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O Grande Recife fechou 2023 com cinco tiroteios por dia. O levantamento do Instituto Fogo Cruzado, publicado nesta segunda (29), apontou 1.827 casos foram registrados ao longo do ano e destacou os bairros mais violentos da região.

O acumulado corresponde ao aumento de 8% em relação a 2022, que fechou com 1.692 casos. Houve vítimas em 97% dos casos.

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Ao todo, 2.076 pessoas foram baleadas em 2023 - uma média de seis baleados por dia. Dessas, 1.497 morreram e 579 ficaram feridas. Ainda de acordo com o estudo, 245 pessoas foram atingidas dentro de casa.

Com 673 tiroteios, 521 mortos e 241 feridos, Recife é a cidade que mais sofreu com violência armada no Grande Recife em 2023, concentrando 37% dos tiroteios, 35% dos mortos e 42% dos feridos.

A capital foi seguida por Jaboatão dos Guararapes (347 tiroteios, 296 mortos e 103 feridos), Olinda (214 tiroteios, 173 mortos e 58 feridos), Cabo de Santo Agostinho (143 tiroteios, 123 mortos e 39 feridos) e Paulista (91 tiroteios, 75 mortos e 18 feridos).

Violência nos bairros

Quatro dos cinco bairros que mais sofreram com a violência armada estão em Jaboatão. O único bairro do Recife na lista é a Iputinga, na Zona Oeste:

Muribeca (Jaboatão dos Guararapes): 44 tiroteios, 34 mortos e 14 feridos;

Barra de Jangada (Jaboatão dos Guararapes): 39 tiroteios, 39 mortos e 8 feridos;

Prazeres (Jaboatão dos Guararapes): 39 tiroteios, 29 mortos e 14 feridos;

Iputinga (Recife): 36 tiroteios, 27 mortos e 11 feridos;

Cajueiro Seco (Jaboatão dos Guararapes): 34 tiroteios, 31 mortos e 8 feridos.

Ainda de acordo com o levantamento, 99% dos tiroteios mapeados (1.803) tiveram a motivação identificada. Os principais motivos foram: homicídio/tentativa de homicídio (1.634); ação/operação policial (99); roubo/tentativa de roubo (83); briga (22) e disputa entre grupos armados (3).

Polícia 

A polícia esteve envolvida em pelo menos 5% das trocas de tiro registradas em 2023. A participação policial em tiroteios aumento 48% em relação a 2022. Foram registrados 99 tiroteios e 113 pessoas baleadas durante operações. Também foram mapeadas quatro chacinas com o total de 13 feridos envolvendo as forças de segurança.

Um homem e uma mulher que ocupavam uma Hilux foram mortos, nessa quinta (18), após uma perseguição a tiros na Serra das Russas, na BR-232, no Agreste de Pernambuco. O carro capotou no km 64 da rodovia.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) atendeu à ocorrência e confirmou que houve uma troca de tiros entre ocupantes da caminhonete e um outro carro não identificado.

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"O motorista da caminhonete perdeu a direção e capotou. As vítimas morreram no local. Informações iniciais de que ambos foram atingidos pelos disparos, o que deve ser confirmado pela perícia", comunicou a PRF.

O trecho da pista esquerda onde houve o incidente foi interditado parcialmente por volta das 22h. Uma equipe do Corpo de Bombeiros removeu os corpos do local.

O veículo foi levado para a Delegacia de Pombos e a pista liberada por volta das 23h30. 

 

Um tiroteio nos Jardins, área nobre da capital paulista, terminou com três mortos na noite do último sábado (16). O dono da casa, o empresário Rogério Saladino dos Santos, de 56 anos, abriu fogo contra dois policiais civis, que haviam tocado a campainha em busca de imagens de câmeras de segurança para investigar um furto ocorrido na mesma rua, no dia anterior.

A troca de tiros iniciada por Saladino resultou nas mortes do próprio empresário; da investigadora da Polícia Civil Milene Bagalho Estevam, de 39 anos; e de Alex James Gomes Mury, de 49, que trabalhava como jardineiro e vigia do empresário. Abaixo, veja o que se sabe sobre o caso.

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Quem era Rogério Saladino dos Santos?

Rogério Saladino dos Santos era um empresário de 56 anos, sócio do Grupo Biofast, lançado em 2002 e especializado em medicina laboratorial e de diagnóstico, com filiais em São Paulo, no ABC paulista e em Guarulhos. Ele namorava com a modelo e arquiteta Bianca Klamt e deixa também um filho de 15 anos.

Além da mansão de dois andares onde morava na Rua Guadelupe, no bairro Jardim América, Saladino também tinha uma casa no condomínio de luxo Altos do Segredo, em Trancoso, na Bahia. Lá, ele costumava realizar festas, nos quais recebia celebridades.

Segundo a polícia, Saladino tinha passagens por homicídio e lesão corporal, em 1989, que resultaram em "trânsito pelo sistema carcerário"; e por crime ambiental, registrado em 2008.

Como agiu Rogério Saladino dos Santos, segundo a polícia?

Segundo o Boletim de Ocorrência registrado pela Polícia Civil e ao qual o Estadão teve acesso, os policiais Milene Bagalho Estevam e Felipe Wilson da Costa, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), investigavam um assalto ocorrido um dia antes na Rua Guadelupe, em que Saladino morava. Ao verem uma motocicleta entrando na casa do empresário, eles pediram para ver imagens da câmera de segurança, a fim de identificar o responsável pelo crime da véspera.

De acordo com as investigações, Saladino suspeitou que a abordagem policial era um golpe e já abriu o portão automático da garagem atirando contra os agentes às 18h52 do sábado. Milene, que estava do outro lado da rua, foi atingida por dois disparos, no braço e na axila.

Ao ouvir os tiros, Wilson da Costa disparou contra o empresário, que caiu no chão. Ele segurava uma pistola automática na mão e mantinha outra na cintura.

No momento em que viu o patrão caído, Alex Mury pegou uma das armas e também disparou contra o policial, mas acabou atingido. Mury, que trabalhava como jardineiro e vigia de empresário, morreu no local do confronto.

Um motorista de aplicativo, que foi chamado por uma das pessoas no interior da casa, também teve seu carro atingido na troca de tiros, mas não sofreu ferimento. Milene e Saladino chegaram a ser encaminhados para os Hospitais da Santa Casa de Misericórdia e São Paulo, respectivamente, mas não resistiram e foram a óbito.

O que foi encontrado nas investigações?

O episódio agora é investigado como homicídio duplo e morte decorrente de intervenção policial pelo Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), unidade da Polícia Civil acionada quando o caso envolve a morte de agentes da corporação. Segundo o Boletim de Ocorrência inicial, a perícia encontrou na casa de Saladino duas pistolas de calibre .45 e .380, usadas por ele durante a reação à abordagem, além de 20 envelopes guardados na cabeceira do empresário, contendo o que descreveram como "substâncias entorpecentes (maconha, haxixe e drogas sintéticas)".

O Estadão não conseguiu contato com a defesa ou a família de Saladino nem com a Biofast.

O que disse Bianca Klamt?

Em suas redes sociais, a modelo e arquiteta Bianca Klamt, namorada de Saladino, lamentou o acontecido: "meu coração está em prantos. Meu amor, ainda não acredito!", escreveu sobre uma foto dos dois. Em outra publicação, ela disse: "tô sem acreditar. Ele era um homem fora da curva".

Em uma terceira publicação, Bianca nega que eles teriam participado de uma festa antes do episódio. "Não é verdade. Estávamos tranquilos, poucas pessoas, eu estava montando um almoço", escreveu.

Segundo o Boletim de Ocorrência, o casal e o filho de Saladino teriam participado de um almoço oferecido por eles mesmos para quatro convidados. O evento teve início às 11h do sábado e, de acordo com o documento, "houve grande consumo de bebidas alcoólicas". Após a troca de tiros, a investigação encontrou no interior da residência "diversas garrafas e copos contendo bebidas alcoólicas".

A investigação conduzida pelo Deic solicitou ao Instituto Médico-Legal que fizesse os exames necroscópico, toxicológico e a coleta de material genético em Saladino, com "especial atenção" pelos "entorpecentes específicos encontrados em sua residência".

Três pessoas morreram, entre elas, uma policial civil do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil na tarde deste sábado, 16, durante troca de tiros registrada no Jardim América, região nobre da capital paulista, segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP).

"A policial e um colega estavam fazendo diligências na rua para colher pistas sobre um furto ocorrido no dia anterior, quando a vítima tocou a campainha de uma casa para pedir ao proprietário imagens das câmeras de segurança. O dono da casa, um empresário de 56 anos, recebeu a policial a tiros", disse a secretaria.

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Conforme a investigação, o colega dela reagiu e acertou o atirador. Um funcionário do imóvel, de 49 anos, pegou a arma do chão para atirar nos policiais e também foi baleado.

Os nomes do empresário e do seu funcionário não foram revelados pela SSP. A investigadora era Milene Bagalho Estevam, de 39 anos.

De acordo com a SSP, o resgate foi acionado, imediatamente. A policial e o empresário foram levados ao hospital, mas não resistiram. Já o terceiro homem morreu no local.

Uma perícia foi realizada no imóvel. "As quatro armas envolvidas na ocorrência, sendo duas dos dois policiais civis e duas do empresário, foram apreendidas", acrescentou a SSP.

Por meio das redes sociais, a Polícia Civil de São Paulo lamentou a morte da profissional que estava na instituição há 7 anos. Milene deixou uma filha de 5 anos.

No imóvel do empresário, os policiais ainda encontraram porções de drogas. Ele ainda tinha, segundo a SSP, passagens por homicídio, lesão corporal e crime ambiental.

O caso foi registrado como homicídio e morte decorrente de intervenção policial na Divisão de Homicídios do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investigará o caso. A unidade da Polícia Civil é acionada para investigar casos envolvendo morte de policiais.

Uma sessão do júri, realizada nesta quarta-feira (29), na Vara Única da Comarca de São José do Belmonte, no Sertão do estado, foi interrompida após o réu sofrer uma tentativa de homicídio com arma de fogo pelo filho da vítima, que foi morto em 2012. 

Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Cristiano Alves Terto atirou contra Francisco Cleidivaldo Mariano de Moura, que responde como autor do crime que matou o pai do suspeito, Francisco Alves Terto.  

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O TJPE informou ainda que o atirador foi perseguido pelo Policiamento do Fórum e pela Polícia Civil, e preso em flagrante com a arma do crime. Cristiano foi autuado em flagrante e encaminhado à delegacia do município. 

Já a vítima do atentado chegou a ser encaminhada ao Hospital de São José de Belmonte, mas foi transferido para o Hospital de Serra Talhada, município também do Sertão do estado, onde se encontra sob cuidados médicos. ‎ 

Entenda o caso 

Segundo os autos do processo, o crime aconteceu em outubro de 2012, na divisa com o estado da Paraíba, quando Franciso Terto foi ferido com um tiro de arma de fogo desferido por Francisco Moura, que estava em estado de embriaguez. Eles chegaram a ter uma discussão antes, quando o acusado foi ao sítio da vítima questionar sobre um burro que teria fugido de sua propriedade. 

Após os disparos, o atirador fugiu, e a vítima foi levada para o hospital da cidade. Ele veio a óbito cerca de 18 dias depois do ocorrido, e o suspeito virou acusado. 

 

Um tiroteio foi registrado na manhã desta sexta-feira (24), no bairro do Alto do Céu, próximo à estação do metrô, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife. Informações preliminares apontam que a troca de tiros foi entre facções e que duas pessoas foram feridas, sendo uma socorrida por populares e a outra, de sexo e idade não divulgados, levada para uma unidade de saúde pela Polícia Militar de Pernambuco (PM-PE).

De acordo com a comunicação da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) de Pernambuco, o tiroteio ocorreu na passarela externa da Estação Alto do Céu. "Um dos baleados adentrou na estação, fugindo, mas, não teve tiroteio dentro da estação e ele foi conduzido pela PM-PE, que a gente acionou, para um hospital", esclareceu Salvino Gomes. Ainda segundo a CBTU-PE, a ocorrência não interferiu no funcionamento do metrô.

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Dois homens morreram durante uma ação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) nessa segunda-feira (20), na Favela do Detran, comunidade no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife. Segundo a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), as mortes aconteceram durante um confronto entre o efetivo e suspeitos de tráfico de drogas. O caso aconteceu por volta das 19h30 e foi registrado por uma câmera de vigilância residencial. Imagens mostram o momento em que as equipes chegam armadas ao local, arrombam uma casa e, em seguida, abrem fogo. 

Poucos minutos depois, o mesmo registro mostra dois policiais removendo um corpo enrolado por um lençol branco e levando-o ao camburão. Os dois homens mortos foram identificados como Rhaldney Fernandes da Silva, de 31 anos, conhecido como “Moranguinho”, e Bruno Henrique Vicente da Silva, o “BH”, de 28 anos. Relatos de moradores citam, pelo menos, 20 disparos de arma de fogo durante a ação. Apesar da versão policial falar em troca de tiros, vizinhos e familiares alegam que a polícia já chegou atirando, sem a confirmação da denúncia.

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Ainda de acordo com a polícia, na casa, foram apreendidos 527 gramas e mais 28 embrulhos pequenos (“big-bigs”) de maconha, 150 pedras de crack, uma balança de precisão, dois revólveres calibre 38 e 12 munições, sendo nove deflagradas. O material das apreensões ainda não foi apresentado à imprensa.

Os suspeitos foram levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá, mas não resistiram aos ferimentos. "Houve troca de tiros entre as vítimas e o efetivo policial. As vítimas foram socorridas, porém não resistiam aos ferimentos", afirmou a Polícia Civil. 

Na manhã desta terça-feira (21), nove policiais, envolvidos na operação, foram ouvidos pela Diretoria de Polícia Judiciária Militar. Só após, será apurado se houve quebra dos protocolos policiais, para que se possa definir responsabilidades na operação. O caso foi registrado na Polícia Civil como tentativa de homicídio e homicídio decorrente de intervenção policial e as investigações seguem "até o esclarecimento do caso". 

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Uma perseguição policial, na tarde desta sexta-feira (17), no bairro de Casa Amarela, zona Norte do Recife, resultou em pelo menos duas pessoas mortas e uma ferida. O confronto armado entre suspeitos de roubar um carro e policiais militares começou no bairro do Vasco da Gama e terminou entre a Rua Doutor Carlos Mavigner e a Rua Major Nereu Guerra, onde o veículo foi alvejado.  

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Carro teria sido roubado e foi alvejado durante perseguição policial. Foto: Marília Parente/LeiaJá  

Segundo a Polícia Militar, a Companhia Independente de Policiamento com Cães (CIPCães) recebeu uma denúncia de um veículo que realizava direção perigosa. Ao locarizarem o carro, os ocupantes começaram a atirar contra o efetivo. 

Próximo ao mercado de Casa Amarela, os suspeitos se deparam com outros policiais da Companhia Independente de Policiamento com Motocicleta (CIPMoto) e dispararam contra o efetivo, vindo a atingir uma mulher que foi socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Nova Descoberta. 

LeiaJá também:  

www.leiaja.com/noticias/2023/11/16/2022-policiais-mataram-apenas-negros-...">https://www.leiaja.com/noticias/2023/11/16/2022-policiais-mataram-apenas...">2022: Policiais mataram apenas negros em 4 cidades da RMR  

www.leiaja.com/politica/2023/11/17/secretario-diz-que-policiais-tem-dire...">https://www.leiaja.com/politica/2023/11/17/secretario-diz-que-policiais-...">Secretário diz que policiais têm direito de revidar tiros  

Mais adiante, os suspeitos continuaram atirando contra as equipes, após troca de tiros, eles foram atingidos e socorridos para a mesma UPA, onde não resistiram aos ferimentos. Na ação, foi apreendida uma pistola calibre .40 com três carregadores, munições e cápsulas deflagradas.  

Vídeos registraram o momento em que os policiais se aproximam e atiram contra o veículo. Os sons dos tiros ecoam entre os prédios da zona Norte recifense. 

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A polícia do Maine, nos Estados Unidos, confirmou a morte de 18 pessoas em um ataque a tiros na noite desta quarta-feira, 25, em Lewiston. O atirador responsável pelo ataque está foragido e é procurado por policiais locais e federais. As autoridades afirmam que ele está fortemente armado e impuseram um lockdown na cidade.

Os policiais fecharam cidades inteiras e o campus do Bates College durante a busca e orientaram moradores a se abrigar no local por segurança e não se aproximar do suspeito em nenhuma hipótese. Ele foi identificado como Robert Card, de 40 anos.

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"Por favor, fiquem dentro de suas casas com as portas trancadas", pediu a polícia do Maine aos moradores da região. Até o momento, a polícia encontrou um carro branco, que acredita ter sido utilizado pelo assassino, no distrito de Lisbon, a 11 km de distância de Lewiston.

De acordo com várias fontes policiais, cerca de 60 pessoas ficaram feridas no ataque, embora não esteja claro quantas ficaram feridas devido aos tiros.

O Gabinete do Xerife do Condado de Androscoggin, em Lewiston, disse em um comunicado publicado nas suas redes sociais que um suspeito continua foragido. "Estamos encorajando todas as empresas a encerrar seus locais ou fecharem enquanto investigamos", disse o comunicado. Segundo o Xerife Eric Samson, os policiais localizaram o veículo do suspeito em Lisbon - uma cidade a cerca de 11 km a sudeste de Lewiston - e o cercaram, mas o suspeito não estava dentro do carro.

O atirador foi primeiro na Sparetime Recreation, uma pista de boliche, onde atirou contra dezenas de clientes que estavam no local. Em seguida, ele foi para o bar e restaurante Schemengees Bar & Grille.

Justin Juray, proprietário da pista de boliche, descreveu a cena como um "caos total". A pista de boliche fica a cerca de 6 km do bar.

Atirador 'ouvia vozes'

A polícia identificou o suspeito como Robert Card, 40 anos, um instrutor de tiro que estava na Reserva do Exército e havia passado por uma instalação de treinamento em Saco, no Maine.

O atirador havia sido internado num centro psiquiátrico durante duas semanas, em junho deste ano, de acordo um relatório obtido pela agência Associated Press. O documento revela que o suspeito do ataque dizia "ouvir vozes" e já havia ameaçado abrir fogo contra uma base militar. O documento não fornecia detalhes sobre seu tratamento ou condição.

O presidente dos EUA, Joe Biden, conversou por telefone com a governadora do Maine, Janet Mills, com os legisladores Sens, Angus King e Susan Collins, e o deputado Jared Golden oferecendo "total apoio federal após esse terrível ataque", informou a assessoria de imprensa da Casa Branca. O gabinete de King disse em um comunicado que ele está indo para o Maine em um dos primeiros voos disponíveis para oferecer apoio.

O prefeito de Lewiston, Carl Sheline, afirmou estar "com o coração partido por nossa cidade e nosso povo" em uma declaração após o ataque, informou a mídia local. "Lewiston é conhecida por sua força e coragem, e precisaremos de ambas nos dias que virão", disse ele.

O Maine Medical Center em Portland, que possui o centro de trauma mais avançado do estado, confirmou que recebeu um paciente transferido de um hospital de Lewiston após os ataques. Em um comunicado, o centro disse que notificou a equipe de plantão e criou uma capacidade de atendimento crítico e sala de cirurgia "em antecipação a possíveis transportes de pacientes provenientes do ataque a tiros de Lewiston esta noite".

Devido ao que eles descrevem como uma situação dinâmica, o centro e outros hospitais da MaineHealth fecharam seus campi para funcionários não hospitalares e não pacientes até novo aviso, disse o comunicado.

O atirador parecia estar empunhando um fuzil do tipo AR-15, de acordo com fotos fornecidas pelas autoridades policiais. Aparentemente, o fuzil está equipado com uma mira ótica e um dispositivo que mantém dois carregadores de fuzil juntos, um dentro da arma e o outro ao lado, para recarga mais rápida. Armas de fogo semiautomáticas, como os fuzis do tipo AR-15, podem disparar tão rápido quanto o atirador consegue puxar o gatilho.

Ponto de encontro entre famílias

Um centro de reunificação para amigos e familiares procurarem seus entes queridos foi aberto na Auburn Middle School, disseram as autoridades, observando que conselheiros estariam no local para dar apoio.

Segundo o prefeito de Auburn, Jason Levesque, a escola é um "lugar mais feliz agora", onde testemunhas estão se reunindo com familiares preocupados. "Mas, do outro lado da felicidade", acrescentou, "você está vendo a agitação e o trauma pelos quais eles estão passando, especialmente as testemunhas". (Com agências internacionais)

Um ataque a tiros deixou pelo menos 22 pessoas mortas em uma pista de boliche e em um bar em Lewiston, no Estado de Maine, nos Estados Unidos, na noite de quarta-feira (25). De acordo com várias fontes policiais, cerca de 60 pessoas ficaram feridas no ataque, embora não esteja claro quantas ficaram feridas devido aos tiros.

O Gabinete do Xerife do Condado de Androscoggin, em Lewiston, disse em um comunicado publicado nas suas redes sociais que um suspeito continua foragido. "Estamos encorajando todas as empresas a encerrar seus locais ou fecharem enquanto investigamos", disse o comunicado. Segundo o Xerife Eric Samson, os policiais localizaram o veículo do suspeito em Lisbon - uma cidade a cerca de sete milhas a sudeste de Lewiston - e o cercaram, mas o suspeito não estava dentro do carro.

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O atirador foi primeiro na Sparetime Recreation, uma pista de boliche, onde atirou fatalmente em pelo menos sete pessoas, antes de seguir para o bar e restaurante Schemengees Bar & Grille, onde cometeu os outros assassinatos, informou o Departamento de Polícia no Facebook. Justin Juray, proprietário da pista de boliche, descreveu a cena como um "caos total". A pista de boliche fica a cerca de 6 km do bar.

Um boletim policial identificou Robert Card, 40 anos, como uma pessoa de interesse no ataque. Card foi descrito como um instrutor de armas de fogo que se acredita estar na Reserva do Exército e designado para uma instalação de treinamento em Saco, Maine.

O documento, que circulou entre as autoridades policiais dizia que Card havia sido internado em um centro de saúde mental por duas semanas no verão de 2023. O documento não fornecia detalhes sobre seu tratamento ou condição, mas dizia que Card havia relatado "ouvir vozes e ameaças de atirar na base militar". Um número de telefone listado para Card em registros públicos não estava em serviço.

O presidente Joe Biden conversou por telefone com a governadora do Maine, Janet Mills, com os legisladores Sens, Angus King e Susan Collins, e o deputado Jared Golden oferecendo "total apoio federal após esse terrível ataque", informou a assessoria de imprensa da Casa Branca. O gabinete de King disse em um comunicado que ele está indo para o Maine em um dos primeiros voos disponíveis para oferecer apoio.

O prefeito de Lewiston, Carl Sheline, afirmou estar "com o coração partido por nossa cidade e nosso povo" em uma declaração após o ataque, informou a mídia local. "Lewiston é conhecida por sua força e coragem, e precisaremos de ambas nos dias que virão", disse ele.

O Maine Medical Center em Portland, que possui o centro de trauma mais avançado do Estado, confirmou que recebeu um paciente transferido de um hospital de Lewiston após os ataques. Em um comunicado, o centro disse que notificou a equipe de plantão e criou uma capacidade de atendimento crítico e sala de cirurgia "em antecipação a possíveis transportes de pacientes provenientes do ataque a tiros de Lewiston".

Devido ao que eles descrevem como uma situação dinâmica, o centro e outros hospitais da MaineHealth fecharam seus espaços para funcionários não hospitalares e não pacientes até novo aviso, disse o comunicado.

O suposto atirador parecia estar empunhando um fuzil do tipo AR-15, de acordo com fotos fornecidas pelas autoridades policiais. Aparentemente, o fuzil está equipado com uma ótica e um dispositivo que mantém dois carregadores de fuzil juntos, um dentro da arma e o outro ao lado, para recarga mais rápida. Armas de fogo semiautomáticas, como os fuzis do tipo AR-15, podem disparar tão rápido quanto o atirador consegue puxar o gatilho.

Ponto de encontro entre famílias

Um centro de reunificação para amigos e familiares procurarem seus entes queridos foi aberto na Auburn Middle School, disseram as autoridades, observando que conselheiros estariam no local para dar apoio. (Com agências internacionais)

A Região Metropolitana do Recife (RMR) foi palco de 72 tiroteios envolvendo uma operação policial, entre janeiro e setembro de 2023. No mesmo período de 2022 foram registrados 46 episódios, indicando um aumento de 57% dos casos. Apenas em setembro deste ano houve um total de 11 conflitos armados entre policiais e civis, contra seis em 2022, sendo um crescimento de 83%. Os dados são do último relatório do Instituto Fogo Cruzado sobre violência armada na RMR, divulgado nesta terça-feira (10). 

No total, o levantamento apontou um crescimento geral do número de tiroteios na RMR. Foram 162 disparos de arma de fogo, 41% a mais, em comparação com setembro de 2022, que teve 115 registros. Em relação aos atingidos, 173 pessoas foram baleadas, sendo 46 feridas e 127 vítimas fatais. Em comparação com o mesmo período em 2022, que contabilizou 127 disparos, o aumento no número de mortos foi de 51%, e o de feridos, de 7%, 84 e 43, respectivamente. 

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Resumo do ano 

A pesquisa ainda apresenta dados do período de janeiro a setembro de 2023, que já soma um total de 1.346 tiroteios no Grande Recife, tendo como resultado 1.108 mortos e 420 feridos, totalizando 1.528 pessoas atingidas. O comparativo com o mesmo período de 2022 aponta queda apenas no número de feridos, 10% a menos do que no ano passado, mas com aumento de 15% dos mortos, e de 8% no número de tiroteios. Os primeiros nove meses de 2022 totalizaram 1.245 trocas de tiro, resultando em 964 mortos e 467 feridos. 

Confira dados do levantamento do Instituto Fogo Cruzado 

Entre os municípios mapeados pelo Instituto Fogo Cruzado, os mais afetados pela violência armada em setembro foram: 

Recife: 51 tiroteios, 38 mortos e 15 feridos 

Jaboatão dos Guararapes: 32 tiroteios, 26 mortos e 7 feridos 

Cabo de Santo Agostinho: 21 tiroteios, 16 mortos e 5 feridos 

Olinda: 17 tiroteios, 13 mortos e 6 feridos 

Camaragibe: 9 tiroteios, 11 mortos e 5 feridos 

Paulista: 9 tiroteios, 6 mortos e 3 feridos 

Entre os bairros, os mais afetados pela violência armada foram: 

Prazeres (Jaboatão dos Guararapes): 6 tiroteios, 5 mortos e 1 ferido 

Água Fria (Recife): 6 tiroteios, 3 mortos e 3 feridos 

Tabatinga (Camaragibe): 4 tiroteios, 6 mortos e 5 feridos 

Cajueiro Seco (Jaboatão dos Guararapes): 4 tiroteios e 4 mortos 

Ponte dos Carvalhos (Cabo de Santo Agostinho): 4 tiroteios, 3 mortos e 2 feridos 

Peixinhos (Olinda): 4 tiroteios, 3 mortos e 1 ferido 

Charnequinha (Cabo de Santo Agostinho): 4 tiroteios e 3 mortos 

Boa Viagem (Recife): 4 tiroteios, 2 mortos e 2 feridos 

O perfil da violência armada 

Entre os 127 mortos na região metropolitana em setembro, 50 eram negros, 27 eram brancos, um era indígena e 49 não tiveram a cor/raça revelada. Entre os 46 feridos, quatro eram negros, um era branco e 42 não tiveram a cor/raça revelada.  

Nove adolescentes foram baleados no mês de setembro no Grande Recife: quatro deles morreram e cinco ficaram feridos. Em setembro de 2022, quatro adolescentes foram baleados e sobreviveram. 

Dois idosos foram baleados no Grande Recife em setembro deste ano: um morreu e um ficou ferido. Em setembro de 2022, dois idosos foram mortos a tiros. 

Em setembro, 20 pessoas foram baleadas quando estavam dentro de casa: 16 morreram (11 homens e cinco mulheres) e quatro ficaram feridas (três homens e uma mulher). Em setembro de 2022, nove pessoas foram baleadas dentro de casa: seis morreram (todos homens) e três ficaram feridas (um homem e duas mulheres). 

Houve quatro casos de homicídios múltiplos na região metropolitana do Recife em setembro, resultando na morte de nove pessoas. Em setembro de 2022, houve quatro casos que resultaram na morte de oito pessoas. 

Quatro pessoas foram baleadas durante roubos/tentativas de roubo: duas morreram e duas ficaram feridas. Em setembro de 2022, cinco pessoas foram baleadas durante roubos/tentativas de roubo: todas morreram. 

Uma pessoa foi vítima de bala perdida no Grande Recife e sobreviveu. Em setembro de 2022, 12 pessoas foram vítimas de balas perdidas: duas morreram e 10 ficaram feridas. 

Duas mulheres foram mortas ao serem vítimas de feminicídio por arma de fogo no Grande Recife. Em setembro de 2022 não houve vítimas de feminicídio/tentativa de feminicídio por arma de fogo no Grande Recife. 

Uma pessoa foi morta a tiros quando estava em uma barbearia. Em setembro de 2022, também houve uma pessoa morta a tiros dentro de uma barbearia. 

Duas pessoas foram baleadas quando estavam dentro de bares na região metropolitana: uma morreu e uma ficou ferida. Em setembro de 2022, quatro pessoas foram baleadas dentro desses espaços: duas morreram e duas ficaram feridas. 

Em setembro, cinco agentes de segurança foram baleados no Grande Recife: três morreram e dois ficaram feridos. Em setembro de 2022 não houve agentes de segurança baleados no Grande Recife. 

Cinco mototaxistas foram mortos a tiros na região metropolitana do Recife em setembro deste ano. Em setembro de 2022, dois mototaxistas foram mortos a tiros. 

Dois vendedores ambulantes foram mortos a tiros no Grande Recife. Em setembro de 2022 também houve dois vendedores ambulantes mortos a tiros. 

Um motorista de aplicativo foi morto a tiros em setembro deste ano. Em 2022, nesse mesmo período não houve motoristas de aplicativo baleados. 

Uma gestante foi baleada no Grande Recife em setembro deste ano e sobreviveu. Em setembro de 2022 não houve gestantes baleadas. 

*Com informações da assessoria 

 

Três pessoas morreram e quatro ficaram feridas nesta terça-feira (3) em um tiroteio no grande shopping Siam Paragon, no centro de Bangcoc, informaram os serviços de emergência tailandeses.

O agressor foi preso e a situação "se acalmou", disse o primeiro-ministro do país do sudeste asiático, Srettha Thavisin.

"O agressor foi preso. Na verdade, ele se entregou", afirmou Thavisin. "A polícia evacuou o local. A situação se acalmou", acrescentou na televisão.

Yuthana Srettanan, diretor do centro de emergências de Erawan, informou à imprensa o número de três mortos e quatro feridos.

Uma jornalista da AFP viu centenas de pessoas fugindo do local. Imagens de pânico também foram registradas em vídeos publicados nas redes sociais.

Siam Paragon é um dos principais destinos de compras da capital tailandesa, muito procurado por turistas e locais.

O ataque ocorre poucos dias antes do primeiro aniversário de um dos maiores massacres da história recente da Tailândia, na província de Nong Bua Lam Phu (nordeste). Um ex-policial armado com faca e revólver atacou uma creche, matando 24 crianças e 12 adultos.

Os ataques armados deixam vítimas quase todas as semanas no reino. Em 2017, havia cerca de dez milhões de armas de fogo no país, das quais quase metade (4 milhões) não estão registradas perante as autoridades, segundo o Small Arms Survey, um programa de pesquisa suíço.

Em 2020, um ex-oficial do Exército provocou tumulto em um centro comercial em Nakhon Ratchasima, deixando 29 mortos.

Uma menina de três anos foi baleada dentro do carro da família no Arco Metropolitano, em Seropédica, na Baixada Fluminense, região do Grande Rio. Heloísa dos Santos Silva estava no automóvel com os pais, a irmã de oito anos, e a tia, quando o veículo foi alvo de disparos na noite dessa quinta-feira (7). Os familiares acreditam que os tiros foram efetuados por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O estado de saúde da criança é grave. 

Heloísa foi atingida na coluna e na cabeça; o segundo atingiu o crânio, de acordo com o pai, William Silva. Ela passou por uma cirurgia de risco no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, Duque de Caxias, e está internada no Centro de Terapia Intensiva (CTI) da unidade, sem previsão de alta. 

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No momento do crime, a família, que mora em Petrópolis, retornava de Itaguaí, na Região Metropolitana. Eles voltavam de uma comemoração do Sete de Setembro. Ao passar pela via expressa, na altura de Seropédica, o carro alvejado. William afirma não ter recebido ordem de parada ao passar pelo posto da PRF, assim como alega não ter sido abordado e estar dentro da velocidade permitida para a via. 

Segundos depois, percebeu que uma viatura passou a segui-lo e ficou próxima do carro. A PRF ainda não se manifestou sobre o caso, que é acompanhado pela Prefeitura de Duque de Caxias. A gestão municipal, através da Secretaria de Saúde, informou o quadro médico da vítima. 

"A Prefeitura de Duque de Caxias, através da Secretaria Municipal de Saúde, informa que H. dos S. S., 3 anos, deu entrada no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (HMAPN) na noite da quinta-feira (07/09), vítima de PAF de Crânio (cerebelo), cervical e escápula. Deu entrada na unidade trazida por viatura da PRF. A direção do HMAPN informa que a criança chegou com rebaixamento de nível de consciência, sangramento ativo no couro cabeludo, sendo sedada e entubada. A paciente foi avaliada pela CIPE, neurocirurgia e pediatria, com realização de exames de imagem e laboratório. Foi encaminhada para o centro cirúrgico e solicitado CTI. Seu estado é grave", diz a nota.

O atirador que abriu fogo em uma loja em Jacksonville, na Flórida, matando três pessoas negras, primeiro tentou entrar no câmpus da Universidade Edward Waters, historicamente negra, mas foi rejeitado após recusar a se identificar, de acordo com um comunicado da instituição. O ataque, realizado no último sábado (26), foi classificado pelas autoridades como crime de ódio com motivação racial.

O atirador vestia um colete à prova de balas e uma máscara antes de ir para a loja Dollar General a menos de um quilômetro de distância e abrir fogo, disse o xerife de Jacksonville, T.K. Waters, em nova coletiva ontem.

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O homem branco, identificado ontem pela polícia, tinha 21 anos e era de do condado de Clay, na Flórida.

Armado com um fuzil tipo AR-15 com a inscrição da insígnia nazista alemã e uma pistola, ele matou dois homens e uma mulher, todos negros, antes de se matar com um tiro.

Segundo o xerife, o atirador comprou legalmente suas armas alguns meses antes, mesmo tendo sido internado involuntariamente para um exame de saúde mental em 2017.

Waters acrescentou ontem que o homem atirou em uma de suas vítimas enquanto ela estava sentada em seu carro, perseguiu outra pela loja e atirou na terceira assim que entrou no local. (Com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O homem branco que matou três pessoas negras a tiros em ataque racista numa loja da Flórida neste sábado, 26, atirou em uma de suas vítimas enquanto ela estava sentada em seu carro, perseguiu outra numa loja e atirou na terceira quando esta entrou no estabelecimento, disse o xerife de Jacksonville neste domingo, 27.

O atirador Ryan Palmer, 21, comprou legalmente as armas nos últimos meses, embora já tivesse sido internado involuntariamente para um exame de saúde mental em 2017, disse o xerife TK Waters. Ele se suicidou depois de matar as três vítimas.

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Os baleados no ataque que ocorreu neste sábado numa loja Dollar General foram identificados como Angela Michelle Carr, 52, baleada em seu carro; o funcionário da loja AJ Laguerre, 19, atingido enquanto tentava fugir; e o cliente Gerrald Gallion, 29, que foi alvejado ao entrar na loja.

Palmer usou um rifle semiautomático AR-15 e uma pistola Glock no atentado, disse Waters. Ele morava com seus pais no condado vizinho de Clay e mandou uma mensagem para seu pai durante o tiroteio, pedindo para que este arrombasse seu quarto. O pai encontrou uma nota de suicídio, um testamento e anotações que Waters descreveu como racistas.

Racismo e política

Uma das armas usadas pelo assassino continha uma suástica e o atirador deu declarações racistas antes do tiroteio. O crime ocorreu a um quilômetro da Universidade Edward Waters, uma pequena instituição historicamente negra. Ele se matou no local. "Ele odiava os negros", disse o xerife.

No culto da Igreja St. Paul AME, autoridades disseram que ataques racistas como o de sábado são encorajados pela retórica política contra o combate ao racismo e pelas políticas do governo estadual lideradas pelos republicanos e pelo governador Ron DeSantis. "Devemos ser claros, foi uma violência racista incentivada pela retórica e políticas destinadas a atacar os negros, ponto final", disse a deputada estadual Angie Nixon, uma democrata de Jacksonville e uma das várias autoridades que falou durante o culto na igreja.

"Não podemos ficar de braços cruzados enquanto a nossa história está sendo apagada, enquanto as nossas vidas estão sendo desvalorizadas, enquanto a consciência está sendo atacada", disse Nixon.

O atirador usava colete à prova de balas, agiu sozinho e não havia provas de que fizesse parte de um grupo, segundo o xerife. Fonte: Associated Press.

Duas pessoas foram mortas com tiros disparados em uma multidão neste domingo, 30, na cidade que abriga a Universidade da Flórida. Policiais estavam conduzindo o controle de multidões no centro de Gainesville em um corredor comercial a vários quarteirões do campus da universidade, quando ouviram tiros, segundo o departamento de polícia em uma publicação que não revelava quantas pessoas foram baleadas.

Um homem de 26 anos morreu baleado durante um confronto com a Polícia Militar no bairro Parque dos Príncipes, zona oeste de São Paulo, nesta terça-feira (18), segundo a própria corporação. Ele fazia parte de uma quadrilha que promoveu um assalto a uma residência na Rua Sérgio Lacerda, no mesmo bairro, que é conhecido por ter residências de alto padrão e funcionar em sistema de condomínio.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), o homem baleado e mais um assaltante tentavam fugir da polícia e dos seguranças do condomínio por uma tubulação de esgoto quando ele foi atingido. O outro assaltante e os demais bandidos conseguiram fugir. Segundo o site G1, o quadrilha tinha seis integrantes.

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"Policiais militares foram acionados para atender a ocorrência e no local foram informados que durante o roubo havia tido um confronto entre seguranças do condomínio e os criminosos, que conseguiram fugir. Durante patrulhamento para localizar os suspeitos, a Polícia Militar encontrou dois indivíduos em uma tubulação de esgoto. Houve novo confronto e um dos autores foi atingido", explicou a SSP.

O homem foi levado ao Pronto Socorro Bandeirantes, no Butantã, ainda com vida, mas não resistiu ao ferimento da bala. O caso é investigado por meio de inquérito policial pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), que atua para identificar e prender os demais envolvidos.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi atacada a tiros quando fazia um atendimento, na noite deste sábado, 15, em Teresina, capital do Piauí. Uma enfermeira e o motorista da ambulância foram baleados. A equipe atendia uma vítima de tiro por arma de fogo quando foi surpreendida pelos disparos. Até a manhã deste domingo, 16, os suspeitos eram procurados. O Conselho Regional de Enfermagem (Coren) considerou o ataque à equipe médica "ato de covardia extrema".

O ataque a tiros aconteceu no bairro Vamos Ver o Sol, na zona sul da cidade. Os profissionais colocavam a vítima na maca quando os ocupantes de uma moto passaram atirando. Foram feitos ao menos quatro disparos. O motorista foi atingido na perna e teve fratura exposta. A enfermeira Laumary Caminha também foi atingida na perna. O médico da equipe assumiu o volante da viatura e levou os feridos para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

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O motorista passou por cirurgia e permanecia internado neste domingo. De acordo com o município, o estado de saúde evoluiu de forma satisfatória e ele passa bem. A enfermeira foi transferida para um hospital particular e recebeu alta no início da tarde deste domingo.

A Polícia Militar do Piauí foi acionada e realizou rondas na região, na tentativa de localizar e prender os suspeitos. Até a manhã deste domingo, ninguém tinha sido preso. A Polícia Civil assumiu a investigação do caso e realizou perícia no local dos disparos. A motivação do ataque será apurada.

Em nota, o Coren lamentou o ataque à profissional durante o exercício de sua profissão. "Ato de covardia extrema, o episódio evidencia o risco ao qual profissionais de Enfermagem são expostos diariamente, com pouca ou nenhuma segurança durante o horário de trabalho. É inadmissível que ainda tenhamos que nos deparar com casos como esse enquanto desempenhamos nossas atividades", disse. O conselho informou que acompanha o desenrolar do "lamentável incidente" e cobrou a completa apuração do caso.

A Fundação Municipal de Saúde, que opera o Samu e o sistema de saúde da capital piauiense, lamentou o acidente e disse que presta apoio às vítimas.

Dois sargentos foram mortos na noite de sexta-feira, 14, em um tiroteio durante um "arraial julino" em um clube militar de Uberlândia, em Minas Gerais. Segundo a Polícia Civil, as vítimas são uma mulher de 26 anos e um homem, de 32. Outras três pessoas ficaram feridas, mas o estado de saúde delas não foi informado. Elas foram socorridas e estão hospitalizadas, segundo o Exército.

De acordo com informações obtidas pelo portal g1, testemunhas disseram que o tiroteio começou porque um sargento disparou contra uma colega por ciúmes - ela morreu no local. Em seguida, um policial penal teria alvejado o atirador, que também não resistiu. A ocorrência foi registrada na Delegacia de Plantão da cidade. Não há confirmação se o caso foi tipificado como feminicídio.

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A festa teve início por volta das 19 horas, na sede do Clube Militar dos Subtenentes e Sargentos de Uberlândia (Gressu), no bairro do Jaraguá. O tiroteio ocorreu durante a apresentação da quadrilha, o que dificultou que o público entendesse o que estava acontecendo.

Em postagem nas redes sociais, o Grupo Junino Forrozarte, que se apresentava no local, avisou que todos os seus integrantes estão bem. "Estávamos no meio da nossa apresentação e o tiroteio aconteceu na parte externa. Foi desesperador", disse o grupo, em uma publicação.

Nas redes sociais, pessoas que dizem ter presenciado o caso contam que o público não identificou que eram tiros imediatamente. "Ouvimos um estalo. Achamos que era foguete", disse um homem. "Alguém gritou: 'é tiro'. Todos se desesperaram. E foram muitos tiros em seguida", continuou.

Outra mulher descreveu que o ambiente estava cheio de crianças, idosos e famílias em geral. "Me escondi em uma barraquinha e fiquei lá até falarem que podia sair, foi muito assustador", contou uma terceira pessoa, que disse também ter testemunhado o tiroteio.

Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais apontou que a perícia foi enviada ao local e que "diligências preliminares estão sendo realizadas para apurar as circunstâncias do ato".

Já o Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) disse que "acompanha o desenrolar das investigações criminais por parte da Polícia Civil" e que "tomará as medidas administrativas cabíveis, dentro do processo legal". Além disso, ressaltou que o policial penal envolvido no caso não estava no local a trabalho, mas de folga.

O Comando Militar do Planalto (CMP) e o 36° Batalhão de Infantaria Mecanizado (36º BI Mec) externaram "profundas condolências às famílias dos dois militares que perderam suas vidas". Segundo o Exército, três feridos foram prontamente socorridos e estão hospitalizados. "Os fatos serão apurados de forma criteriosa, por intermédio de um Inquérito Policial Militar (IPM) já instaurado", disse o órgão.

A Polícia Civil investiga um tiroteio que deixou dois mortos e dois feridos na madrugada de sábado (24) na capital paulista. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o caso foi registrado como homicídio tentado e consumado pelo 101º Distrito Policial, que solicitou ajuda do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa.

A SSP informou que no incidente quatro pessoas foram baleadas. Duas delas foram atendidas pelo Samu no local, e as outras duas foram levadas ao Pronto Socorro Municipal Dona Maria Antonieta Ferreira de Barros.

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Por telefone, a Polícia Militar disse que o incidente ocorreu em uma boate no Av. Dona Belmira Marin, na região do Grajau. Quando os agentes chegaram no local, foram encontradas "duas vítimas fatais do sexo masculino" e "mais dois indivíduos foram socorridos inicialmente no PS Maria Antonieta, um homem e uma mulher, que depois foram transferidos para o PS Grajau". Os dois feridos teriam sido socorridos por populares, segundo a PM.

Em nota, a SSP destacou que o "registro dos fatos está em andamento". "Mais detalhes serão fornecidos ao término do B.O. (boletim de ocorrência)."

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