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O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que foi vice-presidente no governo de Jair Bolsonaro (PL), teve um bate-boca com o deputado bolsonarista Gilvan da Federal (PL-ES) no plenário da Câmara, durante votação no Congresso Nacional nesta terça-feira, 19.

A discussão ficou mais intensa e foi gravada pela assessoria do deputado. Foi preciso a intervenção de seguranças para evitar confronto entre os dois parlamentares. "Aqui é braço", disse Mourão. "Você acha que eu tenho medo de você por que é general?", perguntou Gilvan, enquanto apareceram pessoas para separá-los. O motivo da briga foi o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) a ser empossado, Flávio Dino.

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A aprovação de Dino no Senado causou a consternação de deputados bolsonaristas. Enquanto ministro da Justiça, Dino foi o principal alvo do grupo, especialmente da bancada da bala, por declarações polêmicas contra Bolsonaro e os decretos antiarmas.

Gilvan manifestou publicamente, no plenário da Câmara, sua insatisfação com Mourão. "Está rodando por aí uma imagem do senador Sérgio Moro bajulando o Flávio Dino, mas eu vi, hoje, às 11h34min, no Senado Federal, o vice-presidente da República do governo Bolsonaro, senador Hamilton Mourão, bajulando o Flávio Dino", afirmou no dia 13 de dezembro. "Eu tive noção de que o sistema é sinistro. Ele disse que os bolsonaristas são piores do que assaltantes de banco. O senador Hamilton Mourão não o cumprimentou formalmente. Ele o abraçou, beijou-lhe o rosto e sorriu."

Mourão foi tirar satisfação sobre o discurso público do colega. "Falei na cara dele que eu votava não. Aí você faz um vídeo, cara. Você não me conhece. Poderia ter falado comigo", disse Mourão. Gilvan reiterou ao senador o que falou no plenário da Câmara.

"Eu reitero tudo o que falei. Eu estou farto de traidores, farto do cara usar Bolsonaro para ser eleito e virar as costas para o eleitor que o elegeu. Não era nem para ele ter falado com Dino", disse. O deputado afirmou que Mourão o chamou de "mentiroso" e que poderia resolver as coisas no braço. "Aqui é braço", afirmou o senhor, apontando o dedo indicador para o próprio braço.

Votações recentes causaram uma "caça às bruxas" entre congressistas bolsonaristas. Além do caso com Dino, isso aconteceu em uma derrota de um projeto que sustava o "revogaço" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva às armas.

Procurado, Mourão não se manifestou até a publicação deste texto.

Para assistir ao vídeo do entrevero, basta clicar aqui.

O senador Hamilton Mourão (Republicanos) questionou o teor da delação do ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, e resumiu a reunião do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com os chefes das Forças Armadas para discutir um possível golpe como “blá-blá-blá”. De acordo com a delação do ex-ajudante de ordens, o ex-comandante da Marinha Almir Garnier tentou incentivar os comandantes a rejeitarem o resultado das eleições.

Mourão preferiu não opinar sobre a inclinação de Almir Garnier em apoiar o golpe. "Eu aprendi com meu pai, quando fui para a reserva, que não tenho de dar pitaco no que os caras da ativa estão fazendo", comentou em entrevista ao Globo.

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Fora do Exército antes de assumir a vice-Presidência, o ex-general defendeu as Forças Armadas e apontou que Marinha, Exército e Aeronáutica não têm relação com o ato golpista de 8 de janeiro.

"As Forças Armadas sempre estão agindo dentro da legalidade, legitimidade e mantendo a estabilidade do país. Ela não foi fator de instabilidade. O que ocorreu foi o seguinte: um grupo de baderneiros achou que, fazendo uma baderna naquele domingo, 8 de janeiro, algo iria mudar no Brasil. Muito pelo contrário, não mudou nada", considerou.

O senador também minimizou os possíveis desdobramentos da destruição da Praça dos Três Poderes ao descartar a punição aos militares que corresponderam ao interesse dos envolvidos.

"Uma tentativa de golpe seria o quê? A Força Armada sair para a rua e ser derrotada, a exemplo do que ocorreu na Turquia. Isso não aconteceu no Brasil. Se for verdade a delação do Mauro Cid sobre essa suposta reunião, o que houve foi uma discussão. Segundo ele, uns disseram que eram contra e outro disse que era a favor. Isso é um assunto que vai pertencer à História apenas", afirmou o parlamentar.

"Quando Juscelino (Kubitschek) foi eleito, vivíamos um processo tumultuado por causa da morte do Getúlio (Vargas). Na ocasião, houve três presidentes interinos e duas tentativas de golpe para impedir a posse do Juscelino: Jacareacanga, Aragarças. Todas foram revoltas de militares da Força Aérea. Ali realmente você teve uma investida. Agora o que há é um mero blá-blá-blá…", continuou.

O não reconhecimento do resultado das eleições por parte de Jair Bolsonaro é encarado como um dos fatores que influenciaram o 8 de janeiro. Para Mourão, o ex-presidente ficou "muito frustrado" com a derrota e também não teve culpa pelas depredações.

"O que ele ia fazer? [...] Aquela movimentação já estava em determinados grupos dos nossos apoiadores, aqueles mais insatisfeitos com o processo eleitoral", pontuou o ex-presidente.

Na sua visão, o atual governo conserva uma boa relação com as Forças Armadas, mas há certo incômodo com a figura do ministro da Justiça Flávio Dino. 

"Vejo o ministro Múcio [da Defesa] trabalhando bem nesse sentido, mas temos um complicador, que é o ministro Dino [da Justiça]. Ele fala demais [...] Acho que em questões da Polícia Federal nessas investigações. Posso citar as ações sobre alguns militares, como foi a própria prisão do Cid. Essas coisas não estão sendo bem conduzidas", criticou. 

Uma simples foto publicada pela primeira-dama Janja da Silva, nessa quarta (28), ao lado da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e da deputada federal Gleisi Hoffmann passaria despercebida pelos senadores Sergio Moro (União) e Hamilton Mourão (Republicanos) se não fosse a legenda que referenciou a parlamentar como "futura senadora". 

O PT dá como certa a cassação do ex-juiz da Laja Jato no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por abuso de poder econômico e caixa 2. Por isso, mesmo antes do futuro de Sergio Moro ser definido, o partido já se movimenta para indicar candidatos no caso de uma eleição suplementar ao Senado. 

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Nesse cenário, Gleisi surgiria como a candidata mais forte na disputa, pelo menos na visão de Janja, que deixou subentendida a forma como a presidente nacional do PT seria levada ao Senado.

"E o dia começou com uma excelente conversa essas duas mulheres maravilhosas!! Ministra Anielle e a futura Senadora Gleisi", escreveu a primeira-dama. 

Nas redes sociais, o ex-vice-presidente e atual senador, Hamilton Mourão (Republicanos), tomou as dores de Moro e criticou o tom afirmativo da postagem. Ele levantou hipóteses sobre a intenção de Janja com a legenda e sobre o papel dela no governo federal. 

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Menos de um mês da cassação do aliado Deltan Dallagnol (Podemos), na Câmara, o senador Sergio Moro teme o mesmo destino e respondeu com ataques à primeira-dama. O ex-ministro do governo Bolsonaro agradeceu ao apoio do ex-vice-presidente e aproveitou para alfinetar o presidente Lula (PT). 

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Antônio Hamilton Rossell Mourão, filho do ex-vice-presidente e atual senador, Hamilton Mourão (Republicanos), foi denunciado à Ouvidoria do Banco do Brasil por ir trabalhar "totalmente alcoolizado". Ele foi nomeado por Jair Bolsonaro como gerente-executivo da entidade.

A queixa feita em janeiro deste ano aponta que Antônio Mourão e outros dois chefes da diretoria de Agronegócio chegavam frequentemente alcoolizados para trabalhar no turno da tarde. As informações foram publicadas pelo Metrópoles.

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Conforme a denúncia, a postura dos gerentes estaria deixando os demais funcionários constrangidos. O caso não teria sido exposto aos superiores antes por medo de represálias.

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A Ouvidoria confirmou que o filho do general e os outros funcionários citados foram informados sobre a queixa e orientados sobre o comportamento adequado que o banco espera. Eles também foram ouvidos e teriam cessado o hábito de chegar bêbados ao trabalho.

No dia em que os extremistas exaltam o aniversário de 59 anos do golpe militar de 1964, o senador Hamilton Mourão (Republicanos) elogiou o regime de excessão e afirmou que a ditadura "dinamizou a sociedade brasileira". 

General do Exército e ex-vice-presidente do governo Bolsonaro, Mourão defendeu o golpe e o chamou de "Revolução de 31 de março". "Somam-se ataques às Forças Armadas desfechados nesta semana em mais um aniversário da Revolução de 31 de março de 1964", escreveu para o Correio Braziliense. 

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O senador entende que o período de ditadura, no qual civis foram torturados pelo Estado, foi positivo e desconsiderou totalmente o viés de golpe. "É praticamente impossível não encontrar os traços e antecedentes das reformas empreendidas naquele período, que dinamizaram sua sociedade e, principalmente, fortaleceram a democracia brasileira, que, pela primeira vez, teve um regime inaugurado sem golpe de Estado." 

O próprio Exército orientou oficiais a não comemorarem a data este ano, sob ameaça de punição. Mourão enfatizou que os militares "conhecem muito bem seu papel nessa democracia" e criticou o atual governo por se omitir com a segurança pública. "Quem parece não conhecer são os que, achando-se donos da história, querem dirigir o país com os olhos no retrovisor." 

O indígena Dário Kopenawa, liderança yanomami, revelou que encontrou pessoalmente o ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), para fazer denúncias e demandas com relação à invasão das terras yanomami pelo garimpo ilegal. A data do encontro não foi mencionada, mas o representante da etnia informou que os pedidos foram ignorados posteriormente, apesar do acordo feito informalmente durante a reunião.
“Eu conversei pessoalmente com o vice-presidente Hamilton Mourão para tomar as providências mais urgentes e retirar os garimpeiros da Terra Indígena Yanomami. Não aconteceu nada e não foram tomadas as providências do que eu pedi na presença do vice-presidente Mourão”, disse a liderança. O relato foi feito à jornalista Renata Lo Prete, durante a exibição do Jornal da Globo.
Dário é filho de Davi Kopenawa e vice-presidente da Associação Hutukara, que representa o povo. Ele explicou à Renata Lo Prete como a situação foi se agravando ao longo dos últimos anos, principalmente com o avanço do garimpo.
Além das disputas fundiárias, a exploração da terra durante a atividade ilegal tem tido forte impacto ambiental no povo yanomami. Um levantamento do Ministério dos Povos Indígenas mostra que mais de 500 crianças yanomamis morreram por contaminação por mercúrio, desnutrição e fome, "devido ao impacto das atividades de garimpo ilegal na região". 99 das vítimas faleceram apenas em 2022.
A liderança diz que o garimpo levou mais violência e mortes à terra indígena. “Mais doença, mais violência e mais mortes. E o cenário do garimpo ilegal também piorou a duras consequências da pandemia do coronavírus, que também agravou bastante”, declarou Dário. Segundo ele, no momento, a maior demanda do seu povo é por enfermeiros, nutricionistas e medicamentos.

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O ex-presidente e senador eleito Hamilton Mourão (Republicanos-RS) fez ataques ao governo do presidente Lula (PT) pela forma como vem sendo tratados os bolsonaristas que participaram de atos golpistas, que resultaram na destruição do patrimônio público, no último domingo (8) Na avaliação do parlamentar eleito, as pessoas detidas estão em instaladas em confição "desumana e ilegal".

Flagrados depredando as instalações, equipamentos, documentos, obras de arte e roubando objetos, os bolsonaristas que foram levados para prestar esclarecimentos na Polícia Federal e poderem responder pelos crimes que porventura tenham cometido, são afagados pelo ex-presidente nas redes sociais.

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"A detenção indiscriminada de mais de 1.200 pessoas, que hoje estão confinadas em condições precárias nas instalações da Polícia Federal em Brasília, mostra que o novo Governo, coerente com suas raízes marxistas-leninistas, age de forma amadora, desumana e ilegal", escreveu.

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O ex-presidente ainda cobra atuação dos parlamentares e faz apelo por direitos humanos aos presos. "O Brasil e as pessoas detidas esperam ações rápidas dos nossos parlamentares em mandato e das verdadeiras entidades ligadas aos Direitos Humanos".

O pronunciamento de fim de ano do ex-vice presidente, Hamilton Mourão (Republicanos), repercutiu negativamente entre os bolsonaristas mais extremos. Após a fala desse sábado (31), os filhos de Jair Bolsonaro (PL) foram às redes sociais para externar a revolta com o que foi recebido como uma crítica velada ao ex-chefe de Estado.

No discurso de fim de ano, que habitualmente é feito pelo presidente, Mourão disse aos brasileiros que o silêncio de lideranças foi responsável pelo clima de caos no Brasil. Em seguida, Eduardo Bolsonaro (PL) publicou um emoji de cocô e destacou que máscaras caíram, em suas palavras, por ego e ambição. O deputado federal também não citou nomes, mas os seguidores entenderam que o post foi endereçado ao ex-vice.

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Depois foi a vez de Carlos Bolsonaro (Republicanos) se pronunciar. Na publicação, o vereador do Rio de Janeiro disse que não se surpreendeu e o referenciou como "Bosta".

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Com mais de 86% das urnas apuradas, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos), se elegeu senador do Rio Grande do Sul com mais de 2,3 milhões de votos. O candidato do PT e ex-governador do Estado, Olívio Dutra, ficou em segundo lugar com 37,64% dos votos válidos, ou 1,9 milhão de votos.

Olívio, inclusive, vinha liderando as pesquisas com 31% das intenções de voto, o que não foi confirmado pelas urnas. Ana Amélia (PSD), ficou em terceiro lugar com 856,4 mil votos, ou 16,35% dos votos válidos.

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Além do partido, o general Hamilton Mourão mudou de 'raça' e até o próprio nome na urna. Atualmente no Republicanos, em 2018, o vice-presidente se apresentava como indígena quando registrou a candidatura pelo PRTB. Quatros anos depois, ele diz ser branco para a disputa ao Senado.

De 2018 para cá, a vida de Mourão mudou drasticamente. Pelo menos é o que aponta seu registro junto à Justiça Eleitoral. Nascido em Porto Alegre, o vice de Bolsonaro era apresentado nas urnas como general Mourão. Em 2022, ele decidiu retirar a patente militar como estratégia de campanha.

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Em relação aos bens declarados, desde que ingressou no Planalto, o postulante ao Congresso obteve a evolução patrimonial de aproximadamente 176%. Em 2022, Mourão declarou ter R$ 1,1 milhão. Em 2018, ele informou que seu patrimônio era de R$ 414 mil.

O vice-presidente Hamilton Mourão comentou nesta segunda-feira, 11, o assassinato de um guarda municipal petista por um bolsonarista e disse que casos como esse "acontecem todo fim de semana". O general, pré-candidato a senador no Rio Grande do Sul pelo Republicanos, criticou o que chamou de "uso político" do episódio e afirmou que o caso "não é preocupante".

"É um evento lamentável. Ocorre todo final de semana em todas as cidades do Brasil, gente que provavelmente bebe e aí extravasa as coisas. Eram todos da área policial. Um era guarda municipal, o outro agente penal. Vejo de uma forma lamentável isso aí", disse Mourão a jornalistas, no Palácio do Planalto.

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"Vou repetir o que eu estou dizendo e nós vamos fechar esse caixão. Para mim, é um evento desses lamentáveis que ocorrem todo final de semana nas nossas cidades, de gente que briga e termina indo para o caminho de um matar o outro", emendou.

Mais cedo, Bolsonaro fez um discurso pró-armas a apoiadores. "Eu entendo que arma é liberdade, é segurança e é a garantia de uma nação também. O maior exército do mundo é o americano, são seus CACs Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador também. Aqui nós estamos chegando a 700 mil CACs. Em três anos e meio, dobramos o número de CACs no Brasil", disse Bolsonaro, no Palácio da Alvorada.

Na noite de sábado, o guarda municipal Marcelo Arruda foi morto a tiros em Foz do Iguaçu (PR) durante a comemoração de seu aniversário de 50 anos. A festa tinha temática do PT e Marcelo era filiado ao partido. De acordo com o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil, ele foi morto por Jorge José da Rocha Guaranho, agente penitenciário federal e apoiador de Bolsonaro.

Ontem, o presidente cobrou investigação da morte, mas responsabilizou a esquerda por episódios de violência. "Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos", escreveu Bolsonaro, no Twitter.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) vai disputar as eleições em outubro com uma chapa puro sangue. Isso porque ele afirmou, em entrevista na noite desse domingo (26), que pretende anunciar nos próximos dias o nome do general Walter Braga Netto como seu vice. O ex-ministro da Casa Civil também é filiado ao PL. O atual vice-presidente, gerenal Hamilton Mourão, vai concorrer ao Senado. 

“Pretendo anunciar nos próximos dias o general Braga Netto como vice. Temos outros excelentes nomes, como o da Tereza Cristina. O general Heleno [Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência] quase foi meu vice lá atrás. (…) Vice é só um. Gostaria que pudesse indicar dez, daí não teria problemas”, afirmou.

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Para justificar a escolha, Bolsonaro listou qualidades de Braga Netto. “Foi interventor por um ano aproximadamente no Rio de Janeiro, veio para o nosso governo, pegou a difícil missão da Casa Civil durante a pandemia, foi para o Ministério da Defesa e se desincompatibilizou para poder ficar livre aí para disputar um cargo eletivo”, disse.

O mandatário que concorrerá à reeleição pontuou ainda sua admiração pelo seu vice na chapa. "Eu admiro Braga Netto. É uma pessoa que vai, caso a gente consiga a reeleição, ajudar muito o Brasil aqui nos próximos anos. Eu agradeço a Braga Netto por ter aceitado o convite", declarou.

Logo após a entrevista, Bolsonaro usou sua conta no Twitter para publicar uma foto ao lado do ex-ministro.

O vice-presidente da República Hamilton Mourão comentou nesta quinta-feira (14), sobre a compra de 35 mil comprimidos de Viagra pelas Forças Armadas. "Então, tem o velhinho aqui [aponta para si próprio]. Eu não posso usar o meu viagra, pô", faz graça com o caso.

Mourão classificou a polêmica como "coisa de tablóide sensacionalista" e defende que boa parte da verba utilizada para a compra do medicamento usado para disfunção erétil sai de um fundo que é alimentado por descontos nos salários dos miloitares.

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Disputa pelo Senado

Em entrevista ao Valor Econômico, o vice-presidente confirmou sua pré-candidatura ao Senado pelo Rio Grande do Sul, sua cidade natal. Filiado ao Republicanos, Mourão deve compor a chapa do ex-ministro Onyx Lorenzoni que deve disputar a vaga ao governo estadual. 

"O nosso partido está conversando com o PL. Isso deverá ser definido até as convenções, mas em um primeiro momento nós estamos alinhados. É o cenário mais provável", aponta.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos), sinalizou, por meio das redes sociais, oposição ao PT a ao ex-presidente Lula. Segundo o general, o governo do PT foi "catastrófico" para o Brasil.

Apesar de não citar diretamente a entrevista, Mourão fez referência à declaração, dada à Metrópoles, em que afirmou que o Exército aceitaria uma vitória petista nas eleições de outubro.

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Na postagem, o general salienta que "quem pensa que estou abrindo a porta dos quartéis para Lula e PT, desconhece a minha história e o papel das Forças Armadas, em especial do Exército Brasileiro."

E completa: "Continuo firme, afirmando que o governo do PT foi catástrofico para o Brasil e que o retorno ao poder trará retrocessos."

Enquanto os olhos do mundo estão voltados para a guerra da Rússia com a Ucrânia, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB, de malas prontas para o Republicanos) decidiram "enforcar" a Quarta-feira de Cinzas e não agendaram compromissos oficiais para o dia. Os dois voltam hoje a Brasília depois de mais uma temporada em cidades litorâneas. O ponto facultativo no Distrito Federal valerá até as 14h de hoje.

Como de costume em suas folgas, Bolsonaro passou o carnaval no Guarujá (SP) e deve retornar à capital do País no fim da tarde. Nesta manhã, o presidente chegou a abrir uma live nas redes sociais e foi visto com apoiadores e motos aquáticas à beira do mar, mas não fez declarações.

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Já Mourão tirou dias de descanso na Base Militar de Aratu, em Salvador. "O vice-presidente retornará hoje a Brasília, mas não tem previsão de ir ao gabinete", informou pela manhã a assessoria de imprensa do general, pré-candidato ao Senado pelo Rio Grande do Sul.

Os dias de descanso do presidente e do vice-presidente vêm em meio à guerra na Ucrânia e à dificuldade do Brasil em resgatar brasileiros em situação de risco no país europeu. A missão está a cargo do Itamaraty. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, ainda há 80 brasileiros em solo ucraniano com interesse em deixar a o país.

Diplomatas e o embaixador brasileiro na Ucrânia, Norton Rapesta, já foram transferidos de Kiev para a cidade de Lviv, mais a oeste, devido ao agravamento dos bombardeios na capital.

Oito ministros do Governo Bolsonaro estão de férias neste mês de janeiro, um deles, Rogério Marinho, iniciando o recesso nesta quarta-feira (5). Marinho é o chefe da pasta de Desenvolvimento Regional e também o encarregado de cuidar da situação emergencial provocada pelas fortes chuvas no Sul da Bahia. Os períodos de férias variam, mas como qualquer servidor público federal, os ministros têm direito a 30 dias de descanso, o que é autorizado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), também afastado por questões de saúde. 

O mandatário, apesar de não estar em Brasília, despachou demandas urgentes do seu quarto de hospital, em São Paulo - de onde teve alta na manhã de hoje. O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), apesar de já ter retornado à capital federal, só retoma as atividades de gabinete a partir do próximo dia 14. Ao todo, 14 ministros estiveram de recesso entre dezembro e janeiro. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, também está fora da capital. Entretanto, sua ausência foi para resolver "assuntos particulares". 

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Atualmente, estão de férias Anderson Torres (Justiça), Fábio Faria (Comunicações), Joaquim Leite (Meio Ambiente), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), Paulo Guedes (Economia), Tarcísio Gomes (Infraestrutura), Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União) e Rogério Marinho. O período de férias do MDR foi publicado no Diário Oficial da União nessa terça-feira (4). Ele ficará ausente por 28 dias, até 3 fevereiro. 

O presidente Jair Bolsonaro teria voltado à Brasília ontem (4), mas os planos foram adiados após a internação do presidente na madrugada de segunda-feira (3). Bolsonaro deve voltar a despachar em seu gabinete no Palácio do Planalto no próximo dia 14, até lá segue cuidando da saúde. O mandatário foi socorrido com urgência após sentir fortes dores abdominais. Ele teve alta hospitalar nesta quarta.

Na pauta, os ministérios têm definições importantes a fazer, como a continuidade das atividades de cruzeiros marítimos após o período de suspensão, até 21 de janeiro; e o preço das carnes. Em ambos os casos, os ministros responsáveis, como Tarcísio de Freitas, Torres e Tereza Cristina, estão afastados de suas diligências. 

Um homem embriagado furou o bloqueio de segurança do Palácio do Jaburu na madrugada deste sábado (18). Ele dirigia um carro em velocidade acima do normal e só foi parado após os responsáveis pela segurança da área dispararem contra os pneus. O Palácio do Jaburu é a residência oficial do vice-presidente da República, Hamilton Mourão.

O episódio ocorreu por volta da 1h30 de hoje. Antes de ser parado, o homem avançou com seu veículo na contramão, ultrapassando o bloqueio do Palácio do Jaburu sem autorização.

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Segundo a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, a polícia foi acionada.

Após retirarem o homem do veículo, verificou-se que ele estava “visivelmente embriagado”. “A equipe o conduziu ao IML [Instituto Médico-Legal] e à delegacia de Polícia Federal para os procedimentos de autuação”, informou a Secom.

Hamilton Mourão (PRTB), o vice-presidente da República, diz ainda manter boa relação com o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro (Podemos), que possui relação pouco amistosa com o presidente Jair Bolsonaro (PL). De acordo com o general, ele acredita na candidatura do atual mandatário em 2022, mas não descarta apoio a Moro, em um eventual segundo turno contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No entanto, Mourão diz só ter ficado ciente da candidatura de Moro através do WhatsApp. A declaração foi feita em entrevista à GloboNews.

De acordo com o conservador, desejou “boa sorte” (‘Good Luck”, em uma mensagem em inglês) ao ex-juiz da Lava Jato, mas disse que rejeitaria uma proposta de participação no palanque do ex-braço direito de Bolsonaro. Mourão também afirma ter conversado com Kátia Abreu, presidente nacional do Podemos, sobre a candidatura do colega.

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“Eu também conversei com a presidente do partido, Renata Abreu, que veio conversar comigo sobre essa candidatura [dele]. E o que eu falei foi que eu achava que ele teria um início muito bom, em cima desse grupo aí que se sente, vamos dizer assim, um tanto quanto desamparado, mas que ele teria que fazer um trabalho bem grande pra poder conquistar aquele Brasil mais profundo”, disse.

Mourão também nega ter sido sondado por Moro com qualquer interesse sobre 2022; os dois não têm conversas pessoalmente, apenas através do aplicativo, e ainda de acordo com o vice, ambos trocaram poucas mensagens desde o retorno de Moro ao Brasil.

Perguntado se apoiaria Moro em 2022, Mourão não descartou se “reorganizar” num eventual segundo turno entre Lula e Moro, apesar de dizer não acreditar em Bolsonaro fora do segundo turno.

“Não, em absoluto. Só se o presidente Bolsonaro não fosse pro segundo turno, aí nós teríamos que nos reorganizar, mas hoje eu acho praticamente impossível que o presidente não esteja no segundo turno. Acho que o presidente vai ser extremamente competitivo nessa eleição”.

O vice-presidente Hamilton Mourão tentou justificar, nesta sexta-feira (28), a ausência do presidente Jair Bolsonaro na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP-26, que acontece na semana que vem em Glasgow, na Escócia. De acordo com o general, todo mundo jogaria pedra no chefe do Executivo brasileiro, caso ele comparecesse.

"Sabe que o presidente Bolsonaro sofre uma série de críticas. Então, ele vai chegar em um lugar em que todo mundo vai jogar pedra nele", disse Mourão na chegada ao Palácio do Planalto. "Está uma equipe robusta lá com capacidade para, vamos dizer, levar adiante a estratégia de negociação. É uma negociação que envolve 190 países que vão discutir esse assunto, não é simples", acrescentou.

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Na avaliação do vice-presidente, o governo federal sofre críticas entre ambientalistas também por ser de direita. "A maioria das pessoas que têm consciência ambiental é de esquerda", afirmou nesta sexta-feira.

Em meio a críticas na comunidade internacional em torno da política ambiental brasileira, sobretudo a dificuldade em conter o desmatamento e as queimadas na Amazônia, o País será representado na COP pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite. Em evento no Palácio do Planalto na segunda-feira, Leite afirmou que gostaria de chegar ao evento multilateral com um consenso sobre o financiamento de medidas para atenuar as mudanças climáticas. Na quarta-feira, em entrevista à TV A Crítica, Bolsonaro afirmou que sua ausência na COP-26 seria uma estratégia do governo.

Sem comparecer à COP, o presidente brasileiro deixará de se encontrar com importantes líderes globais para comparecer a uma cerimônia em Anguillara Veneta, na Itália, cidade de origem da família Bolsonaro. Lá, receberá o título de cidadão local. Hoje, Bolsonaro está em Roma para participar, no final de semana, de reuniões do G-20, o grupo das 20 maiores economias do mundo.

A viagem do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, tem causado grande agitação nas redes sociais, até mesmo na bolha bolsonarista. O parlamentar viajou ao lado da esposa, Heloísa Bolsonaro, e da filha do casal, Geórgia. Além dele, uma comitiva de 69 pessoas, que conta com a presença do vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), também está em solo asiático. A movimentação é estimada em, pelo menos, R$ 3,6 milhões. Nas redes, o filho do presidente argumentou que a viagem deve possibilitar empregos. O assunto se tornou um dos mais comentados da manhã e tarde desta segunda-feira (18).

Além do valor investido para tripular o governo Bolsonaro aos emirados, uma foto postada por Heloísa chamou atenção: a família, trajada com vestes tradicionais da região, e Eduardo vestido de sheik árabe. A empresa que monta a sessão de fotos, realizada no Central Market Souk, cobra USD 174.22 pela lembrança, cerca de R$ 955 no câmbio atual. 

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Para muitos internautas, o momento da viagem, mas principalmente o seu custo, é uma atitude “fora de hora” e “escárnio” com a população brasileira, que enfrenta a maior crise sanitária de sua história e tem alto índice de fome durante a pandemia. Muitos disseram que, para uma viagem de negócios, o parlamentar está “brincando de sheik” em vez de trabalhar. Eduardo Bolsonaro está em Dubai junto com a comitiva brasileira para participar da Expo Dubai 2020.  

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O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) anunciou em suas redes sociais que acionou o Ministério Público Federal para investigar os gastos de Eduardo Bolsonaro em Dubai. “Queremos saber quem está pagando essa conta”, escreveu. 

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Rebatendo, Eduardo publicou uma série de ofensas e menções aos governos de esquerda, os colocando como verdadeiros responsáveis pela fome e pobreza no país. O deputado também alegou que o dinheiro utilizado em sua viagem é próprio, sem contribuições dos cofres públicos. 

“Sabe por que brasileiros estão passando fome? Porque você apoiou o "fique em casa a economia, a gente vê depois" enquanto aglomerava na praia de Ilha Grande com os amiguinhos sem máscara, hipócrita. Eu venho aqui para atrair empregos para o Brasil, para desfazer a merda que você fez aí”, publicou Eduardo. 

A viagem repercutiu entre outros políticos e figuras públicas. O jornalista Reinaldo Azevedo perguntou “você tinha alguma dúvida de natureza moral sobre a viagem de Eduardo Bolsonaro, mulher e filha para Dubai? Tudo resolvido. Ela explicou: fizeram isso em defesa da família”, e ironizou: “Faz sentido”. 

O senador Omar Aziz (PSD-AM), durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid nesta segunda-feira (18), também ironizou a viagem de Eduardo Bolsonaro: "Duduzinho Bolsonaro está em Dubai tirando foto com dinheiro do povo brasileiro e acha que é mais honesto do que outros brasileiros. É o sheik Dudu Bolsonaro". 

 

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