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O criador da World Wide Web, Tim Berners-Lee, anunciou nesta segunda-feira, horário local, uma iniciativa global contra o mau uso da internet, apoiada por grupos como Microsoft e Google e governos como os da França e Alemanha.

Mais de 150 organizações, incluindo o Facebook, e milhares de particulares se uniram a este plano de ação, que fixou como meta "deter os abusos crescentes na rede", afirma a fundação do britânico em um comunicado divulgado em Berlim por ocasião de um fórum de governança da internet.

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Trata-se de um "plano de ação para construir uma internet melhor", estimou Tim Berners-Lee, citado no comunicado. "Os governos devem reforçar as leis e a regulamentação do mundo digital. Os grupos devem fazer mais para garantir que a busca pelo lucro não aconteça às custas dos direitos humanos e da democracia."

Os cidadãos devem proteger seus dados e "fomentar conversas equilibradas", assinalou Berners-Lee, referindo-se à perseguição na rede.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta segunda-feira (12) sobre o perigoso aumento do consumo de antibióticos em alguns países, como também sobre o baixo consumo em outras regiões, o que pode levar ao surgimento de "superbactérias" mortais.

O relatório da OMS, baseado em dados de 2015 recolhidos em 65 países e regiões, mostra uma importante diferença de consumo, que vai de 4 doses diárias definidas (DDD) em cada 1.000 habitantes por dia no Burundi a mais de 64 na Mongólia.

"Essas diferenças indicam que alguns países consomem provavelmente antibióticos demais enquanto outros talvez não tenham acesso suficiente a esses medicamentos", apontou a OMS em comunicado.

Descobertos nos anos 1920, os antibióticos salvaram dezenas de milhões de vidas, lutando de maneira eficaz contra doenças bacteriológicas como a pneumonia, a tuberculose a meningite.

No entanto, ao longo dos anos, as bactérias se modificaram para resistir a esses medicamentos.

A OMS advertiu em muitas ocasiões que o número de antibióticos eficazes se diminuindo no mundo.

No ano passado, a agência das Nações Unidas pediu aos Estados e aos grandes grupos farmacêuticos que criassem uma nova geração de medicamentos capazes de lutar contra as "superbactérias" ultrarresistentes.

"O consumo excessivo assim como o consumo insuficiente de antibióticos são as maiores causas de resistência aos antimicrobianos", afirmou Suzanne Hill, diretora de Medicamentos e Produtos Sanitários Essenciais na OMS, em um comunicado.

"Sem antibióticos eficazes e outros antimicrobianos, perderemos nossa capacidade para tratar infecções tão estendidas como a pneumonia", advertiu.

As bactérias podem se tornar resistentes quando os pacientes usam antibióticos que não precisam ou quando não terminam seus tratamentos. A bactéria tem assim mais facilidade para sobreviver e desenvolver imunidade.

A OMS também se preocupa com o escasso consumo de antibióticos.

"A resistência pode se desenvolver quando os doentes não podem pagar um tratamento completo ou só têm acesso a medicamentos de qualidade inferior ou alterados", diz o relatório.

Na Europa, o consumo médio de antibióticos é aproximadamente de 18 DDD por 1.000 habitantes por dia. A Turquia lidera a lista (38 DDD), ou seja, cerca de cinco vezes mais que o último da classificação, Azerbaijão (8 DDD).

A OMS reconhece, contudo, que seu relatório é incompleto porque inclui apenas quatro países da África, três do Oriente Médio e seis da região da Ásia-Pacífico. Os grandes ausentes deste estudo são Estados Unidos, China e Índia.

Desde 2016, a OMS ajuda 57 países com renda média e baixa a coletar datos para criar um sistema modelo de acompanhamento do consumo de antibióticos.

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O programa Opinião Brasil desta segunda-feira (2) aborda a má utilização das redes sociais, como a propagação de notícias falsas e os casos de bullying. Para falar sobre o assunto, o jornalista Alvaro Duarte entrevista Wagner Arandas, que é advogado, mestre em ciências jurídicas e doutorando em Sociologia; também Andressa Mendes, especialista em comunicação e marketing em mídias digitais; além do professor de comunicação da UNINASSAU, Diego Rocha.

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A internet é um local democrático e de fácil acesso, que - através das redes sociais -, viabiliza qualquer pessoa postar e/ou compartilhar todo tipo de notícia, muitas vezes de forma anônima. Devido a essa "liberdade", algumas pessoas decidem utilizar as redes sociais para disseminar notícias falsas. No entanto, as consequências que esse tipo de atitude podem gerar são graves. Uma prova disto foi o incidente envolvendo a dona de casa Fabiane Maria de Jesus, que foi espancada até a morte por moradores de Morrinhos, no município do Guarujá, em São Paulo, por causa de um falso boato que estava circulando pela internet.

"A velocidade das informações nas redes sociais é absurda. O maior problema é que as pessoas não checam a veracidade dessas informações. Então, esse boato vai se formando e criando uma rede que começa a ser compartilhada. E, assim, as noticias falsas acabam passando por verdade", analisa Andressa.

Confira todas os detalhes do programa no vídeo. O Opinião Brasil é apresentado por Alvaro Duarte e exibido toda segunda-feira no Portal LeiaJá.

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