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A pernambucana Clarissa Rodrigues conquistou, neste domingo (1), a medalha de prata no revezamento 4x100m livre no Mundial sub-14 de natação (Multinations). O campeonato foi realizado na cidade de Corfu, na Grécia. Além da jovem de 12 anos a equipe brasileira foi formada pelas atletas Manuella Andrade, Bruna Berni e Gabrielle Rocato.

O quarteto verde-amarelo ficou com o segundo lugar após bater o tempo de 04min02s47, ficando apenas 01s33 mais lenta em relação às campeãs, da equipe turca. O time da casa ficou com o bronze e completou o pódio. A pernambucana participou de outras duas provas durante o mundial. Na disputa do revezamento 4x100m medley, Clarrisa formou equipe com Gabrielle, Manuella e Gisele Rodrigues - ficando na quinta colocação ao marcar 04min34s11. O título ficou com a Grécia, seguida de Turquia, Israel e Polônia, respectivamente.

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Já nos 100m borboleta, prova que a pernambucana é especialista e já tinha vencido na disputa do Campeonato Brasileiro e do Sul-americano de 2011, a jovem foi apenas 50 centésimos mais lenta que a vencedora. A diferença custou um lugar ao pódio para a atleta do Sport, que concluiu na quarta posição. A portuguesa Sofia Branco venceu com 1min04s82, seguida da israelense Shiraz Giladi (1min05s00) e da grega Maria Basdeki (1min05s07), na ordem.

A nadadora ainda poderia ter conquistado outro resultado positivo. Além das provas que participou, Clarissa era uma das atletas previstas para integrar os 200m borboleta – já que possuiu, em 2011, o melhor tempo nacional entre as atletas de sua categoria. No entanto, a pernambucana foi retirada da disputa pela comissão técnica brasileira. A justificativa seria pelo fato do país ser apenas um convidado do Multinations, não tendo – portanto – direito de escalar uma mesma atleta para duas provas do mesmo estilo, no caso o borboleta. Por isso, a jovem optou pelos 100m. Bruna Berni, do Corinthians, foi quem entrou na vaga.

Michel Phelps não teve muito trabalho para vencer os 400 metros medley do Grand Prix de Indianápolis, quinta de oito etapas do circuito norte-americano. O maior medalhista da história olímpica administrou a vitória nos 200 metros finais e faturou o ouro com o tempo de 4min12s51.

Nas duas últimas voltas, Phelps administrou uma pequena vantagem sobre Tyler Clary, que faturou a prata com 4min13s01. A terceira colocação na prova ficou com Chase Kalisz (4min19s48), completando o pódio todo norte-americano.

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Nos 50m livre, a vitória foi de Nathan Adrian, um dos principais rivais de Cesar Cielo pelo ouro olímpico. O norte-americano percorreu a distância em 21s88, apenas 0s01 à frente de George Bovell, de Trinidad Tobago. A melhor marca do ano é do australiano James Magnussen, com 21s74. Cielo tem como melhor tempo em 2012 os 21s85 conseguidos no Campeonato Sul-americano de Belém, há duas semanas.

Neste segundo dia de disputas do GP de Indianápolis, nenhum brasileiro conseguiu chegar às finais A. O melhor resultado foi de Fernando Silva fez o sexto tempo na final B do 50m livre: 23s40.

Nos 200m costas, Fabbio Santi foi o sétimo colocado da final B, com o tempo de 2min04s41. Mesma posição conquistou Larissa Oliveira, nos 200m livre, com a marca de 2min03s10, e Flavia Cazziolato, nos 50m livre, com 25s93. Todos eles defendem o Pinheiros em Indianápolis.

César Cielo que se cuide. No que depender do australiano James Magnussen, o brasileiro não chega a meados de agosto com o recorde mundial dos 100m livre. O homem mais rápido do ano na prova garante estar pronto para se tornar o mais rápido da história e se sagrar campeão olímpico em Londres.

Atual campeão mundial dos 100m livre, Magnussen, ou o "Míssil", como os australianos estão chamando o substituto do "Torpedo" Ian Thorpe, está em Londres para conhecer o Aquatics Centre, que ele espera seja o palco de sua glória, em agosto.

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"Eu tenho certeza que outros têm a mesma pretensão, mas eu farei o meu melhor para conquistar esta piscina. Eu ouvi que ela é muito rápida. Eu não posso esperar para ter a chance de competir nela e, tomara, quebrar o recorde mundial", disse Magnussen ao jornal inglês The Independent.

Há duas semanas, o australiano fez o melhor tempo do mundo desde o fim da era dos maiôs tecnológicos. Na final do qualificatório nacional, ele alcançou a marca de 47s10, apenas 21 centésimos mais lento que o recorde mundial de Cesar Cielo. Magnuessen, porém, nadou em Adelaide com uma infecção pulmonar, que ele não podia amenizar porque os remédios contém substâncias proibidas.

"Eu não queria que as pessoas soubessem (da infecção) porque eu não quero que eles pensem que eu tinha qualquer fraqueza. Mas se eu puder ficar saudável e ganhar estes 0,2 segundos, eu estou no meu caminho para o ouro olímpico e um recorde mundial", garantiu Magnussen.

 

Com 13 anos ainda a serem completados, a pernambucana Clarissa Rodrigues embarca nesta terça-feira para Grécia, onde disputará o Multinations – Mundial sub-14 de natação. Se depender do retrospecto da nadadora no ano passado, as chances dela trazer bons resultados para o Brasil são grandes.

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Em 2010, a nadadora do Sport Club do Recife venceu os campeonatos pernambucano, Norte-Nordeste, Brasileiro e Sul-Americano. Na Grécia, Clarissa disputará as provas de 100m e 200m Borboleta, além do revezamento 4x100.

Há quatro anos trabalhando com a atleta, o treinador Raul Fuentes vem fazendo um trabalho específico com a jovem visando o Mundial. “Aproveitamos o período de férias dela para fazer uma preparação especial com treinos que duram entre 1h30 e 2h. Estou muito esperançoso, se não tiver nenhum contratempo acredito que ela possa trazer bons resultados”, comentou o técnico.

Segundo Raul Fuentes, Clarissa não perdeu nenhuma competição que disputou no ano passado. Destaque para o sul-americano que foi disputado em Bogotá, na Colômbia. “Ela chegou no mesmo dia da competição e apesar da sentir os efeitos da altitude conseguiu ganhar o ouro no revezamento e bronze nos 100m borboleta”, enfatizou.

Clarissa conhece pouco sobre adversárias que irá enfrentar na Grécia, mas sabe que é mais nova do que elas. “Acho que isso não seja uma desvantagem”, declarou a nadadora que está no 7º ano do Ensino Fundamental.

Com bons resultados ainda no início da carreira, é inevitável não almejar as olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, quando a pernambucana terá 17 anos. “Pensar eu penso, mas quero focar no momento”, diz Clarissam que desde 2008 está na lista de pré-convocadas da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).

Acompanhando a filha em todos os momentos, Carlos Rodrigues também embarcará para a Grécia junto com Clarissa. O pai da nadadora revela que por pouco a jovem não trocou as piscinas pela dança. “Colocamos ela para nadar com cinco anos de idade, mas de depois ela pediu para fazer balé e passou apenas seis meses e quis voltar para a natação”.

O Multinations, campeonato mundial sub-14, será realizado do dia 30 de março a primeiro de abril, na Grécia. Ao retornar da competição, Clarissa vai focar o trabalho para o Norte/Nordeste da categoria, que ocorrerá em Maceió, no próximo mês.

O campeão olímpico Alain Bernard não poderá defender o seu título da prova dos 100 metros livre nos Jogos de Londres. Nesta quinta-feira, ele fracassou na tentativa de se classificar para a disputa ao terminar apenas em quinto lugar no Campeonato Francês de Natação.

Para obter a vaga olímpica, Bernard precisava ficar nos dois primeiros lugares. O campeão olímpico, porém, foi superado pelo francês Yannick Agnel, que venceu a prova em 48s02. O outro classificado foi Fabien Gilot, que ficou em segundo lugar, com o tempo de 48s38. Já Bernard completou a prova dos 100 metros livre em 48s92.

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"Este é o jeito que as coisas foram. Houve muita expectativa e estresse", disse Bernard. "Eu tentei fazer o meu melhor, mas tenho que congratular Yannick e Fabien, eles foram melhores", completou o francês, que no ano passado fracassou na tentativa de se classificar para o Mundial de Esportes Aquáticos na prova dos 100 metros.

O tempo obtido nesta quarta-feira foi o melhor da carreira de Agnel, a mais rápida marca francesa deste ano e a terceira melhor do mundo em 2012. Apenas os australianos James Magnussen, com 47s10, e James Roberts, com 47s63, foram mais rápidos.

Apesar de não ter se classificado para a prova dos 100 metros livre na Olimpíada, Bernard, de 28 anos, deverá fazer parte da equipe francesa no revezamento 4x100 metros livre em Londres. Ele compôs o time que conquistou a medalha de prata há quatro anos em Pequim.

A Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) foi a principal vencedora do 1º Torneio Pernambucano Petiz, Pré-Mirim e Mirim de natação. A disputa integra o Programa Troféu Alexandre Pussield e foi realizada nas piscinas do Sport Club do Recife, no último final de semana, reunindo atletas entre oito e 12 anos. A AABB foi campeã após conquistar 26 medalhas de ouro, superando o Sport, o Nikita/Português e a Associação Atlética Santa Maria (ASSM).

Além das conquistas douradas a AABB ainda levou outras 24 pratas e 25 bronzes, totalizando 75 pódios e 1005 pontos. O Sport ficou na segunda posição, somando um escore de 670 em 55 medalhas alcançadas – sendo 21, 20 e 14 respectivamente.

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A terceira posição do campeonato foi do Nikita/Português, que levou 23 medalhas - 11 douradas, 20 prateadas e 14 de bronze. A AASM conseguiu outras nove conquistas, divididas em cinco de ouro, três de prata e um terceiro lugar. O Náutico ficou na última posição, com apenas um segundo e um terceiro lugar.

O presidente da Federação Aquática Pernambucana (FAP), Francisco Moreira, fez uma avaliação da primeira competição de 2012. “Foi ótimo. Os atletas melhoraram os tempos em relação ao ano passado. O torneio é uma prévia importante para os atletas, que estão se preparando para a disputa do 19° Festival Nordestinho de Natação (Troféu Alexandre Azambuja Pussield), que será realizado na cidade de Valença, na Bahia”, ressaltou.

O próximo campeonato do calendário oficial da FAP terá início na próxima quinta-feira (22). Será o 1º Torneio Pernambucano das categorias infantil a sênior, que também será realizado no Sport, na Ilha do Retiro. A disputa faz parte do programa Troféu Sérgio Silva, que é preparatório para o 17° Torneio Nordeste de Clubes Infantil, Juvenil, Júnior I e Júnior II/Sênior, que ocorrerá na cidade de Maceió, em Alagoas, no final de março.

O campeão mundial James Magnussen assombrou o mundo da natação nesta segunda-feira ao vencer a prova dos 100 metros na seletiva australiana para a Olimpíada com um tempo que o deixou muito próximo de quebrar o recorde mundial do brasileiro Cesar Cielo. E o feito foi alcançado um dia após Ian Thorpe fracassar na tentativa de se classificar para Londres, confirmando que a natação australiana possui uma nova sensação.

Magnussen venceu a prova com o tempo de 47s10, apenas 19 centésimos de segundo mais lento do que o recorde mundial de Cielo, obtido no Mundial de Roma, em 2009, quando ainda era permitido o uso de trajes tecnológicos, com 46s91. A marca desta segunda-feira é a quarta melhor da história (o tempo de 46s94 obtido por Alain Bernard no Campeonato Francês de 2009 não foi reconhecido pela Fina) e a mais rápida sem os maiôs tecnológicos.

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"Preparem-se", disse o nadador, de apenas 20 anos, quando questionado sobre qual mensagem estava enviando para seus rivais. "Eu me sinto muito confiante depois de ter nadado", afirmou Magnussen, ressaltando que seu objetivo é quebrar o recorde mundial de Cielo. "Eu vou fazer tudo que estiver ao meu alcance para quebrar esse recorde mundial, porque eu quero ser considerado o homem mais rápido da história".

Magnuessen disse que poderia inclusive ter registrado um tempo mais rápido nesta segunda-feira se não tivesse se sentido mal nos 10 metros finais da prova. "Mas certamente eu não estou decepcionado comigo mesmo", disse o australiano, que foi campeão mundial da prova em 2011 com o tempo de 47s63.

James Roberts se classificou para a prova dos 100 metros na Olimpíada ao ficar em segundo lugar na seletiva australiana, com 47s63. A marca também é a segunda melhor do ano nos 100 metros. O norte-americano Michael Phelps está em terceiro lugar na temporada, com 48s49, logo à frente de Cielo, que venceu a prova no Sul-Americano de Esportes Aquáticos nos último fim de semana com o tempo de 48s70.

Ian Thorpe fracassou, neste domingo, na sua última tentativa de garantir vaga nos Jogos de Londres. O dono de cinco medalhas olímpicas não conseguiu avançar às semifinais da seletiva australiana nos 100m livre e já não tem mais chances de competir em sua terceira olimpíada.

O "Torpedo", como era conhecido, até venceu a sua série, com o tempo de 50s35, mas ao completar a prova ele já sabia que estava fora de Londres. Prova disso é que demorou a deixar a piscina, como que aceitando a própria derrota. Depois, quase todos os que nadaram foram mais rápidos que ele, que acabou ficando no 21.º lugar - só 16 foram às semifinais.

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Thorpe havia anunciado a sua aposentadoria em novembro de 2006, depois de conquistar 13 recordes mundiais e ganhar cinco ouros em Olimpíadas. Em fevereiro do ano passado, ele voltou a treinar e, em novembro, fez sua primeira competição oficial.

O australiano já havia fracassado na tentativa de ir a Londres nos 200 metros. Na ocasião, disse estar "extremamente desapontado" com seu resultado. "O conto de fadas se tornou um pesadelo", avaliou na ocasião. Agora ele parece mais conformado.

"Eu não me arrependo de ter voltado. Em comparação com o meu trabalho antes, com o sucesso que tive antes de parar, esta volta parece ter sido uma desgraça, mas eu estou feliz", garantiu. "Quando eu comecei isso, eu queria voltar a entrar numa piscina, queria nadar de novo, queria competir de novo e queria estar mais uma vez em uma Olimpíada. Eu ainda quero fazer tudo isso."

O Brasil encerrou o Sul-Americano de Natação, disputado em Belém, com 51 medalhas (26 de ouro, 19 de prata e seis de bronze) e a sensação de dever cumprido. Tradicionalmente disputada por atletas mais jovens, a competição ganhou neste ano uma atenção maior, uma vez que era qualificatória para os Jogos Olímpicos de Londres. Com a participação dos principais nomes do esporte na América do Sul, o Sul-Americano viu 40 recortes do campeonato serem batidos.

Cesar Cielo, que ainda está em início de temporada e nadou cansado, gostou da sua participação no torneio, coroada com cinco ouros: nos 50m borboleta, 50m livre, 100m livre e nos revezamentos 4x100m medley e 4x100m livre. Nas duas primeiras provas, ele ainda fez o melhor tempo do ano no mundo.

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"Estou muito satisfeito com a competição. Foi bom e mostra que o trabalho está dando muito certo. Agora eu volto para São Paulo pra continuar trabalhando. Espero chegar no Maria Lenk (Campeonato Brasileiro, em maio) com 99% das forças e vamos deixar os 100 para a Olimpíada. Agora é continuar trabalhando para chegar na melhor forma em Londres", disse o atual campeão olímpico dos 50m livre.

Bruno Fratus, que ficou com a prata nos 50m e nos 100m livre, já pensa em uma dobradinha em Londres, mas prefere manter a cautela. "Acho que sou do tipo que prefere treinar e competir o ano inteiro quietinho, sem mandar recado para ninguém. O Cielo também não precisa disso porque todo mundo conhece o potencial dele. Nós estamos ensaiando bem a dobradinha, acho que está dando certo", comentou o nadador do Pinheiros.

Companheiro de Cielo no PRO-2016, Thiago Pereira também foca na sua preparação para a Olimpíada. "Eu fiquei bem cansado, mas foi boa a competição, bom treinamento. Agora eu volto a me preparar e vou estar no Maria Lenk. Espero representar bem o Corinthians e lá vai dar bem para saber como vou estar lá para Londres" analisou Thiago.

Assim como o corintiano, todos os brasileiros que nadaram em Belém estão deixando o ápice da temporada para o meio do ano, quando acontece a Olimpíada. "É o meu primeiro ouro em Sul-Americano e estou satisfeito por ainda não estar com velocidade. Ainda não fizemos a transição da base para o específico no treinamento", explicou Daniel Ozerchowski, ouro nos 50m costas.

Prata nos 200m peito, Henrique Barbosa foi na mesma linha. "Comecei no ritmo que eu tenho que fazer nessa fase do treinamento. Eu sou um cara mais forte, mais pesado, e quando eu não estou raspado fica pesado mesmo no final."

MARATONA AQUÁTICA - A competição de natação em Belém faz parte do Sul-Americano Absoluto de Esportes Aquáticos e, neste domingo, chegaram ao fim as provas da maratona aquática. Nos 10km, distância olímpica, o ouro ficou com a brasileira Ana Marcela Cunha, que dominou desde o início e venceu com o tempo de 1h47min24s. No masculino, ganhou o equatoriano Ivan Enderica. Victor Colonese e Allan do Carmo representaram o Brasil no pódio, com prata e bronze.

Cesar Cielo voltou a mostrar neste sábado que começa em grande fase a temporada em que vai buscar mais uma vez o título olímpico. No último dia de provas no Campeonato Sul-Americano em Belém, no Pará, o brasileiro venceu os 100 metros livre com o tempo de 48s70, o terceiro melhor do ano no mundo.

A meta do atual campeão e recordista mundial dos 100 metros em Belém era melhorar as marcas que ele havia feito no GP do Missouri, nos EUA, sua primeira competição do ano. Nos 50m borboleta e nos 50m livre, ele não apenas faturou a medalha de ouro, melhorando a marca, como também assumiu a liderança do ranking mundial em ambas as provas. Nos 100m livre, Cielo também cumpriu sua meta, uma vez que havia feito 49s51 no Missouri. Só não fez o melhor tempo do mundo.

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Agora Cielo fica atrás apenas do australiano James Magnussen (48s05) e do norte-americano Michel Phelps (48s49). Bruno Fratus, que chegou na segunda posição em Belém, fez o tempo de 49s69 e entrou no grupo dos 40 melhores do mundo.

Também neste sábado, Thiago Pereira faturou a medalha de ouro nos 400 metros medley, sua especialidade. Ele chegou a abrir mais de quatro segundos de vantagem sobre o equatoriano Esteban Salgado, mas cansou no fim e quase foi ultrapassado. O brasileiro marcou 4min24s49, apenas 48 centésimos à frente do rival. Para se ter uma ideia, a última parcial de Thiago foi pior que a de Joanna Maranhão, que venceu os 400m medley no feminino.

Nos revezamentos também só deu Brasil. Nos 4x100 medley, a equipe feminina brasileira marcou 4min10s50 para ficar com o ouro. Participaram da conquista Etiene Medeiros, Ana Carla Carvalho, Daynara de Paula, Larrisa Oliveira. Já no 4x100 livre masculino, Glauber Silva, Bruno Fratus, Cesar Cielo e Henrique Rodrigues conquistaram o ouro com o tempo de 3min20s07.

Mais um ouro para o Brasil veio nos 50m costas, prova não olímpica vencida por Daniel Orzechowski, com 25s56. Já garantida na Olimpíada, Graciele Hermann ficou com a prata nos 50m livre, com o tempo de 25s31, muito perto do índice de 25s20. A vitória ficou com Arlene Semeco, da Venezuela. Nos 200m peito, Henrique Barbosa cansou no final e permitiu a ultrapassagem do colombiano Jorge Valdés, que ficou com o ouro. Nos 1.500m, a vitória ficou com Cecilia Biagolli, da Argentina, que foi seguida pela brasileira Carolina Bilich.

Cesar Cielo começou em grande forma o Campeonato Sul-Americano de Natação, nesta quarta-feira, em Belém (Pará). O brasileiro venceu a final dos 50 metros borboleta, prova não olímpica, com o melhor tempo do ano: 23s26. Até então, o mais rápido havia sido o australiano Matt Targett, com 23s51.

Outro brasileiro ficou com o segundo lugar na final dos 50m borboleta em Belém: Glauber Henrique Silva, que marcou 23s64, a terceira melhor da temporada em todo o mundo. Ele, que havia feito o recorde do campeonato nas eliminatórias, pela manhã, perdeu o posto para Cielo. Todas as 10 provas da noite tiveram recordes do Sul-Americano batidos.

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Já Thiago Pereira decepcionou na primeira prova que nadou na competição. O nadador do Corinthians ficou só com a prata na final dos 200 metros costas, com 2min00s35. O ouro foi para o colombiano Omar Garcia (1min59s67). Leonardo de Deus, com 2min00s93 levou o bronze. Ambos os brasileiros têm índice olímpico.

O único atleta do Brasil a nadar abaixo do índice olímpico nesta quarta-feira à noite foi Felipe França, nos 100m peito. Campeão da prova, ele fez 1min00s76, mas já tinha uma marca melhor: 1m00s01, conquistado no Mundial de Xangai, em julho passado. Dono da segunda vaga olímpica do Brasil na prova, João Gomes Júnior nadou a final do Sul-Americano em 1min02s11 e ficou com o bronze.

Na prova dos 400m livre, o ouro ficou com a venezuelana Andreina Pinto, seguida pela brasileira Manuella Lyrio, que nadou a distância em 4min12s14, bastante acima do índice olímpico de 4min08s75. Joanna Maranhão foi só a quarta colocada.

Mesmo com dores no ombro, Maranhão voltou à piscina pouco depois para vencer os 200 metros medley, com o tempo de 2min16s76, mais de três segundos acima do índice olímpico. Menos de 10 minutos depois, ela faria a sua terceira prova na noite, ajudando o Brasil a vencer o revezamento 4x200 medley. A equipe, porém, não conseguiu baixar o tempo dos Jogos Pan-Americanos e segue fora do ranking das 12 melhores do mundo, fora da Olimpíada.

O venezuelano Cristian Quintero venceu os 200m livre, com o brasileiro Andre Schultz em terceiro. Já nos 100m borboleta a vitória foi de Daynara de Paula, brasileira garantida em Londres nesta prova. Nos 50m peito, a vitória ficou com a brasileira Ana Carla Carvalho, com o tempo de 31s89. Nos 800m livre, deu medalha para a Argentina, com Juan Martin Pereira. Os brasileiros Lucas Kanieski e Luiz Arapiraca faturaram, respectivamente, prata e bronze.

Na primeira prova do Campeonato Sul-Americano de Esportes Aquáticos, que está sendo realizado em Belém, no Pará, Cesar Cielo conseguiu o segundo melhor tempo das eliminatórias nos 50 metros borboleta. Nesta quarta-feira, o nadador mais rápido do mundo anotou o tempo de 24s01, ficando atrás apenas de outro brasileiro, Glauber Silva, que conseguiu 23s77 e bateu o recorde do campeonato.

Assim, Cielo garantiu a classificação para a final, que será disputada na noite desta quarta, e já mira evolução para poder competir de igual para igual com seu compatriota. "Não estou em minha melhor forma, mas na final pretendo fazer uma prova mais explosiva para tentar competir com o Glauber", declarou após a prova.

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Cielo chegou a Belém admitindo estar "travado" fisicamente e garantindo que participaria da competição com o objetivo de melhorar sua marcar para entrar no ranking dos melhores do ano. A disputa dos 50 metros borboleta, de acordo com ele, serviria para "quebrar o gelo".

O Brasil dominou boa parte das provas deste primeiro dia até o momento. Campeão mundial dos 50 metros peito, Felipe França foi o mais rápido na disputa dos 100 metros do mesmo estilo, ao conseguir a marca de 1m02s51. Seu compatriota, João Gomes Júnior, também avançou na disputa, com o quarto tempo: 1m02s87.

Ana Carvalho e Daynara de Paula também foram destaques brasileiros nas eliminatórias desta quarta e conseguiram bater o recorde do campeonato em suas provas. Ana alcançou a marca de 32s05 nos 50 metros peito, enquanto Daynara anotou 59s86 nos 100 metros borboleta.

O Campeonato Sul-Americano de Natação, que começa nesta quarta-feira em Belém, no Pará, será a segunda competição do ano para Cesar Cielo. O nadador mais rápido do mundo tem como meta o bicampeonato olímpico e ainda está em fase inicial de treinos. Ainda assim, por conta da evolução no seu programa de treinos, ele pretende baixar os tempos em relação aos que obteve no GP de Missouri, nos EUA, no mês passado. Com isso, quer subir no ranking mundial de melhores marcas do ano.

"Essa é a meta, o desafio. Não é como quando se está polido e também porque o ranking vai estar mudando muito - esta semana, tem seletivas australianas, os caras buscando vaga na seleção deles que vai para Londres. Vai ser mesmo um desafio de melhorar os tempos", explicou o técnico Alberto Silva, o Albertinho. "É claro que estamos sempre observando o que todos estão fazendo no mundo e quero melhorar no ranking, mas agora os meus parâmetros vão ser os tempos que eu fiz no Missouri", completou Cielo.

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O campeão olímpico nadará os 50 e os 100 metros livre, suas especialidades, mas participará também dos 50 metros borboleta, prova não olímpica que será nadada no primeiro dia de competições e servirá para ele "quebrar o gelo".

"Mais uma vez, assim como foi no GP de Missouri, vamos tentar analisar como está a preparação e a forma física que estamos conquistando nos treinamentos neste Sul-Americano de Belém. Nos 50m borboleta, que não é uma prova olímpica e não está valendo índice para Londres, será bom ter um adversário como o venezuelano Albert Subirats. Não sei em que fase de preparação ele está, se está vindo pesado, mas é um nome importante na natação sul-americana", afirmou Cielo.

Ele avisa que seus melhores tempos não virão agora e que está numa fase diferente das dos demais companheiros na equipe PRO-2016: "O pessoal está fazendo potência, mas eu ainda estou trabalhando com força. Fico mais travado que os caras, mais duro, ainda sem explosão", explicou.

Apesar de ter vencido o GP do Missouri, Cesar Cielo ocupa apenas o 28.º lugar no ranking mundial dos 100 metros livre em 2012, com 49s51. O líder é o australiano James Magnussen, que tem 48s05 - o norte-americano Michel Phelps é o segundo. Nos 50m, o brasileiro aparece em sexto, com 22s13, apenas 19 centésimos mais lento que o líder Nathan Adrian (EUA).

O calendário 2012 de competições da natação pernambucana vai começar na próxima quinta-feira (15). A partir desta data será realizada a primeira edição do Troféu Alexandre Pussield. O torneio ocorrerá no Sport Club do Recife e reunirá quase 200 atletas, com faixa etária entre oito e 12 anos, nas categorias petiz, pré-mirim e mirim. Os disputas serão finalizadas no sábado (17).

Cinco clubes integram a competição: Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), o Português/Nikita, Náutico, Associação Atlética Santa Maria (AASM), Sesc e Sport. Ao todo, estão previstas 60 provas. As modalidades em disputas serão: peito, livre, borboleta, costas, além de revezamentos 4x50m livre.

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O principal objetivo da competição, além de iniciar temporada aquática no Estado, é começar uma preparação voltada para a disputa do Festival Norte/Nordeste Mirim e Petiz, que será realizado em Belém-PA, no mês de maio.

Vencedor de cinco medalhas de ouro olímpicas e um dos maiores nomes da história da natação, Ian Thorpe já admite a possibilidade de fracassar em sua tentativa de conquistar classificação para a Olimpíada de Londres, que será realizada entre 27 de julho e 12 de agosto.

O nadador australiano, que voltou a competir em provas oficiais depois de encerrar um período de cinco anos de aposentadoria, afirmou nesta quarta-feira que os seus resultados recentes indicam que ele tem grande chance de não fazer parte da equipe de natação do seu país nos Jogos Olímpicos. O atleta admite que talvez tenha demorado demais para retornar ao esporte que o consagrou.

"O resultado mais realista dessa situação é que eu provavelmente irei fracassar... Eu desejava poder ter mais seis meses para me preparar", afirmou Thorpe, de 29 anos, em entrevista para a rede de TV australiana Ten.

Antes de voltar às piscinas, em fevereiro de 2011, o australiano anunciou a sua aposentadoria em novembro de 2006, depois de conquistar 13 recordes mundiais e ganhar 11 medalhas de ouro em Mundiais. Os seus últimos resultados de expressão foram as medalhas de ouro nos 200 e 400 metros livre da Olimpíada de Atenas, em 2004.

Depois de voltar aos treinos visando como objetivo maior a disputa dos Jogos de Londres, Thorpe competiu pela primeira vez em novembro, quando não teve sucesso em eventos de piscina curta (de 25 metros) em Cingapura, Pequim e Tóquio. E o desempenho fraco se repetiu em provas em piscinas de tamanho olímpico (de 50 metros) na Austrália e na Europa nos últimos três meses.

E a nova dura realidade que enfrenta deixa Thorpe cético em relação às chances de ir aos Jogos de Londres, por meio da seletiva da Austrália que acontecerá a partir do próximo dia 15, em Adelaide. "Toda a expectativa e o desejo de me ver bem existe para mim de uma forma que não existe para outros atletas", disse o nadador.

Thorpe irá competir na seletiva das provas dos 100 e 200 metros livre, mas no momento tem maior esperança de se garantir nos Jogos de Londres como membro da equipe australiana do revezamento 4x200 metros. "Eu tenho de nadar bem. Eu tenho de nadar rápido e bem em todas as minhas provas", enfatizou.

O brasileiro Cesar Cielo confirmou na noite de domingo o seu bom começo de temporada ao vencer a final dos 100 metros livre no Grand Prix de Missouri, na cidade de Columbia, nos Estados Unidos, com o tempo de 49s51. Anteriormente, ele já havia vencido a disputa dos 50 metros livre no sábado, quando superou o francês Frederick Bousquet, na sua primeira competição em 2012.

Após registrar apenas o sexto melhor tempo nas eliminatórias, Cielo dominou a decisão dos 100 metros livre, vencida com o tempo de 49s51. O brasileiro foi seguido pelo canadense Richard Hortness, segundo colocado com 49s97, e pelo norte-americano Matt Grevers, que foi o terceiro com 50s12.

Nos 100 metros livre, Nicholas dos Santos (50s46) ficou em quinto lugar, à frente de Nicolas Oliveira (50a49). Marco Macedo e Thiago Pereira não conseguiram se classificar para a final da prova. Em Columbia, além dos ouros dos 50 e 100 metros livre, Cielo também nadou os 100 metros borboleta, mas não se classificou para a final.

"Essa competição era um desafio a mais para a cabeça dele, o de tentar levar o corpo brigando pelo primeiro lugar em todas as provas. Está muito cansado, era mesmo um desafio", afirmou Alberto Silva, técnico de Cielo. "O importante é que, quando voltar, vai carregar tudo isso que fizemos para o restante da temporada. Outras viagens serão menores", completou.

Cielo ficou quase um mês fora do Brasil, já que treinou em San Luís Potosi, no México, entre 18 de janeiro e 8 de fevereiro, e depois seguiu para a disputa do GP de Missouri. Agora, o campeão olímpico retorna ao País e voltará a competir em março, no Campeonato Sul-Americano, em Belém.

Além de Cielo, Thiago Pereira também faturou uma medalha de ouro no último dia de competições do GP de Missouri. O brasileiro venceu a final dos 200 metros medley com o tempo de 1min59s91. O norte-americano Andrew Ford terminou em segundo lugar (2min02s91), enquanto Jack Brown, também dos Estados Unidos, foi o terceiro mais rápido (2min04s98). Já Diogo Yabe não se classificou para a final da prova.

Joanna Maranhão faturou a medalha de bronze da versão feminina dos 200 metros medley com o tempo de 2min14s05. A brasileira foi superada pelas canadenses Juli Wilkison, que conquistou o ouro com 2min13s10, e Er Morningstar, que faturou a prata com 2min13s56.

Com os resultados de domingo, o Brasil encerrou a sua participação no GP de Missouri com dez medalhas conquistadas, sendo cinco de ouro, duas de prata e três bronze.

Na sua primeira prova do ano, o brasileiro Cesar Cielo não conseguiu se classificar para a final dos 100 metros borboleta do GP do Missouri, em Columbia (EUA), nesta sexta-feira. O nadador do Flamengo, campeão mundial dos 50 metros livre, fez o nono melhor tempo das eliminatórias da prova que não é sua especialidade e ficou fora da final por 0s01.

Cielo nadou a distância com o tempo de 54s96, pouco acima do colombiano Omar Pinzon, que bateu em 54s95. O mais rápido das eliminatórias foi o francês Frederick Bousquet, com 53s60, marca apenas 0s01 acima do seu recorde pessoal. A final acontece na noite desta sexta-feira.

Depois de três semanas de treinamentos intensivos em San Luis de Potosí, no México, os atletas que fazem parte do PRO-201 - Projeto Rumo ao Ouro em 2016 estão abrindo a temporada olímpica no GP do Missouri.

Outros quatro nadadores da equipe nadaram as eliminatórias dos 100m borboleta em Columbia. Thiago Pereira foi o único a se classificar para a final, com 53s28, o sexto melhor tempo do dia. Nicholas Santos foi sete centésimos mais lento que Cielo e ficou em décimo, com 55s03. Leonardo de Deus fez o 13.º tempo (55s37) e Nicolas Oliveira o 20.º (55.79).

O Brasil também estará na final dos 100 metros peito, com Felipe Lima, que fez o segundo melhor tempo das eliminatórias: 1min01s98, atrás apenas de Mark Gangloff, 26 centésimos mais rápido. Thiago Pereira também nadou esta prova, mas fez apenas o 20.º tempo: 1min04s54.

A natação do Brasil teve um bom desempenho no primeiro dos três dias de disputa do GP de Missouri, nesta sexta-feira, na cidade de Columbia, nos Estados Unidos. Em fase de preparação para a Olimpíada de Londres, os brasileiros conseguiram três medalhas na competição: Felipe Lima foi ouro nos 100 metros peito, Joanna Maranhão faturou prata nos 400 metros medley e Thiago Pereira ganhou bronze nos 100 metros borboleta.

Na final dos 100 metros peito, Felipe Lima ganhou a medalha de ouro com o tempo de 1min00s89, superando dois nadadores dos Estados Unidos: Eric Shanteau (1min01s11) e Mark Gangloff (1min01s45). Nos 100 metros borboleta, Thiago Pereira levou o bronze ao fazer 53s66, ficando atrás do norte-americano Tyler McGill (52s58) e do francês Frederick Bousquet (53s54). E nos 400 metros medley, Joanna Maranhão faturou prata, com 4min42s49, sendo batida apenas pela canadense Alexa Komarnycky (4min41s66).

Outros dois nadadores brasileiros participaram de finais na noite desta sexta-feira. Nos 100 metros borboleta, prova em que Thiago Pereira foi bronze, Marco Macedo terminou em quarto lugar (54s36). E nos 200 metros livre, Nicolas Oliveira conseguiu apenas a oitava e última colocação (1min53s05).

Principal nome da natação brasileira, Cesar Cielo também participa do GP de Missouri. Nesta sexta-feira, ele nadou as eliminatórias dos 100 metros borboleta, prova que não é sua especialidade, e não conseguiu ir à final - fez o nono melhor tempo (54s96). Neste sábado, porém, tem boa chance de medalha nos 50 metros livre. Depois, compete nos 100 metros livre no domingo.

Esperanças de medalhas para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres, Cesar Cielo e Thiago Pereira vão começar a testar a partir desta sexta-feira os efeitos de três longas e duras semanas de treinos na altitude de San Luís de Potosí, no México. Os dois atletas do PRO-2016 vão estrear na temporada competindo no GP de Missouri, em Columbia (EUA).

Junto com outros quatro atletas do Projeto Rumo ao Ouro em 2016, o PRO-2016, eles passaram três semanas treinando no México. O grupo retornou aos Estados Unidos na quarta-feira e já está se readaptando ao nível do mar. Tudo em busco do sonho de uma medalha olímpica em Londres.

"Esta preparação foi a mais pesada dos últimos quatro anos. Vamos ver como me sinto competindo, agora que descemos da altitude. Minha expectativa em termos de tempos para esta época será em comparação com os meus tempos passados e não com os tempos dos meus adversários", explica Cielo, já alertando que não está preocupado com resultados neste início de temporada. Ele nadará em Columbia os 50 e os 100 metros livre e os 100 metros borboleta.

O grupo, treinado pelo técnico de Cielo, Alberto Silva, o Albertinho, não teve folga em San Luís de Potosí. Algo que o campeão olímpico dos 50 metros livre comemora. "Foram semanas de muita dor, com pouco oxigênio e muita comida de hospital. Isso era necessário. Acho que estabelecemos uma rotina bacana, diferente da que temos no Brasil. Não daria para fazer isso em casa. Ficamos internados, acordando cedo todo dia, treinando, cuidando do descanso, pensando nisso 24 horas. Foi a melhor preparação desse tipo nos últimos anos, apesar de ter sido a mais pesada também."

Albertinho reforça que a experiência é um teste para Cielo, mas diz que vê o pupilo lutando por vitórias em Columbia. "Ele treinou muito duro, está cansado e vai ser um desafio para a cabeça dele tentar levar o corpo, ainda mais em ano olímpico, em que aumenta a cobrança pessoal e a dos adversários também. Mas ele é muito competitivo e acho que vai nadar pelo primeiro lugar em todas as provas no GP do Missouri."

Já para Thiago Pereira o período de preparação no México serviu para corrigir deficiências. "Nas últimas provas em que competi estava cansando muito na chegada. Agora, fiz um treinamento de força e resistência mais apurado. Vamos é ver se está surtindo efeito", comenta o nadador.

A Federação Internacional de Natação (Fina) anunciou nesta quinta-feira o resultado do julgamento da brasileira Fabiola Molina, pega em um exame antidoping realizado durante a Seletiva Mundial, em abril do ano passado. A nadadora recebeu uma pena de seis meses de suspensão por ter testado positivo para a substância metilhexanamina.

Na ocasião da revelação do doping, Molina justificou o resultado alegando o consumo de um sachê de amostra grátis de um suplemento alimentar, enviado por um laboratório norte-americano. Julgada pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) em maio, ela foi suspensa por dois meses, uma vez que a entidade entendeu que não houve a intenção de ganhar performance.

A Fina, porém, não concordou com a pena imposta à brasileira e recorreu à Corte Arbitral do Esporte (CAS), que realizou novo julgamento em dezembro. O painel da CAS, realizado na cidade de Lausanne, na Suíça, decidiu por seis meses de suspensão para Molina, a contar a partir de 20 de dezembro do ano passado.

Como ela já cumpriu dois meses de pena, ficará afastada por quatro meses, até o dia 20 de abril. Desta forma, a veterana de 36 anos perderá o Campeonato Sul-Americano de Belém, em março. Molina, porém, conseguirá participar das duas outras competições válidas como tomadas de tempo para os Jogos Olímpicos de Londres: o Troféu Maria Lenk e a Tentativa Olímpica, ambos no Rio, em maio.

Fabiola havia conquistado o índice olímpico para os 100 metros costas, prova que é sua especialidade, mas o perdeu por conta do doping. Com dois Jogos Olímpicos no currículo, ela também disputaria o Mundial de Xangai, mas acabou excluída da delegação. De volta à seleção, foi medalhista de bronze 4x100 medley.

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