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Na última sexta (1º), tomaram posse prefeitos e vice-prefeitos eleitos no estado de Pernambuco, bem como os vereadores que vão compor as Câmaras Municipais. Durante as solenidades, também foram realizadas votações para a escolha das mesas diretoras de cada casa legislativa, compostas por presidente, dois vices e dois secretários, que cumprirão um mandato de dois anos. 

Confira os nomes dos escolhidos para o comando das Câmaras de Vereadores da Região Metropolitana do Recife. 

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Recife

Romerinho Jatobá (PSB) substitui o antigo presidente da casa, Eduardo Marques (PSB), que assumiu o comando nos últimos quatro anos. 

Abreu e Lima

Vereador Cícero Zeferino presidente (PSL)

Cabo de santo Agostinho

Ricardo Carneiro, mais conhecido como Ricardinho (MDB), escolhido por unanimidade. 

Camaragibe

Vereador Paulo André (PSB)

Goiana

Vereador Eduardo Batista (PSL).

Jaboatão dos Guararapes

Vereador Adeildo da igreja (PL), assumindo seu seu terceiro mandato à frente da Câmara. 

Moreno

Reeleito o vereador Mozart Claudio Bruno (PCdoB).

São Lourenço da Mata

 Vereador Leonardo Barbosa (PSB). 

Os rumos do Senado para o biênio 2017-2018 serão definidos na próxima quarta-feira (1º), quando os senadores escolhem quem presidirá a Casa durante o período. A votação, marcada para às 16h, será conduzida pelo atual presidente, Renan Calheiros (PMDB-AL). Até o momento, a disputa será entre os senadores Eunício Oliveira (PMDB-CE), candidato do governo, e José Medeiros (PSD-MT), nome indicado pela oposição. 

Outras candidaturas ao cargo podem ser apresentadas até no momento da sessão. Tradicionalmente, o partido com a maior bancada fica com a presidência da Casa, mas são comuns candidaturas alternativas. Nas últimas quatro eleições, por exemplo, o indicado do PMDB, que contava e ainda conta com o maior número de senadores, saiu vencedor.

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Em 2015, Renan Calheiros (PMDB-AL) venceu a disputa contra o ex-senador Luiz Henrique, também do PMDB. Seu colega de partido se lançou na disputa com apoio do DEM, do PSDB e de outras legendas. Dois anos antes, Renan foi eleito ao derrotar o então senador Pedro Taques (PDT-MT).

Em 2011, José Sarney (PMDB-AP) saiu vencedor no pleito contra Randolfe Rodrigues (REDE-AP), então no PSOL.  Sarney era o presidente em exercício da Casa e vinha de uma vitória em 2009 contra Tião Viana (PT).

Trâmites da votação

Para dar início à eleição é necessária a presença de 41 senadores em Plenário. Ao longo do processo de votação não há possibilidade de discursos ou apartes, a não ser para intervenções relacionadas ao assunto ou para que os próprios candidatos defendam suas candidaturas.

Em caso de candidatura única, a votação, secreta, se dá no painel eletrônico do Senado. Para disputas com mais de um candidato há duas opções: utilizar a urna eletrônica, como ocorre nas comissões da Casa; ou cédulas de papel, com os nomes de todos os postulantes à vaga.

Neste caso, cada senador recebe uma cédula de votação, devidamente rubricada pelo presidente, marca seu escolhido e deposita a cédula na urna de votações.

Mesa Diretora

A composição da Mesa Diretora também deve ser votada no dia 1º. De acordo com a Constituição, os cargos devem ser distribuídos a partir da representatividade eleitoral dos partidos ou blocos parlamentares que participam da Casa. São sete os cargos na Mesa que se somam às quatro vagas de suplente. Quanto maior for a bancada de um partido, mais importantes serão os cargos à sua disposição.

Com base na proporcionalidade e na composição partidária mais recente do Senado, a escolha dos cargos, em rol que inclui a presidência da Casa, será exercida pelos partidos na seguinte ordem: PMDB (que terá direito a escolher a Presidência, a 2ª vice-presidência e a 1ª suplência); PSDB (1ª vice-presidência e 4ª secretaria); PT (1ª secretaria); PP (2ª secretaria); PSB (3ª secretaria); PR (2ª suplência); PSD (2ª suplência); e DEM (2ª suplência). Com bancada formada por menos de quatro senadores, outros nove partidos ficam inaptos para pleitear cargos.

Outra hipótese seria calcular a proporcionalidade considerando as bancadas pelos seus quantitativos à data da diplomação, segundo regra do Regimento Interno do Senado que também confirma o princípio da representatividade partidária. Nesse caso, valerá a composição da Casa no início da atual Legislatura, a 55ª, referente ao quadriênio 2015-2018.

De acordo com o Regimento Interno, a ordem de escolha ficaria assim estabelecida: PMDB (Presidência, 2ª vice-presidente e 10ª); PT (1ª vice-presidência e 4ª secretaria); PSDB (1ª secretaria), PDT (2ª ou 3ª secretaria); PSB (2ª ou 3ª secretaria); DEM (1ª ou 2ª suplência); PP (1ª ou 2ª suplência); PR (1ª ou 2ª suplência); PSD (4ª suplência); e PTB (4ª suplência).

*Com informações da Agência Senado

A poucos dias do reinício das atividades parlamentares na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), os líderes das bancadas do governo, Isaltino Nascimento (PSB), e da oposição, Silvio Costa Filho (PRB), iniciaram as articulações sobre a participação dos dois colegiados nas comissões da Casa. 

O primeiro encontro entre os dois para tratar sobre o assunto aconteceu nessa quinta-feira (26) e o próximo está marcado para terça-feira (31), dois dias antes do fim do recesso. Na reunião dessa quinta, segundo o líder da oposição, ficou definido que na composição das comissões serão priorizados os critérios da proporcionalidade, assegurando que cada bancada possa cumprir o seu papel. 

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“É importante que as duas bancadas tenham a sua participação nas comissões. Também comuniquei ao líder do governo sobre a realização de algumas audiências públicas que estão nos planos da oposição, nas áreas de saúde, educação e segurança e que esperamos que ele possa desempenhar o papel de interlocutor do diálogo com os secretários”, afirmou Costa Filho.

“O objetivo do encontro foi estreitar mais as relações entre o governo e a oposição para constituir uma relação harmônica e atender as demandas da casa. A definição das comissões deve ser prioritariamente baseada na proporcionalidade e no interesse de cada bancada”, acrescentou Isaltino.

Novo quadro

As atividades legislativas reiniciam na próxima quinta-feira (2). Para este novo biênio, a Casa Joaquim Nabuco contará com um quadro de novos deputados, isto porque, os titulares das vagas assumiram o comando de prefeituras municipais. 

Tomaram posse o próprio líder do governo, Isaltino Nascimento, Jadeval de Lima (PDT), Laura Gomes (PSB), Paulinho Tomé (PT),  Roberta Arraes (PSB), Antônio Moraes (PSDB) e Marcantônio Dourado (PSB). Além de Terezinha Nunes (PSDB) e Gustavo Negromonte (PMDB), que assumiram vagas como suplentes nos lugares dos parlamentares licenciados Nilton Mota (PSB), secretário estadual de Agricultura, e Alberto Feitosa (PR), que ocupa a função de secretário de Saneamento do Recife. 

Deixaram a Alepe, Aglailson Junior (PSB) agora prefeito em Vitória de Santo Antão; Ângelo Ferreira (PSB), de Sertânia; Botafogo (PDT), de Carpina; Lula Cabral (PSB), do Cabo de Santo Agostinho; Miguel Coelho (PSB), de Petrolina; Professor Lupercio (SD), de Olinda; e Raquel Lyra (PSB), de Caruaru.

A eleição para os 11 cargos que compõem a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados para o biênio 2017/2019 será no dia 2 de fevereiro, às 9h. Serão eleitos um presidente, dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes. Para conquistar o pleito, o candidato precisa de maioria absoluta dos votos em primeira votação ou ser o mais votado no segundo turno. A votação é secreta e realizada em cabines eletrônicas.

O cronograma da eleição começa no dia 1º de fevereiro, quando os partidos têm até as o meio-dia para formar blocos parlamentares. Às 15 horas, será realizada uma reunião de líderes para a definição, pelos blocos, dos cargos a que têm direito. Isso acontece porque apenas o cargo de presidente da Câmara permite a candidatura avulsa de deputados. Os demais cargos são distribuídos de acordo com o princípio da proporcionalidade partidária – os partidos ou blocos, do maior ao menor, escolhem os cargos que pretendem ocupar.

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Nesse caso, apenas integrantes do bloco ou partido a que cabe a vaga poderão disputar o voto dos parlamentares. Também é assegurada, pelo Regimento, a participação de um deputado da Minoria na Mesa, mesmo que não lhe caiba uma vaga pelo critério de proporcionalidade.

O prazo de registro de candidaturas vai até as 23 horas do dia 1º de fevereiro, quando haverá o sorteio da ordem dos candidatos na urna eletrônica. Novo presidente da Casa, além das atribuições no Legislativo também assume a vaga de vice-presidente, tornando-se o primeiro na linha sucessória de Michel Temer (PMDB).

Processo eleitoral

Quem coordena o andamento das eleições são os componentes da Mesa anterior, desde que não sejam candidatos. A votação só será iniciada quando houver pelo menos 257 parlamentares no Plenário.

Iniciado o processo, cada deputado registra seus 11 votos de uma só vez na urna eletrônica, que traz a foto dos candidatos e tem tela sensível ao toque. Cada deputado demora, em média, entre um e dois minutos para votar, segundo a Coordenação do Sistema Eletrônico de Votação da Câmara.

A apuração é realizada por cargo, iniciando-se pelo presidente. Só depois de eleito o novo presidente, serão apurados os votos dos demais integrantes da Mesa, nesta ordem: dois vice-presidentes; quatro secretários; e quatro suplentes.

Para ganhar em primeiro turno, o candidato precisa da maioria absoluta dos votos. Se nenhum deles alcançar esse número, será realizado segundo turno entre os dois mais votados, em que será eleito o que tiver o maior número de votos.

*Com a Agência Câmara

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