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O apresentador global Luciano Huck está participando do Fórum Econômico Mundial, em Davos, e durante um almoço reservado para membros do movimento RenovaBR foi chamado de "próximo presidente" do Brasil. Huck tem o nome cotado para concorrer à vaga em 2022, mas não definiu ainda se será mesmo candidato e por qual partido pretende disputar o pleito. 

De acordo com informações do jornal Valor Econômico, ao falar durante o evento e ser interpelado pelos participantes, Huck ouviu a denominação de um jovem empresário brasileiro que, ao saudar o apresentador como “próximo presidente”, o questionou sobre qual o motivo de pessoas bem sucedidas no mercado, “ganhando milhões de dólares”, deixarem suas carreiras para arriscar na política. 

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Luciano Huck tentou responder ao rapaz e no final disse: "eu não tenho a resposta nem para mim mesmo".

No Instagram, nessa quarta-feira (22), o apresentador explicou o significado do fórum em Davos e negou que fosse uma espécie de seita. "É um daqueles eventos para tentar fazer o mundo um lugar mais igualitário, mais justo, e pra repensar um pouco os fundamentos do capitalismo etc.", disse Huck, antes de apresentar o trecho de um vídeo retirado do próprio site do evento e reeditado por sua equipe. "Como estou numa fase da vida que quero aprender, onde fazer pergunta é mais legal do que saber resposta, eu estou aqui", completou.

O governador Paulo Câmara (PSB) afirmou, ao votar neste domingo (28), que o desafio para o próximo presidente será diminuir as desigualdades no Brasil. Para o gestor, o voto do Nordeste será importante e decisivo para o resultado da disputa entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL). Com isso, o pessebista acredita que o próximo presidente deverá ter um olhar especial para a região e trabalhar pela redução das desigualdades.

“O presidente precisa conversar com os governadores, como os governadores têm que conversar com os prefeitos e prefeitas. Isso faz parte da Federação e a gente espera que isso seja feito da forma correta. Ou seja, olhando o Brasil por inteiro, olhando as regiões com todas as suas peculiaridades. O desafio do próximo presidente é diminuir as desigualdades regionais, que é fundamental para o Brasil que a gente quer”, defendeu o gestor.

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Aliado do candidato petista, Paulo destacou o que chamou de “crescimento consistente” de Haddad nos últimos dias e pontuou que a região dará vitória ao petista. “Hoje é mais um dia em favor da democracia. As eleições estão ocorrendo muito bem em Pernambuco e a gente espera que ocorra assim ao longo do dia. Nosso candidato teve um crescimento consistente nos últimos dias. O Nordeste está muito unido e, com certeza, vai dar uma grande vitória a Fernando Haddad”, destacou o governador reeleito.

O gestor pernambucano votou acompanhado do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), da primeira-dama Ana Luiza Câmara, da vice-governadora eleita Luciana Santos (PCdoB) e de correligionários, no Centro de Educação Comunitária e Social do Nordeste (Cecosne), no bairro da Madalena, Recife.

Em seguida, Paulo Câmara e Geraldo Julio, que é primeiro-secretário nacional do PSB, caminharam até o Centro de Formação de Educadores Professor Paulo Freire, também na Madalena, local de votação do prefeito. Geraldo falou sobre como vitória de Fernando Haddad será importante para o povo brasileiro.

“A democracia é muito importante para nosso país. Tivemos um tempo em que as conquistas sociais foram muito fortes para o nordestino e para o povo mais pobre do país inteiro. Pessoas que tiveram acesso ao crédito, que tiveram a carteira assinada, muitos jovens tiveram oportunidade de entrar numa universidade, particular ou pública, e um tempo de muitas transformações, onde muita gente que não tinha oportunidade passou a ter. É isso que a gente defende. Um governo popular, como foi com Eduardo Campos, Miguel Arraes e com Paulo Câmara. A gente defende um governo popular e, sobretudo, a democracia”, frisou o prefeito recifense.

O presidente da República Michel Temer disse, na noite de desta terça-feira (18), que o próximo presidente eleito não conseguirá deixar a trilha traçada por seu governo. Temer, que discursou em evento de empresários na capital paulista, ressaltou ainda que o futuro mandatário da nação terá de fazer “necessariamente” a reforma da Previdência.

“Tenho a mais absoluta convicção que seja quem venha a ser eleito, ele não vai conseguir sair da trilha que nós traçamos. E se quiser sair, vai ter de dizer o seguinte: eu não quero essa inflação ridícula de 3,5%, 4%, eu quero 10%, 11%; eu não quero juros a 6,5%, eu quero 14,25%; eu não quero a modernização trabalhista, a modernização do ensino médico, a responsabilidade fiscal”, disse, em discurso no Prêmio 2018 da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco).

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Temer listou diversas ações do seu governo, como a aprovação do limite do teto dos gastos públicos, a liberação dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a abertura de 500 mil novas vagas do ensino em tempo integral, a reforma trabalhista e a reforma do ensino médio.

“Dificilmente alguém que venha a ser eleito, por mais que se faça propaganda eleitoral dizendo ‘nós vamos terminar com tudo isso que foi feito no governo’, não vai conseguir, porque a consciência popular hoje já tomou ciência de que é indispensável continuar com as reformas”, disse. 

De acordo com o presidente, a reforma da Previdência saiu da pauta legislativa em razão das eleições, mas não saiu da pauta política. “Não haverá presidente que venha a ser eleito que não tenha que fazer necessariamente a reforma da Previdência”, disse. “Os deputados, senadores estarão recém-eleitos, portanto adequados, com disposição, para fazer a reforma previdenciária”.

Michel Temer foi premiado na solenidade com uma colher de pedreiro dourada, uma homenagem da entidade organizadora ao operário número um da construção. 

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