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Centenas de trabalhadores rurais foram às ruas de Pernambuco, nesta quinta-feira (16), protestar contra a reforma da previdência, a extinção do Ministério da Previdência Social e a gestão do presidente em exercício Michel Temer (PMDB). As manifestações aconteceram em cerca de 50 cidades do Sertão, da Zona da Mata e da Região Metropolitana, todas com Agências da Previdência Social.  

Com cartazes dizendo que a reforma “é um golpe aos diretos dos trabalhadores”, os agricultores justificavam as reivindicações pontuando que as atividades que exercem também “geram riquezas para o país”. Os atos foram organizados pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado Pernambuco (Fetape), a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e os Sindicatos dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais (STTRs).

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Vice-presidente da Fetape, Paulo Rodrigues Santos, afirmou, em conversa com o Portal LeiaJá, que a revisão das regras da previdência representa um “risco a vários direitos que já foram conquistados” e atinge, principalmente, os trabalhadores rurais. 

“Um dos principais riscos é a elevação de idade mínima; outro é a desvinculação ao salário mínimo que abre o precedente para reajustes e benefício menores do que o mínimo; ainda tem as mudanças nas regras de acesso ao regime da previdência social, que pode atacar diretamente os agricultores familiares, e o não acumulo da pensão com a aposentadoria. Isso seria um retrocesso muito grande”, detalhou o dirigente. 

Já sobre a extinção do Ministério da Previdência Social, Rodrigues disse que a ação compromete as atividades efetivas da política. “O que a gente necessitava não era a extinção, mas o fortalecimento do ministério. O governo deveria bancar a recomposição dos servidores. Em média, hoje são 6 meses de espera para fazer uma perícia. O ideal era fortalecer a estrutura para dar respostas ao cidadão”, observou. 

Os atos aconteceram em cidades como Recife, Vitória, Palmares, Nazaré da Mata, Petrolina, Garanhuns, Afogados da Ingazeira, Exu, Pesqueira, Goiana, Ribeirão e Águas Belas. Novas manifestações estão previstas para acontecer em julho, quando Michel Temer deve apresentar a proposta da reforma ao Congresso Nacional.

O Diário Oficial da União (DOU) divulgou, nesta segunda-feira (22), a realização do concurso público do Ministério da Previdência Social (MPAS), que visa contratar 40 profissionais. Os selecionados, de acordo com a publicação, atuarão no Programa de Apoio à Modernização da Gestão do Sistema da Previdência Social (PROPEV).

Há vagas para candidatos de níveis médio e superior. Entre os cargos oferecidos no certame estão administrador, técnico em informação, financeiro, analista de legislação previdenciária, analista de investimentos, entre outras funções. Os salários, a depender da ocupação, chegam a R$ 6.130, para uma jornada semanal de 40 horas.

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As candidaturas para o concurso podem ser feitas até 30 de janeiro, por meio do endereço virtual da organização do processo seletivo. As taxas de participação custam R$ 55,85 e R$ 62,83, levando em consideração o cargo almejado.

De acordo com o DOU, os candidatos passarão por provas objetiva e discursiva, cuja previsão de realização é para os dias 14 e 15 de março, em Brasília. O concurso tem validade de um ano, porém, poderá ocorrer prorrogação pelo mesmo período. Outros detalhes informativos sobre o concurso podem ser obtidos no Diário Oficial.

 

A Operação OMNI, realizada nesta quinta-feira (30) pela Polícia Federal (PF), desarticulou uma quadrilha suspeita de fraudar a Previdência Social, com falsificação de documentos e recuperação de ativos, como veículos, bens imóveis e até Jet skis. A operação acontece nos municípios de Garanhuns, Canhotinho, Bezerros, São Caetano e Caruaru no Agreste; Tamandaré, na Mata Sul; Recife; e no município de Maceió-Al e na Praia do Pipa, em Tibau do Sul-RN.

Segundo a PF, a quadrilha era comandada por um empresário de Caruaru e gerava um prejuízo mensal à Previdência em torno de R$ 200 mil. Até a data da operação, os valores já ultrapassavam os R$ 12 milhões. Além do empresário, também receberam mandados de prisão duas contadores, um advogado, três servidores do INSS e dois funcionários da prefeitura de Garanhuns cedidos para a agência do INSS de Canhotinho.

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A polícia ainda identificou um esquema de lavagem de dinheiro através de uma rede de postos de combustíveis. Durante as investigações, foram evitados os pagamentos de mais de R$ 300 mil.

Operação – A força tarefa Operação OMNI é formada pela Polícia Federal, Ministério da Previdência Social e Ministério Público Federal.   Estão sendo cumpridos 51 mandados, sendo seis de prisão preventiva, sete de prisão temporária e 38 de busca e apreensão. O termo OMNI significa em latim onipresente e faz menção às pessoas que figuram como titulares simultâneo de benefícios.  

Com informações da assessoria

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