Tópicos | Museu de Arte Contemporânea

Algumas das obras de arte moderna e contemporânea mais caras e menos vistas no mundo, principalmente quadros dos americanos Jackson Pollock, Andy Warhol e Mark Rothko, estão em exposição a partir deste sábado (21) em Teerã, por três meses. Esta grande exposição, que acontece no Museu de Arte Contemporânea, inclui 42 obras de artistas ocidentais, entre elas "Mural on Indian Red Ground" (1950), quadro de Pollock considerado uma obra-prima e que especialistas da casa de leilões Christie's avaliaram em 2010 em 250 milhões de dólares.

As obras apresentadas em Teerã fazem parte de uma coleção formada, em grande parte, sob o regime do xá do Irã, derrubado em 1979, e composta por 300 quadros de grandes pintores dos séculos XIX e XX, como Paul Gauguin, Pablo Picasso, Joan Miró e Francis Bacon. Algumas obras, que mostram homens ou mulheres nus, não podem ser exibidas no país, devido às leis islâmicas.

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O ministro iraniano da Cultura, Ali Janati, que presidiu a cerimônia de inauguração, declarou à AFP que o recente acordo nuclear entre o Irã e as grandes potências abriu caminho para uma cooperação mais importante em matéria cultural e artística entre o Irã e o restante do mundo. "É um primeiro passo. No futuro, esperamos exibir mais obras de artistas iranianos ao lado dos artistas estrangeiros da nossa coleção", acrescentou.

A Universidade de São Paulo (USP), em prol do seu Museu de Arte Contemporânea (MAC), está recebendo propostas de pesquisa na pós-graduação e no pós-doutorado relacionados ao seu acervo. A ação ocorre no âmbito do Programa de Pesquisa nos Acervos da USP.

Os projetos devem ser inscritos até o dia 22 de abril. De acordo a instituição de ensino, serão cinco auxílios individuais, de R$ 10 mil para projetos de três meses e de R$ 16 mil para projetos de cinco meses. 

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Outros detalhes informativos sobre a seleção e inscrições podem ser obtidos pelo telefone (11) 3091-3559, bem como pelo e-mail cursosmac@usp.br.     



São Paulo (AE) - Na Avenida Pedro Álvares Cabral, em frente do Ibirapuera, os portões da nova sede do Museu de Arte Contemporânea (MAC) da USP, edifício onde funcionava o Detran, estão fechados. O visitante que quiser ver a exposição O Tridimensional no Acervo do MAC: Uma Antologia terá de procurar, com empenho, pela única abertura que dá acesso à instituição: uma entrada ao lado de uma das saídas da passarela Ciccillo Matarazzo - a que liga o prédio ao parque. Desde janeiro é assim. Não há público no museu.

Escolas não podem agendar visitas ao novo espaço do MAC - aberto de terça a domingo, das 10 às 18 horas - e o estacionamento somente recebe, excepcionalmente, idosos ou portadores de alguma deficiência. A mostra com 17 esculturas, abrigada no térreo do edifício projetado na década de 1950 pelo arquiteto Oscar Niemeyer para ser o Pavilhão da Agricultura no Conjunto Arquitetônico do Ibirapuera, foi aberta em 28 de janeiro durante evento que marcou a inauguração da nova sede do MAC.

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Mas foi uma abertura parcial, pois a entrega do prédio pela Secretaria de Estado da Cultura, responsável pela reforma do prédio desde 2009, está prevista para junho.

"Foi assinado um decreto (publicado em 14 de fevereiro) pelo governador (Geraldo Alckmin) passando o edifício para o museu, mas, para estabelecer atividades como proprietária daquele espaço, a USP teria de ter em mãos o Termo de Permissão de Uso", diz o diretor do MAC, Tadeu Chiarelli. Segundo ele, o documento definitivo foi assinado no último dia 23 de abril. "A universidade não poderia assumir as despesas, nem solicitar serviços ou abrir nenhum tipo de licitação sem esse termo", completa Chiarelli. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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