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A rainha Elizabeth II, colocada em repouso por pelo menos mais duas semanas por seus médicos, está "em muito boa forma", garantiu neste sábado (30) seu primeiro-ministro, Boris Johnson, à margem da cúpula do G20 em Roma.

"Falei com Sua Majestade e ela está em muito boa forma", declarou o chefe do Governo britânico em entrevista ao canal britânico Channel 4, mostrando-se tranquilizador sobre o estado de saúde da soberana de 95 anos.

"Ela só precisa seguir os conselhos de seus médicos e descansar um pouco", continuou Boris Johnson. "Acredito que todo o país envia seus votos a ela".

A rainha, que passou uma noite no hospital na semana passada para se submeter a "exames preliminares", nos termos do Palácio de Buckingham, precisou cancelar sua viagem à COP26 sobre o clima em Glasgow (Escócia, Reino Unido), poucos dias depois de desistir de um deslocamento à Irlanda do Norte.

A soberana deverá renunciar a qualquer viagem oficial por pelo menos mais duas semanas, segundo anunciou o Palácio de Buckingham na sexta-feira à noite.

Ela, porém, poderá continuar a realizar "tarefas leves", incluindo audiências por videoconferência, de acordo com o Palácio.

A rainha deve, portanto, cancelar sua participação no festival de 13 de novembro, que homenageia os soldados britânicos e da Commonwealth, mas "mantém sua firme intenção" de estar presente no evento que marca o Domingo da Lembrança, no dia seguinte, em Londres, especifica o comunicado real publicado na sexta.

Se ela não deposita uma coroa de flores ao pé do monumento desde 2017, sempre assiste à cerimônia da varanda do ministério das Relações Exteriores, recordou o Times neste sábado.

A rainha foi recomendada a descansar em 20 de outubro, um dia após uma recepção no Castelo de Windsor, onde apareceu conversando com seu primeiro-ministro Boris Johnson e o empresário americano Bill Gates.

Sua última aparição pública foi na quinta-feira, quando entregou, por videoconferência, a medalha de ouro da poesia ao poeta inglês David Constantine. Um vídeo de 24 segundos transmitido pelo Palácio a mostrou sorrindo, discutindo por meio de telas interpostas com o poeta.

Elizabeth II, cujo marido, o príncipe Philip, faleceu em abril passado aos 99 anos, foi vista recentemente andando com o apoio de uma bengala, algo que não acontecia desde 2004.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que se recupera de sua internação por coronavírus, está "em muito bom estado de saúde" - afirmou seu ministro da Saúde, Matt Hancock, nesta sexta-feira (24).

"Falei com ele ontem [quinta]. Está muito bem e, obviamente, se recupera", disse Hancock em entrevista à Sky News.

O ministro não confirmou, porém, as informações do jornal The Telegraph, segundo as quais Johnson, atualmente substituído pelo ministro das Relações Exteriores, Dominic Raab, voltaria ao trabalho na próxima segunda.

"Estou certo de que voltará assim que seus médicos recomendarem", comentou o ministro da Saúde. "Ainda não foi tomada a decisão, mas recebe telefonemas e permanece em contato", acrescentou.

Segundo seu porta-voz, Boris Johnson, de 55 anos, conversou esta semana com o presidente americano, Donald Trump, e com a rainha Elizabeth II.

Ele deixou o hospital em 12 de abril e se recupera em Chequers, a casa de campo dos chefes de governo britânicos, junto com a noiva, Carrie Symonds, que está grávida.

"Estava muito bem. De fato, me surpreendeu", disse Trump em uma entrevista coletiva. "É como o velho Boris. Energia fenomenal. Dinamismo fenomenal", afirmou.

Apesar da crescente pressão, mesmo nas fileiras conservadoras, o governo exclui por enquanto qualquer flexibilização do confinamento. A medida foi instaurada em 23 de março e deve ser prolongada por pelo menos duas semanas.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, sofreu nesta sexta-feira (2) seu primeiro revés eleitoral desde que assumiu o cargo, com a vitória da liberal democrata Jane Dodds em eleição no País de Gales, o que reduziu sua maioria parlamentar a apenas um voto.

Segundo resultados oficiais da eleição na circunscrição de Brecon & Radnorshire, em Gales, a candidata pró-União Europeia Jane Dodds derrotou Chris Davies, do Partido Conservador de Johnson, por 13.826 votos contra 12.401.

A derrota enfraquece o novo governo, que acaba de anunciar que vai duplicar o orçamento para a preparação de um Brexit sem acordo, com 2,1 bilhões de libras (2,3 bilhões de euros ou 2,54 bilhões de dólares) adicionais este ano.

Esse dinheiro servirá para "acelerar os preparativos na fronteira e nas empresas, bem como para lançar uma nova campanha de comunicação sobre o Brexit", disse o Tesouro britânico.

"Esse governo poderia ter descartado um Brexit 'sem acordo' e gastar esses bilhões em nossas escolas, hospitais e cidadãos", criticou John Mcdonnell, ministro das Finanças do gabinete da oposição trabalhista, denunciando o que chamou de "desperdício".

A oposição não está apenas nas fileiras do Partido Trabalhista. Philip Hammond, ministro das Finanças do governo conservador anterior, já advertiu que fará qualquer coisa para bloquear um "não acordo".

Ainda candidata, Jane Dodds alertou contra um Brexit sem acordo que afetará os fazendeiros do País de Gales economicamente.

O distrito eleitoral de Brecon e Radnorshire votou 52% a favor de um divórcio com a UE no referendo sobre o Brexit em 2016, do qual Johnson foi um dos grandes artesãos.

Johnson quer renegociar o acordo de retirada alcançado pela ex-primeira-ministra Theresa May e Bruxelas, que exclui tal coisa.

Mesmo que fracasse, afirma que o Reino Unido sairá da União Europeia, com ou sem acordo, em 31 de outubro.

A eleição parcial desta quinta-feira aconteceu depois do impeachment do deputado conservador Chris Davies, causada pelos eleitores, como permite um procedimento introduzido em 2015 pelo ex-primeiro-ministro conservador David Cameron.

Os eleitores puniram Davies após sua condenação por falsas declarações de despesas.

O novo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, enfrenta seu primeiro teste nas urnas nesta quinta-feira (1º), em uma eleição parcial que poderá reduzir sua pequena maioria parlamentar a apenas um voto, o que dificulta a implementação de sua estratégia para o Brexit.

O Partido Conservador no poder, e liderado por Johnson desde a semana passada, pode perder a região eleitoral de Brecon e Radnorshire, no País de Gales, em favor de um candidato pró-europeu.

Isso enfraquecerá o novo governo que acaba de anunciar que vai duplicar o orçamento para a preparação de um Brexit sem um acordo, com 2,1 bilhões de libras (2,3 bilhões de euros, 2,54 bilhões de dólares) adicionais este ano.

Esse dinheiro servirá para "acelerar os preparativos na fronteira e nas empresas, bem como para lançar uma nova campanha de comunicação sobre o Brexit", disse o Tesouro britânico.

"Esse governo poderia ter descartado um Brexit 'sem acordo' e gastar esses bilhões em nossas escolas, hospitais e cidadãos", criticou John Mcdonnell, ministro das Finanças do gabinete da oposição trabalhista, denunciando o que chamou de "desperdício".

A oposição não está apenas nas fileiras do Partido Trabalhista. Philip Hammond, ministro das Finanças do governo conservador anterior, já advertiu que fará qualquer coisa para bloquear um "não acordo".

A candidata do Partido Liberal Democrata em Brecon, Jane Dodds, que lidera as pesquisas, alertou contra um Brexit sem acordo que afetará os fazendeiros do País de Gales economicamente.

Johnson quer renegociar o acordo de de retirada alcançado pela ex-primeira-ministra Theresa May e Bruxelas, que exclui tal coisa.

- Efeito Boris -

Mesmo que fracasse, afirma que o Reino Unido sairá da União Europeia, com ou sem acordo, em 31 de outubro.

A eleição parcial desta quinta-feira acontece depois do impeachment do deputado conservador Chris Davies, causada pelos eleitores, como permitido por um procedimento introduzido em 2015 pelo ex-primeiro-ministro conservador David Cameron.

Os eleitores puniram Davies após sua condenação por falsas declarações de despesas. Reconhecendo ter cometido um erro, o deputado se apresenta novamente à disputa.

Mas, de acordo com o Number Cruncher Politics Institute, o Partido Liberal Democrata deve ganhar com 43% dos votos, à frente dos conservadores (28%), do Partido do Brexit presidido por Nigel Farage (20%) e do Partido Trabalhista (8%).

No entanto, outra pesquisa realizada no País de Gales pelo instituto YouGov gerou resultados inesperados: os conservadores se beneficiariam de um aumento súbito, interpretado como um "efeito Boris", segundo analistas.

O distrito eleitoral de Brecon e Radnorshire votou 52% a favor de um divórcio com a UE no referendo sobre o Brexit em 2016, do qual Johnson foi um dos grandes artesãos.

Johnson foi à localidade na terça-feira para se encontrar com Davies e pediu aos eleitores que não confiem no Partido do Brexit, uma força populista que aproveitou o impasse no processo para abrir passagem nas eleições europeias de maio com 31% dos votos (contra 9% para conservadores).

Boris Johnson se tornou oficialmente, nesta quarta-feira, o novo primeiro-ministro britânico depois de ter sido recebido pela rainha Elizabeth II e prometeu concluir o Brexit "custe o que custar".

"Vamos cumprir a promessa feita pelo parlamento à população e deixar a UE em 31 de outubro, incondicionalmente", declarou Johnson em seu primeiro discurso diante de Downing Street.

Uma foto divulgada pelo Palácio de Buckingham em um comunicado mostra Johnson se curvando e apertando a mão da rainha ao assumir o novo cargo.

Johnson, que é o 14º primeiro-ministro britânico a servir sob o comando da rainha Elizabeth II, teve de passar por um grupo de ambientalistas que formaram uma corrente humana para dificultar seu percurso até o palácio.

Momentos antes, a ex-primeira-ministra britânica Theresa May formalmente apresentou sua renúncia à rainha Elizabeth II.

Mais cedo, ela afirmou que obter um Brexit "aceitável para todo o Reino Unido" é a "prioridade imediata" de seu substituto, Boris Johnson.

May falou à imprensa em Downing Street pela última vez como chefe de governo, antes de entregar sua renúncia à rainha Elizabeth II.

Boris Johnson se tornou oficialmente nesta quarta-feira o novo primeiro-ministro britânico depois de ter sido recebido pela rainha Elizabeth II, informou o Palácio de Buckingham em um comunicado.

Uma foto divulgada pelo palácio mostra Johnson se curvando e apertando a mão da rainha.

O ex-prefeito de Londres e um dos artífices do Brexit, Boris Johnson, será o próximo primeiro-ministro britânico depois de derrotar o ministro das Relações Exteriores, Jeremy Hunt, segundo resultados anunciados pelo Partido Conservador.

O ex-chefe da diplomacia britânica obteve 92.153 votos dos 159.000 votos dos membros do partido, contra 46.656 votos de Hunt.

Desta forma, torna-se o líder dos conservadores e receberá as chaves de Downing Street na tarde de quarta-feira após uma visita à rainha Elizabeth II.

Tão logo eleito, Johnson prometeu "concluir o Brexit" até o prazo de 31 de outubro.

"Concluiremos o Brexit em 31 de outubro", declarou Johnson momentos depois de vencer as eleições primárias do Partido Conservador, ganhando o direito de substituir a atual premiê Theresa May.

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