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Na manhã desta quinta-feira (29), em frente ao Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, cerca de 100 jovens se reuniram em um ato contra violência. Articulado pelo movimento PE de Paz, foram feitas quatro reivindicações ao Governo do Estado, sendo elas: transparência nos dados disponibilizados, diálogo com o novo secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, uma audiência pública para discutir a temática e a efetivação do Conselho Estadual de Segurança Pública. 

O grupo de manifestantes, formado por jovens a partir de 15 anos, realizou performances levantando o debate sobre o extermínio da juventude negra - uma das principais pautas de um dos grupos participantes, o Monitoramento Jovem de Políticas Públicas (MJPOP). 

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Os organizadores do evento, Tales Ferreira e Silvio José, explicam que o PE de Paz, criado em fevereiro deste ano, reúne 53 igrejas e organizações cristãs. "Nossa reivindicação é que a gente finalmente consiga ter, junto com a Alepe, nossa audiência pública sobre violência que na primeira tentativa foi frustrada por uma manobra política do presidente da Assembleia [Guilherme Uchôa]", diz Silvio José, pontuando que a solicitação foi feita em maio. 

Uma das integrantes do MJPOP, Melissa Lima, de 16 anos, afirmou que o grupo está completando dez anos e realiza um congresso nacional em Pernambuco, coincidindo com o momento de reivindicação do PE de Paz e em consonância com a ONG Visão Mundial. "A gente tá tendo muita formação sobre isso e sentiu a necessidade de externar essa formação, porque entende que militância não se faz só ouvindo, só se informando, então a gente quis concretizar", diz Melissa sobre o combate à violência contra a juventude negra. 

Grades

O deputado do PSOL, Edilson Silva, esteve presente no local perto do fim da manifestação. "Lamento muito que o Governo do Estado, de forma desproporcional, tenha montado um aparato gigantesco com grade e um monte de seguranças para proteger o governador [Paulo Câmara] de um protesto pacífico com jovens da periferia e montado por entidades religiosas", disse o deputado, fazendo referência as grades e o policiamento ao redor da Praça da República. 

Ele pontuou ainda que um secretário ou assessor poderia ter se apresentado como forma dialogar com a população.

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