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A cápsula Orion voltou à Terra e pousou com sucesso no Oceano Pacífico, próximo à ilha de Guadalupe, neste domingo (11).

Após 26 dias de viagem e mais de dois milhões de quilômetros, conclui-se assim a missão Artemis 1 - que serviu de planejamento para levar pessoas de volta à Lua.

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Toda a viagem desta vez foi realizada sem tripulação, mas a meta é fazer um pouso no satélite natural em 2025, em viagem que levará a primeira mulher e o primeiro negro para o astro.

Segundo a Nasa, todas as etapas de segurança que estavam previstas foram realizadas com sucesso. Além disso, a Nasa dispôs as imagens da volta da cápsula com transmissão ao vivo.

A Orion foi lançada no dia 16 de novembro no megafoguete SLS (Sistema de Lançamento Espacial, na sigla em inglês). Cinco dias depois, em 21 de novembro, a missão Artemis 1 conseguiu chegar ao ponto mais próximo da Lua, quando ficou a cerca de 130 quilômetros da superfície do satélite natural. Desde então, os especialistas estavam controlando remotamente a cápsula para testes de todos os sistemas do veículo.

O cronograma da Nasa e das agências europeias aponta que a missão Artemis 2 será realizada em 2024 para mais testes e já com uma missão tripulada que irá até a órbita da Lula. Em 2025, a Artemis 3 pousará no astro.

Da Ansa

A cápsula espacial Órion sobrevoou a Lua a menos de 130 quilômetros de sua superfície, uma manobra que marca o início da viagem de retorno à Terra desta primeira missão do programa Artemis 1 da Nasa, agência espacial americana. Ao realizar o sobrevoo, feito na segunda, muito perto da superfície, a nave espacial aproveitou a atração gravitacional da Lua para ganhar impulso em sua trajetória de retorno.

A comunicação com a cápsula foi interrompida durante 30 minutos, quando passou por trás da face oculta da Lua. O impulso essencial do motor principal do Módulo de Serviço Europeu, que propulsiona a cápsula, durou pouco mais de três minutos. "Não poderíamos estar mais satisfeitos com o rendimento da nave", disse Debbie Korth, vice-diretora do Programa Órion.

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Enquanto imagens espetaculares apareciam nos monitores assim que a comunicação foi restaurada, Korth afirmou: "Todos na sala tiveram de parar e fazer uma pausa, e realmente olhar (...) Uau, estamos nos despedindo da Lua".

Esta era a última grande manobra da missão, que começou com a decolagem do novo megafoguete Artemis da Nasa em 16 de novembro, para uma viagem que deve durar 25 dias e meio no total. A Órion vai passar por correções de rumo até pousar no Oceano Pacífico, diante da cidade americana de San Diego, na Califórnia, no domingo, às 17h40 horário local (14h40 em Brasília).

Durante a missão, Órion passou cerca de seis dias em uma órbita remota no entorno da Lua. Há uma semana, esta nova nave espacial quebrou o recorde de distância para uma cápsula habitável, aventurando-se a pouco mais de 432 mil km de nosso planeta, mais longe que as missões Apollo.

A cápsula não leva passageiros. O objetivo principal é testar a resistência do escudo térmico da Órion durante a entrada na atmosfera terrestre a uma velocidade de 40 mil km/h. Ele terá que suportar uma temperatura de 2.800 graus, cerca de metade da que ocorre na superfície do Sol.

FUTURO

Com Artemis, os americanos pretendem estabelecer presença duradoura na Lua e se preparar para uma viagem a Marte.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quem nunca sonhou em ser astronauta e dormir próximo às estrelas? Para ao menos matar a curiosidade dos que permanecem no planeta Terra, a NASA abriu as portas da Orion - transporte responsável pelas próximas viagens do homem à lua - e revelou as instalações onde os tripulantes vão descansar por anos.

O quarto futurista segue a compactação dos transportes espaciais e, no lugar de camas acolchoadas foram instalados sacos de dormir, pendurados como redes. Para garantir horas de sono a cerca de 240.000 milhas da Terra, o cômodo teve as janelas cobertas por cortinas, que podem ser abertas para fotografar algum astro. De olho na funcionalidade, compartimentos para apoiar computadores também compõem o quarto.

A primeira viagem da Orion está marcada para o próximo ano. Contudo, só em 2022, a 'nave' será devidamente tripulada, orbitando um satélite. Após dois anos de exploração, a expectativa é que os passageiros retornem em 2024.

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O primeiro teste da cápsula espacial Orion, projetada para um dia transportar pessoas até Marte e que devia ser realizado em novembro de 2018, foi adiado pelo menos até 2019 por razões de custos, anunciou a Nasa nesta sexta-feira.

Este primeiro teste, que seria feito sem tripulação, foi rejeitado porque a Casa Branca solicitou um estudo de viabilidade relacionado aos custos, à segurança e às restrições técnicas.

A Nasa também decidiu contra a proposta de embarcar astronautas na primeira missão, denominada EM-1.

A agência espacial americana, no entanto, mantém seu programa inicial, que tem previsto levar a tripulação no segundo teste (EM-2), aguardado para agosto de 2021.

Mas este segundo voo também será adiado, provavelmente, disse Bill Gerstenmaier, um encarregado da agência espacial.

Gerstenmaier informou que vários elementos levaram ao adiamento da data do primeiro voo, entre eles a preocupação com os custos, o desejo de melhorar o escudo térmico da cápsula e a incorporação de equipamentos de sobrevivência na nave.

A Nasa está construindo o foguete mais potente do mundo, o Space Launch System (SLS), para enviar o Orion perto da Lua e que voe dali até Marte.

A decisão de adiar o voo EM-1 foi tomada em coordenação com a Casa Branca, segundo funcionários da Nasa.

Orion, a cápsula espacial da Nasa capaz de transportar seres humanos ao espaço, iniciou nesta sexta-feira seu primeiro voo de testes e sem tripulação, que servirá como avaliação para futuras missões que poderão levar o homem a Marte.

O lançamento, que havia sido adiado na quinta-feira, ocorreu finalmente às 07h05 (10h05 de Brasília) desta sexta-feira a partir do Centro Espacial Kennedy da Nasa em Cabo Cañaveral (Flórida).

O potente foguete Delta IV Heavy, que havia apresentado problemas na quinta-feira, decolou normalmente elevando a poderosa estrutura de 8,6 toneladas sob os olhares atentos de 27.000 pessoas que acompanharam ao vivo e de outras milhares através da televisão.

"Foi uma explosão que permite ver bem o que este tipo de foguete pode fazer", manifestou após o lançamento Mark Geyer, diretor do projeto.

Após uma subida de 17 minutos, a Orion começou a fazer o primeiro dos dois percursos previstos sobre a órbita terrestre, a 5.800 km da terra, ou seja, uma distância quase 14 vezes maior que a Estação Espacial Internacional.

Orion é a primeira cápsula espacial americana projetada para transportar seres humanos em direção ao espaço exterior desde as missões Apolo, que há quatro décadas levaram o homem à Lua.

Seu design lembra precisamente o Apolo XI, que chegou ao satélite terrestre em 1969.

Esta primeira missão permitirá avaliar o rendimento da cápsula espacial diante de desafios como a separação por etapas do foguete e a elevada radiação, o forte calor (de 2.200ºC) antes do pouso em para-quedas diante da costa da península mexicana da Baixa Califórnia.

Orion deve aterrissar no oceano Pacífico em um ponto localizado 965 km a sudoeste de San Diego, na Califórnia.

O retorno à Terra está previsto para ser realizado em condições muito similares ao que seria um eventual retorno de uma nave espacial a partir da Lua, explicou Geyer.

O lançamento bem-sucedido desta sexta-feira realizado pela Nasa serve como paliativo diante dos fracassos recentes representados pelos dois acidentes de voos espaciais privados ocorridos em outubro.

O foguete que impulsionou o Orion não compartilha, no entanto, características com o foguete Antares da empresa Orbital Sciences, que explodiu no dia 28 de outubro pouco após seu lançamento. Três dias depois, um acidente fatal da nave para turismo SpaceShipTwo, da empresa Virgin Galactic, provocou a morte de seus dois pilotos.

"Vivemos um momento emocionante, já que o êxito deste teste nos aproxima do momento em que poderemos enviar seres humanos a Marte", disse o diretor da Nasa, Charles Bolden.

Estima-se que um primeiro voo tripulado da Orion poderá ser realizado em 2021 e depois esta cápsula poderá levar seres humanos à Lua, a um asteroide ou a Marte nos anos seguintes.

A Nasa realizou nesta sexta-feira o lançamento bem-sucedido de sua nave não tripulada Orion para um voo de testes da cápsula espacial que, no futuro, poderá levar seres humanos a um asteroide e, inclusive, a Marte.

O lançamento ocorreu às 07h05 (10h05 de Brasília) a partir da base de Cabo Cañaveral.

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Uma série de pequenos problemas fez a Nasa, a Agência Espacial norte-americana, cancelar o lançamento da sua nova cápsula espacial, a Orion, ao espaço. O lançamento foi transferido para esta sexta-feira (5) de manhã.

Um barco que estava dentro da zona de exclusão do lançamento, ventos excessivos, problemas com válvulas e a câmera do foguete Delta IV, que tinha pouca bateria, fizeram a equipe de lançamento adiar o voo para sexta-feira.

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A Orion é a cápsula que a Nasa pretende usar para enviar astronautas para Marte, e depois trazê-los de volta. Desde o último voo do programa Apollo, em 1972, este é o primeiro esforço para levar o homem para além da orbita terrestre baixa.

O voo inaugural da Orion terá curta duração, apenas quatro horas, o suficiente para enviar a cápsula a 5.800 quilômetros no espaço. A cápsula deve dar duas voltas no planeta e depois aterrissar no Oceano Pacífico, próximo à costa mexicana.

A agência espacial preferiu não embarcar a tripulação no primeiro voo, que testará elementos cruciais da nave, como o escudo contra calor, o paraquedas, entre outros. O primeiro voo tripulado da Orion está programado para 2021. O embarque para Marte, para a década de 2030.

"É uma ideia eletrizante explorar o sistema solar", afirmou do espaço o comandante da Estação Espacial Internacional, Butch Wilmore, um hora antes do lançamento ser adiado. "Quem sabe onde isso pode nos levar. Só saberemos com o tempo, mas este já é um passo bastante grande." Fonte: Associated Press.

O primeiro voo não tripulado da nave espacial americana Orion, sucessora do ônibus espacial e capaz de transportar astronautas para além da órbita da Terra, será realizado em setembro do ano que vem, informou a Nasa nesta terça-feira (12).

"Um grande progresso está sendo feito no avanço do programa Orion, o que permitirá um voo de teste da cápsula em setembro de 2014", segundo o previsto, disse durante coletiva de imprensa William Gerstenmaier, administrador associado da agência espacial americana, encarregado da exploração espacial tripulada.

A Orion só transportará astronautas depois de 2021. A cápsula espacial, que será lançada da base aérea de Cabo Cañaveral, na Flórida (sudeste dos Estados Unidos), dará duas voltas ao redor da Terra antes de retornar à atmosfera em alta velocidade.

Este voo tem como objetivo principal testar o escudo térmico da nave de cerca de duas toneladas e o sistema de paraquedas para o pouso previsto no Oceano Pacífico, ao longo da costa da Califórnia, disse Gerstenmaier.Para este primeiro voo, a Orion será transportada a bordo de um foguete Delta IV, já que seu sistema de lançamento (Space Launch System, SLS) ainda não está pronto.

Mas ainda assim "foram feitos avanços muito importantes em muito pouco tempo", graças aos quais o "SLS está 70% concluído", disse o encarregado da Nasa. A Orion, que poderá transportar de quatro a seis astronautas, será lançado pelo SLS na primeira missão espacial ao redor da Lua, em 2017. A cápsula não tripulada será colocada em uma órbita de 75.000 quilômetros sobre a superfície lunar para um voo de 21 dias, destinado a certificar esta nave com peso de 70 toneladas para missões tripuladas além da órbita terrestre.

Esta órbita tem a particularidade de ser muito estável, já que os objetos podem permanecer um século sem perder altura ou cair, explicou Gerstenmaier. "Vamos levar a Orion a esta região ao redor da Lua e ver como podemos usar a gravidade lunar para colocá-la nesta órbita e tirá-la para voltar à Terra", explicou.

"Começaremos, assim, a operar no espaço e usar a gravidade da Lua para ir a diferentes destinos no sistema solar", disse Gerstenmaier.

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