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O senador Humberto Costa (PT) encarou as primeiras ações do governo do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), como “um desastre”. Para o petista, Temer “conseguiu em 24 horas retroceder 13 anos”, principalmente por extinguir os ministérios da Cultura, Direitos Humanos e da Igualdade Racial e tirar a autonomia da Controladoria Geral da União. 

“É um completo desastre. Um governo que já começa velho, que não tem respaldo e nem representatividade social. Falou-se tanto de combate à corrupção, mas ele fez exatamente o oposto. Tirou, por exemplo, a independência de um órgão como a Controladoria Geral da República, que sempre teve autonomia para investigar e combater a corrupção contra quem quer que fosse”, analisou o senador.

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Humberto também alertou sobre o risco de o peemedebista acabar com programas sociais e de alterar as leis trabalhistas. “Temer conseguiu reunir o que há de mais conservador na política e já ameaça as conquistas dos trabalhadores. O novo ministro do Desenvolvimento Social (Osmar Terra/PMDB) disse que o programa ‘não pode ser proposta de vida’ e esse é um dos projetos mais exitosos do País, que rendeu, inclusive, prêmios internacionais e ajudou a tirar da pobreza extrema milhares de pessoas. Isso sem falar de ameaças de mudanças nos direitos dos trabalhadores. Mas não vamos permitir um retrocesso desse no país”, garantiu o pernambucano.

Em vista disto, o ex-líder do governo no Senado defendeu que a mobilização contra a gestão de Temer seja permanente. “Vamos lutar em todas as frentes, ir às ruas, ocupar as redes, denunciar o golpe que está em marcha no país. Querem sem legitimidade e sem nenhum voto dar uma guinada à direita. Fazer um governo de homens brancos e ricos e governar para homens brancos e ricos e não podemos aceitar isso”, frisou. “A nossa luta e a nossa mobilização cresce a cada dia. Tenho certeza que após este período de afastamento, a presidente Dilma vai voltar para evitar mais retrocessos e implementar uma agenda positiva para o Brasil ”, complementou Humberto Costa.

O interventor de Gravatá, no Agreste de Pernambuco, coronel Mário Cavalcanti, afirmou, nesta quarta-feira (18), que pretende “resgatar os serviços públicos” na cidade. O coronel iniciou a intervenção estadual com uma série de reuniões durante a manhã, após assumir o comando da cidade

"Nós viemos aqui para enfrentar o problema, arregaçar as mangas e ir para a rua, para onde for necessário e resgatar os serviços públicos que o município deve oferecer”, destacou.

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Até o final da manhã, ele comandou seis encontros, com representantes do Governo do Estado, encarregados de elaborar uma reforma administrativa; do Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público de Pernambuco, Promotoria de Gravatá e com os bancos onde a Prefeitura possui contas. À tarde, ele fará uma visita de cortesia ao presidente da Câmara de Vereadores, Pedro Martiniano, que, inclusive, é irmão do prefeito Bruno Martiniano. 

O interventor adiantou que pretende procurar todos os políticos da cidades durante os próximos dias. "Fui criado em uma escola política onde tive o prazer de trabalhar com os governadores Miguel Arraes, Eduardo Campos e Paulo Câmara. Aprendi a ouvir a população. Aprendi que o gestor deve se inteirar, que não devemos esconder os problemas. Vou procurar, inclusive, todos os políticos daqui. Procurar ser o mais transparente possível e não oferecer nenhum privilégio", pontuou. 

O governador de Pernambuco em exercício, deputado Guilherme Uchoa (PDT), participa, nesta quinta-feira (5), de uma audiência pública em Igarassu. A reunião vai tratar sobre os principais problemas da Região Metropolitana do Recife, entre eles a mobilidade. A audiência será às 16h, na Câmara de Vereadores da cidade.

Outra agenda de Uchoa estava prevista para esta quinta, no entanto foi cancelada. Ele sancionaria, às 11h, uma lei que altera o Código de Organização Judiciária. De acordo com a assessoria de imprensa da gestão estadual, houve uma incompatibilidade de horários e, por isso, a sanção foi adiada.

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O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) assumiu o governo nessa quarta-feira (4). Ele permanece no cargo até o próximo domingo (8), quando o governador Paulo Câmara (PSB) retornará de uma viagem ao México. O vice-governador Raul Henry (PMDB) também encontra-se fora do Brasil, em um seminário sobre Educação, nos Estados Unidos.   

Esta é a quinta vez que o pedetista ascende a cadeira de governador, durante a assinatura de Transmissão do Cargo, ontem, Guilherme Uchoa ressaltou que dará continuidade aos projetos de Paulo Câmara durante o período em que estiver à frente do Estado. "Vou continuar executando o mesmo trabalho de um governo sólido e transparente, que teve Eduardo Campos à frente, e, agora, o governador Paulo Câmara. Não tive orientações (para assumir)", pontuou.

Primeiras ações

No primeiro dia à frente do Executivo estadual, o governador em exercício encaminhou à Assembleia Legislativa a mensagem 18/2015 com Projeto de Lei Complementar, que dispõe sobre o Estatuto dos Policiais Militares de Pernambuco. Com a nova redação, o chefe da Casa Militar também poderá conceder licença especial ao policial militar em efetivo exercício. Antes, apenas o comandante-geral da Corporação estava autorizado a realizar o procedimento administrativo.

Guilherme Uchoa também assinou o Decreto 41.518, que declara de utilidade pública uma área de terra situada no município do Cabo de Santo Agostinho. No local, será implantado trecho de uma subadutora que integra o Sistema Pirapama, responsável pela ampliação do abastecimento de água na Região Metropolitana. 

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