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Cenários internos e externos contribuíram para a trajetória dos preços dos combustíveis no país ao longo de 2023. No cenário interno, as maiores influências vieram de mudanças na cobrança de tributos e da nova política de preços da Petrobras. Fora do Brasil, dúvidas sobre o comportamento das principais economias e consequências da guerra na Ucrânia são os fatores apontados.  

A trajetória no preço dos combustíveis é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA é considerado a inflação oficial do país.  

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Custo na bomba

Até novembro, último mês com resultado fechado, a inflação acumulava alta de 4,04%, sendo que o subitem combustíveis era mais que o dobro, 8,92%. O IBGE apurou que a gasolina puxou a subida, contribuindo com 12,47% no período. Por outro lado, o etanol caiu 7,11, o diesel 6%, o gás natural veicular (GNV), 7,76% e o botijão de gás, menos 6,56%. 

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) também faz acompanhamento dos preços médios de revenda nos postos. De 1º de janeiro a 10 de dezembro, o litro da gasolina comum subiu de R$ 5,12 para R$ 5,61.  

O litro de etanol caiu de R$ 4,01 para R$ 3,51 no mesmo período. No caso do diesel, a redução foi de R$ 6,41 para R$ 5,95. O GNV recuou de R$ 4,77 para R$ 4,44 o metro cúbico (m³), e o botijão de 13 quilos teve queda de R$ 108,50 para R$ 100,96.  

Apesar de o preço pago pelo consumidor nas bombas incluir custos como margem de lucro dos revendedores e tributos, uma âncora da precificação dos combustíveis é a parcela da Petrobras – principal produtora de petróleo e derivados do país. No caso da gasolina, por exemplo, essa parte responde por um terço do valor final. 

Política de preços

Apesar de não ser a única responsável pelo preço dos combustíveis na bomba, a Petrobras tem grande influência sobre o comportamento de preços. Até maio deste ano, a estatal seguia a política de Preço de Paridade Internacional (PPI), que atrelava os valores no Brasil ao mercado internacional, suscetível a mais volatilidade. Era algo como aumentou lá fora, vamos aumentar aqui. 

Em maio, a estatal abandonou o PPI e passou a adotar uma política que, na prática, faz “abrasileirar” os preços dentro do país.

A Petrobras explica que a nova estratégia comercial passou a incorporar as melhores condições de produção e logística para a definição dos preços de venda de gasolina e diesel às distribuidoras. Isso permitiu, segundo a estatal, “em especial no ano de 2023, mitigar a alta volatilidade do mercado internacional, proporcionando períodos de estabilidade de preços”. 

Apesar de o IBGE ter identificado inflação nos preços em 2023, os combustíveis vendidos pela Petrobras ficaram mais baratos ao longo do ano. Um levantamento feito pela empresa em dezembro mostra que o litro da gasolina barateou R$ 0,27, representando uma queda de 8,7%.  

No caso do diesel, a redução foi de R$ 1,10 (22,5%), sendo a redução mais recente vigorado a partir de 27 de dezembro; botijão de gás de 13 quilos foi reduzido em R$ 10,40 (24,7%), e o querosene de aviação caiu R$ 1 por litro (19,6%). 

Ajustes

Em 24 de novembro, o presidente da estatal, Jean Paul Prates, elogiou a mudança na política de precificação da empresa.  

“A gente não está mais no período da ditadura do PPI. Nós não estamos mais reajustando os preços em tempo real e em dólar, de acordo com a paridade de importação”, explicou. 

“O que também não quer dizer – e ninguém nunca prometeu isso em campanha alguma, muito menos o presidente [Luiz Inácio] Lula [da Silva] – que o preço só ia cair. O que foi compromissado foi ‘abrasileirar’ os preços, e isso nós fizemos. Nós trouxemos para a política de preço os fatores nacionais aos componentes, que são, inclusive, parte da nossa estrutura, que é produzir no Brasil. Esse fator faz diferença para a gente poder fazer ajustes em patamares. Isso dá estabilidade ao mercado”, completou. 

Pressão política

Prates também refutou ter sofrido pressões do presidente Lula para segurar o preço dos combustíveis. 

A declaração aconteceu poucos dias depois de Prates ter levado um “puxão de orelha” do ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira. No dia 17 de novembro, o ministro reproduziu na rede social X uma entrevista em que defendia a queda nos preços. 

“Fiz essa manifestação à Casa Civil. É importante, respeitando a governança da Petrobras, respeitando a sua natureza jurídica. Mas já está na hora de puxarmos a orelha de novo da Petrobras, para que ela volte à mesa e possa colocar com clareza”, escreveu o ministro. 

Economias globais

O superintendente de pesquisa da FGV Energia, Márcio Couto, explicou à Agência Brasil que dois principais fatores externos contribuíram para que os preços dos combustíveis tivessem uma tendência de queda no cenário internacional em 2023. 
Um deles é a conjuntura econômica, com os Estados Unidos subindo taxas de juros para conter a inflação americana por meio da desaceleração da economia. Soma-se a isso desconfianças sobre a força do crescimento da China, segunda maior economia global.  

"Essas dúvidas fazem com que as pessoas prevejam uma demanda por petróleo menor e faz com que haja uma redução no preço", analisa Couto, contextualizando que o barril de petróleo flutuou na casa dos US$ 70, US$ 75, diferentemente de 2022, quando ultrapassou os US$ 100 seguidamente. 

Outro elemento externo é um reflexo da guerra na Ucrânia. Como forma de pressionar a Rússia a parar o conflito, a União Europeia e o G7 (grupo dos sete países mais desenvolvidos do mundo) aplicaram embargos à compra do petróleo russo.  

"A Rússia ficou com muito petróleo e derivados sobrando e está colocando esses produtos no mercado por um preço muito baixo. Você passou a ter um combustível barato", observa Couto. 

“A Rússia passou a ser a principal origem de exportação de diesel para o Brasil”, complementa.  

Para Couto, os dois elementos facilitaram as coisas para a Petrobras. “A Petrobras pôde fazer uma administração de preços com menor pressão política”. 

Reoneração

De acordo com o especialista da FGV, esses dois fatores que levaram a uma tendência de baixa nos preços dos combustíveis ganham uma quebra de braço com um elemento interno que tenderia a fazer os preços subirem em 2023: a reoneração dos combustíveis. 

Em junho de 2022, os tributos federais tinham sido zerados pelo governo Jair Bolsonaro como tentativa de conter a inflação. A medida perderia validade na virada do ano, mas o presidente Lula, no primeiro dia de gestão, prorrogou a isenção por mais 2 meses.  

Em março, o governo reonerou parcialmente a gasolina e o etanol com a cobrança do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Desde 29 de junho, a cobrança integral do PIS/Cofins voltou a ser feita.  

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a ideia de que a reoneração de combustíveis seria compensada pelo clima no mercado internacional.  

Em junho, quando se discutia a antecipação da oneração do diesel – prevista originalmente para 1º de janeiro de 2024, o ministro acreditava que o aumento não seria sentido pelo consumidor final. “Na bomba, esse aumento não vai se verificar porque já houve queda adicional do dólar e uma queda do preço do petróleo. Então, estamos sem preocupações quanto a isso. Não tem impacto para o consumidor”, ponderou. 

Futuro

Para 2024, Couto, da FGV, não crava previsões sobre o comportamento dos preços, uma vez que não basta analisar o cenário interno. Seria preciso prever também o quadro externo. 

Sobre dois temas ligados ao mercado de combustíveis que ganharam o noticiário em 2023, o especialista acredita que não devem influenciar os preços. 

Um deles é a exploração de petróleo na Margem Equatorial - área marítima que se estende por mais de 2,2 quilômetros a partir da costa, desde o Amapá até o Rio Grande do Norte, tida como de grande potencial. 

Márcio Couto explica que a exploração inicial de petróleo é um processo que dura anos para dar frutos.  

"Esses processos de exploração da Margem Equatorial demoram muito tempo para iniciar a fase de produção, 3, 5 anos. Isso é mais para o futuro. Existe uma previsão de que haja uma queda na produção do pré-sal a partir de 2031, 2032, e essa produção na Margem Equatorial é no sentido de suprir essa queda no pré-sal", explica. 

O outro assunto é a entrada do Brasil na Organização dos Países Produtores de Petróleo Plus (Opep+), que reúne grandes produtores de petróleo mais os seus aliados. 

“É mais um movimento político do que econômico", afirma.

Com a promessa de preços mais baixos, a Black Friday não animou os consumidores recifenses. Ao LeiaJá, a caixa de supermercado, Valquíria Figueiredo, afirma que a ação, nesta sexta-feira (24), não foi como esperado. "Eu comprei para não perder a viagem, mas, eu achei que estaria melhor os preços. No ano passado tinha preço melhor. Muita coisa deixou a desejar", disse. À reportagem, ela também ressalta que o movimento de clientes está menor dos que em 2022. "Esse ano tem pouca (gente), está tranquilo lá dentro".

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Valquíria Figueiredo.  Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

A enfermeira Jenifer Rodrigues também foi ao centro do Recife na expectativa de aproveitar as promoções, no entanto, para ela, nem todas as ofertas estão atrativas. "Eu vim ver se estava na promoção e achei que algumas coisas estavam com vantagem e outras não. A Black Friday deste ano não está valendo tanto a pena assim", frisa. Na busca por materia de trabalho com custo reduzido, a confeiteira Maria Valéria Soares, mas, até o momento, não conseguiu "encontrar nada". "Até então, os preços não estão do meu agrado. Os preços não baixaram como eu esperava, não têm diferença não. Eu não estou frustrada, mas saiu insatisfeita”, ressalta.

Jenifer Rodrigues também foi ao centro do Recife. Foto:  Júlio Gomes/LeiaJá

 Maria Valéria Soares. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Expectativa do varejo

A vendedora Ilza Cibele, que trabalha em uma loja de produtos eletrônicos e eletrodomésticos na área central do Recife, garante que as vendas da Black Friday deste ano está melhor do que 2022. Mesmo com poucos clientes no estabelecimento, Ilza afirma que, apesar disso, há uma expectativa vendas expressivas. "A nossa expectativa como vendedor é vender. Lógico que, em comparação aos anos anteriores, a movimentação está menor porque teve pandemia e a gente concorre com as vendas na internet”.

A vendedora também ressalta que a insegurança no centro da capital pernambucana é um fator que possivelmente afasta os clientes. “O governo precisa dar uma estabilidade, uma segurança para que as pessoas voltem a aproveitar o comércio do centro”. À reportagem, Ilza aponta que os itens mais buscados nesta sexta-feira são: televisão, máquina de lavar, geladeiras, ar-condicionado e ventilador.

A vendeora  Ilza Cibele. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Aproveitando as promoções com estratégia 

Para aproveitar a Black Friday, o advogado Jonathan Cavalcante aposta na pesquisa e comparação de preços. "Eu vim acompanhando os preços há dois meses e não teve muito desconto".  Ao LeiaJá, ele contou que estava na expectativa de adquirir uma cama queen size. À reportagem, Jonathan alega que sentiu "uma pequena baixa de preços" dos eletromésticos.

Nas mãos, os advogado carrega as notas ficais dos itens já comprados, que servem como comparativo de preços em lojas que ainda pretede visitar durante a ação. Mesmo com alguns itens já adquiridos, o advogado ressalta que não está satisfeito com a Black Friday 2023. " Não estou satisfeito. Achei que os descontos seriam maiores. Prezo muito pelo meu dinheiro, porque batalho muito para ele, então, preciso pensar sempre como gastá-lo da melhor foram possível". 

 Jonathan Cavalcante exibe as notas ficais que servem como comparativo de preços. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Procon-PE nas ruas

Nesta sexta, o Procon-PE está nas ruas fazendo a fiscalização para acompanhas as ações da Black Friday, durante todo o dia. Os fiscais do órgão vão percorrer lojas dos shoppings do Recife e Região Metropolitana, além do centro comercial da capital pernambucana. "Estamos, neste momento, com a nossa gerente de fiscalização, Liliane Amaral, na rua", diz a comunicação da instituição. 

A maioria das frutas e hortaliças mais comercializadas nos principais mercados atacadistas do País registrou alta nos preços em outubro, em comparação com o mês anterior. A elevação verificada é reflexo das condições climáticas ou do deslocamento da região fornecedora dos produtos, informa o 11º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta terça-feira (21).

A pesquisa da Conab considera as cinco hortaliças (batata, cenoura, cebola, tomate e alface) e as cinco frutas (laranja, mamão, melancia, maçã e banana) com maior representatividade na comercialização nas principais Ceasas do País e que registram maior destaque no cálculo do índice de inflação oficial (IPCA).

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Dentre as hortaliças, conforme comunicado da Conab, o maior aumento na média ponderada ficou para a cebola com acréscimo de 40,63%. Os preços ficaram elevados em todas as Centrais de Abastecimento (Ceasas) analisadas pela estatal.

"Em final de safra, a produção do Centro-Oeste e de Minas Gerais vem tendo boa qualidade, porém, em quantidades decrescentes, o que provoca alta de preço", explicou a estatal.

O mesmo pode-se afirmar sobre a produção da região Sul. Ainda incipiente para suprir o mercado e satisfazer a demanda, os preços também estão em alta, ainda mais com chuvas pontuais que dificultam a colheita. Além da questão da oferta, essa troca de mercado fornecedor normalmente provoca alta de preço pela mudança nos custos operacionais e logísticos colocados no mercado.

Segundo a Conab, no caso da alface, a alta de preços na média ponderada de 28,32% é explicada pelas elevadas temperaturas, que aumentam a demanda da folhosa, puxando a alta nas cotações. Além da maior demanda, a hortaliça enfrenta as chuvas pontuais nas regiões produtoras, prejudicando a colheita e reduzindo os envios aos mercados. "Nesse início de novembro, a tendência de preço da alface aponta para novo aumento no mês. As condições para pressão de alta nos preços continuam a aparecer no mercado", disse na nota a gerente de Produtos Hortigranjeiros da Companhia, Juliana Torres.

Para a batata, a safra de inverno, a partir de agora, começa a se retirar do abastecimento nacional e há a entrada da safra das águas, com o aumento da participação da região Sul no fornecimento do tubérculo. Até o momento, o plantio no Sul do País aparentemente transcorre de forma normal. Mas, "as chuvas ocorridas na região podem ter atrasado o plantio do produto, o que provoca o adiamento da intensificação da colheita e, consequentemente do pico de safra", ponderou.

No movimento contrário aos demais produtos, as cotações para o tomate ficaram mais baixas em outubro quando comparado com setembro. Essa queda pode ser explicada pela maior oferta verificada na maioria das Ceasas, provocada pela maturação do fruto acelerado, com as altas temperaturas nas áreas produtoras. "No começo de novembro, os preços não têm movimento definido ainda. Pode estar ocorrendo em algumas áreas produtoras a falta do produto pronto para ser colhido, impactando negativamente na oferta, uma vez que ela foi abundante em outubro", observou Torres.

Outra redução verificada foi para a cenoura, influenciado pelo aumento pulverizado da oferta da raiz, que aliviou a pressão sobre os preços regionais.

Frutas

De acordo com o levantamento mensal da Conab, o calor registrado também teve influência na demanda pela laranja em outubro, enquanto que a oferta pela fruta registrou diminuição.

"Esse comportamento de alta para a fruta é verificado de forma consistente desde agosto uma vez que há um menor direcionamento por parte dos produtores das laranjas pera ao mercado de mesa e seu maior encaminhamento à indústria", explicou Juliana Torres.

O panorama de alta da demanda e menor volume ofertado no mercado também foi verificado para a melancia. A quantidade reduzida do produto ocorreu, principalmente, por causa do fim da safra no norte goiano, notadamente no entorno da região do município de Ceres (GO) e no meio-oeste do Tocantins. Já o comportamento de maior demanda, em meio ao descenso da oferta, também contribuiu para o resultado de alta de preços na média, por conta do calor.

Para o mamão, foi registrada boa oferta do papaia nos centros atacadistas. No entanto, a baixa oferta da variedade formosa, que ocorre faz alguns meses, ajudou a estimular o aumento de preço do papaia, em um contexto de razoável demanda na maior parte do mês.

No caso da maçã, o fim dos estoques em diversas câmaras frias trouxe um fator de alta nos preços. No entanto, pela concorrência com as frutas de fim de ano que começaram a entrar no mercado, como pêssego e nectarina, além da elevação das importações e a demanda não muito forte no decorrer do mês diminuíram o poder das companhias classificadoras no que se refere a ditarem preços para o atacado e, por consequência, para o varejo.

O mercado atacadista de banana registrou queda nas cotações, sobretudo por causa da conjugação de chuvas e calor (que acelerou o amadurecimento) em diversas zonas produtoras da variedade prata. Já a nanica apresentou baixa produção, o que não refletiu nos preços, influenciada pela redução verificada na prata.

"É necessário lembrar que, no fim do mês, ocorreram fortes chuvas na região produtora paulista, o que resultou em alagamento de bananais e dificuldades logísticas para transporte das frutas. Aliado a isso, é preciso destacar que, para ambas as variedades da fruta, a entressafra deve começar a partir de fins de novembro e ocorre em diversas regiões", alerta Torres.

O Voa Brasil, programa que o governo estrutura para passagens aéreas mais baratas, deve alcançar de 2 milhões a 8 milhões de brasileiros na sua primeira etapa, incluindo aposentados e pensionistas, segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

"Temos possibilidade de inserir mais 30 milhões a 50 milhões de brasileiros na aviação. Não conseguimos fazer um programa para todos os brasileiros da noite para o dia. A primeira etapa será com públicos específicos", disse o ministro nesta quarta-feira (15), em entrevista à GloboNews. O programa prevê passagens aéreas a R$ 200.

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Segundo Costa Filho, a expectativa é que o programa seja lançado em janeiro de 2024. "Apresentamos ontem (terça-feira, 14) o Voa Brasil ao ministro da Casa Civil, Rui Costa. Devemos apresentar ao presidente Lula em dezembro e esperamos anunciar em janeiro", afirmou o ministro.

Costa Filho voltou a afirmar que o governo brasileiro não aceitará preços abusivos de passagens aéreas. "Os preços das passagens subiram mais de 12% na Europa, mais de 15% nos Estados Unidos e mais de 20% no Brasil, mas não vamos aceitar aumentos injustificados. Em média, o trecho no Brasil é de R$ 580, não se justifica ir para R$ 3 mil a cinco dias da viagem", disse.

Na terça, após reunião com as companhias aéreas, ele afirmou que as empresas irão apresentar um plano para redução dos preços das passagens em até dez dias.

"Temos dois problemas que preocupam a aviação: o custo do querosene de aviação e a judicialização", apontou. Segundo ele, no Brasil, o combustível representa de 30% a 35% do custo das companhias, enquanto na Europa é em média de 18%. "O governo busca reduzir o custo do querosene de aviação. Já caiu 14%", disse.

O ministro acrescentou que o governo brasileiro não possui recursos para fornecer subsídios para as empresas aéreas. "Queremos combater preços abusivos. Não faz sentido os trechos subirem para R$ 4 mil", criticou.

Sobre a chamada "judicialização" do setor no País, Costa Filho destacou que o Brasil concentra 70% de todos os processos contra companhias aéreas no mundo. "A judicialização afeta o custo das companhias aéreas no Brasil em R$ 1 bilhão. Conversamos com presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e já pedi para as companhias apresentarem uma proposta para vermos como podemos combater ou diminuir a judicialização no Brasil", afirmou.

Outra ação citada pelo ministro é a estruturação do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), que tramita na Câmara dos Deputados, e prevê R$ 8 bilhões de capital para investimentos para as companhias aéreas, envolvendo financiamento do BNDES. "Esperamos que o fundo avance em 20 dias e as companhias tenham mais capital de giro para investimento", avaliou.

Empresas estrangeiras

O governo brasileiro está intensificando a busca por companhias aéreas estrangeiras para atuarem no Brasil, segundo o ministro. "Retomamos o diálogo com companhias aéreas estrangeiras, a exemplo do Chile, da Argentina e do mercado americano. Abrimos também o diálogo com os árabes, mostrando o potencial de crescimento da aviação do País de 30 milhões a 40 milhões de passageiros", disse. "Essas conversas entraram nas prioridades do dia", apontou.

Ele relembrou que as empresas aéreas estrangeiras não podiam atuar no Brasil na década de 1990, o que foi modificado em legislação recente. "Nos últimos quatro anos, tivemos a liberação para elas operarem no Brasil, de fato, e fazer voos regionais, mas depois veio a pandemia", citou Costa Filho, em relação à baixa concorrência do setor no País, dominado por três empresas.

Segundo o ministro, após a migração de voos do Aeroporto Santos Dumont para o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, o governo do Rio de Janeiro irá elaborar um plano de segurança pública para o entorno do aeroporto. "O Galeão é um ativo do País. Limitamos o tráfego do Santos Dumont em 6 milhões de passageiros e podemos chegar a 8 milhões de passageiros no Galeão. Levamos ao governador Cláudio Castro a preocupação com a Linha Vermelha", relatou.

A Netflix anunciou nesta quarta-feira (18) que vai encerrar o plano básico para novos assinantes da plataforma em diversos países, incluindo o Brasil. A decisão deve ter efeito a partir da semana que vem, ainda sem data fixada.

Com isso, a Netflix vai deixar apenas três possibilidades de planos no Brasil: padrão com anúncios (R$ 18,90), padrão (R$ 39,90) e premium (R$ 55,90) - apenas este possui resolução de transmissão em 4K, a mais alta oferecida pela companhia, enquanto as outras modalidades transmitem em 1080p. Atualmente, o plano básico cobra R$ 25,90 mensais para streaming de 720 pixels, sem anúncios.

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A eliminação do plano básico também vai ser repassada para usuários da Alemanha, Espanha, Japão, México e Austrália, anunciou a Netflix nesta quarta-feira.

Em julho, essa mesma decisão havia sido antecipada para assinantes americanos e britânicos. "Essa mudança impulsionou a adoção de nossos planos padrão e com anúncios", afirma a empresa em nota a investidores nesta quarta.

No entanto, nesta quarta, a companhia anunciou aumento nos valores das assinaturas para usuários nos Estados Unidos (de US$ 6,99 a US$ 22,99), Reino Unido ( £4,99 a £17,99) e França (de € 5,99 a € 19,99).

Um reajuste de preços não foi anunciado para assinantes do Brasil no momento.

Além disso, também nesta quarta-feira, a Netflix anunciou que registrou a adição de 8,76 milhões novos assinantes ao serviço de streaming durante o terceiro trimestre deste ano, alta de 10,8% em relação ao período de junho a setembro de 2022.

No total, a Netflix registrou 247,15 milhões de usuários no trimestre encerrado em setembro. Em igual trimestre de 2022, esse número era de 223,09 milhões.

A receita da companhia foi de US$ 8,5 bilhões, alta de 10,7% sobre igual período de 2022. Já o lucro líquido foi de US$ 1,7 bilhão, ante o US$ 1,4 bilhão registrado no mesmo trimestre do ano passado.

Em nota a investidores, a Netflix afirma que o plano de assinatura com anúncios tem sido um dos motores de crescimento da empresa. "A adoção do nosso plano de anúncios continua a crescer, com um aumento de quase 70% na adesão ao plano de anúncios trimestre a trimestre", diz.

Para o quatro trimestre, a Netflix projeta receita de US$ 8,7 bilhões, alta de 11% na comparação anual.

O Procon-PE divulgou, nesta terça-feira (5), a pesquisa de preço da cesta básica na Região Metropolitana do Recife (RMR) referente ao mês de agosto, feita entre os dias 21 e 25. Em comparação com o mês de julho, houve uma redução total de 0,86%, passando de R$ 660,76 para R$ 655,05, uma diferença absoluta de R$ 5,71, para o bolso do consumidor. Julho, por sua vez, apresentava um aumento de 0,70% em relação ao mês de junho. 

Segundo o órgão, o produto da cesta que apresentou maior redução na variação foi o quilo do arroz, que foi encontrado pelo menor preço de R$ 3,79 e pelo maior preço de R$ 5,67, tendo uma variação percentual de 49,60%. Em segundo lugar, o açúcar cristal chamou a atenção na queda do preço, com uma variação percentual de 53,10%, podendo ser encontrado por R$3,39, no seu menor preço, até R$5,19, no seu maior preço. Já em terceiro lugar no ranking de redução, está o café em pó, com variação percentual de 55,09%, podendo ser encontrado por R$ 5,99, menor preço, e por R$ 9,29, maior preço. O produto chegou a essa colocação no hanking de redução de preço devido ao aumento da safra e da produção em 2023, além da ampliação sazonal da oferta nos meses de junho e julho, assim como o tempo seco tem favorecido o desempenho das atividades no campo, no sudeste do Brasil.  

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Entre os produtos que apresentaram o maior percentual de variação de preços, em agosto, foi o quilo da farinha de mandioca, chegando a 241,46%, podendo ser encontrada por R$ 4,39, no seu menor preço, e por R$ 14,99, no seu maior preço. Em segundo lugar, o produto que chamou atenção foi a salsicha avulsa, com uma variação percentual de R$ 213,30%, podendo ser encontrado por R$ 6,99, no menor preço, e por R$ 21,90, no seu maior preço. E, por fim, em terceiro lugar, aparece a batata inglesa com uma variação percentual de R$ 187,97%. Podendo ser encontrado por R$ 3,99, no seu menor preço, e por R$ 11,49, no seu maior preço.  

Produtos de higiene pessoal e limpeza 

Já os produtos de higiene pessoal, o papel higiênico com 4 unidades continua liderando o ranking de aumento, com a diferença de 326,73%, onde foi encontrado o menor preço de R$ 1,99, e por R$ R$ 8,49 com maior preço.  

Nos itens de limpeza doméstica, o sabão em pó de 500 gramas ficou em destaque com a maior variação, com uma diferença percentual de 310,08%, onde foi encontrado por R$ 1,29 a R$ 5,29, em diferentes locais. Outro item de limpeza pesquisado, foi a lã de aço que teve destaque por ter uma variação percentual de 157,03%, sendo encontrado por R$ 1,28, no seu menor preço, e por R$ 3,29, no seu maior preço.  

O Procon-PE pesquisou um total de 27 itens, abrangendo 24 estabelecimentos localizados no Recife e na RMR, nos municípios de Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Paulista. A pesquisa está disponível no site do Procon-PE.

*Com informações da assessoria

 

O torcedor que quiser ver a seleção brasileira no dia 8 de setembro, no Estádio Olímpico do Pará (Mangueirão), terá de preparar o bolso e abrir a carteira. A partida de estreia de Fernando Diniz no comando da principal equipe nacional será contra a Bolívia, pela primeira rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. O ingresso mais barato será de R$ 200.

A CBF anunciou que a venda para os ingressos se iniciará nesta segunda-feira, às 15 horas (horário de Brasília). A aquisição será feita através do site oficial da entidade. A Arquibancada lado A é o setor mais barato, com entradas a R$ 200 inteira e R$ 100 a meia. O torcedor que optar por ostentar mais pode desembolsar até R$ 1.600 pelo camarote mais caro.

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A partida em Belém marca o retorno da seleção brasileira ao Mangueirão. A última vez que esteve na arena foi em 2011, quando venceu a Argentina por 2 a 0 pela Supercopa das Américas. Desde então, o local passou por reformas e ampliou sua capacidade para 50 mil torcedores, além de ter mudanças no gramado no padrão Fifa, aperfeiçoou protocolos de segurança e investiu na infraestrutura ao redor, com bares e restaurantes. O estacionamento agora comporta 9 mil veículos. A Conmebol fez inspeções e validou o palco da partida.

Este será o primeiro compromisso de Fernando Diniz à frente da seleção nacional, pensando na Copa do Mundo de 2026, que será realizada nos Estados Unidos, Canadá e México. Entretanto, o ciclo do técnico do Fluminense tem prazo de validade e ele não deverá estar no Mundial, visto que a CBF garante ter acordo com Carlo Ancelotti, atual treinador do Real Madrid e que deve cumprir seu contrato com os espanhóis até o fim: junho de 2024.

Diniz convocou, na última sexta-feira, sua primeira lista de relacionados para os jogos com a Bolívia e o Peru. E polêmica não faltou. Lucas Paquetá foi cortado de última hora e Raphael Veiga, do Palmeiras, foi chamado para seu lugar. Antony, acusado de violência doméstica por ex-namorada, e Neymar, lesionado e recém contratado pelo Al Hilal, da Arábia Saudita, também foram lembrados pelo treinador.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que terá conversas com empresas de aviação para discutir o alto preço das passagens aéreas. O chefe do Executivo disse ter pedido ao ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, um estudo sobre as passagens e quantidade de voos.

"Muitas vezes, é mais barato viajar de Brasília a Miami ou de São Paulo a Miami do que viajar de um Estado brasileiro para outro Estado", declarou Lula, durante entrevista a pool de rádios da Amazônia nesta quinta-feira (3). "Vamos chamar as empresas de aviação para discutir o que está acontecendo de verdade na aviação brasileira", disse, acrescentando que irá falar também sobre a escassez de aviões regionais.

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Lula falou que, normalmente, responsabilizam o preço do querosene pelo alto preço das passagens aéreas. "No governo anterior, aumentou 21%, mas no nosso governo, já caiu 32%", comentou.

Com passagens aéreas a preços melhores, infraestrutura adequada e conectividade aérea ampliada, a vocação turística do Brasil poderia dar um salto qualitativo ainda mais expressivo do que o já registrado nos primeiros seis meses de 2023A percepção é do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Essa visão foi ressaltada durante o 'Conversa com o Presidente', bate-papo semanal com o jornalista Marcos Uchôa pelas redes sociais.

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“Precisamos discutir como baratear o preço da passagem de avião para o povo viajar. Estamos pensando num programa para facilitar a viagem de aposentados, trabalhadores, empregadas domésticas”, afirmou o presidente. “Viajar é conhecer o nosso país. Dá uma dimensão de soberania, de nação”.

Turismo cresce no Brasil

O setor vem experimentando uma série de números expressivos em 2023. No mercado interno, mais de 43,8 milhões de brasileiros viajaram pelo país no primeiro semestre, alta de 15% em relação ao mesmo período de 2022. Só no mês de junho, foram 7,2 milhões de passageiros voando pelo Brasil, segundo informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

“Temos um grande turismo interno quando a economia está bem. Muito gaúcho, catarinense, paulista viajando para o nordeste, muitos nordestinos para o Sul, muita gente indo para o Norte. Existe um turismo interno grande”, disse Lula.

“As pessoas não sabem a riqueza da culinária do país. Se for ao Pará, a riqueza do Pará é de uma exuberância incrível. Pega Minas Gerais. Pega a culinária da Bahia. São estados que dão exemplo ao mundo da qualidade da comida, da diversidade, da gostosura”, listou o presidente.

Visitantes do mundo

O turismo internacional também tem mostrado força. Segundo informações levantadas por Ministério do Turismo, Embratur e Polícia Federal, mais de 3,2 milhões de turistas internacionais visitaram o Brasil no primeiro semestre, o que representa 92% do total de turistas internacionais que o país recebeu durante todo o ano de 2022, quando 3,6 milhões de estrangeiros entraram no Brasil.

No mês de maio, os turistas estrangeiros deixaram no país 567 milhões de dólares, o maior volume para o mês da série histórica registrada pelo Banco Central desde 1998. No ano passado, o gasto desse público no mesmo período foi de 373 milhões de dólares. No acumulado do ano, os visitantes internacionais já injetaram cerca de R$ 13 bilhões na economia brasileira, 35,9% a mais do que no ano passado.

Para o presidente, há espaço para um crescimento ainda mais consistente. Entre os desafios estão: aprimorar a conectividade aérea e a infraestrutura à disposição dos turistas em alguns pontos do país.

“Uma parte do sucesso do turismo depende da nossa responsabilidade enquanto governo, dos empresários do setor. Precisamos de uma rede hoteleira de qualidade, melhorar o que for possível”, disse o presidente.

As portas de entrada do país, sustenta Lula, podem ser mais diversificadas, para que um turista estrangeiro que vem da Europa, por exemplo, não precise passar por São Paulo antes de ir a Manaus (AM) ou Belém (PA).

Impulsionando o Brasil no estrangeiro

Belezas naturais, cordialidade na recepção, diversidade cultural e gastronomia capaz de encantar os paladares mais apurados. No plano da imagem do país no exterior, o presidente defende investimentos para uma divulgação mais frequente dos diferenciais do país.

“É preciso fazer propaganda das coisas bonitas, das coisas boas que o país tem. Temos uma culinária extraordinária, cultura, música, museus, florestas, praia de monte”, listou.

Lula defendeu também a ideia de o Brasil pensar em uma TV Internacional para fazer a divulgação das belezas do país no exterior.

“É para mostrar a cara do Brasil lá fora. Não o debate político, o governo, o Congresso. Mostrar simplesmente o Brasil como ele é. Despido. Para a pessoa saber o que significa o Delta do Parnaíba, os Lençóis Maranhenses. O Brasil precisa se mostrar ao mundo”, disse.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

Mais um indicador de preços veio a corroborar em junho o processo de desinflação em curso no País. Desta vez, foi o Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H) que, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e a plataforma Bionexo, fechou o mês passado com uma queda de 0,99%.

Essa queda dos medicamentos supera a deflação de 0,08% medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mesmo período. Trata-se de uma baixa menor do que a de 1,37% apurada em maio pelo IPM-H, mas ainda assim em linha com a redução da inflação plena do País.

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As análises feitas sobre horizontes de prazos maiores também mostram os preços dos medicamentos destinados aos hospitais caindo a uma velocidade maior do que a da inflação oficial plena do Brasil. Só nos primeiros seis meses do ano, o IPM-H acumula uma queda de 4,03% enquanto o IPCA, no acumulado de 12 meses encerrados em junho, acumula ainda uma alta de 3,16%, o que já se situa abaixo do centro da meta, de 3,25% ao ano.

Na comparação mensal com o IGP-M, no entanto, os preços dos medicamentos caíram menos que a inflação do atacado, que em junho fechou negativa em 1,93%. Também contribuiu para a queda dos remédios vendidos aos hospitais a valorização cambial de 2,63%. Dado que boa parte dos insumos utilizados na fabricação dos medicamentos é importada, a queda do dólar frente ao real é positiva para a constituição do IPM-H.

"Os últimos resultados do IPM-H revelaram novo recuo nos preços dos medicamentos para os hospitais, abrangendo a maioria dos grupos terapêuticos que compõem o índice. A queda contribuiu para a variação negativa do índice no ano e nos últimos 12 meses. É consistente com o comportamento de outros preços da economia, principalmente no atacado, onde passam por deflação relevante", detalhou o coordenador de Pesquisas da Fipe, Bruno Oliva.

Ainda de acordo com Oliva, um conjunto de fatores pode estar contribuindo com esse fenômeno, entre eles a apreciação da moeda brasileira e queda nos preços de combustíveis.

Os resultados revelam que a queda mensal nos preços foi compartilhada pela maioria dos grupos terapêuticos: sistema nervoso (-3,70%); sistema musculoesquelético (-1,88%); preparados hormonais (-1,58%); aparelho geniturinário (-1,25%); sangue e órgãos hematopoiéticos (-1,25%); agentes antineoplásicos (-1,15%); aparelho respiratório (-0,99%); imunoterápicos, vacinas e antialérgicos (-0,71%).

Em contrapartida, houve aumento nos preços dos medicamentos dos grupos de aparelho digestivo e metabolismo (1,37%); anti-infecciosos gerais para uso sistêmico (0,64%); órgãos sensitivos (0,33%); e aparelho cardiovascular (0,23%).

Nos últimos 12 meses encerrados em junho, o IPM-H passou a acumular uma queda nominal de 7,90%. Nesta base, as variações mais expressivas foram as quedas dos medicamentos para tratamento do sistema nervoso (-22,18%); sangue e órgãos hematopoiéticos (-6,44%); anti-infecciosos gerais para uso sistêmico (-4,16%); sistema musculoesquelético (-4,06%); aparelho cardiovascular (-3,79%); e agentes antineoplásicos (-2,59%).

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, protocolou ofício no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) defendendo a nova política de preços de combustíveis adotada pela Petrobras. O documento foi entregue pessoalmente na tarde desta terça-feira, 11, em reunião com o presidente do órgão, Alexandre Cordeiro.

A solicitação é uma resposta à representação da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). O ministro pede que o Conselho se pronuncie, o mais breve possível, no sentido de "manter a liberdade para o regime de livre precificação de combustíveis no País" e arquive a representação da entidade.

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Silveira afirma que, ao contrário do que alega a entidade, não há evidência de interferência na nova política adotada pela Petrobras e diz que a metodologia é de responsabilidade da diretoria executiva da estatal. Ele defendeu que cabe aos associados da Abicom "melhorarem a eficiência econômica de suas operações, ao invés de buscar tabelar os preços da Petrobras."

"A Abicom tem declarado, na mídia, que houve interferência do governo na definição da nova estratégia comercial da Petrobras para precificação de combustíveis líquidos. Porém, conforme passaremos a expor, não há qualquer evidência de que isto ocorreu, muito menos pertinência nas declarações da referida associação", diz o ministro no ofício.

O ministro destaca que, em seu entendimento, cada agente é livre para definir seus preços. "Não há qualquer dispositivo legal ou obrigação imposta a nenhum agente para seguir o chamado Preço de Paridade de Importação (PPI)", diz.

Crítico à antiga política da Petrobras, o ministro afirma que o PPI é uma "abstração". Ele defendeu que os preços de combustíveis no País devem seguir a oferta, a demanda e os preços de todos os agentes que atuam no mercado. Ainda, que mesmo quando a companhia seguia o PPI, havia reclamações da Abicom.

"Ao se adotar a obrigação do PPI, a Petrobras sempre praticava o preço do seu pior concorrente, do importador mais ineficiente e, por óbvio, beneficiava os associados da Abicom e prejudicava a sociedade brasileira com os preços mais altos possíveis", afirmou.

Questionado sobre a expectativa de uma resposta do Cade após a reunião, o ministro afirmou que o Conselho "tem seu tempo" para analisar o tema. Porém, disse que acredita que o órgão não irá impedir que a competitividade interna dos combustíveis ou de qualquer outro mercado no Brasil se dê através do próprio mercado.

"Tenho absoluta convicção que, pela qualidade da composição desse importante Tribunal que tem como foco, não tenho dúvida, defender o consumidor brasileiro, que ele não vai impedir que a competitividade interna dos combustíveis ou de qualquer outro mercado no Brasil se dê através do próprio mercado, e não através do que os importadores tentam fazer nesse momento. Que é impedir que o mercado seja livre para que tenhamos solução no preço de gasolina, diesel e gás de cozinha."

O ministro voltou a defender que a Petrobras seja a grande indutora da competitividade de preços de combustíveis, em especial de derivados, como gasolina, gás de cozinha e diesel. Segundo ele, cabe ao governo garantir quantidade necessária ao suprimento, ou seja, que não haja desabastecimento e a qualidade do produto.

"Cabe a nós fazer o bom debate e o bom combate para que não haja abuso de preços. Diante disso, fica claro que ninguém é contra os importadores. Pelo contrário, nós queremos que os importadores sejam cada vez mais criativos, inclusive para que possam criar competitividade interna. Até com a própria Petrobras", afirmou.

Contato: marlla.sabino@estadao.com

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) divulgou a nova tabela para o preço médio ponderado ao consumidor final (PMPF) de combustíveis nos estados e Distrito Federal. A portaria que traz o preço de cinco produtos foi publicada na edição desta quinta-feira (25) do Diário Oficial da União (DOU).

Os novos valores começam a valer a partir de 1º de junho e não refletem, necessariamente, os preços na bomba de combustível dos postos. Foram divulgados os preços para querosene de aviação, etanol, gás natural veicular, gás natural industrial e óleo combustível.

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O Confaz considera como critério a média móvel dos preços médios praticados ao consumidor final em até 60 meses anteriores à sua fixação. A tabela do PMPF serve de base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Contudo, também a partir de 1º de junho, entra em vigor a alíquota única e fixa do ICMS para a gasolina. A cobrança será de R$1,22 por litro em todo o território nacional. Atualmente, as alíquotas são proporcionais ao valor e são definidas por cada estado, variando geralmente entre 17% e 18%. A mudança trará impactos para o consumidor final, já que o valor do tributo é embutido no preço de revenda.

A mudança na regra tributária foi instituída pela Lei Complementar 192/2022. O valor das alíquotas fixas foi definido em março deste ano pelo Confaz. No caso do diesel, a alteração já está valendo desde 1º de maio, com uma cobrança de R$ 0,94 por litro.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta quarta-feira (17) que a Agência Nacional de Petróleo (ANP) irá fiscalizar postos de gasolina para garantir a redução dos preços dos combustíveis nas bombas. 

A Petrobras anunciou redução de R$ 0,44 por litro do preço médio do diesel para as distribuidoras, que passará de R$ 3,46 para R$ 3,02 e a redução do preço médio da gasolina de R$ 0,40 por litro, passando de R$ 3,18 para R$ 2,78, valor também pago pelas distribuidoras. 

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A declaração do ministro ocorre após a empresa estabelecer o fim da política de atrelar os preços dos combustíveis às variações do mercado internacional, chamada Preço de Paridade de Internacional (PPI). 

“Teremos a mão firme do governo para que o preço chegue na bomba. O brasileiro tem que ser beneficiado por esse esforço do governo do presidente Lula de impulsionar e criar uma política nacional de preços dos combustíveis justa com o povo brasileiro”, afirmou o ministro em entrevista ao programa A Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).  

Ele informou que teve reuniões com a ANP para tratar da fiscalização. “Não vamos transigir. Aqueles que, porventura, tentarem capturar essa conquista dos brasileiros e brasileiras que são combustíveis mais baratos, serão punidos com rigor da lei.” 

Na terça-feira (16), a Petrobras anunciou nova estratégia comercial para definição de preços de diesel, gasolina e gás, aprovada pela diretoria executiva da companhia. A nova estratégia acaba com o Preço de Paridade de Internacional (PPI), a política de preços que, desde 2016, atrelava os preços médios dos combustíveis que a Petrobras vende às distribuidoras às variações dos produtos no mercado internacional, entre outros fatores, para proteger a empresa quanto aos riscos operacionais do setor. 

Crítico do PPI, Alexandre Silveira disse que a política era uma barreira para a Petrobras se tornar mais competitiva e cumprir o papel social previsto em lei. “Não fazia nenhum sentido e amarrava a maior petroleira do Brasil em um preço de referência que, muitas vezes, impedia a Petrobras de ser competitiva, inclusive dentro do Brasil. Ela tem que, além de ser uma empresa estável, ter lucro natural para se tornar cada vez mais moderna, competitiva e perene, tem que cumprir seu papel social”.

O movimento preponderante dos preços da batata, alface, cenoura e tomate foi de aumento em abril. O destaque foram as consideráveis altas nos preços do tomate. A cebola teve queda na maioria das Centrais de Abastecimento (Ceasas) analisadas, mostra o 5º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quarta-feira, 17.

A pesquisa da Conab considera as cinco hortaliças (batata, cenoura, cebola, tomate e alface) com maior representatividade na comercialização nas principais Ceasas do País e que registram maior destaque no cálculo do índice de inflação oficial (IPCA).

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Conforme a estatal, depois de registrar quedas durante todo este ano, os preços do tomate voltaram a subir de forma unânime e significativa. "A oferta do produto dentro das Ceasas caiu em torno de 15% em abril, puxando os preços para cima. Essa redução é explicada pela saída da produção da safra das águas que não foi compensada pela entrada da safra de inverno, que a partir de agora abastecerá as Ceasas".

Segundo a Conab, a transição de safras da batata também influenciou na oferta do tubérculo no atacado, provocando a alta nas cotações, movimento típico para a época do ano.

Para a cenoura, continua o movimento ascendente dos preços nas Ceasas. No entanto, o cenário sinaliza para uma inversão no início de maio. "O tempo mais firme, sem muitas chuvas, tem facilitado a colheita aumentando os volumes da raiz nos mercados, influenciando em uma queda de preços já verificada nas primeiras semanas deste mês", diz a Conab.

Em abril, os preços da alface foram majoritariamente de alta. "A quantidade movimentada teve declínio em quase todas as Ceasas. A oferta dos Estados produtores também teve queda", justificou a estatal.

Queda da cebola

Contrariando o comportamento das demais hortaliças, a cebola registrou uma nova queda de preço em abril, porém, em menor intensidade que nos meses anteriores. Apesar da oferta do bulbo ter caído 5,8%, ela ainda se mantém em níveis elevados, principal motivo para esta continuidade da queda.

"Com o bom volume da produção nacional, as importações de cebola no acumulado até abril de 2023 estão bem abaixo das registradas nos dois últimos anos, sendo 30% menor ao de 2022 e 50% inferior ao de 2021, considerando o mesmo período", disse a Conab.

Frutas

Os preços das frutas mais comercializadas nos principais mercados atacadistas do País em abril registraram queda em comparação a março. O mamão foi o produto que registrou o maior porcentual de redução, registrando uma média negativa de 9,21%.

De acordo com a Conab, a baixa de preço do mamão é explicada pela maior oferta da variedade formosa, que causou impacto nos preços e também influenciou a redução das cotações do papaia, além da concorrência com frutas da época como tangerina poncã e caqui, entre outros fatores. "A tendência de queda continua sendo registrada nas primeiras semanas de maio nas Centrais de Abastecimentos (Ceasas) analisadas", disse em nota o presidente da Conab, Edegar Pretto.

No caso da banana, além da diminuição dos preços, foi registrada queda na comercialização. Esse comportamento de preços mais baixos segue o histórico que mostra tendência de queda nas cotações no primeiro semestre do ano.

Cenário semelhante é verificado para laranja, maçã e melancia, com menores preços nos mercados atacadistas e redução também na comercialização registrada.

Os dados estatísticos do Boletim Prohort da Conab foram levantados em 11 Ceasas localizadas em São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES), Curitiba (PR), São José (SC), Goiânia (GO), Brasília (DF), Recife (PE), Fortaleza (CE) e Rio Branco (AC).

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou nesta terça-feira, 16, que não há nenhum tipo de intervenção do governo na estatal. A declaração foi dada ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, após a empresa anunciar uma mudança na estratégia comercial para definição dos preços de combustíveis. A política anterior vinha sendo duramente criticada nos últimos meses pelo governo.

"Não há intervenção absolutamente nenhuma", disse Prates, em entrevista a jornalistas, ressaltando que a estratégia comercial da empresa é decisão de sua diretoria executiva. "Nós somos parte do governo brasileiro. Não há intervenção nesse sentido de dizer assim 'bote o preço assim'. Os instrumentos da Petrobras competitivos, de rentabilidade, de garantia da financiabilidade da companhia estão integralmente garantidos."

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Representantes do governo já haviam sinalizado a intenção de mudar o modelo adotado até então, a paridade com o mercado internacional - também conhecido como PPI. As críticas à política de preço da Petrobras geraram, nos primeiros meses do governo, um desgaste na relação entre o Ministério de Minas e Energia (MME) e a empresa.

Ao comentar a mudança, Prates ressaltou que os preços das áreas de influência variam de região e também de clientes, que são as distribuidoras. Afirmou também que a empresa continuará tendo transparência total e que os componentes da composição de preços estarão disponíveis no site da empresa.

Prates afirmou que a mudança pode parecer ser uma volta ao passado, mas, na verdade, a empresa está colocando um filtro para amortecer os preços praticados no Brasil. "O que nós estamos garantindo aqui é menos volatilidade especulativa internacional. Vamos ter efeito da referência internacional? Vamos, mas estarão refratados numa série de possibilidades nacionais."

O presidente da estatal afirmou que ter boa parte dos custos em reais não pode se comparar com a paridade de preços de importação e que irão deixar o pior cenário para as moléculas que precisam ser importadas. "Seremos capazes de mitigar a volatilidade internacional", disse, afirmando que a Petrobras praticava preços dos concorrentes.

Destino para quem procura sol, praia e sossego, Porto de Galinhas está localizada ao Sul de Pernambuco e atrai milhares de turistas todos os anos e não seria diferente neste feriado de 1° de maio. Afinal, estamos falando de um destino com piscinas naturais e mar de águas quentes, além de diversas programações para todas as idades.

Agora vamos deixar algumas informações sobre o que fazer, neste destino tão multifacetado como Porto de Galinhas.

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Piscinas Naturais de Porto de Galinhas - Principal cartão-postal do destino, as piscinas estão bem próximas à costa, a apenas cinco minutos da praia, com acesso por jangada. Quanto mais baixa estiver a maré, mais nítido será o cenário repleto de peixes coloridos em meio a águas mornas, limpas e calmas.

Foto: Vinícius Lubambo

Contato: Associação dos Jangadeiros de Porto de Galinhas (81-99187-7912) Valor: R$ 50 por pessoa

Passeio de Buggy - Conhecido como “De Ponta a Ponta”, o passeio de buggy vai de Muro Alto a Maracaípe. É aquele tour clássico que não pode ficar de fora da viagem de quem gosta de aventura e quer ter um panorama geral das principais praias de Porto de Galinhas com duração de 2h, 4h ou 6h.

Foto: Vinícius Lubambo

Contato: O passeio pode ser contratado no próprio hotel ou em um ponto físico da Associação dos Bugueiros de Porto de Galinhas (APCI Buggy).

Passeio de Jangada Pontal de Maracaípe - É o passeio ideal para descansar e desacelerar. O fluxo do rio é calmo e faz contraponto à adrenalina do buggy. Vai do rio ao mangue e tem como ponto alto a apreciação dos cavalos marinhos. Quem quiser curtir mais o Pontal de Maracaípe deve esperar pelo pôr do sol, que traz uma beleza e tanto para o local.

Foto: Vinícius Lubambo

Contato: Associação dos Jangadeiros do Pontal de Maracaípe - 81 9126-7940 (Dadau). Valor: R$ 50 por pessoa.

Farol de Porto de Galinhas - Inaugurado em 2019, o Farol Porto de Galinhas é atração imperdível do destino. A torre, de 14 metros de altura, proporciona uma vista de 360º.

Foto: Divulgação/Farol Porto de Galinhas

Contato: www.farolportodegalinhas.com.br Valor: R$ 15 por pessoa com meia entrada. Horário: 10h às 17h.

Zoológico Pet Silvestre - Uma proposta diferente dos zoológicos convencionais, os visitantes têm o privilégio de conhecer as diferenças físicas e comportamentais, curiosidades e particularidades de cada animal. A ideia de aproximar o público visitante e os animais, criando um sentimento de conscientização e preservação do meio ambiente. Os animais são entregues pelos órgãos ambientais, oriundos de operações de combate ao tráfico, resgates de fauna e acidentes, vindos de outros empreendimentos de fauna ou nascidos.

Foto: Divulgação/Pet Silvestre

Contato: www.institutopetsilvestre.org.br Valor: R$ 60 com meia entrada e combos família. Horário: 09h às 16h (Abre no feriado).

Museu de Cera Dreamland - O espaço conta com 70 estátuas com tamanhos reais de personalidades nacionais e estrangeiras; há personagens do cinema, política, esporte, música, quadrinhos, universo geek e super-heróis.

Foto: Lúcio Lucas/Museu de Cera Dreamland

Contato: @dreamlandportodegalinhas. Valor: Adultos: R$ 49,99; crianças de 3 a 12 anos: R$ 30; acima de 60 anos e estudante: R$ 24,99. Horários: 9h às 22h.

Com informações de assessoria

Após se classificar de forma antecipada para a semifinal do Campeonato Pernambucano, o Sport vai enfrentar o Petrolina, nesta sexta-feira (7), na Ilha do Retiro, às 16h30, em jogo único. E os ingressos para o confronto já podem ser adquiridos, de maneira online, na plataforma oficial do Clube.

As duas primeiras horas de comercialização – das 10h às 12h – serão exclusivas para o check-in de sócio do plano 87. Em seguida, das 12h01 às 16h, o check-in também estará disponível para a categoria Rubro-negro.

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A partir de então, às 16h01 desta quarta (5), as vendas também estarão liberadas para demais sócios, além de proprietários e público geral. Os check-in referentes aos planos Ouro, Vermelho, Prata, Torcedor, 87, Rubro-negro e PCD (Pessoas Com Deficiência), frisem-se, ficam disponíveis até 24 horas antes da partida, mediante disponibilidade.

Ainda em relação ao check-in, são necessárias 48 horas para estar à disposição dos novos sócios. Excepcionalmente para este jogo, o sócio da categoria 87 poderá fazer o check-in em todos os setores, exceto os camarotes.

Venda física

Na Ilha do Retiro, as bilheterias social, para o associado e proprietário, e do arco, para o público geral, estarão abertas a partir desta quinta (6), das 9h às 17h. Na sexta (7), o cronograma será das 9h até os 15 minutos do segundo tempo.\

Valores

Sócios

– Sociais: R$ 30

– Arquibancada Sede: R$ 20

– Arquibancada Frontal: R$ 30

– Assentos Especiais: R$ 35

- Cadeiras de Ampliação: R$ 45

– Cadeiras Centrais: R$ 75

Não sócios

– Arquibancada Sede: R$ 40/ R$ 20 (meia)

– Arquibancada Frontal: R$ 60/ R$ 30 (meia)

– Assentos Especiais: R$ 70/ R$ 35 (meia)

– Cadeiras de Ampliação: R$ 90/ R$ 45 (meia)

– Cadeiras Centrais: R$ 150/ R$ 75 (meia)

– Torcida visitante (Arquibancada do Placar): R$ 40/ R$ 20 (meia).

A venda será online através do site www.maiordonordeste.com.br, a partir das 16h01 desta quarta (5) até os 15 minutos do segundo tempo.

Proprietário

– Assentos Especiais: R$ 60/ R$ 30 (meia)

– Cadeiras de Ampliação: R$ 60/ R$ 30 (meia)

– Cadeiras Centrais: R$ 60

– Camarote: R$ 60/ R$ 30 (meia)

Proprietário e Sócio

– Assentos Especiais: R$ 30

– Cadeiras de Ampliação: R$ 30

– Cadeiras Centrais: R$ 30

– Camarote: R$ 30

Funcionamento das bilheterias:

Social

– Quinta (6): 09h às 17h

– Sexta (7): 09h até os 15 minutos do segundo tempo

Arco

– Quinta (6): 09h às 17h

– Sexta (7): 09h até os 15 minutos do segundo tempo

Do site oficial do Sport

Para aproveitar a Semana do Consumidor, os fãs do PlayStation podem comemorar pela primeira vez e ter a chance de comprar seu jogo desejado, pois a marca de games está com promoções especiais, com R$ 300 de desconto no PS5, jogos e acessórios com desconto de até 50% e redução de preços de grandes jogos em até 67% até o próximo domingo (19).  

Com a novidade, será possível adquirir o Bundle de PlayStation 5 com entrada Blu-Ray de God War Ragnarok com desconto em relação ao preço sugerido. Além do console de nova geração, os jogadores podem aproveitar o período para adquirir a mídia física de grandes títulos de PS4 e PS5 com o desconto e o controle sem fio DualShock 4 com preço 15% mais barato.

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Os preços da batata, cebola e tomate registraram queda na maioria das Centrais de Abastecimento (Ceasas) do País em fevereiro. Os dados fazem parte do 3º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira (16). De acordo com o estudo, apenas a cenoura teve alta nos preços em quase todas as Ceasas analisadas.

Segundo a estatal, no caso da cebola e do tomate, o movimento de queda nas cotações já vinha ocorrendo desde os meses anteriores. A cebola teve um pico de preços em novembro de 2022 mas, a partir daí, houve quedas intensas, mesmo com a menor oferta em alguns períodos. Para o tomate, a diminuição não foi unânime, refletindo-se nos porcentuais da média ponderada que, no mês em análise, teve queda de -5,08%, em comparação com a média de janeiro.

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Já a batata passou por altas consecutivas de setembro/22 a janeiro deste ano, mas em fevereiro os preços cederam na maioria das Ceasas, com exceção da Ceasa/DF - Brasília, que registrou alta de 6,69%. A oferta vem se mantendo quase estável e sua queda nos dois primeiros meses do ano não foi suficiente para pressionar os preços para cima.

Cenoura e alface sobem

Quanto à cenoura, o Boletim Prohort mostra que os porcentuais de alta foram bastante significativos. A média ponderada das Ceasas ficou 44,22% superior à registrada em janeiro, mês em que a média havia subido 36,43% em relação a dezembro de 2022.

"A principal razão para isso foram as chuvas acima da média nas regiões produtoras do Sudeste, o que ocasionou a pouca oferta desta cultura nas Centrais, que ocorreu desde janeiro em relação a dezembro, quando os preços sofreram reversão", explicou a Conab.

No caso da alface, houve em fevereiro desuniformidade na oferta e nos de preços. "Os preços no início de março estão em elevação na maioria dos mercados. Condições climáticas tendem a equilibrar a oferta e demanda nos próximos meses. Aumento dos valores por aluno para alimentação escolar, pode pressionar os preços", comentou a Conab.

A pesquisa da Conab considera as cinco hortaliças (batata, cenoura, cebola, tomate e alface) com maior representatividade na comercialização nas principais Ceasas do País e que registram maior destaque no cálculo do índice de inflação oficial (IPCA).

Frutas

No segmento de frutas, o estudo da Conab também leva em conta os alimentos com maior participação na comercialização e no cálculo da inflação (banana, laranja, maçã, mamão e melancia).

No mês de fevereiro, apenas a banana deu alguns sinais de preços baixos em mercados de grande comercialização, sobretudo nas Ceasas localizadas em Goiânia/GO (-11,69%) e Belo Horizonte/MG (-11,62%), onde a fruta chegou a ser vendida por R$ 4,88/kg e R$ 3,55/Kg, respectivamente. Mesmo assim, nas Centrais de Rio Branco/AC e São José/SC, houve aumentos significativos. No mercado da banana prata, em período de entressafra, os preços continuaram elevados, mas estáveis.

Segundo a Conab, a laranja passou por uma diminuição moderada na oferta, ocasionada pela redução na colheita no campo por causa das chuvas que causaram problemas logísticos, e aumento das cotações influenciado pela elevação da demanda no varejo por causa do calor, entre outros fatores. A demanda da indústria produtora de suco continuou alta. As exportações também subiram e a perspectiva anual para as vendas externas é positiva.

O mamão manteve a tendência de alta, permanecendo em elevados níveis de preço. A oferta do papaia continuou baixa e as exportações diminuíram justamente por conta da menor disponibilidade interna do produto.

Quanto à melancia, houve queda da produção gaúcha e aumento no sul baiano, com a presença de frutas de qualidade. Os empresários do ramo nessas regiões tiveram boa rentabilidade. Já as exportações diminuíram devido ao menor volume potiguar produzido e à elevação dos preços do frete marítimo.

A maçã teve movimento diferente, uma vez que os preços caíram e a comercialização subiu na maioria das Ceasas, com a chegada da safra da maçã gala aos mercados, atrasada em um mês pela estiagem no Rio Grande do Sul. A colheita da safra da fuji se intensificará em fins de março e início de abril. A temporada de exportações começará efetivamente a partir deste mês, com o aumento do volume colhido.

Os preços do setor industrial caíram 1,29% em dezembro de 2022 frente a novembro, o quinto resultado negativo em sequência. Com o resultado, a inflação da indústria fechou o ano de 2022 com alta de 3,13%, terceiro menor valor acumulado no ano desde o início da série histórica, em 2014.

Os dados são do Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado nesta quarta-feira (1º), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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A alta de 2022 foi aproximadamente 25 pontos percentuais menor que a de 2021. Segundo o gerente do IPP, Felipe Câmara, esse resultado consolida a trajetória deflacionária da indústria iniciada no segundo semestre, que pode ser associada, em grande medida, aos preços em baixa das commodities no mercado internacional.

“Barril de petróleo, minério de ferro e insumos fertilizantes são alguns dos produtos de destaque nesse sentido. A redução do preço do óleo bruto, acompanhando os preços internacionais, além de exercer impacto direto sobre o resultado das indústrias extrativas, naturalmente provoca uma queda de custos ao longo da sua cadeia derivada, como o refino e os outros produtos químicos com reflexo no preço final praticado nesses setores”, explicou Câmara.

Aumentos pontuais

No caso dos alimentos, a ligeira alta observada em dezembro está associada a aumentos de preço pontuais. “Produtos com influência grande no resultado do setor, como carne bovina e leite, mantiveram a dinâmica de meses anteriores, com os preços em viés de baixa em face da maior oferta nesta época do ano. Influência superada por aumentos como o do açúcar cristal, provocado por uma expansão lenta da oferta nacional, ou do farelo de soja, que acompanhou a alta corrente do mercado internacional”, acrescentou o pesquisador.

Segundo o IBGE, o IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, ou seja, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação.

As atividades que, em dezembro de 2022, tiveram as maiores variações no acumulado no ano foram papel e celulose (19,45%), impressão (19,17%), perfumaria, sabões e produtos de limpeza (16,99%) e fabricação de máquinas e equipamentos (15,71%).

Já as principais influências no acumulado da indústria geral vieram de refino de petróleo e biocombustíveis (1,23 ponto percentual -pp), outros produtos químicos (-1,21 pp), alimentos (1,20 pp) e metalurgia (-0,87 pp).

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