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A 57 quilômetros de Belo Horizonte, Brumadinho se tornou referência na região por causa da empresa Vale e da proximidade com o Museu do Inhotim, mas desde o desastre há uma semana, quando a barragem da Mina Córrego do Feijão se rompeu, a cidade vive em clima de luto e tristeza. As pessoas caminham sem sorrir nem conversar em voz alta, há enterros todos os dias, parte do comércio fechou as portas e até bares e restaurantes se impuseram luto.

Com pouco mais de 36 mil moradores, Brumadinho é a típica cidade do interior de Minas Gerais: praça onde todos se reúnem, bares com música ao vivo e a igreja, ponto de encontro da maioria. Com a tragédia que matou 110 pessoas e deixou 238 desaparecidas, de acordo com o último balanço, todos têm um parente ou amigo entre as vítimas.

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A esperança que dominou as pessoas, nos primeiros dias de resgate, cedeu lugar à angústia e ao desânimo. É comum encontrar pessoas que afirmam que querem apenas dar um sepultamento digno para uma vítima ainda desaparecida. No desespero, há quem se aventure pela lama e na mata em busca do parente ou amigo desaparecido, o que é condenado pela Defesa Civil e pelos bombeiros.

Heróis invisíveis   

Nas ruas, o único assunto desde o dia 25 é o desastre. Em meio à tristeza que predomina na cidade, surgem heróis invisíveis que estão em todos os lugares. Mulheres de várias idades se uniram e montaram uma lavanderia coletiva. Nela, lavam as roupas dos bombeiros que estão acampados no município para ajudar nas operações de resgate.

Em outro local, voluntários se revezam para tomar conta e brincar com crianças cujos pais estão envolvidos nas buscas ou entre os desaparecidos. Também há grupos de apoio aos militares e civis que atuam diretamente nas ações.

Preocupações

A preocupação da maioria dos moradores se concentra no bairro rural Córrego do Feijão, próximo à barragem. Lá, a comunidade é dependente da Vale e foi duramente atingida pela tragédia. Com a lama por todos os lados, a imagem é desoladora.

Nas pousadas da região, chegam curiosos todos os dias. Pessoas que querem ver de perto a área do desastre e acompanhar os trabalhos de buscas. O movimento ocorre na contramão da economia local, que dependia basicamente da empresa Vale e dos seus impactos.  

Estudantes da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas) conquistaram o 3º lugar na Imagine Cup, torneio de tecnologia mundial da Microsoft, que aconteceu em Seatlle (EUA), entre os dias 26 e 29 de julho. A equipe brasileira Tower Up levou para casa o prêmio de US$ 5 mil com o game "Sonho de Jequi", que tem como enredo a seca que castiga a população do Vale do Jequitinhonha.

Criado para crianças de 5 a 10 anos, o game tem como principal ator um menino que precisa conseguir maior volume de água para ajudar sua família. A arte do título eletrônico foi pintada em aquarela pelos próprios integrantes e tem o artesanato regional como referência. Além disso, a trilha sonora foi composta por um artista local. Ao completar cada fase, o jogador tem opção de realizar doação para ajudar os moradores da região.

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Além de entreter, outro objetivo do projeto, segundo seus idealizadores, é incentivar os jogadores a doarem dinheiro para a compra de cisternas que ajudarão a população da região. "O Brasil precisa ser acelerado nesse sistema de game, pois gera oportunidade de trabalho, interação, reforço de cultura e, estrategicamente, é um excelente para as empresas que apoiam essas iniciativas de inovação e tecnologia", afirma Ramon.

Imagine Cup

Criada pela Microsoft em 2003, a Imagine Cup é uma competição e um programa de tecnologia global que fornece oportunidades para estudantes de todas as disciplinas se agruparem e utilizarem sua criatividade, paixão e conhecimento para criar aplicativos, jogos e integrar soluções que podem mudar a vida de milhões de pessoas.

A Universidade Federal de Viçosa (UFV) publicou, nesta quarta-feira (13), através do Diário Oficial da União, a abertura da seleção pública para professor substituto da Secretaria da Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD). As inscrições para o processo seletivo podem ser feitas até o dia 23 deste mês. A taxa de participação custa R$ 120,75.

O candidato aprovado que vier a ser contratado terá carga horária de 40 horas semanais, sendo sua remuneração compatível com a titulação comprovada no ato da assinatura do contrato. As inscrições devem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8 às 11h e das 14 às 17h, na Secretaria da Comissão Permanente de Pessoal Docente, Sala 205, Ed. Arthur da Silva Bernardes, Campus Universitário, Viçosa, Minas Gerais. O prazo de validade do concurso é de um ano e a remuneração inicial é de R$2.764,45. Mais informações no site da instituição.

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