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O Nubank fincou sua bandeira na Bolsa e se tornou a instituição financeira mais valiosa na América Latina. A fintech alcançou o valor de US$ 9 por papel em sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Assim, o banco vai estrear hoje na Bolsa de Nova York (Nyse) e na brasileira B3 com valor de mercado de US$ 41,7 bilhões na partida - ou R$ 233 bilhões, considerada a taxa de câmbio de R$ 5,60.

Com essa avaliação, a fintech ultrapassa com folga o valor de mercado do Itaú Unibanco, de R$ 213 bilhões na B3, instituição que até então ocupava a primeira posição no ranking. Ainda no mercado local, o Bradesco tem um valor de mercado de R$ 188 bilhões. A seguir, vêm Santander (R$ 125 bilhões) e Banco do Brasil (R$ 93 bilhões) - veja ao lado quadro com comparativo com outras instituições.

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Na oferta precificada ontem, o banco do cartão roxo arrecadou US$ 2,6 bilhões, considerando o lote principal de papéis. O dinheiro será utilizado para gastos com capital de giro e despesas operacionais, segundo aponta a instituição no prospecto da operação. Fora isso, os recursos levantados poderão ser utilizados em investimentos e aquisições.

A estreia da instituição financeira na Nyse e na B3 ocorrerá oficialmente hoje. O código de negociação escolhido foi "NU". Por aqui, o papel que será negociado será um BDR (Brazilian Depositary Receipts), que é um certificado de uma ação listada fora do País. Isso ocorrerá porque a Bolsa dos Estados Unidos será o mercado primário da fintech. No Brasil, o código será "NUBR33".

VOLATILIDADE

O Nubank não escapou da maior volatilidade do mercado, situação agravada com o aparecimento da variante Ômicron do coronavírus, que provocou ainda mais dúvidas sobre o crescimento da economia global em 2022.

Além de ter cortado suas ambições de preço (inicialmente, o banco projetava um preço de US$ 11 por papel), o Nubank acabou costurando com um grupo de fundos globais um acordo para investir no IPO, que somou US$ 1,3 bilhão, o que ajudou a instituição financeira a driblar a alta volatilidade do mercado nas últimas semanas.

Além da oferta ter sido acompanhada de perto pelos grandes bancos brasileiros, os digitais globais olharam o processo com lupa, já que a leitura é de que essa oferta servirá como base para outras ofertas do setor que já estão na fila. Muitas fintechs brasileiras, conforme adiantou ontem a Coluna do Broadcast, pensam em migrar para o mercado dos EUA, mais amigável a negócios de tecnologia que, a exemplo do Nubank, ainda não dão lucro.

Foram coordenadores da oferta os gigantes Morgan Stanley, Goldman Sachs e Citi, além do próprio Nubank, por meio de seu braço de investimentos, o Nu Invest.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Fiat anunciou nesta quarta-feira (29) que vai mudar o nome da companhia para Fiat Chrysler Automobiles e vai listar ações do novo grupo na Bolsa de Nova York. Segundo Sergio Marchionne, executivo-chefe da companhia, a listagem deve ocorrer em outubro deste ano.

A empresa informou ainda que a sede da holding será na Holanda, com residência fiscal no Reino Unido. A decisão foi anunciada durante a divulgação do balanço do quarto trimestre de 2013 da montadora. A empresa declarou que a mudança de residência fiscal não afetará os impostos que paga nos mercados em que atua. O assunto, porém, provoca um acalorado debate na Itália, atual sede fiscal da empresa, sobre os altos impostos corporativos do país. Fonte: Dow Jones Newswires.

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As ações do Twitter começaram a ser negociadas nesta quinta-feira, 7, na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) cerca de uma hora e vinte minutos após a abertura do pregão, por causa do disputado leilão para estabelecer a cotação inicial. Os papéis começaram os negócios cotados em US$ 45,10, bem acima do preço de venda na abertura de capital, a US$ 26. No início da tarde, as ações subiram 80,77% e passaram a ser negociadas a US$ 47.

Em Wall Street, no prédio sede da NYSE, uma enorme bandeira azul, com o pássaro símbolo do Twitter foi colocada na fachada do edifício. A empresa, com sede em São Francisco, na Califórnia, chegou à bolsa valendo US$ 14,4 bilhões, mas logo após o começo das negociações já era avaliada em cerca de US$ 30 bilhões. A oferta de ações movimentou US$ 1,8 bilhão.

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Os fundadores do microblog foram ao pregão da NYSE para tocar o sino de abertura, que também contou com o ator Patrick Stewart. Em uma entrevista ao canal de televisão CNBC hoje pela manhã, o presidente executivo (CEO), Dick Costolo, disse que viu "entusiasmo" das pessoas durante as apresentações que a empresa fez aos investidores para vender as ações.

Ele também declarou que não mudaria nada até o momento na forma como o IPO foi feito. Cotolo deve embolsar cerca de US$ 200 milhões com a venda das ações. O IPO foi liderado pelo Goldman Sachs, Morgan Stanley e JPMorgan. Perto de 80% dos papéis foram vendidos para investidores institucionais e o restante para o varejo.

A Comissão Europeia anunciou que vai avaliar a proposta de fusão da IntercontinentalExchange (ICE) com a NYSE Euronext, avaliada em US$ 8,2 bilhões. "Posso confirmar que a comissão tem competência para analisar essa transação", disse Antoine Colombani, um porta-voz do comissário europeu para a Concorrência, Joaquín Almunia.

A ICE e a NYSE submeteram o plano de fusão à comissão no mês passado com a expectativa de evitar o escrutínio de reguladores nacionais, que teriam uma tendência maior de se opor ao acordo que poderá criar o maior operador de bolsas do mundo em valor de mercado. Autoridades antitruste de Portugal, Espanha e Reino Unido tinham até o último dia 17 para apresentar objeções ao negócio e transferir o caso para o órgão de concorrência da União Europeia.

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Pelas regras da UE, a comissão terá agora 25 dias úteis para avaliar a fusão e poderá estender o prazo por mais dez dias se as partes envolvidas fizerem concessões. As informações são da Dow Jones.

Os contratos futuros de petróleo fecharam hoje em ligeira queda depois de quatro sessões seguidas de alta, mas mantiveram-se acima dos US$ 100 em meio às persistentes preocupações com relação à economia global e à demanda pela commodity.

Diante da elevação dos pedidos de auxílio-desemprego na semana, traders interromperam uma sequência que fez o petróleo subir 4,4% em poucos dias. Analistas também observaram que a incapacidade do mercado norte-americano de ações de manter-se em terreno positivo depois da alta de ontem levou à realização de lucros nos futuros de petróleo durante toda a sessão.

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O mercado também ficou de lado para avaliar o impacto de uma inesperada elevação nos estoques de petróleo e destilados na semana passada ante um cenário de preocupação em relação à crise da dívida soberana na zona do euro.

Kyle Cooper, da IAF Energy Advisors, observou que a ação coordenada de grandes bancos centrais para dar liquidez aos mercados globais ontem também serviu para expor a fragilidade da situação. "A perspectiva de crescimento é realmente ruim" na Europa, disse ele. "Certamente ela vai precisar de muita ajuda para evitar um derretimento ainda maior do sistema financeiro", avaliou.

O petróleo para entrega em janeiro fechou hoje em queda de US$ 0,16 (0,16%) na bolsa mercantil de Nova York (Nymex), a US$ 100,20 por barril. Na plataforma eletrônica ICE, o Brent para janeiro caiu US$ 1,53 (1,38%), encerrando a US$ 108,99 por barril.

O spread entre o petróleo negociado na Nymex e o Brent caiu hoje a US$ 8,79 por barril, o menor desde 8 de março. Segundo traders, o Brent está sob pressão da recuperação mais rápida que a esperada da produção de petróleo da Líbia. Durante a guerra deste ano no país africano, a demanda pelo Brent levou o spread a quase US$ 28 por barril. As informações são da Dow Jones.

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