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A Uber parece mesmo querer dominar todos os modais que usamos. A empresa de aluguel de veículos lançou, na última segunda-feira (2), em São Paulo, uma série de patinetes para quem quer variar de transporte. O aluguel do transporte é feito dentro do próprio aplicativo da empresa, que já havia incorporado o app de entregas na mesma ferramenta. Testes com o novo modal aconteciam desde dezembro de 2019.

O aplicativo oferecido pela empresa de transporte particular já conta, em São Paulo, com uma integração ao transporte público, funcionando de forma parecida com o que o Google Maps oferece. Lá é possível conferir informações sobre linhas de ônibus, metrô e trens direto no aplicativo. A intenção da empresa é oferecer formas de seus usuários se locomoverem pela cidade de forma mais ágil. 

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De acordo com Ruddy Wang, diretor de Novas Modalidades da Uber na América Latina São Paulo realiza, atualmente, o maior número de viagens no mundo usando o aplicativo. O sistema de patinetes, que vai integrar o serviço, terá um preço promocional para tentar angariar mais usuários. Não haverá nenhum custo para desbloquear o veículo e o usuário só pagará R$ 0,90 por minuto de uso.

Por onde rodar

A área de operação inicial ficará nos bairros de Vila Olímpia, Moema, Itaim Bibi, Vila Nova Conceição, Jardim Luzitânia, e deverá crescer conforme a demanda - se houver. Uma vez que, diversas empresas de patinetes elétricos estiveram cancelando seus serviços por falta de procura e por não conseguirem se adaptar as normas brasileiras. Porém, a concorrência minguar aos poucos pode dar a Uber o que ela precisa para crescer. 

Como funciona

Para alugar um patinete elétrico basta ter um aplicativo da Uber e seguir o passo a passo:

Abra o app da Uber e clique no ícone de patinete na parte inferior da tela

 Veja onde estão os patinetes disponíveis, escaneie ou digite o código para desbloquear

 Se preferir reservar, você tem 15 minutos para caminhar até o patinete e desbloquear

 Dirija com responsabilidade e segurança, seguindo todas as regras de trânsito

 Ao final, estacione o patinete, sem bloquear a passagem, na área de operação.

Uma ação da Polícia Civil de São Paulo na última quarta-feira (22) recuperou seis patinetes elétricos furtados na capital paulista. Os veículos pertencem a empresas que investem na mobilidade urbana alternativa do município e foram localizados em uma casa no bairro do Itaim Paulista, região leste da cidade. Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos, mas apenas uma pessoa foi indiciada pelos crimes de furto qualificado e associação criminosa.

De acordo com a polícia, a Grow, empresa proprietária dos equipamentos, colaborou com a averiguação ao instalar uma sindicância interna. No último mês de novembro, um ex-funcionário do grupo foi preso em flagrante quando furtava quatro patinetes. A suspeita é de que outros colaboradores da companhia participavam dos delitos. A investigação da empresa ouviu empregados que informaram saber que os acusados descaracterizavam os veículos e faziam a revenda pela Internet.

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Além dos patinetes, foram apreendidos telefones celulares, carregadores de bateria dos veículos, réplicas de pistolas e munições de vários calibres. A polícia segue investigando o envolvimento de outros suspeitos no caso.

A Uber começou a investir em outros tipos de modais para os brasileiros. Além dos carros particulares e das entregas de refeições - feitas tanto por ciclistas quanto motociclistas - a empresa iniciou as operações, na última terça-feira (3), de seus novos patinetes elétricos. Inicialmente, os usuários poderão testar o transporte apenas na cidade de Santos, no litoral de São Paulo.

A proposta da empresa é que todos os serviços sejam oferecidos em um único aplicativo, deixando que o usuário decida o modal de acordo com sua necessidade. O preço inicial de uso dos patinetes elétricos é de R$ 1,50 para desbloquear o veículo mais R$ 0,75 por minuto de uso. 

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Educação no trânsito

Para ajudar a população a usar o serviço com segurança, a empresa também preparou uma série de materiais educativos para seus clientes de Santos. O conteúdo vai ajudar a relembrar regras de trânsito e dar dicas para dirigir os veículos com segurança. O material está disponível no site da empresa, no próprio aplicativo e será distribuído em panfletos na área de operação, que vai da Ponta da Praia até o Emissário. 

Para começar a usar os patinetes elétricos, basta atualizar o app. Ainda não há previsão de expansão do serviço para outros estados. 

A Prefeitura de São Paulo mudou a regulamentação para o uso de patinetes na capital, que vigorava provisoriamente desde maio, conforme decreto que será publicado nesta quinta-feira (31), no Diário Oficial da Cidade. Fica vedada a circulação e utilização das patinetes para menores de 18 anos. A polêmica sobre o uso obrigatório de capacetes, porém, não foi resolvida.

As prestadoras do serviço de compartilhamento terão de estar cadastradas e haverá um prazo de 60 dias, contados de 1.º de novembro, para se adaptarem. Entre as condições de credenciamento, definiu-se a necessidade de apólice de seguro de responsabilidade civil contratado para cobrir eventuais danos a usuários e terceiros, além do patrimônio público.

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Para tentar democratizar o uso do equipamento, a gestão Bruno Covas (PSDB) dividiu os 96 distritos em quatro blocos. Um exemplo: a quantidade de patinetes estabelecidas para o grupo 2 (que inclui Barra Funda e Morumbi) não poderá ser inferior a 20% da quantidade de patinetes do grupo 1 (que inclui áreas periféricas, como Cidade Tiradentes e Grajaú). Já a quantidade de patinetes do grupo 3 (que inclui Limão e Cidade Dutra) não poderá ser inferior a 10% da quantidade de patinetes do grupo 1, no qual estão Alto de Pinheiros e Campo Belo. De acordo com a resolução, a comissão municipal criada para tratar do serviço também poderá limitar a quantidade máxima de patinetes por operadora por distrito do Município.

Não será permitido aos usuários a livre devolução de patinetes fora das estações ou fora dos pontos permitidos para estacionamento. Esses bolsões serão regulamentados pela Secretaria de Subprefeituras.

Será necessário que a empresa interessada no serviço peça autorização específica por meio do pagamento do Termo de Permissão de Uso (TUP) para a Secretaria de Subprefeituras. Haverá ainda a cobrança de preço público pelos serviços de aluguel de patinetes. Nos primeiros 90 dias, enquanto prepara e entrega toda documentação, cada operadora pagará R$ 30 por patinete. Uma vez concluída a etapa do credenciamento, o preço público cobrado será de R$ 0,20 por viagem realizada - haverá ainda regressividade por grupo de bairros.

Antes da regulamentação, a reportagem procurou a Grow, dona da Yellow e da Grin, que afirmou estar credenciada e manter diálogo com a Prefeitura para a definição de uma regulamentação que garanta o acesso às novas alternativas de transporte. Resposta semelhante foi dada pela Scoo e pela Lime.

Capacete

Covas determinou que a Procuradoria-Geral do Município (PGM) protocole uma Ação Declaratória solicitando à Justiça que conceda à administração da cidade a possibilidade de regulamentar o uso de capacete para os condutores de patinetes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O iFood deve implementar mudança nas forma de realizar suas entregas a partir dos próximos meses. A foodtech vai permitir a utilização de novos equipamentos para seus entregadores, além de trabalhar em uma tecnologia feita especialmente para entregas com robôs autônomos.

A primeira novidade é a utilização de um novo patinete elétrico para as operações locais dos colaboradores da empresa. Os equipamentos foram desenvolvidos em parceria com a Scoo, empresa responsável pelo aluguel do modal. A nova geração desse transporte possui freio a disco, pneu maciço 8 polegadas, capacidade máxima de 150 kg, além de uma lanterna de LED 1.1W Ultra-Bright (LED).

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Nesta fase inicial, serão 20 equipamentos disponibilizados e, até o final de novembro, outros 130 entram em operação, apenas na cidade de São Paulo. A previsão é que o número seja expandido nos próximos meses em outras localidades. 

O segundo anúncio feito foi o início do projeto piloto que trará um robô autônomo para realizar as entregas do aplicativo. Desenvolvido em parceria com a Synkar, empresa especializada em inteligência artificial, o veículo autônomo já havia sido anunciado em agosto, em parceria com outra empresa, mas aparentemente não deu muito certo. 

Dessa vez, ele fará a primeira etapa do deslocamento total da entrega, com a retirada do pedido no restaurante, localizado dentro da praça de alimentação, e levará até o iFood Hub, estrutura física onde o entregador retira os pedido e seguirá com a entrega por moto ou bike. 

A próxima fase dos testes com o robô contemplará a última etapa da entrega, que compreende em receber o pedido pelo entregador e deslocá-lo até o consumidor dentro de grandes condomínios residenciais.

Um homem de 43 anos morreu neste domingo (8) em decorrência dos ferimentos causados por uma queda de um patinete elétrico em Belo Horizonte, Minas Gerais. O acidente aconteceu no sábado (7), na Avenida Paraná.

Testemunhas afirmam que o engenheiro eletrônico Roberto Pinto Batista Junior bateu a cabeça em um bloco de concreto de uma ciclovia. Ele não usava capacete e foi socorrido e encaminhada para o Hospital João XXIII inconsciente. Roberto teve traumatismo craniano.

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Na capital mineira ainda não há regulação para o uso de patinetes elétricos. Um projeto de lei chegou a ser aprovado pela Câmara Municipal, mas foi vetado pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD) em julho de 2019.

A Audi apresentou no começo da semana seu novo patinete elétrico. O modelo de 12 kg, dobrável, aposta no equilíbrio ao mesclar as características comum da linha com o skate, permitindo que o usuário controle o peso e a direção do veículo com os pés.

Chamado de o Audi e-tron scooter, vem com quatro rodas, um display que mostra a condição da bateria, manopla de torção para acelerar ou frear. Ele pode chegar a 20 km/h e deve chegar ao mercado no final de 2020, por cerca de 2 mil euros.

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Além disso, o patinete vem com luzes de LED, um farol, luzes de condução diurna, lanterna traseira e brake light. Uma interface bluetooth permite ajustes individuais e proteção contra roubo.

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Pressionado por acidentes na última semana com patinetes elétricos, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), apressou o anúncio das regras de utilização do equipamento. Em 15 dias, a Companhia de Engenharia do Tráfego passará a multar quem anda com o veículo na calçada ou sem usar capacete.

A penalidade pode variar entre R$ 100 e R$ 20 mil e será aplicada às operadoras de compartilhamento de patinetes. O valor máximo é para o caso de descumprimento de exigências como a contratação comprovada de seguro de responsabilidade civil para cobrir danos. Conforme a reportagem informou em janeiro, a proibição nas calçadas já era estudada. Os veículos começaram a circular em agosto e hoje há 11 operadoras.

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Pela lei, os equipamentos não podem passar de 20 km/h em ciclovias e ciclofaixas e de 6 km/h nas calçadas, conforme o Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Mas cabe aos órgãos e às entidades de trânsito municipais regulamentar o uso. No decreto que será publicado nesta terça-feira, 14, em caráter "provisório", Covas determina a obrigatoriedade do uso de capacete, a proibição da circulação nas calçadas, a restrição de uso em ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas ou ruas com limite de velocidade de até 40 Km/h.

Nos próximos 15 dias, a CET e a Guarda Civil Metropolitana (GCM) vão orientar usuários, que serão multados a partir do 15.º dia. Já o Procon orientou que toda e qualquer violação do regulamento seja imediatamente informada, para que possa adotar as providências previstas no Código de Defesa do Consumidor (CDC).

O prefeito afirmou que a multa será aplicada às operadoras e caberá a elas definir se o valor será repassado ao usuário. "A ideia era que a regulamentação ficasse pronta no fim deste semestre, mas, até por causa dos últimos incidentes, nós resolvemos apresentar uma regulamentação provisória que valerá por no máximo 90 dias."

A regulamentação está em discussão na Prefeitura de São Paulo desde janeiro, quando um grupo de trabalho foi criado com 11 operadoras, técnicos e entidades da sociedade civil. A reportagem apurou que o decreto de Covas foi escrito sem conhecimento ou consulta ao grupo.

Só com a regulamentação completa se terá detalhes da fiscalização. O decreto não cria regras por enquanto para o local onde os equipamentos devem ser colocados, mas uma das possibilidades em estudo é a cobrança de Termo de Permissão de Uso (TPU), documento exigido de ambulantes e feirantes.

Para o engenheiro Luiz Célio Bottura, ex-ombudsman da CET, há uma série de dúvidas. "Além disso, é uma fiscalização muito complexa, precisa de muita gente. E os patinetes não têm placas", disse ele. "Esse decreto tem uma função mais midiática, de mostrar que a Prefeitura quer dar uma resposta a um suposto problema, do que efetivamente reduzir conflitos", afirmou Ana Carolina Nunes, diretora de participação da Cidadeapé - Associação pela Mobilidade a Pé em São Paulo.

Em nota, as empresas Grin e Yellow informam que vão aguardar a publicação no Diário Oficial para se posicionar. Já a Scoo disse que "é a única empresa no Brasil que obriga e fornece o capacete". "A única ressalva é em relação à proibição da circulação de patinetes na calçada, já que, quando não existem ciclofaixas, o usuário de patinete terá de se arriscar nas ruas junto aos carros, com perigo de graves acidentes."

Acidentes

O Hospital 9 de julho tem registrado, em fins de semana, uma média de 5 acidentes por dia envolvendo patinetes elétricos. A maioria dos casos é na Avenida Paulista. Já um levantamento do Hospital Samaritano Higienópolis mostra que houve um aumento de 19,6% em internações relacionadas a acidentes com veículos alternativos (bicicletas, patinetes e skates) no primeiro trimestre de 2019, na comparação com o mesmo período de 2018. Para comparação, o número de acidentes com veículos alternativos no primeiro trimestre deste ano superou até o de acidentes de carro na unidade de saúde. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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