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O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, deu 15 dias para que o juiz Francisco de Assis Moreira, da Vara da Infância e da Juventude e de Execuções Penais da Comarca de Divinópolis, apresente defesa prévia em reclamação disciplinar na qual a Advocacia-Geral da União alega que o magistrado 'teria autorizado, por meio de alvarás, trabalho infantil em condições ilegais e inconstitucionais'.

No procedimento, a União alegou que fiscais do trabalho 'detectaram a existência de adolescentes com idade inferior a 16 anos contratados em 2017 por meio de alvarás concedidos pelo juiz de Direito da Vara de Execuções Penais e Infância e Juventude da Comarca de Divinópolis, Minas Gerais, apesar da proibição constitucional para o trabalho de menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos, sendo que nenhum dos adolescentes listados foram contratados nessa condição'.

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As informações foram divulgadas pelo CNJ.

Em análise preliminar, Martins entendeu que os fatos apontados na reclamação apontam suposta prática de falta funcional por parte do juiz, 'ao conceder alvarás em desacordo com o que dispõe a legislação vigente, especialmente no tocante aos direitos de crianças e adolescentes'.

"Verifica-se a possível existência de elementos indiciários que apontam a suposta prática de infrações disciplinares, os quais caracterizam afronta, em tese, ao artigo 35, I, da Loman e artigos do Código de Ética da Magistratura", afirmou o corregedor nacional.

Até a publicação desta matéria, a reportagem não havia obtido contato com o juiz Francisco de Assis Moreira. O espaço permanece aberto a manifestações.

Mais dois bombeiros militares do Rio de Janeiro foram presos acusados de envolvimento num esquema de propinas para autorizar o funcionamento de estabelecimentos comerciais e de diversão sem a documentação exigida pela lei.

Na terça-feira (12), 34 pessoas (32 bombeiros e 2 empresários) foram detidos acusados de integrar esse esquema. Ao todo, 38 pessoas tiveram suas prisões determinadas pela 1ª Vara Criminal de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Eles são acusados de integrar organização criminosa, crime cuja pena é de prisão de três a oito anos.

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No fim da tarde de terça-feira, o comandante-geral dos bombeiros, coronel Ronaldo Alcântara, que também era secretário estadual de Defesa Civil, pediu ao governador Luiz Fernando Pezão exoneração dos cargos. O subcomandante-geral e chefe do Estado-Maior Geral, coronel Roberto Robadey, foi indicado por Pezão para substituí-lo nas duas funções.

O coronel da reserva Rodrigo Vallim de Barros foi preso na noite de terça-feira pela Polícia Federal no aeroporto do Galeão, na Ilha do Governador (zona norte). Ele chegava de viagem. Já o coronel da reserva Evandro Costa Ferreira se entregou na manhã desta quarta-feira (13) na Cidade da Polícia, no Jacaré (zona norte do Rio).

Com a prisão deles, restam duas pessoas ainda foragidas - um empresário e mais um bombeiro.

Segundo o Ministério Público e a Polícia Civil, o esquema de corrupção acontecia principalmente no Setor de Engenharia do 4º Grupamento do Bombeiro Militar de Nova Iguaçu, do 14º Grupamento do Bombeiro Militar de Duque de Caxias (Baixada Fluminense) e do Grupamento de Operações com Produtos Perigosos, que reúne bombeiros responsáveis pela expedição de alvarás para funcionamento dos comércios da região.

As investigações indicaram que estabelecimentos comerciais e locais de diversão pública - inclusive um estádio de futebol - receberam autorização para funcionar sem cumprir as exigências de segurança previstas pela legislação para proteger os clientes em caso de incêndio.

Até a tarde desta quarta-feira, a reportagem não conseguiu localizar representantes dos bombeiros detidos.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, ameaçou cassar a licença de taxistas caso insistam em paralisar a cidade em manifestação, como aconteceu na última sexta-feira. "A gente quer ajudar os taxistas, mas fechar via ninguém vai fechar. Tem que respeitar o direito de ir e vir das pessoas", disse Paes, após evento de inauguração do primeiro trecho da Orla da Guanabara Prefeito Luiz Paulo Conde, ao lado do Museu do Amanhã, no Centro do Rio.

Os taxistas protestam contra a concorrência do Uber, que vem ganhando espaço no mercado ao oferecer o mesmo serviço a preços menores para o consumidor. "Não acho nem inteligente. Se há um combate ao Uber, esse tipo de ação vai tornar ainda mais popular o Uber", avaliou o prefeito, que prometeu ainda multar os motoristas que atrapalharem o trânsito. "A guarda municipal, se não me engano, já aplicou 180 multas de R$ 5 mil (cada)", afirmou.

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Segundo Paes, o atual movimento de taxistas "é mais desorganizado" e, por isso, teve dificuldade de identificar as lideranças da manifestação da última sexta-feira. "Lá pelas 9h30 eles pediram para conversar comigo. Mas foi muito breve. (Eu falei) ou termina imediatamente, ou começo a cassar concessão e a partir daí eles começaram a liberar as vias", contou.

Na manhã desta quinta-feira (12), a Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes anunciou um acréscimo de 235 táxis na frota da cidade. Os novos táxistas receberam os alvarás permissionários durante evento na sede da Prefeitura. Com o aumento, o número chega a quase mil, o que representa um reforço de 30%.

O motorista Marcelo, deficiente físico, foi o primeiro a receber o documento. A presença de mulheres permissionárias também foi uma marca do evento.

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O administrador Milson Moraes, 56 anos, também foi um dos beneficiados. “Moro aqui há 30 anos e estou muito grato com essa permissão. E quero aproveitar para parabenizar ao prefeito pela iniciativa e pela forma como foi feita toda a licitação”, disse Milson.

Todos os motoristas que receberam o alvará passaram por um processo licitatório. Os táxis de Jaboatão dos Guararapes também já contam com o novo layout que identifica os veículos de aluguel. Esses novos permissionários já receberam os novos adesivos. A expectativa é que até o final deste ano, com o recadastramento dos antigos permissionários, os veículos também recebam a nova identificação.

CONVÊNIO - O secretário executivo de Mobilidade Urbana de Jaboatão dos Guararapes, Durval Lins, aproveitou para anunciar que o município assinou uma portaria conjunta com Recife, Camaragibe e São Lourenço da Mata para que os taxistas dessas quatro cidades tenham livre acesso. O convênio terá validade durante a realização da Copa do Mundo. 

 

Assim como o auditório do Memorial da América Latina, que pegou fogo na semana passada, pelo menos outros seis importantes espaços culturais de São Paulo não têm o alvará exigido para locais com grande concentração de pessoas. Museu mais famoso da capital, o Masp tenta obter a documentação desde 1982.

Segundo a Prefeitura, o alvará para locais de reunião é um documento que comprova que o estabelecimento "atende às normas e exigências necessárias para concentração de grande número de pessoas". Com base em levantamento feito pela página De Olho na Segurança, da Prefeitura, além do Masp, Pinacoteca, Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Museu da Imagem e do Som (MIS), Museu de Arte Moderna (MAM) e Museu da Língua Portuguesa não têm o alvará de local de reunião válido.

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Para o advogado Adib Kassouf Sad, presidente da Comissão de Direito Administrativo da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional São Paulo, a demora do poder público em conceder as autorizações não é desculpa para que os locais funcionem sem a documentação exigida por lei. "Se o local cumpriu as exigências e o poder público está demorando, seja por sobrecarga ou outros motivos, o correto é ir ao Judiciário e acionar o poder público para a obtenção da autorização", afirma.

Os espaços culturais, onde há frequentes excursões de escolas, afirmam que cumprem as medidas de segurança e aguardam a documentação da Prefeitura ser emitida. A Pinacoteca afirma ter o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) e pediu o alvará há um ano e meio. Depois disso, a Prefeitura fez duas visitas ao local, a última há 30 dias.

O Masp também afirma ter o AVCB. Além de possuir o documento dos bombeiros, o MIS afirma que "segue todos os requisitos de segurança necessários para a garantia da integridade de seu público". O CCBB afirma que tem AVCB válido até 10 de julho de 2014, mas que também aguarda o alvará.

AVCB

Dois dos locais informam que, além do alvará, também estão em processo para obtenção do AVCB. O MAM afirma que já tem "projeto aprovado junto ao Corpo de Bombeiros e atualmente está dando prosseguimento junto ao Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental (Conpresp), Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) e Prefeitura". Já o Museu da Língua Portuguesa afirma que o "projeto técnico de segurança para revalidação do AVCB está concluído e em processo de entrega para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), com quem compartilhamos um condomínio na Estação da Luz". Outros três locais consultados pelo Estado apresentam a documentação exigida: o Museu do Futebol, a Bienal de São Paulo e o Catavento Cultural.

Memorial

O Auditório Simón Bolívar, do Memorial, estava com o alvará vencido desde 1993. A fundação afirma ter atendido a exigências feitas pela Prefeitura e diz que o documento não havia sido emitido.

Questionada ontem, 3, sobre a falta de alvará dos espaços culturais, a Prefeitura afirmou que "podem ser emitidos em até dois meses, caso a documentação exigida seja apresentada".

Desde janeiro, quando houve o incêndio da boate Kiss, em Santa Maria (RS), a administração municipal vem adotando uma postura de focar a fiscalização nos aspectos de segurança, aceitando que os locais permaneçam abertos desde que tenham o AVCB ou o Atestado de Equipamento feito por um técnico. Eles certificam que o local apresenta os dispositivos de segurança exigidos por lei.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por Ariana Pinheiro

Encerra, nesta quinta-feira (10), o prazo para a entrega da relação de todos os alvarás para construção civil e documentos de habite-se concedidos pelos municípios, em dezembro de 2012.

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O alvará da construção civil é o documento emitido pela autoridade municipal que licencia a execução de uma obra. O habite-se autoriza o início da utilização efetiva de construções ou edificações destinadas à habitação.

Para os municípios que não tem um sistema próprio de controle de alvarás e habite-se, a Receita Federal disponibiliza, na sua página, um sistema gratuito de gerenciamento. 

Os documentos devem ser apresentados em arquivo digital e a não apresentação, no prazo fixado, sujeitará ao contribuinte uma multa que varia de R$ 1.523,57 a R$ 152.355,73.

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