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Os Jogos Parapan-Americanos de Santiago, no Chile, serão abertos oficialmente nesta sexta-feira (17), às 20h30 (horário de Brasília), em cerimônia no Estádio Nacional. O evento reúne 1.927 atletas de 33 países, competindo em 17 modalidades, até o próximo dia 26 de novembro.

O Brasil defende uma hegemonia na liderança do quadro de medalhas do Parapan, iniciada em 2007, quando o Rio de Janeiro sediou o evento. Em Lima (Peru), há quatro anos, os brasileiros alcançaram um recorde de 308 pódios, sendo 124 deles dourados.

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“O Parapan é a primeira grande competição de um atleta paralímpico. Tive o prazer de competir em quadro edições e contribuir com medalhas em todas elas. Os 124 ouros de Lima serão o número mágico [para alcançar em Santiago]”, afirmou o vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Yohansson Nascimento, à Agência Brasil.

Na delegação brasileira, 132 são estreantes em Parapan (aproximadamente 40% do total). A cearense Tércia Figueiredo faz parte desse grupo. A tenente reformada, que perdeu a força e o equilíbrio nas pernas por causa de um acidente de trabalho em 2011, integra a seleção de tiro com arco, modalidade que retorna ao evento após ficar fora em 2019.

“Sou uma pessoa que fala, inquieta, dinâmica, o que não tem nada a ver com os traços de um excelente arqueiro [risos]. Uma coisa que aprendi no tiro com arco é que ele se adapta a você. No momento que sentei no banco [para atirar], encontrei a modalidade que me fez sair de um quadro depressivo, que encaixei em minha nova vida”, disse Tércia à Agência Brasil.

No Chile, a atiradora tem a missão de ajudar o Brasil a garantir uma das vagas da modalidade à Paralimpíada de Paris (França) em 2024. Para isso Tércia tem de chegar, ao menos, à final do arco recurvo feminino.

“Tenho de sentar lá [para atirar] e me divertir, mas que essa diversão seja com responsabilidade e profissionalismo, trazendo essa vaga para o Brasil. E no ano que vem treinar mais para que essa vaga conquistada seja minha”, projetou a cearense.

Paris 2024

Ao todo, o Brasil disputará em Santiago vagas paralímpicas em oito modalidades. No tiro com arco, além do recurvo, os finalistas do arco composto e os ganhadores da classe W1 (atiradores com deficiências graves em três ou quadro membros do corpo) também garantem lugar em Paris aos respectivos países.

No basquete em cadeira de rodas, as seleções campeãs masculina e feminina se classificam à Paralimpíada. Entre as mulheres, a equipe medalhista de prata vai para uma repescagem mundial, assim como os segundo e terceiro colocados do torneio dos homens. Nas duas seletivas, que serão disputadas no ano que vem, os três melhores se garantem em Paris.

O Brasil não participa da Paralimpíada na modalidade desde 2016, no Rio. A última vez que uma seleção nacional foi aos Jogos sem ser o país-sede foi em Londres (Reino Unido), em 2012, com a equipe feminina, bronze no Parapan de Guadalajara (México) um ano antes. Já o time masculino não conquista a vaga paralímpica desde o bronze parapan-americano de 2007, que garantiu lugar aos brasileiros na edição de Pequim (China) em 2008.

“Teremos que desbancar equipes como Estados Unidos, que são os melhores do mundo, Canadá, Argentina e Colômbia. Na repescagem, são três vagas, mas contra o mundo inteiro. Então, o Parapan será a competição mais importante para nossa vida”, destacou Anderson Ferreira, da seleção brasileira masculina, à Agência Brasil.

Outro esporte no qual o Brasil tenta voltar à Paralimpíada é o rugby em cadeira de rodas. A seleção verde e amarela, assim como no basquete, não compete no maior evento paradesportivo do planeta desde os Jogos do Rio, em 2016. Somente o título parapan-americano dá vaga direta para Paris. Os medalhistas de prata e bronze disputarão uma seletiva mundial em 2024.

No goalball, esporte para atletas com deficiência visual e único da Paralimpíada (e do Parapan) que não é uma adaptação, o Brasil está garantido nos Jogos do ano que vem entre os homens, atuais tricampeões mundiais e paralímpicos. A equipe feminina, contudo, precisa ser ouro em Santiago para se classificar a Paris.

No tênis de mesa, os medalhistas de ouro das provas individuais asseguram vaga nominal à Paralimpíada. É a mesma situação do tênis em cadeira de rodas nas disputas de simples (masculina e feminina) da classe Open (tenistas com deficiências de membros inferiores).

O tiro esportivo é outra modalidade na qual os brasileiros tentarão garantir lugar em Paris. Em quatro das provas, o campeão se classifica. Três são da classe SH1 (atiradores que não requerem apoio para a arma): carabina de ar deitado mista e pistola de ar (masculina e feminina). A outra é a carabina de ar mista em pé da classe SH2 (atletas que não têm habilidade para suportar o peso da arma e necessitam de suporte).

Por fim, na bocha uma das vagas paralímpicas será do país campeão na disputa por equipes mistas que reúne as classes BC1 e BC2 (atletas que utilizam as mãos ou os pés para arremessar). As demais são voltadas aos medalhistas de ouro nas disputas de pares, masculina e feminina das classes BC3 (jogadores com deficiências severas, que têm apoio de uma calha) e BC4 (lesionados medulares).

“Das 22 modalidades que estarão presentes na Paralimpíada de Paris, no próximo ano, queremos muito que todas estejam representadas pelo Brasil”, afirmou Yohansson.

A exceção

Entre os 17 esportes com disputa por medalha em Santiago, somente o futebol de paralisados cerebrais (ou futebol PC) não faz parte da Paralimpíada, deixando o programa paralímpico após 2016. Com isso, apesar de existir um Campeonato Mundial, o Parapan se tornou uma competição fundamental para quem vive da modalidade no país.

“Estamos treinando muito forte há quatro anos. Hoje, nosso ápice é o Parapan. Se Deus quiser, tudo dará certo. [Voltaremos] com o ouro novamente”, declarou Moacir Fernando, goleiro da seleção de futebol PC, à Agência Brasil.

“Viemos de um terceiro lugar no Mundial [de 2022, em Salou, na Espanha], que foi importantíssimo, contra grandes equipes. Agora vamos tentar manter nossa hegemonia”, completou o técnico Paulo Cabral, também à Agência Brasil, lembrando que a seleção foi campeã do Parapan nas três edições anteriores nas quais a modalidade foi disputada no evento.

Bolsa Atleta

O Brasil está em Santiago com 324 esportistas, sendo que 288 integram o Bolsa Atleta, programa federal de patrocínio individual, o que representa 88,9% do total. A delegação conta ainda com dez atletas-guia do atletismo (que auxiliam corredores com deficiência visual), três calheiros da bocha (modalidade cujos esportistas possuem alto grau de comprometimento motor) e dois goleiros do futebol de cegos (únicos da equipe que enxergam).

 

Os Jogos Parapan-Americanos de Jovens de Bogotá (Colômbia) começam na próxima quinta-feira (2). O evento é disputado por jovens com deficiência que têm entre 12 e 20 anos e reunirá cerca de 900 atletas de 21 países, em 12 modalidades. A competição estava inicialmente marcada para 2021, mas foi adiada por causa da pandemia de covid-19.

O Brasil participará do Parapan de Jovens com 96 atletas, sendo 44 deles integrantes do Bolsa Atleta (programa federal de patrocínio individual, considerado um dos maiores do gênero no mundo), além de dois calheiros, que auxiliam os competidores da bocha. A equipe verde e amarela começa a se reunir em São Paulo, no Centro de Treinamento Paralímpico, a partir desta segunda-feira (29). O embarque está previsto para a próxima quarta-feira (31).

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O basquete em cadeira de rodas e o halterofilismo são as modalidades nas quais o país terá mais representantes (16). A delegação brasileira ainda brigará por medalhas em futebol de cegos, futebol de paralisados cerebrais (PC), goalball (esporte que é praticado por jogadores com deficiência visual), judô, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.

A edição de Bogotá será a quinta da história do evento. A primeira ocorreu há 18 anos, em Barquisimeto (Venezuela). A estreia brasileira se deu em 2009, coincidentemente, também na capital colombiana. A competição foi disputada pela última vez em 2017, em São Paulo. Entre os participantes estiveram atletas campeões paralímpicos nos Jogos de Tóquio (Japão), em 2021, como Mariana D'Andrea (halterofilismo) e Emerson Ernesto (goalball).

“O que sempre buscamos é dar aos atletas uma primeira experiência internacional de forma positiva, para que entendam como funcionam as competições, [pensem em] levar o esporte como uma carreira e possam desempenhar, no futuro, em outros eventos. Quem sabe uma Paralimpíada”, detalhou o diretor de Esportes de Alto Rendimento do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Jonas Freire.

Para Amanda Braz, do goalball, o Parapan de Bogotá será o primeiro grande desafio internacional pelo Brasil. A convocação à seleção de base não emocionou somente à jovem de 18 anos, que nasceu com glaucoma e tem baixa visão, mas também ao pai, igualmente atleta da modalidade para deficientes visuais.

“O coração está acelerado, batendo forte, muito ansiosa. O primeiro passo que um atleta pode dar é na base. A expectativa está muito alta, mas estou firme para não perder o foco. Espero que o Parapan traga ainda mais novidades para a minha carreira”, declarou.

Como algumas fases de treino da seleção de base coincidem com as das equipes principais, masculina e feminina, Amanda, por vezes, tem a oportunidade de interagir com nomes experientes da modalidade, como o veterano Romário Marques, de 33 anos. Tricampeão mundial e medalhista de ouro paralímpico, ele disputou o Parapan de Jovens em 2009, um ano após representar o país nos Jogos de Pequim (China).

“Quando o atleta vai para um evento de jovens, ele coloca a meta de, um dia, participar das competições adultas. Isso é muito importante para formarmos atletas para o futuro. Temos que conversar com eles [jovens], fazer nosso papel, incentivá-los dentro e fora de quadra para, além de atleta, serem bons cidadãos”, destacou Romário.

“A gente [seleção de base] sempre acompanha as meninas e os meninos da equipe principal, segue a trajetória deles. É uma inspiração, com certeza. São experientes, têm história e estão aqui para nos ajudarem no que precisarmos. Isso é muito legal”, comentou Amanda.

Se Amanda viverá uma experiência inédita em Bogotá, para Lucas Arabian, do tênis de mesa, competir internacionalmente (inclusive entre adultos) já é uma realidade. Em 2022, o garoto de 17 anos foi medalhista de bronze no Campeonato Mundial de Granada (Espanha), na classe 5, para cadeirantes (Lucas retirou um tumor da medula quando pequeno).

“Fiz uma cirurgia logo que voltei do Mundial. Fiquei seis meses parado. O Parapan de Jovens será um torneio, vamos dizer, de teste, para ver como estou, se a cirurgia afetou alguma coisa e para pegar ritmo de jogo”, projetou o mesatenista, que, em novembro, deverá disputar os Jogos Parapan-Americanos, em Santiago (Chile), podendo assegurar vaga na Paralimpíada de Paris (França) se for o campeão de sua categoria.

O Brasil estará presente em dez das 12 modalidades do Parapan de Jovens. As exceções são atletismo e natação, justamente as que mais distribuem medalhas. Em 18 de abril, o CPB divulgou nota explicando que não levaria as equipes após o Comitê Organizador do evento afirmar que não conseguiria oferecer a classificação funcional (processo que define a classe do atleta conforme a deficiência) a todos os competidores de ambos os esportes.

“Como tinha essa indefinição em relação à classificação e também a validação de marcas internacionais, entendemos que a melhor situação seria replanejarmos para que esses atletas pudessem ter outra oportunidade, em outra competição, em outro momento. Vamos atendê-los com outras ações no segundo semestre, para suprir a ausência no Parapan”, resumiu Freire.

O Brasil encerrou os Jogos de Lima, no Peru, com a melhor campanha de todos os tempos em Parapan-americanos. Depois de superar as próprias marcas no sábado, neste domingo o País bateu o recorde de ouros e de medalhas do México de 1999. Com todas as provas encerradas, a delegação brasileira terminou com tranquilidade na liderança do quadro de medalhas pela quarta edição consecutiva. Foram 124 ouros, 99 pratas e 85 bronzes, com 308 no total. O México, na primeira edição do Parapan, realizado na Cidade do México, há 20 anos, faturou 121 ouros, 105 pratas e 81 bronzes, com 307 no total.

"Lima foi um ótimo termômetro para avaliar o caminho que nós estamos trilhando. Nosso planejamento é para dois ciclos, para oito anos: Tóquio-2020 e Paris-2024. A meta interna nossa era superar Toronto em todos quesitos. Desde a delegação, número de atletas em finais, número de mulheres, número de classes baixas. É o nosso planejamento de renovação", disse Alberto Martins, chefe da delegação brasileira.

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Na última edição do Parapan, no Canadá, foram 109 ouros e 257 medalhas. Agora o foco é manter o Brasil no Top 10 do quadro de medalhas na Paralimpíada de Tóquio. Alberto ainda não quis fazer uma projeção de medalhas para a competição do ano que vem. Prefere aguardar os Mundiais de natação e de atletismo, que acontecem respectivamente em setembro e novembro. "A gente sabe que do Top 10 para o Top 5 é questão de uma, duas medalhas. Então a gente precisa sempre estar ali naquele Top 10", comentou.

POUPAR ATLETAS - Para a próxima edição do Parapan, em Santiago-2023, o Brasil cogita adotar método parecido com o dos Estados Unidos, que terminaram em segundo lugar no quadro de medalhas, com menos da metade de ouros do Brasil. Foram 57 primeiros lugares, 62 pratas e 63 e bronzes, com total de 182. A ideia é apostar mais jovens na próxima edição com a possibilidade de poupar medalhões.

"Estados Unidos e Canadá trouxeram jovens e estão investindo neles. Nós também estamos fazendo, mas temos de estar muito atentos", disse. "Poupar atletas depende muito do momento. O Brasil precisa começar a jogar com a regra da competição. O tênis de mesa já fez isso em Lima. Então algumas estratégias nós precisamos já começar a utilizar. E, talvez, nós precisamos também, apesar que pessoalmente eu tenha algumas restrições com relação a isso, pensar se não vale a pena a gente também não se mostrar muito ao mundo em determinados momentos. Porque todas as equipes veem agora o Brasil como o país a ser derrotado", encerrou.

Confira outros trechos da coletiva do Alberto Martins:

SURPRESAS

"O que superou a expectativa foi a própria natação e o halterofilismo. O atletismo ficou dentro daquilo que já havíamos planejado. O atletismo ficou dentro daquilo que a gente já tinha planejado, perdemos uma aqui, ganhamos outras ali. Mas a natação superou bastante as nossas expectativas. O halterofilismo traz o aspecto da própria regra, em que ela ainda é muito confusa, muito interpretativa. Então quando você tem ali três árbitros e quase nunca se tem uma homogeneidade entre os três árbitros quer dizer que há uma interpretação. A gente gostou muito do atuação do halterofilismo".

DECEPÇÕES

"Com relação a decepcionar, não houve nenhum aspecto. Lógico, a gente sabia das dificuldades por exemplo do rúgbi em cadeira de rodas (perdeu a disputa do bronze). Tínhamos bastante expectativa que a gente pudesse superar isso, porque nós trabalhamos com conquista de vagas para Tóquio. Então quando fica fora da disputa por vaga lógico que entristece a gente. A mesma coisa com o basquete em cadeira de rodas tanto o feminino quanto o masculino que não conseguiram suas vagas. A gente vê que é necessário no Brasil pensarmos num planejamento mais real, mais concreto, talvez numa renovação mais acelerada. Ou seja, com certeza os presidentes e as federações estão fazendo essa avaliação pra que a gente trabalhe dentro dessa perspectiva de uma renovação o mais rapidamente possível pra termos uma modalidade que foi, que iniciou o esporte paralímpico com sua plasticidade. Então eu não diria que foi decepção. Mas a gente realmente acreditava".

ANÁLISE SOBRE AS PRATAS

"Nós tivemos 99 medalhas de prata. O que isso quer dizer para nós? Que tivemos 99 oportunidades de ter o ouro. Temos de analisar com muito cuidado o que faltou para que não tivéssemos o ouro. É um cuidado que precisamos analisar com nossa equipe de ciência do esporte. O que precisamos mexer? Prata a gente não ganha, a gente perde. Mas ela tem de ser valorizada e, principalmente, analisada por nós da equipe técnica".

MAIS MULHERES

"Isso faz parte do nosso planejamento: o aumento do número de mulheres. Já começou. A gente tem feito isso. Tanto é que se você verificar, por exemplo, nos nossos circuitos de natação, atletismo, halterofilismo… A gente deu cota extra para quem trouxesse mulheres e classe baixa. Que a gente fala de ‘rach’: hospedagem, alimentação e transporte gratuito para que os clubes possam investir mais em mulheres e em classe baixa, pra que a gente possa aumentar ai e, realmente, é um nicho que a gente precisa aproveitar e a gente está atento a isso. Porque precisamos investir. Mas como eu disse anteriormente também: não adianta a gente investir se a organização e o Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) começar a unificar classes. Você investe em classes baixas..."

Entre os dias 24 e 27 de setembro o Recife será sede pela primeira vez do Campeonato Brasileiro Feminino de Basquete em Cadeira de Rodas. A competição será disputada no Colégio Aplicação da Universidade Federal, porém, só reunirá equipes do Pará, Ceará, Espírito Santo, Santa Catarina e Bahia, já que Pernambuco não tem nenhuma equipe da modalidade. Em todas as partidas a entrada será aberta ao público.

A UFPE aceitou sediar a competição e dará todo o suporte às equipes. Ao longo dos quatro dias de brasileiro serão disputadas 16 partidas. A competição contará com cerca de 84 paratletas femininas, e dessas, nove estiveram presentes na Seleção Brasileira que conquistou a medalha de bronze no último Parapan, em Toronto. Agora elas terão a missão de defender seus times, e as equipes na disputa são: Aabane (BA), Addece (CE), ADM (CE), All Star Rodas Girl Belém (PA), All Star Rodas Girl Pará (PA), Apedeb (SC) e Irefes (ES).

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Além da realização do Campeonato Brasileiro Feminino de  Basquete, a universidade também sediará, em novembro, o Campeonato Brasileiro da 3ª divisão de Basquete em Cadeira de Rodas. A disputa será entre os dias 28 de novembro e 3 de dezembro.

Os Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, no México, terminam hoje (20) e tem o Brasil como vencedor, conquistando o bicampeonato. Com 79 medalhas de ouro, 60 de prata e 55 de bronze, a delegação brasileira não pode mais ser superada pelos Estados Unidos, que têm 51 ouros.

Neste domingo, os brasileiros podem ganhar mais medalhas na decisão do futebol de 5, contra a Argentina, às 14h (18h de Brasília), e no judô, com finais a partir de 12h55 (16h55).

Ontem (19), o Brasil ganhou mais 25 medalhas, sendo sete de ouro só na natação, que obteve no total 33 ouros, contra 20 dos mexicanos. A natação brasileira é a grande vencedora da modalidade.

A conquista mais comemorada nesse sábado foi a do goalball masculino, que carimbou a passagem rumo às Paraolimpíadas de Londres 2012, junto com as meninas da modalidade, que garantiram a vaga na véspera e levam a prata para casa.

*Informações do Comitê Paraolímpico Brasileiro

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