB válido até 10 de julho de 2014, mas que também aguarda o alvará.

AVCB

Dois dos locais informam que, além do alvará, também estão em processo para obtenção do AVCB. O MAM afirma que já tem "projeto aprovado junto ao Corpo de Bombeiros e atualmente está dando prosseguimento junto ao Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental (Conpresp), Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) e Prefeitura". Já o Museu da Língua Portuguesa afirma que o "projeto técnico de segurança para revalidação do AVCB está concluído e em processo de entrega para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), com quem compartilhamos um condomínio na Estação da Luz". Outros três locais consultados pelo Estado apresentam a documentação exigida: o Museu do Futebol, a Bienal de São Paulo e o Catavento Cultural.

Memorial

O Auditório Simón Bolívar, do Memorial, estava com o alvará vencido desde 1993. A fundação afirma ter atendido a exigências feitas pela Prefeitura e diz que o documento não havia sido emitido.

Questionada ontem, 3, sobre a falta de alvará dos espaços culturais, a Prefeitura afirmou que "podem ser emitidos em até dois meses, caso a documentação exigida seja apresentada".

Desde janeiro, quando houve o incêndio da boate Kiss, em Santa Maria (RS), a administração municipal vem adotando uma postura de focar a fiscalização nos aspectos de segurança, aceitando que os locais permaneçam abertos desde que tenham o AVCB ou o Atestado de Equipamento feito por um técnico. Eles certificam que o local apresenta os dispositivos de segurança exigidos por lei.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Detalhe é tudo na pintura antiga. O exemplo mais frequente na história da arte é a técnica de Vermeer, que fez uso da camera obscura para pintar ínfimos detalhes, usou o caro lápis lazuli afegão no lugar do barato azurite para obter um azul ultraespecial e foi capaz de pintar um brinco de pérola mais real que a própria pérola. O Masp inaugura nesta sexta-feira (1°), uma mostra com 60 pinturas de diversas épocas que se encaixam exatamente no tema, O Triunfo do Detalhe (e Depois Nada), organizada pelo curador-chefe do museu, professor Teixeira Coelho. A exposição não traz Vermeer, de quem o museu paulista mostrou até fevereiro a tela "Mulher de Azul Lendo uma Carta" (1663-1665), do Rijksmuseum. Ela reúne exclusivamente peças pertencentes ao acervo do Masp, algumas ausentes de suas paredes há tempos. Elas saem do cofre por tempo indeterminado para a mostra, patrocinada pelo Banco Pactual com apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

A exposição tem desde arte asiática do período Tang até contemporâneos como Mimmo Rotella e Leon Ferrari. O período compreendido entre os séculos 16 e 19 concentra a maior parte das obras, como é natural, considerando que o advento da fotografia fez a pintura enveredar por outros caminhos. O detalhe, então, foi desaparecendo da tela. "A partir de meados do século 19, com Turner, Monet e o impressionismo, o mundo começa a se dissolver e com ele a sua imagem e o próprio detalhe", diz o curador.

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Enquanto a imagem da pintura se dissolvia, "velando o mundo aos poucos", a fotografia "o desvendava", conclui Teixeira Coelho, citando as primeiras sequências de pessoas e animais em movimento (entre 1877 e 1878) registradas pelo fotógrafo inglês Eadweard J. Muybridge (1830-1904). Ao inventar o zoopraxiscope, em 1879, ele antecipou não só o moderno projetor cinematográfico como escancarou as portas do mundo, obrigando a pintura a trocar a representação pela interpretação do real, o que a fragmentação cubista fez com sucesso. A mostra tem Picasso ("Busto de Homem", 1909), para provar que a experiência formal da pintura cubista buscou, efetivamente, chegar ao todo por suas partes, sem compromisso com a representação real.

Retratos (que respondem por parte significativa do acervo do Masp) e naturezas-mortas foram os gêneros em que o detalhe assumiu maior importância. Na mostra destacam-se, entre outros, o retrato do cardeal Cristoforo Madruzzo pintado em 1552 por Ticiano, o do poeta Henry Howard assinado por Hans Holbein, o Jovem, em 1542, e o retrato de um jovem aristocrata feito por Lucas Cranach em 1539. Em todos eles, o anel tem o papel de definir a posição social do retratado. Outros detalhes recorrem ao valor simbólico dos objetos para revelar o mundo em que viveram nobre, religiosos e plebeus.

Na pintura abstrata, lembra o curador, "não faz sentido isolar um pedaço de obras de artistas como Kandinski ou Pollock, porque o detalhe nada separa, pois tudo é uma coisa só". É o caso também das pinturas do expressionista abstrato Karel Appel e da brasileira Wega Nery. Sabe-se, no caso do holandês, que a pintura representa um garçom segurando uma bandeja, mas a figura é só sugerida, como na tela de Wega, que evoca a esperança por meio de uma rosa. Há outros brasileiros na mostra, entre eles os irmãos Arcângelo e Thomas Ianelli, ambos falecidos, e Regina Silveira.

Um dos destaques da mostra é a graciosa tela de Chardin, um retrato do garoto Auguste Gabriel Godefroy pintado em 1741, que revela o ambiente e a condição social do jovem pela peruca e os objetos sobre a mesa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O TRIUNFO DO DETALHE

Masp (Avenida Paulista, 1.578, tel. 3251-5644). 3ª a dom., 10 h/ 18 h; 5ª, 10 h/ 20h. R$ 15 (3ª grátis). Por tempo indeterminado.

É o lugar perfeito. São Silvestre, de Lina Chamie, inaugura nesta segunda-feira, 21, as sessões do vão do Masp na Mostra. O filme é sobre a célebre corrida que se realiza na cidade todo 31 de dezembro. O ponto de partida é o Masp. O de chegada, o prédio da Gazeta, Ambos na Av. Paulista. Lina morava até pouco tempo atrás no prédio de apartamentos do lado da Gazeta. A corrida sempre fez parte de sua vida, mas ela a via a distância. "Em 2008, desci para ver a chegada, e como morava ali pude ficar numa área privilegiada. Fiquei duas horas vendo as pessoas chegarem. Muitos em estado de graça, outros, de desgraça, mas era tudo a mesma coisa. Dava para sentir a experiência que todos haviam vivido. Aquelas pessoas não seriam as mesmas. O desejo de fazer um filme nasceu ali, mas não foi fácil de concretizar."

Lina, que tem outro filme na Mostra - Os Amigos -, perseverou, e fez bem. É uma autora exigente, com uma obra interessante. Com São Silvestre, ela se supera. O filme é sua obra-prima e, talvez, o melhor filme brasileiro de um ano que está sendo muito bom para o cinema do País. Lina concorda com a observação do repórter - seu método de captar a imagem talvez seja, ou é, documental. Mas a estrutura que ela imprime a São Silvestre, e a trilha, são ficcionais. Sabia que tinha de filmar o trajeto e a chegada. Os vencedores estão lá. Mas não é um registro da corrida. "Concordo. É outra coisa." E que outra coisa é essa? Um óvni no cinema brasileiro. Um filme sobre São Paulo, que ela não se preocupa em embelezar. A cidade é como é. Mas dessas esquinas carcomidas emerge uma particular beleza, como Caetano diz em Sampa.

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Lina fazia uma filmagem experimental no domingo anterior à prova. Era de manhã e muitos corredores faziam o trajeto para se familiarizar. Numa curva do Minhocão, teve a revelação. O sol se erguia no horizonte. A trilha de São Silvestre começou a se desenhar naquele momento. Vieram-lhe os acordes da Primeira de Mahler. "É a Aurora, o som do despertar." E a trilha foi se desenhando assim. Parsifal, de Wagner, carrega a liturgia do divino. "Há algo de sagrado ali, como se fosse uma redenção." Nada nos acordes de Vangelis para sublinhar a competição e a vitória em Carruagens de Fogo. O que ela busca é diálogo entre imagem e som. "O espectador não precisa saber de minhas escolhas, nem a da Valsa Triste de Sibelius. A música, independentemente de ser entendida em seu significado profundo, tem sonoridade que nos transcende. Não é preciso ter a informação para experimentar a sensibilidade."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A partir desta sexta (16), o artista visual Lourival Cuquinha expõe a escultura interativa O Trabalho Gira em Torno durante a Foto Bienal MASP 2013. Montada em um ambiente escuro, a peça é feita com três rickshaws (espécie de veículo de tração humana) interligados que podem ser pedalados pelo público.

A Foto Bienal MASP acontece até o dia 13 de outubro, de terça a domingo, das 10h às 18h, e às quintas-feiras, das 10h às 20h. As entradas custam R$ 15 e R$ 7 (estudantes, professores e aposentados com comprovante) - acesso gratuito a todos às terças-feiras e para visitantes com até 10 anos e acima de 60 anos.

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Serviço

Escultura O Trabalho Gira em Torno 

16 de agosto a 13 de outubro 

De terça a domingo l 10h às 18h; Quinta l 10h às 20h

Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Av. Paulista, 1578 - São Paulo)

R$ 15 l R$ 7 (estudantes, professores e aposentados com comprovante) - acesso gratuito a todos às terças-feiras e para visitantes com até 10 anos e acima de 60 anos. 

www.masp.art.br

Uma obra doada completará o díptico "A Deposição de Cristo", no acervo do Masp (Av. Paulista, 1578). O trabalho é datado do final do século 15, e seu lado esquerdo foi doado ao museu por Telmo Porto e Laís Zogbi Porto, no aniversário de 30 anos de casamento do casal. A tela retrata Cristo deposto da cruz em que fora supliciado. O lado direito do quadro, que já pertencia ao museu, traz a Virgem Maria, São João e três mulheres em lamentação. Somente agora, com o díptico completo, é possível entender o motivo desse lamento. Segundo o curador do museu, Teixeira Coelho, são raras as reuniões desta espécie. A obra está aberta a visitação a partir desta quinta-feira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A mostra Luzes do Norte foi prorrogada pelo Museu de Arte de São Paulo (Masp) até o dia 27 de janeiro. Composta por 61 obras do renascimento alemão, a mostra tem como novidade a forma inédita e especialmente concebida para o museu. As gravuras e desenhos, raridades do século 16, traçam a evolução dessa arte no norte da Europa.

De acordo com o curador assistente do Masp Denis Molino, a exposição que usa o acervo do Museu do Louvre, em Paris, tem trabalhos de 23 artistas e é dividida em três momentos. O primeiro deles traz obras em que a forma humana aparece de uma maneira mais alongada, além de apresentar características góticas. “O corpo tem um desenho anatômico não muito definido, numa perspectiva intuitiva”, disse. Muitas influências renascentistas para essas gravuras, diz ele, começaram a aparecer na Itália. “É a ideia de luzes ligada à ideia do renascimento”, conta Molino.

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Na segunda etapa, as obras estão mais focadas na figura do autor Albrecht Dürer. As gravuras passam a trazer perspectiva, “ele vai desenhando a ideia de profundidade”, explica. O estudo de anatomia vindo dos italianos também é inspiração para as obras. Essa diferença evolutiva, inclusive, torna-se clara para os visitantes, como a engenheira civil, Yolanda Frinche, de 31 anos. “No início, a gente vê mais riqueza de detalhes dos objetos, das vestes. Depois, vê mais a anatomia humana mesmo”.

Na terceira e última parte da exposição, é possível notar que os assuntos ligados à religião dão espaço a um tema novo: a natureza. Várias gravuras trazem paisagens e visões panorâmicas. Paulo Rodigues Oliveira, de 12 anos, diz que apreciou mais essa parte da mostra. “Tem uns quadros legais. Eu gosto de quadro grande e o que me chamou a atenção foram os quadros de floresta, natureza, dos rios”.

Para a visitante Yolanda, a exposição é uma oportunidade única. “Achei bem impressionante a riqueza de detalhes das gravuras, que são antigas. Hoje, não é uma arte que se vê muito, a gente não tem muitas produções de gravuras”. Denis Molino concorda que exposições de desenhos e gravuras são raridades no país. “Vemos muita pintura, mas gravura e desenho é algo muito difícil. E pensar ainda que se trata de uma reprodução de imagem feita no século 15, quando tudo era manual, feito pelos copistas”.

Visitando o Masp pela primeira vez, o catarinense da cidade de Tubarão, Jair Alfeu May, achou as gravuras e desenhos da mostra mais interessantes que as obras modernas. “São extremamente detalhistas em expressão. Eu cheguei a ver até gravuras pintadas há 500 anos com detalhes quase em 3D”, disse o aposentado de 59 anos. A advogada Ana Angélica Fagundes, 47 anos, também ficou encantada com a exposição. “É fantástica, um banho de cultura. É até difícil comparar, [as obras] são todas belíssimas, maravilhosas. Mas o que me impressionou muito foi a [obra] Sentença de Salamão. É tão perfeita que perece uma fotografia”.

A exposição teve início no dia 13 de outubro do ano passado, mas foi prorrogada para integrar as comemorações do aniversário da capital paulista. As obras compõem uma coleção de 100 mil obras doadas pela família do barão Edmond de Rothschild ao Museu do Louvre em 1935, além de dois óleos de Cranach e Holbein pertencentes ao acervo do Masp. A mostra fica aberta de terça-feira a domingo e feriados, das 10h às 18h (horário de Brasília). Às quintas-feiras, das 10h às 20h.

Houve um período da arte ocidental em que a capacidade de retratar detalhes determinava o valor das obras e dos pintores, explica o curador do Museu de Arte de São Paulo (Masp), Teixeira Coelho. Sobre esse tempo, que vai do século 16 ao começo do século 19, foi organizada a exposição O Triunfo do Detalhe aberta hoje (2) no museu paulistano.

São 15 obras do próprio acervo do Masp que incluem nomes como  Rembrandt, Tiziano, Velázquez e Goya. Todas têm em comum a valorização dos detalhes. “ O detalhe é na verdade uma espécie de partida, a escolha, a perspectiva, a estrutura central que organiza o trabalho”, explica Teixeira Coelho.

Entre os destaques da exposição está o autorretrato de  Rembrandt Harmensz van Rijn, pintado em 1635. Na obra o pintor retrata-se encarando o espectador. A intensidade dos olhos serve para evidenciar que o principal tema do artista é o próprio mundo interior.

A exposição espalha as poucas obras da mostra por uma ampla galeria do museu. A disposição defende uma forma diferente de apreciar a arte. “ A ideia é chamar a atenção das pessoas para que a quantidade não é documento em arte e que as pessoas deveriam ir aos museus para ver poucas obras por vez, mas verem em profundidade”, diz o curador.

Durante os próximos dois meses, a cidade de São Paulo apresenta a 30ª edição da Bienal de São Paulo, sob o tema A Iminência das Poéticas. Além do Pavilhão da Bienal, no Parque Ibirapuera, museus e vias públicas da cidade recebem, até 9 de dezembro, os mais de três mil trabalhos que fazem parte da mostra.

Segundo o curador do evento, o venezuelano Luís Péres-Orama, os trabalhos apresentados pelos 111 artistas participantes não produzem sentido sozinhos e se relacionam com as outras obras e com o mundo. Orama acredita que esta "dimensão constelar" do evento existe em paralelo à observação de cada visitante, ao olhar sobre cada aspecto da Bienal: catálogos, obras e identidade visual.

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Espaços da cidade como a Avenida Paulista e a Estação da Luz recebem intervenções artísticas durante a Bienal. Além disso, espaços dedicados às artes como o Museu da Cidade, Masp, Museu da Faap e Instituto Tomie Ohtake também recebem obras, dentro da programação do evento.

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