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O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou nesta terça-feira, 16, que não há nenhum tipo de intervenção do governo na estatal. A declaração foi dada ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, após a empresa anunciar uma mudança na estratégia comercial para definição dos preços de combustíveis. A política anterior vinha sendo duramente criticada nos últimos meses pelo governo.

"Não há intervenção absolutamente nenhuma", disse Prates, em entrevista a jornalistas, ressaltando que a estratégia comercial da empresa é decisão de sua diretoria executiva. "Nós somos parte do governo brasileiro. Não há intervenção nesse sentido de dizer assim 'bote o preço assim'. Os instrumentos da Petrobras competitivos, de rentabilidade, de garantia da financiabilidade da companhia estão integralmente garantidos."

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Representantes do governo já haviam sinalizado a intenção de mudar o modelo adotado até então, a paridade com o mercado internacional - também conhecido como PPI. As críticas à política de preço da Petrobras geraram, nos primeiros meses do governo, um desgaste na relação entre o Ministério de Minas e Energia (MME) e a empresa.

Ao comentar a mudança, Prates ressaltou que os preços das áreas de influência variam de região e também de clientes, que são as distribuidoras. Afirmou também que a empresa continuará tendo transparência total e que os componentes da composição de preços estarão disponíveis no site da empresa.

Prates afirmou que a mudança pode parecer ser uma volta ao passado, mas, na verdade, a empresa está colocando um filtro para amortecer os preços praticados no Brasil. "O que nós estamos garantindo aqui é menos volatilidade especulativa internacional. Vamos ter efeito da referência internacional? Vamos, mas estarão refratados numa série de possibilidades nacionais."

O presidente da estatal afirmou que ter boa parte dos custos em reais não pode se comparar com a paridade de preços de importação e que irão deixar o pior cenário para as moléculas que precisam ser importadas. "Seremos capazes de mitigar a volatilidade internacional", disse, afirmando que a Petrobras praticava preços dos concorrentes.

Com o apoio do PSB à candidatura do presidenciável Aécio Neves (PSDB), a campanha tucana em Pernambuco passará por alguns ajustes. O principal deles será uma alteração no comando das atividades locais em prol da eleição do senador, que será transferida para o governador eleito Paulo Câmara (PSB). Apesar de não ter acontecido ainda uma reunião formal para denominar os novos cargos, a opção por Câmara já é consenso entre o PSDB de Pernambuco. 

A reunião para definir as novas estratégias está para acontecer até está sexta-feira (10), quando Câmara, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, o senador eleito, Fernando Bezerra Coelho, e o presidente estadual do PSDB, Bruno Araújo, já terão retornado de Brasília, para onde foram nessa quarta (8). De acordo com um dos atuais coordenadores da campanha, o vereador do Recife André Régis, a legenda socialista tem capacidade de ampliar a receptividade pelo tucano. 

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“Esta aliança faz com que tenhamos uma mudança estratégica da campanha em Pernambuco. Uma coisa é certa, o PSB aqui passa a ser a principal força da aliança. E a passagem da coordenação já é um consenso, eles têm a capacidade de fazer uma campanha muito maior do que a nossa do 1° turno”, afirmou em conversa com o Portal LeiaJá. “O aliado mais forte deve comandar”, reforçou Régis.

Seguindo a mesma linha de pensamento, o outro coordenador local e prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB), deixou claro que pretende ampliar o palanque de Aécio Neves em Pernambuco. “Estou propondo uma ampla coordenação liderada por ele (Paulo Câmara) trazendo o PPS, o DEM, o Solidariedade e todos que optarem por subir ao nosso palanque”, destacou. 

Segundo Gomes, uma visita de Aécio Neves a Pernambuco deverá acontecer até a próxima segunda-feira (13). “Ele pode vir neste final de semana”, afirmou o prefeito. Questionado sobre como vão atuar para desmistificar que o PSDB não trará políticas para o Nordeste, durante um eventual governo, Elias disse que os tucanos vão fazer mais do que o PT. 

“Isso é lenda, não há possibilidade de governar o Brasil por pedacinho, quando você faz a estabilidade da moeda é para todos os brasileiros, quando você acaba com o aparelhamento do estado é para todos os brasileiros. É fazer o que o PT disse que ia fazer e não fez e acrescentar o que o PT nem disse e nem fez, uma política diferenciada no Nordeste”, garantiu o tucano. 

Os tucanos também acreditam na transferência dos votos da presidenciável do PSB, Marina Silva, para Aécio. Ela venceu Dilma Rousseff (PT) em Pernambuco.  

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