Tópicos | preço mínimo

Muitos não sabem, mas Elvis Presley era um colecionador de armas. Aliás, um dos itens raros do cantor, feito sob medida, tinha uma mira com ouro 18 quilates, uma águia norte-americana dourada a qual segura a bandeira dos Estados Unidos nas garras.

Na peça, há também 13 estrelas e a frase Espírito de 76 esculpida.

##RECOMENDA##

Agora, de acordo com o site Rock Island Auction, o revólver raro de Elvis entra em leilão e deve receber o lance mínimo de 90 mil dólares - o que dá mais ou menos 441 mil reais.

A Amazon e outras gigantes do comércio on-line terão de aumentar seus preços para a entrega de livros na França, em virtude de uma lei aprovada nesta quinta-feira (16) pelo Senado francês, que busca proteger as livrarias tradicionais.

Já aprovada na Câmara, a lei prevê a imposição de um "preço mínimo" para os gastos de envio, o qual o vendedor "não pode oferecer de maneira gratuita". O valor será definido pelo governo francês.

A medida foi aprovada por unanimidade em ambas as Casas.

Na mira dos legisladores, estão as ofertas feitas por gigantes do comércio eletrônico como a Amazon, que fixa os custos de envio, sistematicamente, em 0,01 euro. Os livreiros tradicionais não têm como aplicar esses benefícios.

A ministra da Cultura, Roselyne Bachelot, celebrou a nova lei que permitirá, segundo ela, "reforçar a equidade no setor editorial", em um país que tem a cultura como um de seus símbolos.

A Amazon garantiu, por sua vez, que o custo para o poder aquisitivo da aprovação final do projeto de lei chegaria a "mais de 250 milhões de euros anuais" (em torno de US$ 283 milhões).

"Atualmente, 90% das comunas francesas não têm livrarias em seu território, e mais de 40% do envio de livros pela Amazon se destina a códigos postais sem livraria", alegou um porta-voz da plataforma.

Em relação ao custo para o poder de compra - uma das preocupações dos franceses na eleição presidencial de abril -, o senador comunista Pierre Ouzoulias garantiu que as "classes abastadas e urbanas" são as que usam a Amazon.

A nova legislação reforça a Lei Lang, de 1981, que estabeleceu um preço único para os livros. Segundo os parlamentares, esta medida é considerada vital para a diversidade do setor, que conta com 3.300 livrarias independentes.

Os sites de vendas on-line também devem identificar se são livros novos, ou usados. A nova lei também autoriza as autoridades locais a subsidiarem livrarias independentes, em até 30% de seu faturamento.

Resultados da balança comercial do primeiro trimestre de 2013 refletem a crise do setor cafeeiro. De janeiro a março deste ano, os ganhos com as exportações do grão ficaram em US$ 1,254 bilhão, 21,69% a menos que no mesmo período de 2012. Por outro lado, a quantidade exportada aumentou 10,25%, atingindo 392,8 mil toneladas, o que sinaliza que não há diminuição das vendas externas do produto, e sim, queda nos preços. Nos três primeiros meses deste ano, o preço médio de comercialização do café recuou 28,97% ante o mesmo período do ano passado. O governo espera frear a queda aumentando o preço mínimo da saca. O Conselho Monetário Nacional (CMN) deve votar o reajuste nesta segunda-feira (29).

Segundo o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, o preço mínimo da saca de 60 quilos de café não é reajustado desde 2009. Ele destacou que o governo financia de 75% a 80% desse valor para os produtores. Por isso, a elevação deve garantir caixa aos cafeicultores a fim de que segurem o produto e não sejam obrigados a vendê-lo pelos preços pouco vantajosos de agora.

##RECOMENDA##

"Com preço mínimo [maior] o produtor não vai ser obrigado a colocar o café no mercado de imediato, pois terá amparo governamental", prevê. De acordo com ele, a crise atual é resultado de uma oferta elevada do produto aliada às oscilações de mercado causadas pela crise internacional.

Atualmente, o preço mínimo da saca de café arábica está em R$ 261,69 e o da saca de café robusta, em R$ 156,57. Segundo a assessoria de comunicação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), os produtores reivindicam que o arábica suba para R$ 340 e que o robusta fique em R$ 180. O órgão ressaltou que o governo tem dialogado com os cafeicultores durante a crise.

Além da elevação do preço mínimo, o CMN aprovou em março a prorrogação da dívida dos cafeicultores com estocagem. Eles poderão pagar a partir de junho os débitos que venciam em abril e maio e parcelar os valores em até 12 vezes.

Para dar fôlego ao setor, são preparadas ainda outras medidas. De acordo com Silas Brasileiro, os produtores têm sinalização do governo de que haverá crédito para custeio, colheita e estocagem e opções de Prêmio de Equalização ao Produtor, subvenção econômica concedida ao produtor rural que se dispõe a vender seu produto pela diferença entre o preço mínimo e o valor do prêmio arremato em leilão. Segundo o presidente do CNC, a previsão é adotar as novas medidas neste semestre.

Brasileiro disse ainda que a expectativa dos cafeicultores é uma recuperação do preço do café já a partir da segunda quinzena de maio com o aumento do preço mínimo. Ele destaca, no entanto, que não há interesse em preço alto "excessivo". "Ao produtor isso não interessa, pois gera inflação e estimula plantios novos.”

O Brasil é o maior produtor de café do mundo e o segundo maior mercado consumidor, atrás apenas dos Estados Unidos. O país exporta aproximadamente 60% de sua produção, principalmente para os Estados Unidos, a Alemanha, o Japão e a Itália. Para a safra 2013/2014, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima uma colheita de 48,5 milhões de sacas do grão.

Depois de cortar os impostos federais para baixar o preço da cesta básica e ajudar no controle da inflação, o governo deve aplicar um forte reajuste no preço mínimo do café. Responsável por 35% da produção mundial, com aproximadamente 48 milhões de sacas de café por ano, o Brasil está com preços "muito defasados", que não são mais capazes de cobrir os custos de produção, entendem os técnicos do governo Dilma Rousseff.

Com o objetivo de estimular um dos setores mais tradicionais da economia, o governo pode anunciar os novos preços mínimos na quinta-feira, 25, após a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), que também deve aprovar novas condições de financiamento para o setor, cuja colheita da safra 2013/14 começa no mês que vem. Em estudo estão reajustes de dois dígitos tanto para o café do tipo "arábica", que representa quase 70% da produção total, quanto no tipo "robusta". Os preços atuais estão congelados desde 2009.

##RECOMENDA##

O grão arábica, por exemplo, está sendo negociado a cerca de R$ 300 a saca no mercado, mas o preço mínimo está em R$ 261,69. Com o reajuste preparado pelo governo, essa saca passará a custar, no mínimo, entre R$ 320 e R$ 340. Já o robusta deve ter preço mínimo elevado a R$ 180, dos atuais R$ 156,57.

 

Referência

Os preços mínimos balizam as compras públicas, feitas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), e, com isso, também a negociação no mercado entre os cafezais e os compradores.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que a presidente já deu sinal verde para a elevação do preço mínimo, mas o valor final ainda não havia sido fechado ontem. No Palácio do Planalto, a visão é que um reajuste forte neste ano evitaria o início de uma crise no setor, afetado pelos preços baixos.

As consequências desses reajustes, no entanto, devem ser amargas para o consumidor. Ao forçar um aumento da saca do café, a medida de estímulo do governo deve pressionar o valor do cafezinho. De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o café ao consumidor já acumula alta de 11,4% nos últimos 12 meses. Somente o cafezinho representou cerca de 0,07% do IPCA, termômetro oficial de inflação no País.

Crédito

Além do forte reajuste para a saca de café, outras medidas estão em estudo no governo federal. Os técnicos vão bater o martelo sobre o montante de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para o financiamento do custeio, colheita e comercialização do café, inclusive estocagem.

Os valores programados no Funcafé, que na safra atual somam R$ 2,7 bilhões, devem aumentar para R$ 3,1 bilhões no ano agrícola que começa em julho deste ano e termina em junho de 2014. Até dezembro do ano passado, o governo já havia liberado R$ 2 bilhões dos R$ 2,7 bilhões programados até junho deste ano.

Outra mudança em análise no governo diz respeito à linha Financiamento para Aquisição de Café (FAC), destinada à compra da matéria-prima pelas cooperativas, torrefadoras e exportadores de café.

Atualmente a FAC só financia a compra de café por valores acima do preço mínimo de garantia. A ideia do governo federal é retirar a restrição na compra, mas exigir que o produto seja vendido somente acima do preço mínimo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando