Tópicos | Palmeirinha

O desembargador eleitoral auxiliar do TRE Pernambuco Dario Rodrigues Leite de Oliveira, em decisão liminar, acolheu um pedido do Partido Progressista (PP) para proibir a realização de shows artísticos na “XIV Cavalgada da Independência”, que aconteceria neste domingo (25), na cidade de Palmeirina, Agreste de Pernambuco.

O evento é promovido pelo ex-prefeito da cidade, Severino Eudson Catão Ferreira, filiado ao Partido Solidariedade e, o Partido Progressista alega que seria em benefício da candidata ao governo Marília Arraes e do postulante ao cargo de deputado estadual, Armando Dantas de Barros Filho, o “Armandinho”.

##RECOMENDA##

Na decisão, o desembargador entendeu que o evento está sendo propagado por “conhecido e atuante político da região, pessoa que inclusive já chegou a exercer por mais de uma oportunidade cargo público eletivo e se posta explicitamente como apoiador de concorrentes ao pleito eleitoral, sendo, inclusive, dita realização a estar sendo anunciada em perfil de rede social dedicada a publicizar apoios políticos, tem-se indispensável à preservação da higidez do certamente eleitoral a concessão parcial da solicitada Medida de Urgência de caráter inibitório, especificamente a impedir a realização de shows artísticos por oportunidade”. 

O magistrado ressaltou ainda que “ao se acessar o site da Prefeitura de Palmeirina, hospedado no sítio, tem-se por perceptível que o evento em análise, denominado “XIV Cavalgada da Independência”, não se situa no calendário de eventos da Municipalidade” o que reforça o uso do evento em caráter eleitoral, o que é vedado pela Justiça Eleitoral.

“A realização de shows artísticos por ocasião, tal qual previstos, na expressa vedação do consignado no § 7º do art. 39 da Lei nº 9.504/1997, já que compreende, a proibição, não apenas a hipótese de showmício, como também a de evento assemelhado”. 

O desembargador eleitoral auxiliar proibiu a realização de shows artísticos na “XIV Cavalgada da Independência”, sob pena de multa de R$5 mil por dia em caso de descumprimento. 

Da assessoria

No próximo domingo (3), das 7h às 17h, duas cidades pernambucanas realizarão as chamadas eleições suplementares para o cargo de prefeito. Os municípios de Capoeira e Palmeirina, ambos no Agreste do Estado, estão sendo geridos interinamente pelos respectivos presidentes das Câmaras dos Vereadores, após a impugnação dos representantes anteriormente eleitos.

No caso de Capoeiras (130ª Zona Eleitoral), o candidato mais votado, Claudino de Souza, conhecido como Dudu (PL), teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) ainda em novembro do ano passado. Meses depois, já em abril deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve a decisão. Dessa forma, agora concorrem ao cargo Celina de Dudu (PL), esposa do prefeito impugnado, e Nêgo do Mercado (PSB).

##RECOMENDA##

De maneira semelhante, a Justiça Eleitoral indeferiu a candidatura de Severino Eudson Catão Ferreira (MDB), que havia sido eleito em Palmeirina (59ª Zona Eleitoral). A punição veio em outubro do ano passado e foi mantida pelo TRE e TSE. No domingo, disputam o pleito a Delegada Thatianne Macedo (SD) e Marili Catão (MDB), candidata apoiada por Severino.

Em nota, o TRE enfatizou que as eleições suplementares estão previstas no parágrafo 3º, artigo 224, do Código Eleitoral. De acordo com a legislação, devem ser marcados novos pleitos sempre que houver, independentemente do número de votos anulados e após o trânsito em julgado, “decisão da Justiça Eleitoral que importe o indeferimento do registro, a cassação do diploma ou a perda do mandato de candidato eleito em pleito majoritário”.

Ainda segundo o órgão, que realizou a cerimônia de Lacre e Carga das Urnas na última quarta-feira (29), Capoeiras terá 184 mesários e 46 urnas para receber os 15.779 eleitores da cidade. Em Palmeirina, serão 23 urnas e 92 mesários para 6.596 eleitores. No final de semana, também está disponível o Disque-Eleitor, com serviços de orientação sobre locais de votação, justificativa eleitoral e outros temas.

Para entrar em contato, é preciso ligar para o número 81 3194-9400, no sábado (2) das 8h às 14h, e domingo (3), dia da votação, das 7h às 17h.

O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Guilherme Uchoa (PDT), nomeou o ex-prefeito de Palmeirinha, no Agreste, Eudson Catão, para compor a equipe de assessoria especial do seu gabinete. O ex-prefeito, no entanto, foi condenado pela Justiça Federal por improbidade administrativa. Segundo o processo, Catão deixou de prestar contas relativas a recursos recebidos, por meio de convênio, do Ministério do Desenvolvimento Agrário. 

A nomeação do novo assessor especial de Uchoa foi publicada no Diário Oficial do Poder Legislativo na última quarta-feira (10). Através da assessoria de imprensa da Casa, o presidente informou que não tinha conhecimento da condenação, mas que iria revogar o ato de nomeação do ex-prefeito de Palmeirinha. 

##RECOMENDA##

Condenação por Improbidade – A ação contra o ex-prefeito foi ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF) em Garanhuns e a condenação foi divulgada em janeiro. Na decisão, a Justiça apontou que a irregularidade aconteceu em 2001 a partir de um convênio para a execução de obras de infraestrutura e serviços no município, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

As irregularidades constatadas levaram Eudson Catão, inclusive, à condenação pelo Tribunal de Contas da União (TCU), após instauração de tomada de contas especial. A Justiça Federal atendeu ao pedido do MPF e condenou o ex-prefeito a perda de eventual função pública, suspensão dos direitos políticos por três anos, pagamento de multa e proibição de contratar com o poder público, bem como de receber benefícios e incentivos fiscais ou creditícios por três anos. Não cabe mais recurso contra a decisão judicial.

Em Palmeirina, no Agreste pernambucano, dois homicídios foram registrados. De acordo com informações da polícia, o primeiro crime foi um latrocínio, o local não foi informado, nessa quinta-feira (14).

Cícero Venâncio da Silva, de 63 anos, e o filho dele, José Augusto Venâncio da Silva, 40, estavam na casa onde moravam quando dois homens encapuzados entraram no local e anunciaram um assalto. Cícero reagiu e foi atingido por um disparo de arma de fogo no coração, não resistiu ao ferimento e morreu no local. José Augusto também foi ferido, com um tiro no pé esquerdo, e levado para o Hospital Dom Moura em Garanhuns, também no Agreste. O corpo de Cícero foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Caruaru, no Agreste.

O segundo crime ocorreu por volta das 4h, desta sexta-feira (15), na Rua de Souza, no bairro do Cajá. José Evaristo de Melo, 67, foi assassinado com um disparo de arma de fogo no lado esquerdo do peito. Ainda de acordo com a polícia, testemunhas informaram que José estava a caminho do trabalho quando foi atingido pelo tiro. Familiares acreditam que o crime tenha relação com um processo trabalhista que a vítima movia contra uma ex- patroa.

A polícia informou ainda que não há ligação entre os casos.

##RECOMENDA##

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando