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A seleção brasileira sub-17 venceu a primeira na Copa do Mundo da categoria, nesta terça-feira. E os gols que fizeram falta na estreia, na derrota para o Irã, sobraram no segundo jogo da equipe nacional, contra a Nova Caledônia, em Jacarta, na Indonésia. Os brasileiros golearam por 9 a 0, maior placar da seleção numa Copa Sub-17 na história.

O destaque da seleção foi Kauã Elias, do Fluminense, que marcou três gols. Rayan balançou as redes por duas vezes, enquanto Estevão, Luighi, Vitor Reis e João Souza anotaram um gol cada. No total, a seleção registrou 77 finalizações ao longo dos 90 minutos no estádio Internacional de Jacarta. A Nova Caledônia registrou apenas seis finalizações.

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Com a goleada, a seleção superou a marca anterior, que era uma vitória sobre a Áustria por 7 a 0, em 1997. Na ocasião, Ronaldinho Gaúcho estava em campo.

Com os gols, Kauã Elias e Rayan entraram na briga pela artilharia da competição. Ambos têm três gols. Eles já haviam sido os artilheiros do Sul-Americano Sub-17.

A vitória deu fôlego para o Brasil no Grupo C, que tem ainda Inglaterra. A seleção ocupa o terceiro lugar, com os mesmos três pontos dos ingleses, que figuram em segundo lugar. A liderança pertence ao Irã, com seis. Somente os dois primeiros colocados de cada chave avançam na competição.

O Brasil volta a campo na sexta-feira para enfrentar a Inglaterra, às 9 horas, pelo horário de Brasília.

A Nova Caledônia, um território francês no Pacífico Sul, detectou neste domingo (7) seus primeiros nove casos de covid-19, o que provocou o decreto de um confinamento estrito de duas semanas.

As infecções foram identificadas durante investigações realizadas depois que um primeiro caso foi detectado ontem em Wallis e Futuna, outro arquipélago francês localizado 2.200 quilômetros a leste da Nova Caledônia.

Até agora, ambos os territórios eram um dos poucos no mundo onde nenhum caso de covid havia sido registrado, já que quarentenas obrigatórias eram decretadas especialmente para todos os viajantes que chegavam.

Apenas casos importados da doença foram relatados.

As autoridades não sabem como o vírus chegou a Wallis e Futuna, que mantém uma bolha de saúde de livre circulação como a Nova Caledônia.

De acordo com o chefe do governo local, Thierry Santa, o caso detectado no arquipélago vizinho teria desenvolvido sintomas em meados de fevereiro após se infectar no final de janeiro.

"Trata-se de uma pessoa que saiu da quarentena há várias semanas depois de um teste negativo. Essa pessoa consultou um médico quando teve sintomas e deu positivo, o que significa que o vírus circula na ilha", disse à AFP Hervé Jonathan, representante do Estado francês em Wallis e Futuna.

Santa pediu a todas as pessoas que retornaram deste território à Nova Caledônia desde 25 de janeiro que se isolassem e ligassem para o número de emergência para se identificarem.

Ele também anunciou "um confinamento estrito da população a partir da noite de segunda-feira por duas semanas (...) para interromper a transmissão do vírus."

O "Não" à independência venceu na Nova Caledônia, território francês no Pacífico, com 53,26% dos votos, anunciou neste domingo a Alta Comissão que organizou a consulta. Em um primeiro referendo, celebrado em 4 de novembro de 2018, o "Não" venceu com 56,7% dos votos, contra 43,3% do "Sim".

A taxa de participação neste domingo (4) foi de 85,85%, seis pontos a mais que na consulta anterior, sobre um total de 180.859 pessoas registradas para votar.

Com a vitória do "Não", um terceiro referendo pode ser organizado em 2022. "Os eleitores majoritariamente confirmaram o desejo de manter a Nova Caledônia na França. Como chefe de Estado, recebo este sinal de confiança com um profundo sentimento de reconhecimento. Também recebo os resultados com humildade", disse o presidente Emmanuel Macron.

"Não estou satisfeito com a tendência que tivemos esta noite, que volta a destacar a profunda divisão que existe na sociedade caledoniana a respeito da questão essencial da independência", afirmou o presidente do governo local, Thierry Santa (direita, leal à metrópole).

Pascal Sawa, prefeito de Houaïlou e membro da União Caledoniana (FLNKS), ficou satisfeito com a elevada taxa de participação. "Se não aconteceu hoje, será no terceiro referendo. Respeitamos o resultado desta noite", afirmou.

O arquipélago rico em níquel, que fica a 18.000 quilômetros de Paris, francês desde 1853, representa um dos últimos redutos de soberania europeia na região.

O historiador Paul Fizin afirmou que a maior mobilização do eleitorado poderia beneficiar os dois lados. Em 2018, alguns cidadãos pró-França, convencidos da vitória como indicavam as pesquisas, não compareceram às urnas. Nas Ilhas Lealdade, reduto da comunidade autóctone dos canacos, muitas pessoas não votaram depois de um apelo de não participação do Partido Trabalhista. Neste domingo foram registradas longas filas em várias zonas eleitorais de Noumea.

A situação foi registrada em um centro de votação do bairro canaco de Montravel, ao norte de Noumea. "Cheguei às 8H30, já são 11H00 e ainda não entramos. Mas pela dignidade do país, nós esperamos", declarou Chanié, natural de Lifou. "Eu voto sim porque quero que nossos filhos governem o país, não a França", afirmou à AFP.

Daniela, que também enfrentou fila para votar no bairro multiétnico de Vallée des Colons, afirmou que votaria "Não": "A França sempre esteve aqui por nós e vai continuar".

O referendo, assim como o primeiro, é parte de um processo de descolonização iniciado em 1988, após vários anos de violência entre os canacos, povo autóctone, e os caldoches, de origem europeia. Os confrontos terminaram com uma tomada de reféns e um ataque à gruta de Uvea em maio de 1988 que deixou 25 mortos.

A maioria dos habitantes da Nova Caledônia que votaram neste domingo (4) em um plebiscito sobre independência decidiu permanecer como parte da França, disse o presidente francês, Emmanuel Mácron. Em mensagem televisionada, Mácron disse que "não há outro caminho a não ser aquele do diálogo" para o futuro do arquipélago do Pacífico Sul.

O primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, vai se reunir com autoridades na Nova Caledônia para discutir planos futuros. O plebiscito resultou de um processo iniciado há 30 anos para acabar com anos de violência entre apoiadores e opositores da independência. No total, 174 mil pessoas se registraram para votar.

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O arquipélago foi anexado pela França em 1853, mas o povo nativo da região, Kanak, sofreu forte discriminação durante o regime colonial. A Nova Caledônia recebe cerca de 1,3 bilhão de euros ao ano em subsídios da França, e muitos temem que a economia seja prejudicada em caso de independência. Fonte: Associated Press.

A presidente da província do sul da Nova Caledônia, Cynthia Ligeard, ordenou a suspensão imediata das operações no complexo de processamento de níquel de Goro, depois que cerca de 100 mil litros de resíduos líquidos resultantes de processos industriais caíram em um córrego.

Segundo o jornal Islands Business, o vazamento continha ácido, mas não ficou imediatamente claro o nível de concentração. O governo provincial enviou uma missão junto com a autoridade ambiental do país para o complexo com o objetivo de avaliar o incidente. O jornal também disse que a Vale confirmou que houve um acidente no local.

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De acordo com a Radio New Zealand, a Vale da Nova Caledônia avisou as autoridades logo após o ocorrido e disse que o vazamento já foi interrompido. A empresa afirmou também que o vazamento ocorreu devido a uma configuração irregular dos dutos que transportam a solução entre dois locais de retenção. A Vale disse que equipes de resposta têm ajudado a limitar o impacto e a qualidade da água do riacho já está agora de volta ao normal. A empresa afirmou que alguns peixes foram encontrados mortos no riacho, disse a Radio New Zealand.

Classificada antecipadamente para a repescagem mundial da Copa do Mundo de 2014, a seleção da Nova Zelândia encerrou a sua participação na fase final das Eliminatórias da Oceania com 100% de aproveitamento. Fora de casa, em Honiara, a seleção neozelandesa derrotou nesta terça-feira as Ilhas Salomão por 2 a 0.

Os dois gols da partida foram marcados pelo atacante Tim Payne. O jogador, de 19 anos, abriu o placar aos três minutos do primeiro tempo e definiu o triunfo da Nova Zelândia aos 43 minutos da etapa final. Assim, a Nova Zelândia fechou a sua participação na fase final das Eliminatórias da Oceania com 18 pontos, enquanto as Ilhas Salomão ficaram em último, com três pontos.

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Agora, a Nova Zelândia aguarda a definição do seu adversário na repescagem. A seleção da Oceania vai enfrentar o quarto colocado das Eliminatórias da Concacaf.

Também nesta terça, a Nova Caledônia, em Noumea, venceu o Taiti por 1 a 0, com gol de Lolohéa, aos 41 minutos do segundo tempo. Assim, a equipe ficou na segunda colocação das Eliminatórias da Oceania, com 12 pontos, enquanto o Taiti foi o terceiro, com três pontos.

A seleção do Taiti virá ao Brasil neste ano para a disputa da Copa das Confederações. A equipe vai disputar o Grupo B e estreará diante da Nigéria no dia 17 de junho, às 16 horas, no Mineirão, em Belo Horizonte. Espanha e Uruguai serão os outros adversários da chave.

O Taiti faturou neste domingo o título da Copa das Nações da Oceania ao vencer a Nova Caledônia por 1 a 0, em Honiara, nas Ilhas Salomão, e desta forma assegurou um lugar na Copa das Confederações de 2013, que será realizada no Brasil. Além dos taitianos e dos brasileiros, anfitriões do torneio, apenas a Espanha já assegurou lugar na competição por ser a atual campeã mundial.

Com o título obtido neste domingo, o Taiti obteve um feito histórico, já que se tornou a primeira nação das ilhas do Pacífico a erguer o troféu do continente, que terá a Oceania representada pelos taitianos na Copa das Confederações, principal competição do calendário da Fifa antes da Copa do Mundo de 2014.

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O gol da vitória do Taiti diante da Nova Caledônia foi marcado logo aos 11 minutos do primeiro tempo, por Steevy Chong Hué. Com o gol, o país garantiu o seu primeiro título da Copa das Nações da Oceania após ter sido derrotado em três finais do torneio, em 1973, 1980 e 1996.

Pouco antes da decisão deste domingo, a Nova Zelândia ficou com a terceira colocação da competição ao vencer as Ilhas Salomão, país-sede do torneio, por 4 a 3. Chris Wood, com três gols, foi o destaque deste duelo. Ele chegou a abrir 3 a 0 para o seu país já no primeiro tempo, mas os donos da casa reagirem de forma surpreendente e empataram por 3 a 3 na etapa final com um gol de Teleda e dois de Totori. Porém, nos acréscimos do tempo normal, Smeltz garantiu o triunfo da Nova Zelândia.

O neozelandeses eram tidos como principais favoritos ao título da Copa das Nações da Oceania, depois que a Austrália se filiou à Federação Asiática de Futebol, mas foram surpreendidos na semifinal ao caírem por 2 a 0 diante da Nova Caledônia.

As quatro seleções que foram à semifinal da Copa das Nações da Oceania estão classificadas para a terceira e última fase das Eliminatórias deste continente para o Mundial de 2014. Estes quatro países farão duelos em um quadrangular com jogos de ida e volta que acontecerão entre setembro deste ano e março de 2013, sendo que o vencedor desta etapa do qualificatório disputará uma repescagem contra o quarto colocado das Eliminatórias da Concacaf para definir uma vaga na Copa do Mundo que será realizada no Brasil.

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