Tópicos | Questão humanitária

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), afirmou que era uma "questão humanitária" a saída do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) da prisão para acompanhar o velório de seu irmão, Genival Inácio da Silva, conhecido como Vavá, nesta quarta-feira (30). 

"É uma questão humanitária né. Perder um irmão é sempre uma coisa triste. Eu já perdi o meu e sei como é. Se a Justiça considerar que está ok, não tem problema nenhum", declarou, nessa terça, quando ainda estava no exercício da Presidência na noite dessa terça-feira (29).

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O irmão de Lula morreu nessa terça, em São Paulo, após lutar contra um câncer no pulmão. O ex-presidente já teve o pedido negado pela juíza da Vara de Execuções Penais de Curitiba, Carolina Lebbos, e pelo desembargador Leandro Paulsen, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). 

Na manhã de hoje, a defesa de Lula recorreu ao Supremo Tribunal Federal e aguarda um posicionamento do plantonista, que é o presidente da Corte, Dias Toffoli. 

A CBF anunciou nesta sexta-feira (4) que a inscrição de jogadores refugiados no futebol brasileiro não será considerada para a cota de estrangeiros de cada clube, independentemente do país de origem dos atletas em questão. De acordo com a entidade, trata-se de "uma questão de humanidade e preocupação com o futuro" destas pessoas.

Segundo nota divulgada pela CBF nesta sexta, a decisão por esta mudança aconteceu em uma reunião realizada na última segunda-feira. Com ela, a partir de 2017 "os atletas que portarem vistos de refúgio ou humanitário poderão ser registrados como atletas nacionais, não mais fazendo parte da cota de estrangeiros, que atualmente é de cinco por equipe".

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"É uma questão humanitária que preocupa o mundo todo e não poderia ser diferente com o futebol. Trata-se de uma medida concreta e necessária que pode representar oportunidades a estes jogadores que chegam sem nenhuma perspectiva à medida em que, prioritariamente, vêm de países sem muita tradição no futebol", explicou o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero.

Algumas outras modalidades, e inclusive o Comitê Olímpico Internacional (COI), aprovaram recentemente medidas com o objetivo de auxiliar os atletas refugiados. No Brasil, a mudança adotada pela CBF só será efetivada quando for oficializada no Regulamento Geral de Competições (RGC).

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