Tópicos | Microempreendedor Individual (MEI)

Encerra neste sábado (2) o prazo para o microempreendedor individual (MEI) que está em débito e quer se regularizar com a Receita Federal. A regularização é feita no polo da Receita Federal, na Faculdade Internacional da Paraíba (FPB), no bairro do Tambiá, em João Pessoa. Das 9h às 16h.

Os microempreendedores poderão contar com o auxílio com o curso de Ciências Contábeis em parceria com o Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) da FPB no envio da declaração em atraso, verificação de pendências no sistema da Receita Federal, solicitação de parcelamento de débitos (MEI), emissão de Declaração de Ajuste Anual, regularização de CPF e agendamento na Receita Federal.

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A Câmara dos Deputados aprovou, nessa terça-feira (4), o projeto de lei denominado Crescer sem Medo. A proposta tem como pauta principal o aumento do prazo de parcelamento de dívidas tributárias de micro e pequenas empresas, passando de 60 para 120 meses.

Segundo informações do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Crescer sem Medo também eleva, a partir de 2018, o faturamento anual do Microempreendedor Individual (MEI). Nesse contexto, o teto subirá de R$ 60 mil para R$ 81 mil, bem como será criada uma faixa de transição de até R$ 4,8 milhões de faturamento anual para as empresas que passarem de R$ 3,6 milhões.

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Analisando a aprovação do projeto de lei, o presidente do Sebrae, Charles Damasceno, acredita que outro ponto da proposta, a criação da Empresa Simples de Crédito (ESC), também levará inúmeros benefícios para os empreendedores. A ideia é oferecer recursos financeiros para negócios locais, na intenção de ampliar ofertas de financiamentos de micro e pequenas empresas. “O crédito é um dos grandes dramas do empreendedor, e agora o cidadão poderá montar uma empresinha no seu município e emprestar dinheiro para a produção local”, avalia o presidente.

No total, 380 deputados votaram pela aprovação do projeto. Para ajudar os empresários, o Sebrae preparou várias dicas que esclarecem os benefícios do Crescer sem Medo. Confira a seguir:     

Como fica o parcelamento de dívidas das MPEs com a aprovação do Crescer Sem Medo?

A aprovação do projeto e sanção pela presidência da república abre a possibilidade de as empresas renegociarem suas dívidas tributárias do Simples Nacional com a Receita Federal para pagamento em até 120 meses, com parcela mínima de R$ 300,00. O prazo hoje é de no máximo 60 meses. O prazo para aderir ao parcelamento especial começa a contar a partir de sua regulamentação pelo Conselho Gestor do Simples Nacional e é de 90 dias. Essa medida é importante porque pode impedir a exclusão de milhares de empresas optantes do regime.

O que mais muda com a aprovação do projeto?

A partir de 2018:

- Criação de faixa de transição - entre R$ 3,6 milhões e R$ 4,8 milhões de teto para faturamento anual para as empresas saírem do regime do Simples Nacional.

- Aumento do limite de faturamento anual para o MEI, passando de R$ 60 mil para R$ 81 mil.

- Eliminação do sobressalto na mudança de faixas dentro do Simples, pela redução do número de tabelas e de faixas do Simples Nacional e adoção da tributação progressiva.

- Criação da Empresa Simples de Crédito, que poderão ser operadas por qualquer cidadão que terá um CNPJ para emprestar seus recursos a pequenos negócios de seu município.

A partir de 2017:

- Regulamenta a figura do investidor-anjo, pessoas que financiam com recursos próprios empreendimentos em estágio inicial próprios. Também poderão ser constituídos fundos de investimentos com essa finalidade.

O que essas mudanças provocam?

- Estimulam que as empresas possam crescer sem medo de terem aumentos abruptos de carga tributária, estimulam investimentos e a formalização integral das atividades das empresas. Com isto, contribuirão para a intensificação da atividade dos pequenos negócios, que aos milhões, impulsionarão a retomada do emprego, estimularão a confiança, promoverão o consumo das famílias, a dinamização da economia e a arrecadação de tributos. 

Isso prejudica arrecadação de estados e municípios?

- Não, porque as alíquotas negociadas com os fiscos foram calibradas para não trazer perdas neste momento de crise fiscal, o ICMS e ISS integrarão o regime do Simples só até R$ 3,6 milhões e, principalmente, o projeto contribuirá para a retomada da economia, o que realmente fará a diferença.

E para o governo federal, reduz arrecadação?

Na prática, não, pois tem impacto da ordem de R$ 800 milhões, numa avaliação estática, mas o histórico de quase 10 anos do Simples mostra que haverá ganhos com o incremento das atividades e a formalização das receitas, que levam à ampliação da base.

Mas como garantir aprovação de uma medida que prevê redução de arrecadação no momento em que o governo tem um rombo de R$ 170 bilhões?

Quando estimulamos o crescimento das pequenas empresas, a resposta é rápida. Ao adquirir mais equipamentos, insumos e mercadorias, contratar mais empregados, elas aumentam a produção e ajudam a movimentar a economia. E a arrecadação de impostos acaba aumentando também. No mês de agosto, aumentaram a confiança no futuro e voltaram a gerar saldo positivo de contratações, ainda muito tímidas, de 623 carteiras assinadas segundo o CAGED / IBGE. O momento é de investir nos pequenos negócios para que permitam a retomada do crescimento.

A residência do Microempreendedor Individual (MEI) poderá ser utilizada como endereço comercial. O projeto de lei que autoriza o procedimento já foi aprovado no Senado e agora segue para sanção presidencial. São considerados MEIs os empresários que faturam até R$ 60 mil por ano.

Segundo publicação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a aprovação da proposta reforça a atualização da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, que já previa a chance dos estados e municípios de identificarem como pessoa jurídica o endereço residencial para fins comerciais. “A combinação dos dois dispositivos legais cria um biombo protetor contra a sanha arrecadadora de agentes públicos e privados”, comenta o presidente do Serviço, Guilherme Afif Domingos, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.  

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De acordo com o Sebrae, somente nos três primeiros meses deste ano, quase 260 mil empreendedores se formalizaram como MEI. O Brasil conta, ao todo, com cerca de 6 milhões de empresários nesta categoria. Entre os benefícios para essas empresas estão o ganho da cidadania jurídica com o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e a oportunidade de emitir nota fiscal.

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Realizar compras pela internet está ficando cada vez mais fácil, não só pelos sites tradicionais de compra, mas também pelas redes sociais. O ambiente onde uma pessoa navega para se distrair também pode ser o lugar certo para realizar a negociação de uma compra. O Facebook e o Instagram, as redes mais populares atualmente, viraram espaço para a “abertura” de novas lojas, sejam elas de produtos eletrônicos ou moda. Muitas vezes, são criados grupos exclusivamente para esses fins, as galerias virtuais. Mas, é preciso que o consumidor fique atento à reputação da empresa ou da pessoa que divulga os produtos antes de comprá-los.

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Há sete meses, os empresários Erica Oliveira e André Gadelha abriram a loja de roupas La Tienda na rede social criada por Mark Zuckerberg. Logo após a criação de um Instagram exclusivo para a exposição das roupas a serem vendidas, houve crescimento na popularidade da empresa nas redes sociais. O negócio deu tão certo para o casal, que eles resolveram profissionalizar o que antes era apenas uma forma de vender as coisas que traziam das viagens. A La Tienda passou a ser um empreendimento formalizado, com o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). 

Atualmente, o Instagram da loja possui mais de 2 mil seguidores e mais de 800 amigos no Facebook. Sobre a facilidade de vender pelas redes sociais, Erica explica que não há meio mais eficaz hoje em dia. “Temos um custo reduzido, alcançamos uma grande quantidade de clientes ao mesmo tempo, oferecemos mais comodidade, pois ela (cliente) olha a foto, já escolhe e fecha a compra ‘sem sair de casa’ e sem precisar ficar procurando em várias lojas.”, afirmou. 

A jovem explica, ainda, que toda a negociação é feita pelas redes sociais. “Geralmente a cliente vê nossas peças no Instagram ou Facebook e já fala conosco pelo WhatsApp. Toda a negociação é feita através das redes sociais.”, completa. Sobre o método de entrega, os empresários ainda dizem que se a cliente morar em Recife, o pedido da peça pode ser feito por delivery. Mas também aconteceram casos de as roupas serem mandadas pelos correios. “Nós temos a opção de entregar pessoalmente a peça ou enviar pelos correios, caso a cliente more distante”, esclareceu Erica. 

A demanda de pedidos ficou tão grande que eles precisaram abrir uma loja física. O espaço funciona na casa de Erica e recebe as clientes que perguntam, pelas redes sociais, por algum lugar onde possam ver melhor os produtos. Mas, ainda assim, cerca de 70% das vendas são feitas exclusivamente pelos Facebook, Instagram e WhatsApp. 

Ainda novata no comércio de roupas de crochê, a empresária Suelen Rocha, 19, abriu sua loja no Instagram. A I Love Crochê está funcionando há menos de um mês e já teve várias encomendas. “Hoje em dia as redes sociais estão dando muito certo, então resolvi abrir a minha própria”, explicou Suelen. A jovem ainda disse que não possui o CNPJ, mas que pretende abrir uma loja física em breve, caso a virtual dê certo. Através do aplicativo PagSeguro, ela também aceita todos os cartões na hora da venda. “Esses aplicativos são muito úteis na hora de facilitar o pagamento dos clientes”, disse.

Normas 

Segundo o gerente jurídico do Procon Pernambuco, Roberto Campos, a compra realizada pela internet segue as mesmas regras da compra presencial, mas o consumidor precisa ficar atento, já que as redes sociais são áreas muito tênues em relação à confiabilidade. “Se for uma pessoa física ou uma empresa que não possui CNPJ, caso haja algum problema, o consumidor não vai poder exigir a aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor”, disse Campos. As empresas virtuais podem utilizar qualquer tipo de pagamento. Caso seja pessoa jurídica, há a possibilidade de adquirir uma maquineta de cartões crédito e débito ou mesmo através de aplicativos como PagSeguro e PayPal. 

De acordo com o analista do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Thiago Suruagy, esses empresários se caracterizam como Microempreendedores Individuais (MEI), já que resolvem abrir um pequeno negócio por conta própria. Ele afirma que realizar as vendas pelas redes sociais é mais rentável, já que o custo é baixo e, geralmente, o empresário está querendo testar a aprovação dos produtos vendidos. “Mas, é importante que a pessoa perceba quando não dá mais para sustentar uma loja virtual pelas redes sociais e pense em um espaço físico ou um site próprio”, explicou Suruagy.

O especialista em e-commerce, Felipe Pereira, disse que a internet tem suas facilidades para quem quer abrir uma loja, mas que se torna um problema, já que não é um ambiente de vendas, e ao mesmo tempo de descontração e lazer. “As redes sociais têm baixo custo, o dono pode trabalhar Home Office e a loja fica aberta 24 horas por dia, para todo o mundo, mas a maioria das pessoas que acessam uma rede não está com a cabeça para comprar”, explicou. 

 

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