Tópicos | Parque do Ibirapuera

O Parque Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, aparece no topo da lista dos melhores parques da cidade. Isso é o que mostra o Indicador de Parques Urbanos de São Paulo 2019, que avaliou 77 equipamentos do tipo na capital paulista. Em seguida, estão o Parque Estadual Villa-Lobos e o Parque Municipal do Povo, ambos na zona oeste, e os Parques do Chuvisco e do Jardim Herculano, na zona sul. Fechados ou inacessíveis hoje, seis parques não receberam nota.

O estudo foi desenvolvido pela Fundação Aron Birmann, em parceria com a Prefeitura de São Paulo, que também disponibilizará na segunda-feira, dia 9, um aplicativo para a população avaliar a situação desses espaços verdes. O indicador terá duas versões: uma feita por técnicos da fundação e da Prefeitura e outra que será feita pelos munícipes.

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"A ideia é justamente dar voz aos visitantes para que façam suas críticas, apresentem suas sugestões e sejam ativos para a transformação destes ambientes. E para os gestores dos parques entenderem quais são os pontos que precisam ser melhorados", disse Rafael Birmann, presidente da Fundação Aron Birmann.

Com o app, os munícipes já poderão registrar suas opiniões, que serão compiladas no fim do ano e os resultados apresentados no começo de 2021. A ferramenta também permitirá aos usuários fazerem uma reclamação pontual.

"Um dispositivo que a pessoa poderá fazer queixa específica. Teremos a função também de criar um canal de comunicação entre a população e gestor do parque. E acompanhar o andamento do processo", afirmou Birmann.

Já o estudo será lançado sempre no início de cada ano com as avaliações feitas pelos técnicos no último trimestre do ano anterior. O primeiro levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 5, apresenta dados reunidos entre outubro e dezembro do ano passado. A classificação no levantamento varia de muito ruim para ótimo, com notas de 1 a 5.

Inaugurado em 1954, o Ibirapuera é um dos principais parques da cidade, com maior fluxo de visitantes. Tem área de 1,584 milhão de metros quadrados. Segundo a avaliação considerada ótima (4,49) pelos técnicos da Fundação Aron Birmann, a maioria dos espaços, equipamentos e serviços, está em bom estado de conservação. Só o lago apresenta sinais de falta de oxigenação, o que pode prejudicar a fauna local.

"A pessoa poderá avaliar, por exemplo, a qualidade dos banheiros, dará um ponto de um a cinco. Serão os mesmos itens avaliativos dos profissionais envolvidos no projeto, mas sem uma metodologia tão rígida", ressaltou o presidente da fundação.

Inaugurado em 2007, o Parque Juliana Carvalho Torres, na Cohab Raposo Tavares, na zona oeste, apareceu em última colocação, com conceito muito ruim (1,63). Segundo a avaliação, itens básicos, como bebedouros e lixeiras, são constantemente alvos e vandalismo. Além disso, há só um funcionário de manejo para cuidar do parque, que tem área de 54.384 metros quadrados.

O formulário de avaliação reúne as áreas de infraestrutura básica, manutenção e manejo, segurança e serviços de gestão. Nelas são avaliadas 21 categorias, com 82 perguntas no total - respondidas com sim ou não. A nota final varia de 0 a 5, com classificação final de muito ruim para ótimo.

Neste ano, só um parque urbano estadual (Villa Lobos) foi avaliado com os municipais. O próximo estudo reunirá parques municipais e estaduais. Além disso, nos próximos indicadores também entrarão os parques naturais (preservação da fauna e flora silvestre) e os parques lineares (proteção de margens, córregos e rios), administrados pelo município e também pelo governo paulista.

"Nossa ideia é fazer o levantamento com todos os parques de São Paulo, não somente os urbanos. Como a avaliação dos (parques) lineares é um pouco diferente com relação à natureza dos espaços, resolvemos deixar para este ano. Passaremos para mais de 120 parques analisados e que fazem parte da vida do paulistano", acrescentou o presidente da Fundação Aron Birmann.

Para o secretário da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo, Eduardo Castro, o aplicativo interativo mostrará o status de qualidade dos parques, assim como incentivará o usuário a dar sua avaliação. "Esperamos que sua contribuição nos auxilie no planejamento de ações capazes de aprimorar cada vez mais os nossos parques", disse.

Pelo acordo firmado, a fundação fornecerá o estudo anualmente pelos próximos cinco anos, podendo o período ser prorrogado por mais cinco. A ferramenta estará disponível para download na Apple Store e também no Google Play, gratuitamente.

Um dos locais mais visitados por turistas e moradores da região metropolitana de São Paulo, o Parque do Ibirapuera, na zona sul, terá a inauguração de sua tradicional árvore de Natal no próximo sábado (30).

Este ano, a novidade é que a decoração natalina de 43 metros de altura não traz nenhuma lâmpada LED. A iluminação será feita por meio de projeções lançadas de três pontos das cercanias da área na qual o símbolo será instalado.

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A decoração, compatível com um prédio de 14 andares, virou atração turística para os paulistanos no período das festas de fim de ano. Além da iluminação oriunda de um moderno aparato tecnológico, a árvore tem 21 laços de veludo e uma estrela no topo.

No mesmo dia da estreia da iluminação natalina, a chegada do Papai Noel acontece às 19h. Da data de inauguração até o dia 21 de dezembro, aos sábados, (30/11, 7/12, 14/12 e 21/12), um coral se apresenta entoando cânticos natalinos.

Um tiroteio dentro do Parque do Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, gerou pânico entre os frequentadores do local no feriado desta terça-feira (1º). Os criminosos chegaram a fugir, mas invadiram uma casa na região e fizeram uma mulher refém. No entanto, depois de uma negociação se entregaram.

    De acordo com informações da Guarda Civil Metropolitana (GCM), a troca de tiros ocorreu por volta das 14h (horário local) na avenida Quarto Centenário. O grupo de homens armados atingiu dois agentes. Um deles foi baleado na perna e o estado de saúde é estável.

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    Além disso, pelo menos três veículos foram roubados. Logo depois do episódio no Parque do Ibirapuera, dois homens, um deles ferido no ombro, fugiram até a rua Pedro de Toledo, onde entraram em outra casa, na qual mantiveram uma mulher refém.

    Depois das negociações, os dois se entregaram à Polícia. Até o momento, o número exato de criminosos é incerto.
    Segundo a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, responsável pela administração do parque, o local continua funcionando normalmente.

Da Ansa

Um grupo de 60 pessoas protestou neste domingo, 23, contra a morte do jovem Marcos Vinicius, de 19 anos, que foi assassinado há sete dias no Parque do Ibirapuera. Representantes de movimentos LGBT bloquearam o portão 3 do parque, antigo local do Autorama, o que causou congestionamento no acesso do local.

Carregando velas e cartazes, os manifestantes pediram Justiça e investigação na morte do jovem, que foi assassinado a facadas na manhã de 16 de novembro. Ele chegou a ser socorrido por policiais militares, mas morreu no hospital depois da agressão. A policia suspeita que o crime tenha sido motivado por homofobia.

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"A Prefeitura é a grande culpada pela morte do Marcos porque fechou o Autorama, espaço ocupado pela população LGBT. Nunca presenciei violência neste local quando todos os gays vinham para cá. A violência começou quando fecharam nosso espaço de convivência", disse Bill Santos, um dos organizadores da manifestação.

O grupo fechou o acesso do parque no portão 3 por pelo menos duas horas. Houve congestionamento de três quilômetros na Avenida Pedro Álvares Cabral, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Motoristas que tentavam entrar para assistir a um show, marcado para as 18h, se irritaram com o protesto e discutiram com os manifestantes. "Eu não sou culpada pela morte desse menino. Eu só quero entrar no parque. Ninguém manda vir no parque à noite. É isso o que acontece", disse Geni Franca, moradora do bairro Santo Amaro.

Gerson Cardoso, personal trainer, tentou furar a barreira e foi agredido pelo grupo, que cercou o veículo. "Respeite nossa manifestação e nosso luto. Não vamos deixar você passar", disse Rafael Machado, amigo da vítima. "Não tenho nada contra os gays, mas minha mãe esta dentro do parque, preciso buscá-la", reclamou.

A 3ª edição do São Paulo Fashion Week temporada verão 2014, que iniciou nesta segunda (18), no prédio da Bienal no Parque do Ibirapuera em São Paulo, finalizou o seu primeiro dia em clima de festa com a Cavalera. Com a presença de Tony Tornado e Nelson Triunfo na passarela, a grife apresentou sua nova coleção no estilo dos anos 70 com patchwork em jeans, seda e tricoline estampados, shorts, calças, saias, coletes e vestidos abertos misturado com um mix de cores vivas e fortes.

Ao som de Soul, os modelos entraram dançando em duplas, deixando a plateia animada. Além disso, o cantor Serjão Loroza cantou ao vivo durante o deslife. Nesta terça (19), as grifes Adriana Degreas, Acquastudio por Esther Bauman, Ronaldo Fraga, Forum e Ellus desfilam no SPFW que segue até o dia 22 de março.

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Confira a programação completa do evento aqui.

Após dois anos de obras e quatro de espera, a marquise do Parque do Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, será reaberta nos próximos 15 dias. Mas o público não terá acesso a todo o espaço projetado por Oscar Niemeyer. A inauguração será parcial: na primeira fase, a Prefeitura vai liberar 9 mil m², o equivalente a um terço da área total. O restante deve ser entregue até o começo de dezembro.

Iniciado em abril de 2010, o restauro teve por objetivo a recuperação estrutural da marquise, castigada pela falta de manutenção preventiva e por sucessivas intervenções que colocaram a segurança em risco. "Ao longo do tempo, várias camadas de concreto foram acrescentadas de forma sobreposta à cobertura, com a intenção de impermeabilizá-la. Mas o resultado foi uma sobrecarga de peso perigosa", explica Luiz Ricardo Santoro, secretário adjunto da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb).

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Com 620 metros de comprimento e largura que varia entre 15 e 80 metros, a laje chegou a receber 36 centímetros a mais de concreto em determinados pontos. E zero em outros. O desequilíbrio de forças ainda foi provocado por materiais de construção abandonados sobre a cobertura em reparos anteriores.

Os danos provocaram acidentes. O último culminou na interdição de uma área de 50 metros quadrados depois que parte do acabamento ruiu, próximo do parquinho infantil, em novembro de 2008. Nessa época, a Prefeitura já elaborava o edital para contratação da reforma, que foi lançado no mês seguinte. Mas adiamentos no processo de licitação e suspensões promovidas pelo Tribunal de Contas do Município (TCM) atrasaram a execução do serviço, além de deixá-lo mais caro.

A previsão inicial era gastar R$ 12 milhões com a reforma. Hoje, segundo a Siurb, os custos alcançaram R$ 13,8 milhões - alta de 15%. Santoro diz que a complexidade do projeto levou a atrasos e investimentos elevados. Por se tratar de um prédio tombado pelos órgãos do patrimônio histórico, a reforma exigiu licenças extras e monitoramento constante do Departamento do Patrimônio Histórico (DPH).

Os dois banheiros, por exemplo, não são originais. Foram construídos após a pressão do público e precisaram de autorização para permanecer nesse espaço. A solução encontrada pela Prefeitura, após um acordo com o DPH, foi descolar os dois "puxadinhos" da laje. As paredes ficarão a 20 centímetros da marquise e funcionarão como um espécie de caixa aberta.

Outro empecilho, ainda não resolvido, é a permanência da lanchonete construída sob a laje. A Prefeitura já revogou a permissão de uso da área utilizada pela The Green e trava atualmente uma batalha judicial para retirar a estrutura do local. O comércio funciona por meio de liminar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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