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Os brasileiros Diana Barcelos e Valdeni Junior brilharam na segunda etapa da Copa do Mundo de remo paralímpico, que é disputada em Varese (Itália), ao conquistarem, no último domingo (18), a medalha de prata da prova de dupla mista PR3 (disputada por remadores que possuem mobilidade nas pernas, troncos e braços), que estreará no programa dos Jogos Paralímpicos em 2024, na edição que será disputada em Paris (França).

Os brasileiros até conseguiram manter a liderança da prova nos primeiros metros, mas acabaram cedendo a liderança aos australianos Nikki Ayers e Jed Altschwager, que completaram os 2 mil metros com o tempo de 7min07s02. Diana e Valdeni fecharam com o tempo de 7min14s27.

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Esta é a segunda vez consecutiva na qual os atletas, que representaram o Brasil nos Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio (Japão), conquistaram uma medalha de prata em uma competição da Federação Internacional de Remo.

Os Jogos Parapan-Americanos de Jovens de Bogotá (Colômbia) começam na próxima quinta-feira (2). O evento é disputado por jovens com deficiência que têm entre 12 e 20 anos e reunirá cerca de 900 atletas de 21 países, em 12 modalidades. A competição estava inicialmente marcada para 2021, mas foi adiada por causa da pandemia de covid-19.

O Brasil participará do Parapan de Jovens com 96 atletas, sendo 44 deles integrantes do Bolsa Atleta (programa federal de patrocínio individual, considerado um dos maiores do gênero no mundo), além de dois calheiros, que auxiliam os competidores da bocha. A equipe verde e amarela começa a se reunir em São Paulo, no Centro de Treinamento Paralímpico, a partir desta segunda-feira (29). O embarque está previsto para a próxima quarta-feira (31).

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O basquete em cadeira de rodas e o halterofilismo são as modalidades nas quais o país terá mais representantes (16). A delegação brasileira ainda brigará por medalhas em futebol de cegos, futebol de paralisados cerebrais (PC), goalball (esporte que é praticado por jogadores com deficiência visual), judô, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.

A edição de Bogotá será a quinta da história do evento. A primeira ocorreu há 18 anos, em Barquisimeto (Venezuela). A estreia brasileira se deu em 2009, coincidentemente, também na capital colombiana. A competição foi disputada pela última vez em 2017, em São Paulo. Entre os participantes estiveram atletas campeões paralímpicos nos Jogos de Tóquio (Japão), em 2021, como Mariana D'Andrea (halterofilismo) e Emerson Ernesto (goalball).

“O que sempre buscamos é dar aos atletas uma primeira experiência internacional de forma positiva, para que entendam como funcionam as competições, [pensem em] levar o esporte como uma carreira e possam desempenhar, no futuro, em outros eventos. Quem sabe uma Paralimpíada”, detalhou o diretor de Esportes de Alto Rendimento do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Jonas Freire.

Para Amanda Braz, do goalball, o Parapan de Bogotá será o primeiro grande desafio internacional pelo Brasil. A convocação à seleção de base não emocionou somente à jovem de 18 anos, que nasceu com glaucoma e tem baixa visão, mas também ao pai, igualmente atleta da modalidade para deficientes visuais.

“O coração está acelerado, batendo forte, muito ansiosa. O primeiro passo que um atleta pode dar é na base. A expectativa está muito alta, mas estou firme para não perder o foco. Espero que o Parapan traga ainda mais novidades para a minha carreira”, declarou.

Como algumas fases de treino da seleção de base coincidem com as das equipes principais, masculina e feminina, Amanda, por vezes, tem a oportunidade de interagir com nomes experientes da modalidade, como o veterano Romário Marques, de 33 anos. Tricampeão mundial e medalhista de ouro paralímpico, ele disputou o Parapan de Jovens em 2009, um ano após representar o país nos Jogos de Pequim (China).

“Quando o atleta vai para um evento de jovens, ele coloca a meta de, um dia, participar das competições adultas. Isso é muito importante para formarmos atletas para o futuro. Temos que conversar com eles [jovens], fazer nosso papel, incentivá-los dentro e fora de quadra para, além de atleta, serem bons cidadãos”, destacou Romário.

“A gente [seleção de base] sempre acompanha as meninas e os meninos da equipe principal, segue a trajetória deles. É uma inspiração, com certeza. São experientes, têm história e estão aqui para nos ajudarem no que precisarmos. Isso é muito legal”, comentou Amanda.

Se Amanda viverá uma experiência inédita em Bogotá, para Lucas Arabian, do tênis de mesa, competir internacionalmente (inclusive entre adultos) já é uma realidade. Em 2022, o garoto de 17 anos foi medalhista de bronze no Campeonato Mundial de Granada (Espanha), na classe 5, para cadeirantes (Lucas retirou um tumor da medula quando pequeno).

“Fiz uma cirurgia logo que voltei do Mundial. Fiquei seis meses parado. O Parapan de Jovens será um torneio, vamos dizer, de teste, para ver como estou, se a cirurgia afetou alguma coisa e para pegar ritmo de jogo”, projetou o mesatenista, que, em novembro, deverá disputar os Jogos Parapan-Americanos, em Santiago (Chile), podendo assegurar vaga na Paralimpíada de Paris (França) se for o campeão de sua categoria.

O Brasil estará presente em dez das 12 modalidades do Parapan de Jovens. As exceções são atletismo e natação, justamente as que mais distribuem medalhas. Em 18 de abril, o CPB divulgou nota explicando que não levaria as equipes após o Comitê Organizador do evento afirmar que não conseguiria oferecer a classificação funcional (processo que define a classe do atleta conforme a deficiência) a todos os competidores de ambos os esportes.

“Como tinha essa indefinição em relação à classificação e também a validação de marcas internacionais, entendemos que a melhor situação seria replanejarmos para que esses atletas pudessem ter outra oportunidade, em outra competição, em outro momento. Vamos atendê-los com outras ações no segundo semestre, para suprir a ausência no Parapan”, resumiu Freire.

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) lançou nesta quinta-feira (13) o menu de empregabilidade “Vagas PcD” em seu site Inspiração Paralímpica. O anúncio foi feito por Mizael Contado, presidente do CPB, durante a abertura do Conexão Paralímpica, evento que reúne três competições (Paralimpíadas Militares, Paralimpíadas Universitárias e Intercentros), em João Pessoa (PB), até sábado (15). 

O serviço tem como objetivo facilitar a busca por trabalho para pessoas com deficiência, oferecendo um canal de comunicação assertivo para profissionais e empresas. O CPB já possui parceria com algumas companhias, como a Bodytech, Decathlon, Drogaria Pacheco e SBF, as quais ofertam, no total, mais de 100 oportunidades de emprego pelo portal. 

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“O nosso site Inspiração Paralímpica, lançado no último mês de fevereiro, tem o propósito de ser um ponto de conexão para pessoas com deficiência, ou seja, um portal no qual elas encontram absolutamente tudo. Desde orientações para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) até vagas de emprego”, disse Mizael, que também é bicampeão paralímpico de futebol de cegos (Atenas 2004 e Pequim 2008). 

 

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) premiará nesta terça-feira os melhores atletas do ano. A cerimônia será realizada a partir das 20 horas, em São Paulo. Concorrem à principal honraria no masculino Alessandro Rodrigo e Petrúcio Ferreira, do atletismo, e Daniel Dias, da natação. No feminino, estão na disputa a Beth Gomes e Jerusa Geber, do atletismo, e Carol Santiago, da natação.

Os atletas foram indicados por suas performances nos respectivos Mundiais das modalidades e Jogos Parapan-Americanos de Lima e coroará uma temporada de recordes do esporte paralímpico brasileiro. Na competição continental, o País bateu o recorde de medalhas de todas as edições e terminou com folga na primeira colocação. No Mundial de Atletismo ficou com uma inédita segunda colocação.

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Na capital peruana, em agosto, o nadador Daniel Dias (classe S5) faturou a sua 32.ª medalha de ouro em Parapans. Carol Santiago (S12) deixou Lima com dois ouros e no Mundial da modalidade, que aconteceu em Londres, ela faturou dois ouros e duas pratas. No Mundial de Atletismo, em novembro, em Dubai, o velocista Petrúcio Ferreira (T47) se tornou o atleta paralímpico mais rápido do mundo.

Jerusa Geber (T11) foi campeã mundial nos 100 metros e é a primeira atleta cega a correr a distância em menos de 12 segundos. Beth Gomes (F52), de 54 anos, faturou o ouro no lançamento de disco com recorde mundial da prova. Também no campo, Alessandro Rodrigo (F11) ganhou o ouro no lançamento de disco e bronze arremesso de peso.

Pela terceira vez haverá a premiação do "Atleta da Galera", que é eleito por voto popular. Cinco atletas estão na disputa: a judoca Alana Maldonado, a nadadora Carol Santiago, o jogador de bocha José Chagas e os velocistas Petrúcio Ferreira e Verônica Hipólito.

Também serão entregues o Prêmio Aldo Miccolis, que homenageia pessoas que dedicaram a sua vida ao esporte paralímpico e o Prêmio Personalidade Paralímpica, para quem contribuiu para o Movimento na temporada.

Na segunda-feira, o CPB revelou em seu site 24 atletas que foram destaque por modalidade. Eles foram indicados pelas confederações responsáveis e escolhidos por uma comissão da principal entidade paralímpica.

Confira os ganhadores por modalidade:

Atletismo - Petrúcio Ferreira

Basquete em cadeira de rodas - Vileide Almeida

Bocha - Maciel Santos

Canoagem - Luis Carlos Cardoso

Ciclismo - Lauro Chaman

Esgrima em cadeira de rodas - Jovane Guissone

Esportes de Neve - Cristian Ribera

Futebol de 5 - Raimundo Nonato

Futebol de 7 - Bira Magalhães

Goalball - Leomon Moreno

Halterofilismo - Mariana D’Andrea

Hipismo - Rodolpho Riskala

Judô - Meg Emmerich

Natação - Carol Santiago

Parabadminton - Vitor Tavares

Parataekwondo - Débora Menezes

Remo - Renê Pereira

Rúgbi em CR - Julio Braz

Tênis de Mesa - Paulo Salmin

Tênis em cadeira de rodas - Daniel Rodrigues

Tiro Esportivo - Alexandre Galgani

Tiro com arco - Jane Karla Gögel

Triatlo - Carlos Viana

Vôlei Sentado - Gilberto da Silva

O Comitê Paralímpico Brasileiro decidiu suspender o embarque da delegação de natação paralímpica, que seria realizado na noite desta terça-feira, 19, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, rumo à Cidade do México, devido ao forte terremoto que atingiu a cidade. O grupo de 18 atletas embarcaria para um período de aclimatação antes do Mundial da modalidade, que está previsto para começar no dia 30 de setembro.

Ainda não há uma definição de uma nova data de embarque. A direção técnica do Comitê prefere aguardar mais informações sobre as condições da cidade e sobre o status da competição, a fim de garantir a segurança de todos. No comunicado sobre o cancelamento da viagem, o Comitê Paralímpico Brasileiro lamentou a catástrofe e desejou "força a todos os mexicanos afetados pelo terremoto".

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A um mês do fim do período de cessão de uso do Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, segue indefinido se o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) continuará administrando o principal legado dos Jogos do Rio-2016 para a infraestrutura dos esportes adaptados no País a partir de junho.

"Nossa permissão de uso vai até 24 de maio, a gente tem conversado bastante com o governo do Estado e acredita que deve chegar a um bom termo, de modo que o CPB possa fazer gestão integral por um período mais longo", afirma Mizael Conrado, sucessor de Andrew Parsons no comando da entidade.

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Apesar da incerteza, o dirigente adota um discurso otimista. "Estamos em negociação, aguardando o modelo que o Estado vai definir como definitivo. A ideia é que a gente possa ter condições de planejar pelo menos dois ciclos considerando a utilização do Centro de Treinamento."

O impasse entre o Comitê Paralímpico Brasileiro e o governo paulista veio a público na inauguração do espaço, em 24 de maio de 2016. As primeiras tratativas indicavam que o CT ficaria sob responsabilidade da entidade, mas o decreto publicado no Diário Oficial naquele dia não deixava claro se o CPB poderá executar a tarefa. Com o prazo de um ano chegando ao fim, aguarda-se o desfecho da situação.

O Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro conta com espaços para treinamentos, competições e intercâmbios de atletas e seleções. De sexta-feira ao último domingo, o local recebeu 316 atletas de oito países para o Open Internacional Loterias Caixa de Atletismo e Natação durante três dias de competição.

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) negociava desde 2012 para fazer a gestão do novo Centro de Treinamento em São Paulo, mas com a publicação do decreto no Diário Oficial nesta terça-feira (24), a entidade não tem clareza se poderá realizar a tarefa. O documento permite "o uso, a título gratuito e pelo prazo de 1 (um) ano, em favor do Comitê Paralímpico Brasileiro - CPB, de um imóvel identificado como 'Centro Integrado de Avaliação e Laboratório da Condição Funcional do Atleta Paraolímpico', localizado nas dependências do Centro de Esporte, Cultura e Lazer, do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga".

O próprio governador paulista, Geraldo Alckmin, se manifestou sobre a assinatura e disse que o CPB será o responsável pela administração do espaço pelo prazo de um ano, mas sem detalhar muito. "Por meio dessa cessão de uso, o Comitê Paralímpico Brasileiro vai fazer a manutenção das atividades. Mas, o local também está aberto aos clubes e outras entidades com a mesma finalidade. Ou seja, é para todos que necessitem, pois será um grande centro pra servir o Brasil", afirmou.

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O CPB tinha conversas avançadas para fazer a gestão do CT e está disposto a pagar R$ 30 milhões por ano para fazer a manutenção do local, além de bancar equipamentos do laboratório e academia. Mas nesse novo formato de parceria, a entidade está receosa em seguir adiante com o projeto.

"O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) está em contato com a secretaria de governo do Estado de São Paulo e espera resolver a questão do Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro o mais brevemente possível. O objetivo é que o CPB possa fazer a gestão do CT como havia sido combinado desde as primeiras tratativas, antes mesmo do início das obras", disse, por meio de uma nota.

O Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro é considerado o principal legado dos Jogos Paralímpicos do Rio para a infraestrutura dos esportes adaptados no País. A instalação, pioneira no Brasil, conta com espaços para treinamentos, competições e intercâmbios de atletas e seleções. A expectativa é de que ele também permitirá o desenvolvimento das ciências do esporte, com atuação interdisciplinar, envolvendo medicina, fisioterapia, psicologia, fisiologia, biomecânica, nutrição e metodologia do treinamento, entre outras áreas. O espaço abrigará 15 modalidades e muitos atletas esperavam treinar lá já na próxima semana.

Sem garantias de que poderá fazer a gestão completa do novo Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, para além dos próximos 12 meses, o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) não escondeu a frustração na cerimônia que marcou o início das atividades do espaço. Andrew Parsons reclamou que até a parceria com o governo do Estado estava ameaçada com alterações que ele não esperava no decreto que regula a atuação do CPB no centro.

"A gente veio aqui para um momento de celebração e de início de trabalho. Mas a gente sai daqui com muita dúvida sobre o nosso papel na gestão do centro de treinamento e nosso relacionamento com o governo do Estado de São Paulo", afirmou Parsons, visivelmente abalado. Ele não quis se alongar na resposta e evitou fazer mais comentários sobre o assunto.

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O evento contou com a presença do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, e de Leonardo Picciani, o novo ministro do Esporte. Apesar de muitos atletas e medalhistas paralímpicos estarem presentes, Parsons não foi convidado a falar no microfone para os presentes e o nome do CPB não apareceu nas comunicações oficiais do governo. Isso já causou uma estranheza inicial para a entidade, mas a ducha de água fria foi quando descobriu que o texto a ser publicado nesta terça-feira no Diário Oficial será diferente do discutido no processo de construção do espaço.

Pouco antes da cerimônia, Parsons deu entrevista falando sobre a importância daquele centro de treinamento de alto rendimento e de como o CPB pretendia investir para manter o local funcionando. Mas, logo que subiu ao palco, mudou a fisionomia e lamentou a mudança de rota. A ideia inicial era que o trabalho pudesse ser realizado lá a longo prazo. A entidade construiria academia e laboratório, por exemplo, mas agora já não sabe como será em 2017.

A secretária estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Linamara Rizzo Battistella, afirmou que não percebeu qualquer constrangimento entre CPB e governo do Estado e minimizou o ocorrido. Ela informou que será preciso esperar a publicação do decreto, mas que ele contará com o termo de "permissão de uso" para o CPB.

"O decreto diz que nos próximos 12 meses o CPB tem uma permissão de uso do Centro. A linguagem oficial é diferente, não usa expressões como 'gerir'. Mas eles (CPB) estarão aqui dentro tomando conta das instalações. Os empréstimos precisam ser pontuais, têm de ter data para começar e acabar, depois vamos fazer uma parceria com um outro formato, com outra dimensão legal que certamente vai privilegiar a presença do CPB aqui por muito mais tempo", completou.

A secretária revelou que após a Paralimpíada será feito um chamamento público para que surjam propostas para o CT e espera que o CPB participe. "O governo tem que trabalhar com transparência", frisou. Linamara explica que o Centro de Treinamento está dentro do Parque Fontes do Ipiranga e que o Estado não pode abrir mão da responsabilidade que tem. "O CPB vai se encarregar de todas as atividades relacionadas a treinamentos, isso significa também áreas como fisioterapia e condicionamento físico. Essas ações estão dentro do termo de cooperação e serão responsabilidades deles."

Inicialmente, o CPB se mostrou disposto a bancar os R$ 30 milhões anuais para a gestão do espaço em recursos advindos da Lei Piva. A entidade tem receita estimada em R$ 130 milhões. Porém, com o imbróglio sobre quem vai gerir de fato o espaço, a entidade está com dúvidas se vai fazer todos os investimentos necessários com equipamentos porque não sabe quem tomará conta do espaço, que abrigará 15 modalidades paralímpicas, no futuro.

Começa nesta sexta-feira (27) a etapa Norte/Nordeste do Circuito Caixa Loterias de Atletismo, Halterofilismo e Natação no Centro Esportivo Santos Dumont, em Boa Viagem. A competição é organizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e abre o calendário paralímpico de 2015. O torneio reúne 490 atletas de 11 Estados das duas Regiões do Brasil.

No levantamento de peso também participarão atletas de Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. O Halterofilismo por sua vez é o responsável por iniciar a competição no dia 27. No sábado (28), é a vez do atletismo e domingo (1º), haverá as provas de natação.

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O Pernambuco é o Estado com mais atletas inscritos, 141 no total. Entre eles está Elton José, que disputa as provas de arremesso de peso, disco e dardo. Elton já disputou o brasileiro da modalidade e pretende novamente conseguir uma vaga. “Já fui terceiro colocado e agora fiquei em quinto no último nacional, vou tentar alcançar o índice novamente”, comentou em conversa com o LeiaJá.

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Com 80 atletas, o Ceará é o segundo com mais inscritos, seguido pelo Rio Grande do Norte, com 71. Em relação a 2014, houve um aumento de 122 competidores no cômputo geral. Dos 490 atletas, 257 são do atletismo, 133 da natação e 100 do halterofilismo.

A etapa Norte/Nordeste do torneio serve como seletiva para o Campeonato Regional das Américas, que vai ser realizado no México em abril, e este por sua vez é qualificatório para os Jogos Parapan-Americanos de Toronto-2015, em agosto. “Meu foco é esse, os Parapan-Americanos e depois se Deus quiser as Paralimpíadas. Eu estou trazendo um bom resultado dos treinos e estou para bater o recorde mundial, só estou a quatro décimos do recorde”, diz a pernambucana Ana Cláudia, que vai disputar as provas de atletismo.

Já Paulo Iran, competidor de salto em altura, salto em distância e lançamento de dardo, acredita que por meio do salto em altura é possível chegar aos jogos Parapan-Americanos. “No salto em altura acredito que tenho chances com certeza, com muita garra a gente chega lá”, afirma.

O primeiro semestre de 2015 é reservado para as fases regionais do torneio. Além da etapa Norte/Nordeste, serão realizadas também a Rio/Sul, a de São Paulo e a Centro/Leste. A fase nacional começa no segundo semestre, e todas as etapas serão realizadas em São Paulo. A primeira de 3 a 5 de julho, a segunda de 10 a 13 de setembro e a terceira de 5 a 8 de novembro.

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) anunciou nesta segunda-feira (7) que a nadadora Gabriela Cantagallo foi suspensa pelo Tribunal Disciplinar Paralímpico (TDP) por doping. Ela ficará fora das competições nacionais e internacionais até março do próximo ano.

Gabriela foi punida ao ser flagrada em exame antidoping realizado em junho, durante a primeira etapa nacional do Circuito Brasil Caixa Loterias, em São Paulo. Em sua amostra foi constatada a presença de metilhexaneamina, substância proibida pela Agência Mundial Antidoping (Wada). A atleta dispensou a realização da contraprova.

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Em nota, o CPB reforçou seu comprometimento com a prática do esporte sem doping. "O Comitê esclarece que todos os atletas integrantes das seleções brasileiras paralímpicas das diversas modalidades recebem orientação quanto à regulamentação antidoping e apoio do corpo médico do CPB quanto ao uso de substâncias médicas", registrou a entidade.

Atual presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons anunciou nesta segunda-feira que vai se candidatar à vice-presidência do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês). A eleição será realizada no dia 24 de novembro, na Assembleia Geral do IPC, em Atenas.

Nascido no Rio de Janeiro, Parsons comanda o Comitê Paralímpico Brasileiro desde 2009. Em março deste ano, foi reeleito por aclamação para seu segundo e último mandato. Antes, foi secretário-geral do Comitê entre 2001 e 2008 e presidente do Paralímpico das Américas, entre 2005 a 2009.

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No âmbito mundial, Parsons integra o Conselho do IPC e faz parte da Comissão de Avaliação do Comitê Olímpico Internacional (COI) que analisa as cidades candidatas a sediar os Jogos Olímpicos de 2020. Agora, o brasileiro tenta fazer parte da administração do IPC no ciclo 2013/2017.

No Comitê Paralímpico Brasileiro, Parsons esteve à frente da evolução dos atletas brasileiros nas últimas competições internacionais. Nos Jogos Paralímpicos de Londres, o Brasil ficou em sétimo lugar geral, com 43 medalhas, sendo 21 de ouro.

As inscrições para a primeira etapa do programa Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte, se encerrarão nesta quinta-feira (25). Esse primeiro momento é voltado para as modalidades que compõe o programa dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Esta será a segunda lista de beneficiados a ser paga em 2013, o que garante a equivalência do pagamento ao desempenho esportivo do ano anterior.

As inscrições devem ser feitas pelo portal do Ministério do Esporte. Após o cadastro, os esportistas terão 30 dias para enviar ao ministério a documentação exigida. 

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As competições qualificatórias à bolsa são indicadas pelas confederações das modalidades ou pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, no caso dos esportes paralímpicos. Os atletas classificados em primeiro, segundo e terceiro lugares em cada competição ficam aptos a pleitear a bolsa, que varia de R$ 370 a R$3.100. Os atletas contemplados na categoria de bolsa Estudantil são selecionados nos Jogos Escolares e nos Jogos Universitários Brasileiros. 

Com informações da assessoria 

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) anunciou nesta terça-feira que fechou um acordo de patrocínio com a Caixa Econômica Federal com duração prevista até 2016, quando serão disputados os Jogos Paralímpicos do Rio. As Loterias Caixa vão investir R$ 120 milhões nos próximos quatro anos em 13 modalidades e também individualmente em cerca de 50 atletas.

O novo acordo representa um incremento no apoio recebido pelo esporte paralímpico brasileiro. No biênio 2011/2012, o contrato entre CPB e as Loterias Caixa destinou R$ 22 milhões, com apoio a seis modalidades e 22 atletas e atletas-guias.

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"A Caixa é um grande parceiro e sempre esteve ao lado do movimento paralímpico brasileiro. Agora reforça esta presença, apoiando 13 modalidades do programa dos Jogos Paralímpicos do Rio-2016. Sinal de que nosso trabalho está no caminho certo. O fato de fecharmos por quatro anos também nos dá tranquilidade para seguirmos nosso planejamento firmes em busca do quinto lugar no Rio, em 2016", disse Andrew Parsons, presidente do CPB.

Com o novo acordo, atletismo, halterofilismo, natação, esgrima, tiro esportivo, futebol de 5 (deficientes visuais), futebol de 7 (paralisia cerebral), bocha, goalball, vôlei sentado, vela adaptada, tênis de mesa e rúgbi serão os esportes que passarão a receber o patrocínio.

Em 2013 e 2014, os dois primeiros anos da parceria, serão repassados R$ 56 milhões. Em 2015, quando vão ser disputados os Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no Canadá, R$ 30 milhões serão liberados para o esporte paralímpico. Já em 2016 vão ser investidos R$ 34 milhões.

Com esse apoio, existe a expectativa que o Brasil melhore o bom desempenho apresentado na Paralimpíada de Londres, quando faturou 43 medalhas, sendo 21 de ouro, em 2016, no Rio.

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