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Chegou a hora depreparar os equipamentos e vestir a toca para a disputa do campeonato Pernambucano de natação. A competição tem início hoje, a partir das 19h, no Clube Português, e vai contar com a participação de 190 atletas no total, que disputaram 59 provas. O torneio será dividido de acordo com as categorias infantil, Juvenil, Junior e Sênior.

Ao todo, o campeonato - organizado pela Federação Aquática Pernambucana - terá a participação de seis equipes: Nikita SESI/Clube Português do Recife, Náutico, SESC Casa Amarela, Sport, AASM (Associação Santa Maria) e AABB (Associação Atlética Banco do Brasil), que vão brigar pelo título do torneio. A competição vale, inclusive, como índice para o brasileirão das categorias, que acontecem entre novembro e dezembro.

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O pernambucano será realizado em quatro etapas, a primeira e a segunda no Clube Português, e as duas últimas nas piscinas do Sport, somando 218 provas, em várias distâncias, revezamentos e nos estilos: livre, costas, peito, borboleta e medley.

Além do índice, o campeonato também premiará atletas e clubes em cada categoria com medalhas de ouro, prata e bronze para os três primeiros colocados, respectivamente. O Presidente da Associação Aquáticade Pernambuco, Francisco Moreira, comentou a expectativa para a competição. “Nosso pensamento é que os atletas melhorem suas marcas, diminuindo seus tempos e conseguindo os índices para os brasileiros que serão realizados ainda este ano”, pontuou.

Doze atletas pernambucanos participarão do Pan-Americano de Guadalajara a partir da próxima semana. Eles estarão presentes em cinco modalidades diferentes em esportes coletivos e também individuais.

A delegação do estado será maior no atletismo com cinco competidores. Cisiane Dutra e Érica Rocha disputarão os 20 mil metros da marcha atlética, Wagner Domingos participará da prova de lançamento do martelo, Fabiana Cristina irá disputar os 1.500 metros e Keila Costa tentará melhorar seus desempenho em Pan-Americanos. Em 2007, no Rio de Janeiro, a pernambucana conquistou a medalha de prata no salto triplo e em distância. “Minha principal concorrente no Pan é Maurren Maggi”, contou Keila que é amiga junto com a adversária campeã olímpica em Pequim 2008.

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Joana Maranhão e Etiene Medeiros fazem parte dos 40 atletas que representarão o Brasil na natação. Joana, que já disputou uma final olímpica, vai para o seu terceiro Pan onde disputará os 200 m e 400 m medley, 400 m livre, 200 m borboleta e 200 m costas. “Quero trazer o máximo de medalhas possível e tenho condições para isso. Sou a melhor na América do Sul em várias dessas provas. Sei que vou ter adversárias canadenses e norte-americanas, mas vou brigar”, declarou.

Dentre os esportes coletivos, há muito tempo a seleção feminina de vôlei conta com duas pernambucanas no elenco: Dani Lins e Jaqueline. No futebol feminino além de quatro jogadoras que atuam em Pernambuco pelo Vitória, a goleira Bárbara, revelado no Sport, também estará em Guadalajara.

Yane Marques vai até o México em busca do bicampeonato Pan-Americano no pentatlo moderno. Terceira colocada no ranking mundial, a pernambucana de Afogados da Ingazeira chega confiante para o Pan. “É sempre muito bom estar ali entre os dez melhores, é muito difícil isso. Tenho feito uma temporada muito boa, não saí dos dez primeiros no ranking todo o ano”. Priscila Oliveira é a outra representante do estado na modalidade. A expectativa da atleta é boa para o Pan já que vive um bom momento. Atualmente ela é bicampeã sulamericana.

De amanhã até a próxima sexta-feira, vários atletas do estado pulam na piscina na luta para conquistar o campeonato pernambucano de natação de 2011. O torneio, que é organizado pela federação aquática do estado, acontecerá no clube Português e será dividido em quatro categorias: infantil, Juvenil, Junior e Sênior.

O campeonato é uma verdadeira bateria de provas, com modalidades que vão desde 50 metros (que são de tiro curto), passando pelos tradicionais 100, 200 e 400 metros, chegando até distâncias como 1500 metros (considerada prova de resistência para os atletas), além dos famosos revezamentos 4x50m e 4xx100m. Em todos os percursos, haverá disputas nos estilos: livre, costas, peito, borboleta e medley.

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Antes de embarcar nesta terça-feira para a cidade mexicana de San Luís Potosi, onde a seleção brasileira de natação fará o período de aclimatação para a disputa dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, Cesar Cielo admitiu preocupação com a altitude. A sede do Pan fica localizada a cerca de 1.500 metros acima do nível do mar, enquanto a última fase de treinamento será feita a 1.900 metros acima do nível do mar, justamente para que os nadadores cheguem bem preparados no evento.

"A primeira vez que competi em altitude foi em 2006, num Sul-Americano, e sofri bastante. Essa coisa de chegar em cima da hora ou bem antes para se adaptar varia de pessoa para pessoa. Lembro que pesou para mim. Nadei na época os 100 metros livre para 50 segundos. Uma hora depois fui para o revezamento e aumentei meu tempo em dois segundos. Senti cansaço. Quero ver como vou reagir", diz Cielo, lembrando que terá duas semanas de aclimatação até o início das competições de natação em 15 de outubro.

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"Vai ser interessante chegar um pouquinho mais cedo para sentir a altitude nas situações do dia a dia. Será bom para aumentar a nossa sensibilidade e chegarmos à competição um pouco mais confortáveis. Eu, pessoalmente, não sei nem o que esperar porque será a primeira vez que vou para a altitude com um tempo maior. É vencer esse medo da altitude antes de a competição começar, tentar se acostumar", afirma Cielo, que ficará com a seleção brasileira em San Luís Potosi até o dia 12 de outubro.

Grande astro da natação brasileira, Cielo vai tentar em Guadalajara repetir os títulos que conquistou na última edição do Pan, há quatro anos, no Rio, quando ganhou três medalhas de ouro (100 metros livre, 50 metros livre e revezamento 4x100 metros livre) e uma de prata (revezamento 4x100 metros medley) - ele vai disputar as mesmas quatro provas. "Não tirei férias depois do Mundial (realizado em agosto, em Xangai), mas estou bem preparado, bem treinado, em boa forma física", conta o campeão.

O número de atletas que conseguiram índice para os jogos Panamericanos de Guadalajara é maior do que a competição pode comportar. Por este motivo esportes como natação, atletismo e tiro esportivo terão que reduzir o número de participantes.

Com o número de competidores chegando próximo aos 6 mil, a organização do evento tenta ajustar as inscrições do atletas. “Não há cortes, há padrões e um número limite em cada esporte”, declarou Ivar Sisniega, diretor de operações e esportes do Comitê Organizador.

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No caso da natação, a participação no Pan é restrita a 256 nadadores, mas até o momento já foram feitas mais de 300 inscrições. Para solucionar este problema, os atletas que iriam disputar provas de revezamento, mas não se classificaram para disputas individuais serão cortados dos jogos de Guadalajara.

Para o atletismo, Sisniega afirma que não será preciso nenhum tipo de ajuste, mas para o tiro esportivo será usado o mesmo critério da natação.

Maior campeão olímpico da história, o nadador norte-americano Michael Phelps parece estar disposto a brilhar novamente. Nos últimos três anos, ele reduziu o ritmo de treinos e não conseguiu manter o seu domínio nas piscinas. Mas resolveu agora antecipar o início da preparação para a Olimpíada de Londres, quando espera aumentar a sua incrível coleção de medalhas de ouro.

Na Olimpíada de Pequim, em 2008, Phelps cumpriu a promessa e assombrou o mundo ao conquistar o recorde de oito medalhas de ouro numa mesma edição do evento. Somando com as seis que ele ganhou nos Jogos de Atenas, em 2004, já são 14 títulos olímpicos na carreira desse norte-americano de 26 anos - além disso, faturou mais duas de bronze.

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Depois dos Jogos de Pequim, Phelps alegou falta de motivação para manter o mesmo ritmo pesado de treinos. Assim, chegou até a ficar um tempo longe das competições e, apesar de continuar colecionando medalhas de ouro onde competiu, nunca mais conseguiu resultados tão expressivos. Agora, porém, o astro parece disposto a brilhar novamente.

"Agora, tenho mais motivação", admitiu Phelps, durante evento nesta terça-feira, em Nova York, nos Estados Unidos, quando confirmou que antecipou o início da sua preparação para a Olimpíada de Londres, que acontecer entre julho e agosto do ano que vem. Ele já está treinando há seis semanas, o que dará um período maior de treinamento do que teve antes dos Jogos de Pequim.

 

O Sport foi o grande vencedor da 3ª Etapa do Circuito Pernambucano de Tênis de Mesa. A competição foi realizada no sábado (24), na Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP) e finalizou o ano esportivo da modalidade. O Leão foi o campeão geral de 2011.

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Ao todo, a equipe da Praça da Bandeira conquistou 10 troféus em 16 categorias disputadas. Com o vice-campeonato ficou a UNICAP, que levou para casa seis troféus no total. Confira a lista de vencedores rubro-negros:

Adriano Santos - Rating A Masculino e Absoluto A

Natália Pereira - Rating A Feminino)

Gabriel Sena - Infantil Masculino e Absoluto B

Anderson dos Santos - Juvenil Masculino

Adson Nobre - Veterano 40+

Domingos Silva - Veterano 50+

Cezar Marchioretto - Veterano 60+

Salete Lira - Absoluto B Feminino 

 

PISCINA

Além do tênis de Mesa, o Sport também se deu bem no XI Torneio Norte-Nordeste de Natação Walter Figueiredo. Ao todo, os atletas conseguiram 22 medalhas e o título de melhor atleta em duas categorias, chamado de troféu eficiência. A competição foi realizada no último final de semana, em João Pessoa, e teve a participação de 42 clubes, somando mais de 500 atletas.

Os destaques ficaram por conta Carolline Gomes e Diogo Halla que foram os melhores nas categorias Infantil 1 e Juvenil 2, respectivamente, conquistando o Troféu eficiência.  Ela ainda venceu todas as provas que participou: os 100m costas, 400m livres, 200m medley e 100m peito. Enquanto Diogo foi ouro nos 200m medley, prata nos 100m borboletas e bronze nos 50m livre.

Maior nome da história da natação brasileira, Cesar Cielo fechou a sua participação no Troféu José Finkel, realizado em Belo Horizonte, no Minas Tênis Clube, invicto e com seis medalhas de ouro. Neste domingo, na sua última prova na competição, ele foi decisivo para a vitória da equipe do Flamengo na disputa do revezamento 4x100 metros medley.

O time carioca venceu a prova com o tempo de 3min39s96. Porém, o Flamengo começou mal a disputa, com Leonardo de Deus e Henrique Barbosa, atrás do Pinheiros. Cielo foi o terceiro a entrar na piscina, nadou o estilo borboleta e tirou enorme vantagem em duelo com Gabriel Mangabeira.

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Depois, Nicholas dos Santos foi mais rápido do que André Daudt no estilo livre e garantiu o triunfo da equipe de revezamento do Flamengo. O Pinheiros ficou em segundo lugar, com 3min40s44, e o Minas foi o terceiro, com 3min44s50. "Mais um revezamento que a gente ganhou. Estamos super cansados, em fase de treinamentos, mas conseguimos tirar um pouco a mais", comemorou Cielo, em entrevista ao SporTV.

Antes da final do 4x100 metros medley, Cielo já havia vencido neste domingo em Belo Horizonte a prova dos 50 metros borboleta. Além disso, nos outros dias do Troféu José Finkel, faturou a medalha de ouro nos 50 e 100 metros livre e também nos revezamento 4x50 e 4x100 metros livre.

Cesar Cielo conquistou a sua quinta medalha de ouro no Troféu José Finkel neste domingo. Em Belo Horizonte, no Minas Tênis, onde está sendo realizada a competição, ele confirmou o seu favoritismo e venceu a final dos 50 metros borboleta, prova em que é o atual campeão mundial, com o tempo de 23s48.

A disputa da prova foi equilibrada, com Cielo tendo a sua vitória ameaçada por Glauber Silva, que terminou em segundo lugar, com 23s66, e Nicholas Santos, terceiro colocado, com 23s68. "Foi um pouco tensa, o Nicholas estava chegando, não encaixei uma chegada tão boa, mas sempre é bom bater na frente e defender o posto de campeão mundial da prova", disse Cielo, em entrevista ao SporTV.

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No Mundial de Esportes Aquáticos, realizado neste ano em Xangai, Cielo venceu a disputa dos 50 metros borboleta com o tempo de 23s10. Naquela oportunidade, o nadador brasileiro se emocionou e chorou na piscina, já que aquela foi a sua primeira vitória após ser liberado para competir pela Corte Arbitral do Esporte, que o julgou por caso de doping e apenas o advertiu.

Além da vitória nos 50 metros borboleta, Cielo já foi campeão em Belo Horizonte nos 50 e 100 metros livre e também nos revezamento 4x50 e 4x100 metros livre. Ainda neste domingo, Cielo buscará o seu sexto ouro no Troféu José Finkel ao participar da equipe do Flamengo no revezamento 4x100 metros medley.

Cesar Cielo confirmou o seu favoritismo e conquistou a sua terceira medalha de ouro no Troféu José Finkel. Neste sábado, no Minas Tênis, em Belo Horizonte, ele dominou a final dos 100 metros livre e venceu a prova com o tempo de 49s06. "Foi bem difícil. Está frio, isso acaba atrapalhando um pouco. Pelo horário, muito cedo, foi bom. Tem algo para melhorar para o Pan e descansar um pouco", disse, em entrevista ao SporTV.

Na sexta-feira, Cielo se classificou para a final dos 100 metros com o segundo melhor tempo (50s43), atrás de João de Lucca. A situação se inverteu neste sábado, com João de Lucca faturando a medalha de prata, com 49s74. Já Nicolas Oliveira ficou em terceiro lugar, com 49s79. "Foi a primeira vez que ele [João de Lucca] fez 49. Essa barreira invisível é sempre difícil de superar. Ele está evoluindo bem, espero que brigue pelo revezamento e o revezamento fique ainda mais forte", elogiou.

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Antes dos 100 metros, Cielo já havia faturado duas medalhas de ouro no José Finkel ao vencer as finais dos 50 metros livre e do revezamento 4x50 metros livre com a equipe do Flamengo. Ainda neste sábado, ele vai participar da final do revezamento 4x100 metros livre e da semifinal dos 50 metros borboleta.

Mesmo com um tempo três segundos mais lento do que aquele que já lhe deu o índice olímpico, Kaio Márcio Almeida conquistou, nesta sexta-feira, a medalha de ouro nos 200m borboleta do Troféu José Finkel de Natação, que está sendo realizado na piscina do Minas Tênis Clube. O atleta do Fluminense completou a prova em 1min58s75, quase dois segundos à frente de Lucas Salatta, do Minas, o segundo colocado. Leo de Deus, outro que já tem índice olímpico, ficou em terceiro.

Nos 200m borboleta feminino, Joana Maranhão, do Flamengo, venceu a disputa particular contra a norte-americana Kimberly Vandenberg, com o tempo de 2min12s46, apenas 29 centésimos à frente da rival do Minas. A terceira colocada na prova foi outra atleta "importada", a espanhola Mireia Belmonte, também do Flamengo. O tempo de Joana, porém, ainda está bastante acima do índice olímpico, de 2min08s95.

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Apesar dos 36 anos, Fabíola Molina, do Minas, foi a campeã nos 50m costas, com o tempo de 28s34 - a prova não é olímpica. Etiene Medeiros, do Nikita-Sesi (PE), foi a segunda colocada, logo à frente de Natalia Diniz, do Pinheiros. No masculino, um pódio inteiro do Pinheiros, encabeçado por Daniel Orzechowski, seguido por Guilherme Guido e pelo jovem Fabio Santi.

No revezamento 4x200 livre, a vitória foi do Minas no feminino (seguido de Flamengo e Corinthians) e do Corinthians no masculino (o Fla foi o segundo e o Minas o terceiro).

Nas semifinais dos 50m livre feminino, os melhores tempos foram de Tatiana Lemos e Larissa Oliveira, ambas do Pinheiros, as duas únicas a nadar na casa dos 56 segundos - o índice olímpico é 54s57. A semifinal dos 50m peito, prova não olímpica, teve João Gomes Jr., do Pinheiros, como o mais rápido, ficando a 14 centésimos do recorde do campeonato. Felipe França, seu colega de clube, foi o terceiro. Felipe Lima, outro nome importante da prova, ficou em quarto. Na prova feminina, o melhor tempo foi de Ana Carla Carvalho, que ficou logo à frente de Tatiane Sakemi, também do Pinheiros.

CLASSIFICAÇÃO - O dia foi positivo para o Pinheiros, que passou o Corinthians e assumiu a segunda colocação geral da competição, com 1.023 pontos, contra 942 do seu rival paulista. O Minas segue na liderança, com 1570,5 pontos. Flamengo e Unisanta permanecem na quarta e quinta posições, respectivamente, com 890 e 483,5.

Sábado (03) é de cair na piscina. É o 16º Festival Nordestino de Natação Mini-Mirim e Pré-Mirim, que será realizado no parque aquático da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB). Ao todo, cerca de 120 jovens de clubes, escolas e academias, entre quatro e oito anos, vão disputar o título do evento.

A intenção do torneio é incentivar o surgimento de atletas da modalidade em todo o Nordeste. Representando Pernambuco estarão as equipes da própria AABB; os colégios Santa Maria, Visão, Grande Passo; além do Sport, clube com um dos maiores coeficientes de atletas, 22 no total.

Cesar Cielo confirmou o seu favoritismo e conquistou nesta quarta-feira o título da prova dos 50 metros livre no Troféu José Finkel, que está sendo realizado em Belo Horizonte, no Minas Tênis. O atual campeão olímpico e mundial da distância venceu a final com 21s97. O tempo é melhor do que o índice olímpico, de 22s11, que Cielo já possui.

O pódio foi completado por Nicholas Santos, que ficou em segundo lugar, com 22s28, e Bruno Fratus, terceiro colocado, com 22s57. "Gostei bastante do tempo. Nadei um pouco travado, duro, a saída não foi legal. Nadar para 21 [segundos] foi legal. O clima está ajudando. O calor contribui para velocidade", disse Cielo, em entrevista ao SporTV.

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Nas eliminatórias e nas semifinais, Cielo avançou em segundo lugar, sendo mais lento do que Nicholas Santos. E a situação parecia que se repetiria nesta quarta-feira, já que Nicholas liderou o começo da prova. "Foi interessante o desafio de vencer o Nicholas", disse Cielo. "A gente sempre briga no treino. Eu gosto de provocar, de brincar, é um atleta finalista olímpico e mundial. Foi muito bom, e vou tentar melhorar o tempo para o Pan".

O Troféu José Finkel serve de preparação para Cielo disputar os Jogos Pan-Americanos, que serão realizados em outubro em Guadalajara. Nas eliminatórias, o campeão olímpico nadou de sunga, mas na final decidiu competir com bermuda após pedido de sua mãe. "Foi mais para respeitar a competição do que para fazer tempo. Não queria passar a imagem de que não estão levando tão a sério. A bermuda ajudou um pouquinho para não sair 22s00", afirmou.

O bicampeonato mundial nos 50 metros livre, conquistado neste sábado em Xangai, teve sabor de redenção para Cesar Cielo. Com uma comemoração contida, o campeão olímpico exaltou o clima de superação depois de ficar fora do pódio na prova dos 100m livre, da qual também era o atual campeão mundial.

"É a primeira vez que eu olho para trás e tenho realmente orgulho do que eu consegui superar. É claro que tive orgulho da medalha olímpica e de outros mundiais, mas este foi um desafio muito grande. Me sinto um cara muito mais preparado, muito mais confiante, porque não foi fácil ficar atrás da baliza esta semana", admitiu Cielo.

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O brasileiro afirmou que não entrou pressionado na disputa deste sábado, depois do quarto lugar nos 100m. "Os 50m livre eu nado dormindo, se precisar", disse em tom de brincadeira. "É uma prova bem mais tranquila, um cenário bem mais relaxado. Mesmo assim, a adrenalina da final pega bem forte".

Mesmo sem citar o caso de doping, que deixou sua preparação mais atribulada, Cielo reconheceu que não esperava deixar o Mundial de Esportes Aquáticos com três medalhas na bagagem. "Sou campeão olímpico e o atual campeão mundial, por isso fiquei extremamente feliz com o resultado. As duas medalhas de ouro e o quarto lugar são resultados melhores do que os que eu imaginava há duas semanas. Sinto-me mais forte agora", afirmou.

Cielo quase foi cortado do Mundial de última hora. Advertido por causa do teste positivo para a substância proibida furosemida no início de julho, o brasileiro só foi liberado para competir depois que a Corte Arbitral do Esporte (CAS) manteve a advertência imposta pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) em julgamento realizado de forma excepcional na China apenas três dias antes da estreia do brasileiro na competição.

Surpresa na semifinal do 50m livre, Bruno Fratus nadou ao lado de Cielo na final deste sábado, mas não conseguiu acompanhar o ritmo do vencedor da prova e ficou em quinto lugar. Na sexta, ele cravara o melhor tempo das eliminatórias, deixando Cielo para trás. "Eu só precisava ter repetido o tempo de ontem. Talvez tenha pesado um pouquinho a raia quatro", lamentou o brasileiro, que precisou trocar sua bermuda às pressas antes de cair na piscina na sexta.

"Precisava que o maiô rasgasse de novo", brincou o velocista, que ficaria com a medalha de prata se tivesse repetido o tempo da semifinal. "Mas está bom para meu primeiro Mundial. Acho que dava para ter pego esta medalha. Quando chegar na Olimpíada, as coisas vão ser mais simples de lidar", projetou.

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