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A expectativa da Secretaria de Turismo é que Pernambuco receba mais visitantes internacionais no carnaval. Após fechar 2023 com o aumento de turistas estrangeiros, o governo ampliou o investimento em publicidade dentro e fora do país para aquecer a economia com a presença de mais foliões.

Cerca de 315 mil turistas de fora o país visitaram o estado no ano passado, enquanto 2022 registrou a passagem de 180 mil estrangeiros ao longo do ano. Os visitantes que curtiram o último carnaval ajudaram a movimentar R$ 2,5 bilhões na economia local e a projeção do secretário Daniel Coelho é que R$ 3 bilhões sejam inseridos durante a festividade deste ano.

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A campanha para divulgar Pernambuco como um destino turístico foi intensificada em agosto, com foco no verão. Daniel prevê o crescimento de 20% na movimentação turística nos meses de calor, com a expectativa próxima a 100% de ocupação no Litoral e em Fernando de Noronha.

O secretário explicou que a estratégia para o exterior foi divulgar o estado em locais com voo direto, tendo a Argentina entre os países que receberam maior atenção.

"Nós fomos buscar, em primeiro lugar, centralizar as ações de divulgação nos locais que têm volume de turistas vindo para o estado. Havia uma coisa muito dispersa. Se fazia essa divulgação em locais onde não tinha voo direto, em países que tinham números insignificantes de turistas vindo para cá [...] ao longo de 2023 e agora, iniciando o 24, a gente foi buscar as divulgações casadas com a liberação de novos voos. Então, a Argentina, por exemplo, é o principal emissor de turistas internacionais para Pernambuco. Nós demos um foco forte na Argentina, tanto na publicidade como na visita aos operadores turísticos. Mesma coisa que foi feita no Uruguai, está sendo feita em Portugal", esclareceu o gestor.

Sobre a estratégia para tirar os turistas brasileiros da TV, Daniel Coelho disse que vende o carnaval de Pernambuco como um "carnaval de experiência". "É uma experiência que precisa ser vivida, não assistida", definiu.

"Pela primeira vez a gente fez uma linha de comunicação especial para os estados fora do Nordeste, porque o turista de Alagoas, da Paraíba, Rio Grande do Norte, ele conhece um pouco da cultura da gente, ele entende um pouco o que é o nosso carnaval. Se ele já não veio pessoalmente, ele tem um amigo que veio, ele tem um parente. Já o turista do Centro-Oeste, de Minas Gerais, de São Paulo, que são estados que têm uma boa procura para Pernambuco, esse é um turista que muitas vezes não conhece ainda o nosso carnaval, assistiu pela televisão alguma coisa, mas não conhece de perto, por isso que a gente fez toda uma linha de comunicação com filmes diferenciados e sempre mostrando que o carnaval de Pernambuco é um carnaval de experiência", destacou.

Segurança

O carnaval de 2024 tem a Segurança Pública como grande desafio. A recente troca de comando das policiais Militar e Civil deixou um cenário de incerteza um ano após a atual gestão entregar resultados positivos em seu primeiro carnaval.

Os índices de roubos diminuíram e nenhuma morte foi registrada nos polos de festa em 2023. O resultado se deu pelo investimento de R$ 11,5 milhões - o maior da história - que garantiu o maior contingente de segurança já visto.

Daniel Coelho apontou que 2024 deve haver um investimento extra de R$ 20 milhões na Secretaria de Defesa Social (SDS), em pagamentos de diárias e deslocamento de efetivo, para garantir força total durante as comemorações.

A SDS foi procurada pela reportagem para confirmar a expectativa de investimento extra, mas não respondeu até a publicação.

O novo presidente da Argentina, Javier Milei, pretende cobrar taxa a alunos estrangeiros que estudam em universidades e que têm residência temporária no país, ou seja, que terão que retornar, após formados, para os locais de origem. Ao todo, as instituições de ensino superior argentinas reúnem 117,8 mil estudantes estrangeiros, o que representa 4,3% do total de graduandos. 

Através das redes sociais, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, afirmou que governo colombiano vai repatriar 20 mil estudantes colombianos que estudavam gratuitamente na Argentina. "Receberemos 20 mil estudantes colombianos que estudaram gratuitamente na Argentina. Eles foram literalmente expulsos daquele país, para eles [Argentina] não existe a chamada “liberdade”. Conseguiremos que eles possam continuar seus estudos na Colômbia sem grandes obstáculos e também de forma gratuita", escreveu Petro. 

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Na rede social X, antigo Twitter, internautas resgataram um vídeo de um jovem venezuelano, que estuda na Argentina, pedindo voto em Milei. Nos comentários, os usuários da plataforma apontam que, como estrangeiro, ele será impactado pela medida do presidente. "Todo castigo para pobre sem consciência de classe é pouco", criticou um internauta. "Plantou o que colheu", debochou outro. 

Confira o vídeo:

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O Ministério do Interior da Rússia preparou um esboço de projeto de lei que forçará estrangeiros a assinar um "acordo de lealdade" que os proibiria de criticar a política oficial do governo, desacreditar a história militar soviética ou violar os valores familiares tradicionais.

Desde que o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022, a Rússia aprovou uma série de leis rígidas que restringem as críticas aos militares, e os tribunais têm aplicado longas sentenças de prisão a ativistas da oposição.

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Com a aproximação da eleição presidencial de 2024, Putin tem vendido cada vez mais a guerra na Ucrânia como parte de uma batalha existencial contra o Ocidente, dizendo que defenderá a civilização "sagrada" da Rússia do que ele retrata como a decadência ocidental.

Restrições

A agência de notícias estatal Tass informou ontem que o projeto preparado pelo Ministério do Interior obrigaria todos os estrangeiros que entrassem na Rússia a assinar um acordo que restringe o que eles podem dizer em público. Só quem aceitasse firmar o documento seria autorizado a entrar no país.

Se aprovada a lei, um estrangeiro que entrar na Rússia será proibido de "interferir nas atividades das autoridades russas, desacreditando a política externa e interna", disse a Tass.

As novas regras incluem proibições de críticas ao Estado russo e a altos funcionários, incluindo Putin, além de vetos a questionamentos sobre a invasão da Ucrânia, a discussão de questões LGBTQ+ e ao apoio ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Valores tradicionais

Todas esses temas se tornaram cruciais na política social conservadora de Putin, que se diz um "defensor dos valores tradicionais". No início da semana, o presidente pediu queas famílias russas se esforçassem para ter de sete a oito filhos, dizendo que a Rússia enfrenta uma grave crise demográfica que pode ser vantajosa para seus maiores inimigos. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Brasileiros foram incluídos na listagem de estrangeiros autorizados a saírem da Faixa de Gaza na madrugada desta sexta-feira (10). A retirada de 33 dos 34 brasileiros retidos em Gaza em meio a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas será feita pela passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, rumo à capital Cairo.

Segundo publicação nas redes sociais da autoridade responsável pela passagem e pela listagem, os autorizados deveriam estar presentes às 7 horas, no horário local, desta sexta-feira, no hall externo da passagem para facilitar suas viagens.

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Estrangeiros de outros países como Canadá, Alemanha, Dinamarca, Holanda, Índia, China, Rússia e Nova Zelândia também foram autorizados.

A liberação ocorre após promessa do chanceler de Israel, Eli Cohen, ao ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, na quinta-feira. Foram quatro tentativas de uma negociação para a saída dos brasileiros e seis listagens com cerca de 24 países que já haviam conseguido a concessão. Segundo fontes do Itamaraty, o grupo de brasileiros está desde o mês passado em casas alugadas pelo Ministério de Relações Exteriores em Rafah e Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, à espera de uma definição.

Na última sexta-feira, Israel prometeu incluí-los na lista de autorizações até esta quarta-feira, o que não aconteceu. Cohen justificou a Vieira que não foi possível cumprir a garantia por "fechamentos inesperados na fronteira", segundo o Itamaraty.

Autoridades brasileiras afirmam que um ônibus, medicamentos e alimentos já estavam preparados para o transporte do grupo ao aeroporto do Cairo, no Egito, onde um avião da FAB aguarda para repatriá-los.

O Egito controla a única fronteira de Gaza que não tem limite com Israel, mas o posto de Rafah é submetido a rigorosos controles alfandegários e de pessoas. Após os atentados terroristas do Hamas no dia 7 de outubro, o posto foi fechado e ninguém podia sair ou entrar no território palestino.

No fim de semana, após um acordo negociado com a ajuda do Catar e dos Estados Unidos, o posto foi aberto para a entrada de ajuda humanitária. Na quarta-feira, além da saída de estrangeiros, ambulâncias também recolheram feridos em Gaza.

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A passagem de Rafah, na fronteira de Gaza com o Egito, foi reaberta nessa segunda-feira (6), para a passagem de estrangeiros, após dois dias fechada. Novamente, o grupo de 34 brasileiros não entrou na lista de autorizados a passar. Israel garantiu ao Brasil que a liberação deve sair nesta quarta-feira (8).

Até agora, a maioria dos estrangeiros que passaram por Rafah é de americanos e europeus, principalmente britânicos, franceses e alemães. Israel e Egito não detalharam os critérios adotados para escolha.

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Após acordo selado na semana passada, por intermediação do Catar e dos EUA, cerca de 500 pessoas por dia deixaram Gaza até o fim de semana, quando o processo foi interrompido em razão de suspeitas de que o Hamas incluía combatentes entre os feridos para atendimento no Egito.

O embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, destacou a complexidade do processo diante do número de pessoas que tentam sair do enclave e rejeitou as especulações de que a relação do Brasil com Israel possa ter influenciado. "Não é uma questão de relação bilateral", disse ele, ao citar como exemplo a Indonésia, que não reconhece o Estado de Israel e esteve na primeira lista.

O diplomata Rubens Ricupero, ex-embaixador brasileiro em Washington, que acompanha à distância, sem envolvimento na negociação, também diz não ver indícios de retaliação. "O Brasil não tem uma postura que se destaque pela agressividade", disse.

Hamas

A tese foi rechaçada ainda pelo embaixador israelense no Brasil, Daniel Zohar. "Israel não decide quem entra na lista, não estamos impedindo ninguém de sair", disse. "O Hamas está impondo diversas condições para liberar a saída dos palestinos com dupla nacionalidade e isso está prejudicando a saída."

Na mesma linha, a embaixada de Israel no Brasil, em sua posição oficial, aponta o dedo para o Hamas e afirma que tem feito "tudo o que está ao seu alcance para que todos os estrangeiros deixem a Faixa de Gaza o mais rápido possível". De acordo com a representação diplomática israelense em Brasília, qualquer informação diferente disso "está errada ou é fruto de desinformação".

A ideia de que a posição do Itamaraty teria atrasado a retirada de brasileiros se espalhou pelas redes sociais nos últimos dias, alimentada pela esquerda e pela direita. Isso porque, no momento em que Israel declarou guerra ao Hamas, o Brasil ocupava a presidência temporária do Conselho de Segurança da ONU e insistiu para aprovar a resolução que previa pausas humanitárias no conflito. O texto foi vetado pelos EUA porque, segundo a diplomacia americana, não mencionava o direito de defesa israelense.

"Fico lembrando que 1.5 mil crianças já morreram na Faixa de Gaza, 1,5 mil crianças que não pediram para o Hamas fazer o ato de loucura que fez, de terrorismo, atacando Israel. Mas também não pediram para que Israel reagisse de forma insana e matasse eles", declarou o presidente, no mês passado.

O embaixador do Brasil em Ramallah, Alessandro Candeas, não respondeu ao pedido de entrevista para esta reportagem. Mais cedo, ele confirmou ao Estadão que a passagem de Rafah foi reaberta e os brasileiros ainda esperam por autorização para cruzar a fronteira. (COLABOROU DANIEL GATENO)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O drama dos brasileiros retidos na Faixa de Gaza continua. Pelo terceiro dia, eles ficaram fora da lista de estrangeiros autorizados a deixar o enclave nesta sexta-feira (3), pela passagem de Rafah, que leva ao Egito. O grupo é formado por 34 pessoas, entre brasileiros e familiares próximos que esperam pelo resgate.

Assim como aconteceu no dia anterior, os americanos são maioria na lista, com 367 pessoas liberadas para passar. Há também cidadãos do México, Reino Unido, Alemanha, Itália e Indonésia, além de outra lista separada com os franceses. Ao todo, mais de 600 estrangeiros receberam o sinal verde para a travessia e foram convocados a comparecer ao posto da fronteira com o passaporte em mãos.

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Na quarta-feira (1º), a passagem de Rafah foi aberta pela primeira vez desde o início da guerra. O Egito promete que todos os 7 mil cidadãos de outros países que pediram para sair de Gaza serão liberados, mas de forma controlada, um grupo por dia. Nesse ritmo, pode levar mais uma semana até que todos atravessem a fronteira.

O Itamaraty tem dito que negocia com as autoridades locais até que todos os brasileiros sejam repatriados e que mantém um avião no Cairo a postos para fazer o resgate, assim que tiver o sinal verde. Nesta quinta, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, falou por telefone com o chanceler do Egito, Sameh Shoukry, que prometeu dar prioridade ao grupo do Brasil. Apesar do esforço diplomático, no entanto, a autorização ainda não saiu.

Os brasileiros estão abrigados no sul da Faixa de Gaza, perto da fronteira. Hasan Rabee está entre eles e relatou nas redes sociais nesta sexta-feira que comida e água ficam cada dia mais escassos na Faixa de Gaza. Na publicação, ele diz ainda que não sabe quando poderá deixar o enclave.

A guerra foi desencadeada pelo ataque terrorista do Hamas, que matou mais de 1.400 pessoas na invasão sem precedentes ao território israelense. Do lado palestino, a ofensiva israelense na Faixa de Gaza já deixou mais de 9 mil mortos, segundo o Ministério da Saúde local, que é controlado pelo Hamas. O número não pode ser verificado de maneira independente.

Israel afirma ter cercado a cidade de Gaza, a principal do enclave, enquanto o primeiro ministro Binyamin Netanyahu afirma que sua campanha militar "está no auge". Diante da escalada do conflito, os Estados Unidos, um dos principais aliados de Tel-Aviv, pressionam por pausas humanitárias para minimizar o impacto da guerra sobre os civis palestinos.

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, participou, nesta segunda-feira (18), da cerimônia de apresentação do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ao corpo diplomático, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. Ao destacar as potencialidades de investimentos no Brasil, ele citou ainda o bom momento da economia do país e o compromisso do governo com a estabilidade política. 

“São inúmeras oportunidades de investimento, parceria, comércio exterior, nós somos o quinto maior país do mundo em extensão territorial, temos 5.570 municípios. Um município, Altamira [PA], é maior que Portugal”, disse, explicando sobre as necessidades estruturais do país. “E o mais importante: democracia. Democracia atrai investimento, segurança jurídica, regras estáveis para investimento”, afirmou.  

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Com a apresentação do programa ao corpo diplomático – representantes oficiais de outros países no Brasil – o governo busca alcançar as empresas e fundos de investimentos internacionais. De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o objetivo é estimular a formação de consórcios envolvendo empresas nacionais e estrangeiras. 

“Buscamos não só dar celeridade e agilidade, agregar novas tecnologias, mas também obter recursos mais baratos para viabilizar os projetos, principalmente aqueles que se sustentam à base de tarifas, para que o impacto, portanto, seja de tarifas mais acessíveis à população”, disse o ministro. 

Segundo Rui Costa, não haverá estímulo financeiro-econômico diferenciado para empresas estrangeiras. O que o governo quer é atrair investimentos internacionais para alavancar os projetos e, inclusive, as empresas brasileiras que passam por problemas financeiros, mas ainda têm capacidade operacional.

“Elas têm um acervo grande de certificações, de conhecimento acumulado, com uma boa engenharia, mas lhes falta balança e capacidade financeira para participar de grandes projetos. Então, a solução seria elas se consorciarem a empresas internacionais ou empresas nacionais, com isso, por meio de consórcio, performarem para garantir acesso a crédito”, explicou. 

“Em muitas nações há um rito institucional, que a manifestação pública do governo orienta o investimento. Então, se o governo diz que a empresa pode entrar com investimento direto, pode fazer parcerias, as empresas se sentem liberadas, autorizadas a fazer. Nós queremos, de forma pública e transparente, que todos se sintam estimulados a fazer essas parcerias”, disse. 

Com previsão total de R$ 1,7 trilhão em investimentos públicos e privados, o Novo PAC foi lançado no mês passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Os principais objetivos do programa são gerar emprego e renda, reduzir desigualdades sociais e regionais e acelerar o crescimento econômico. Segundo o governo, as ações do programa estão comprometidas com a transição ecológica, a neoindustrialização, o crescimento com inclusão social e a sustentabilidade ambiental.

A ministra interina das Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha, destacou que o Itamaraty vai contribuir na implementação do Novo PAC, em missões ao exterior e contato com as representações diplomáticas sediadas no Brasil. Segundo ela, com o programa, o governo quer promover equidade social e eficiência produtiva. 

“A formação do capital humano e o estímulo à inovação integram-se, portanto, na política de investimentos do país, de forma a contribuir para o aumento da produtividade, da renda e do emprego. Ao lançar um programa vicioso de desenvolvimento no Brasil e convidar investidores e governos parceiros a dele participarem, não devemos pensar única e exclusivamente no Brasil. Nosso país, como todos sabemos, não pode se desenvolver sozinho, só crescerá de forma sustentável com a integração a seu entorno regional, o que significa integração da infraestrutura e integração energética”, disse Maria Laura. 

Do total de recursos para o Novo PAC, R$ 371 bilhões virão do Orçamento Geral da União. O setor privado entra com R$ 612 bilhões. As empresas estatais vão aportar R$ 343 bilhões, especialmente a Petrobras, e mais R$ 362 bilhões virão de financiamentos. A previsão é que R$ 1,4 trilhão sejam aplicados até 2026 e o restante após essa data. 

O emaranhado tributário brasileiro impede que o País conceda um benefício cada vez mais comum em outros países: o tax free, a isenção ou devolução de parte dos impostos cobrados de turistas estrangeiros. A prática tem o objetivo de ampliar o tíquete médio gasto pelos visitantes mediante uma compensação parcial dos tributos pagos em bens ou serviços.

No Brasil, especialistas apontam que a adoção de um sistema similar exige a aprovação da reforma tributária e a instituição do Imposto sobre Valor Agregado (IVA). O sistema atual inviabiliza qualquer tentativa de estimativa tributária para esse tipo de operação.

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Se há perda de arrecadação ao permitir a devolução de parte do imposto, ela é compensada pelo aumento do consumo do turista. Uma pesquisa da Fecomércio RJ, divulgada em abril, estimou que o gasto médio do turista pularia de US$ 542,90 em compras para US$ 665,50 com a adoção do modelo. A entidade projetou que o gasto adicional movimentaria R$ 2,1 bilhões por ano.

O advogado Alberto Medeiros, tributarista sócio da TozziniFreire, explica que esse mecanismo de devolução de parte do IVA é concebido partindo da premissa de que o estrangeiro não precisa arcar com o ônus tributário, por não receber contrapartidas do Estado, como os residentes. "É certamente um grande instrumento de fomento do comércio local e, por isso, extremamente positivo para o desenvolvimento da economia e do turismo."

Cada país adota regras específicas para delimitar bens e serviços que estarão sujeitos à devolução tributária, como valor mínimo de gasto. Também há um regramento para a recuperação dos valores, que é normalmente feita após o preenchimento de formulários entregues em postos no momento da saída do país. Outra possibilidade adotada em países como Argentina e Chile, por exemplo, é a isenção a turistas do pagamento de IVA em serviços de hospedagem.

Para Douglas Guilherme Filho, coordenador da área tributária no Diamantino Advogados Associados, esse tipo de sistema é interessante para o Estado, porque provoca aumento na atividade econômica. "Você geralmente tem uma lista de produtos ou serviços que dão isenção ou devolução do tributo. Além disso, as empresas ou lojas que participam do modelo precisam estar cadastradas em programa governamental. Não é simplesmente dizer que o turista não paga imposto", diz.

SISTEMA COMPLEXO

Fernando Lima, advogado tributarista sócio do Lavocat Advogados, diz que a complexidade do sistema tributário brasileiro é o principal entrave para a adoção do sistema, porque a devolução do tributo pago envolveria procedimentos específicos de cada ente federativo.

Mas a adoção do IVA tornaria mais simples o uso do mecanismo. "Embora alguns setores do turismo estejam abarcados por regimes tributários específicos nesta reforma, existe uma preocupação de quanto será a alíquota deste novo IVA com a reforma tributária. Logo, mais do que nunca, faz-se necessária a implementação do sistema de tax free para fazer frente a outras economias no mundo", defende.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O São Paulo tem negociações avançadas com o zagueiro argentino Alan Franco, do Atlanta United, e o volante equatoriano Jhegson Méndez, do Los Angeles FC, ambos da Major League Soccer. Caso chegue a um desfecho positivo, o clube terá oito estrangeiros em seu elenco e o técnico Rogério Ceni terá de sacrificar três jogadores por partida.

Com as saídas de Léo e Miranda, a defesa são-paulina ficou desfalcada e o clube focou em Alan Franco, alvo desde quando o clube era treinado por Hernán Crespo. Méndez, que disputou a Copa do Mundo do Catar, é uma oportunidade de mercado e visto com bons olhos para o setor que perdeu Andrés Colorado e deve ficar sem Igor Gomes, nos planos do Atlético-MG.

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Os dois são nomes de peso para chegar e assumir as vagas de titular. Ocorre que o clube do Morumbi já conta com seis gringos no elenco. A defesa, por exemplo, teria um trio que veio de fora. Alan Franco chegaria para jogar ao lado do equatoriano Arboleda - desde outubro está tentando se naturalizar brasileiro para abrir uma vaga a mais no elenco - e do venezuelano Ferraresi. Entre os homens de marcação há, ainda, o retorno do lateral-direito Orejuela, com o qual Ceni trabalhou no Cruzeiro e aprovou. O colombiano, contudo, deve ser um dos "cortados" já que o grupo tem Rafinha e Igor Vinícius para o setor.

Na frente, o centroavante argentino Calleri é unanimidade. Principal jogador do setor, é considerado insubstituível e dono de cadeira cativa com a camisa 9. Como no futebol brasileiro somente cinco jogadores de fora do País podem ser relacionados por jogo, Ceni terá de sacrificar três nomes.

Os outros não brasileiros do time jogam no meio. Gabriel Neves renovou contrato recentemente até o fim de 2025. O volante uruguaio caiu nas graças do treinador, que pediu por sua manutenção e sempre vinha apostando em sua entrada para fortalecer a marcação.

Já o meia Galoppo jamais ganhou uma sequência de jogos, mas sempre que entrou melhorou o rendimento da equipe e goza de prestígio com a torcida. Dependesse dos são-paulinos, o argentino seria titular na armação, ainda mais após a saída de Nikão para o Cruzeiro e da possível ida de Patrick para o Atlético-MG. Vale lembrar que o clube ainda buscou o goleiro paraguaio Gatito Fernandez, do Botafogo, mas não obteve sucesso.

Enquanto não anuncia novos reforços para 2023, a torcida fica questionando o motivo de o clube pensar em tantos estrangeiros se a saída de muitas peças experientes neste fim de ano foi justamente para aliviar a situação financeira. O clube pagaria salários para três gringos impossibilitados de jogar com regularidade.

A Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) informou hoje (28) que mais de 718 mil passagens aéreas para o Brasil já foram compradas, em países estrangeiros, para o período entre dezembro de 2022 e março de 2023. 

O levantamento é da Gerência de Inteligência Mercadológica e Competitiva da Embratur junto à Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) até a segunda quinzena de outubro de 2022. 

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A expectativa do órgão é que o volume ainda cresça, já que cerca de 54% das passagens internacionais para o Brasil são compradas com menos de dois meses de antecedência.

“O verão no Brasil é, sem dúvida, o momento mais requisitado pelos turistas estrangeiros e, em 2022/23, eles voltarão em peso ao país”, destacou o órgão, em nota. 

A Embratur também divulgou dados da FowardKeys, empresa de viagens parceira do Conselho Mundial de Viagens e Turismo, sobre a recuperação do turismo internacional no Brasil pós-pandemia de covid-19. “Conforme o levantamento, considerando as passagens compradas para o Brasil até o começo de outubro, os números de 2022 estão apenas 5,3% abaixo dos registrados em 2019 [antes da pandemia]”, informou. 

De acordo com a agência, com informações da Polícia Federal, somente nos primeiros nove meses do ano, cerca de 1,8 milhão de viajantes do mundo inteiro desembarcaram no Brasil com visto de turista ou em viagem a turismo. O número, segundo a Embratur, é mais que o dobro do registrado em todo o ano de 2021, quando 596,7 mil estrangeiros visitaram o país.

Hong Kong anunciou nesta sexta-feira (23) o fim da quarentena obrigatória por Covid-19 para os estrangeiros que chegam ao território, uma decisão que acaba com dois anos e meio de isolamento.

"Com este dispositivo, o sistema de quarentena em um hotel será cancelado", afirmou o chefe de Executivo, John Lee, à imprensa.

Nos últimos dois anos e meio, Hong Kong adotou a mesma política da China de 'covid zero', o que provocou problemas para este centro financeiro porque as cidades concorrentes reabriram antes para os estrangeiros.

O anúncio deixa a China continental como a única grande economia que mantém a quarentena para as chegadas internacionais.

O chefe do Executivo de Hong Kong afirmou que o atual sistema de quarentena de três dias em um hotel acabará para aqueles que chegam a Hong Kong do exterior e de Taiwan.

Os viajantes serão submetidos a um teste PCR na chegada e não poderão frequentar bares e restaurantes nos primeiros três dias, de acordo com um sistema denominado "0+3" pelas autoridades.

A chegada de Cristian Pavón e Arturo Vidal ao Atlético-MG e ao Flamengo, respectivamente, além do retorno de Rómulo Otero ao Brasil, agora para defender o Fortaleza, ampliaram nesta semana para 82 o número de estrangeiros em ação na atual edição do Brasileirão. A marca se aproxima do recorde de 84 da edição de 2020 e supera o ano passado, que contou com 75.

A Argentina aparece no topo da lista com 20 representantes, distribuídos por 13 das 20 equipes da competição. Uruguai (16), Colômbia (14), Paraguai (8), Equador (7), Chile (4), China (3), Venezuela (2), Ucrânia (2), Itália (2), Portugal (2), Coreia do Sul (1) e Estados Unidos (1) são os outros países que figuram na lista.

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Vale lembrar que dos 82 estrangeiros na elite do futebol brasileiro, oito nasceram em território nacional, mas adquiriram outra nacionalidade. Éder (Itália), André Anderson (Itália) e João Moreira (Portugal), no São Paulo; Ricardo Goulart (China), no Santos; Júnior Moraes (Ucrânia), no Corinthians; Aloísio (China), no América-MG; Marlos (Ucrânia), no Athletico-PR; Chico Kim (Coreia do Sul), no Juventude, são alguns exemplos.

Até o momento, o destaque entre os estrangeiros atua há muito tempo no Brasil. Trata-se de Arrascaeta, do Flamengo. O uruguaio tem média de nota de 7,58 por jogo, segundo avaliação do Sofascore, site especializado em estatísticas.

O Estadão montou um Top 10 da competição com base nessas notas. Atual líder, o Palmeiras tem o zagueiro paraguaio Gustavo Gómez (7,29) como destaque. A lista ainda tem Stiven Mendoza (Ceará: 7,27), Jhon Arias (Fluminense: 7,21), Nacho Fernández (Atlético-MG: 7,19), Robert Arboleda (São Paulo: 7,18), Victor Cuesta (Botafogo: 7,17), Carlos de Pena (Inter: 7,14), Jonathan Calleri (São Paulo: 7,13) e Eduardo Vargas (Atlético-MG: 7,11).

É importante ressaltar que, em 2013, por equipe, no máximo três atletas estrangeiros poderiam participar da partida. No entanto, junto ao presidente Fabio Koff, o então diretor executivo do Grêmio, Rui Costa, que atualmente está no São Paulo, protocolou um pedido para que a Confederação Brasileira de Futebol ampliasse o limite para até cinco jogadores em campo ao mesmo tempo. Os clubes podem ter no elenco um número ilimitado de estrangeiros.

O advogado Eduardo Carlezzo, especialista em direito esportivo, explica que o Brasil se tornou um mercado bastante atrativo para os jogadores. "Há um interesse muito grande dos jogadores sul-americanos pelo Brasil. O Campeonato Brasileiro hoje apresenta um alto nível de competitividade. A estrutura dos clubes, e dos estádios, está cada vez melhor, e esses fatores são levados em consideração pelos atletas."

Para o vice-presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, o mercado sul-americano se tornou uma solução para o fato de que os jogadores brasileiros estão deixando o País cada vez mais cedo. "É uma nova fonte para a captação de atletas. Além do fato de que em países como Argentina, Colômbia e Uruguai, a qualidade técnica e as condições financeiras se enquadram com o pretendido por uma Série A."

Alessandro Barcellos, presidente do Internacional, adota discurso similar ao explicar o motivo para contratar estrangeiros. A equipe gaúcha conta com quatro gringos, sendo três nacionalidades. Dois argentinos (Fabrício Bustos e Gabriel Mercado), um uruguaio (Carlos de Pena) e um americano. "Acredito que isso se deve muito pelo fato de que, nos últimos anos, houve um crescimento muito grande na qualidade técnica desses jogadores. Podemos observar essa evolução dentro de campo e fora dele".

TREINADORES

Fora das quatro linhas, também é fato que o futebol brasileiro tem atraído treinadores estrangeiros. Eram oito técnicos até esta quinta-feira, antes de o Santos demitir o argentino Fabián Bustos, sendo quatro portugueses (Abel Ferreira, António Oliveira, Luís Castro e Vítor Pereira), três argentinos (Antonio Mohamed, Juan Pablo Vojvoda e Bustos, agora desempregado) e um paraguaio (Gustavo Morínigo).

O presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, elogia o comportamento de Vojvoda, que chegou ao clube no ano passado. "Ele propôs uma metodologia diferente que levou o time a competir de maneira mais agressiva e a lutar por posições com grandes equipes do futebol brasileiro." O Fortaleza não repete a campanha da temporada passada neste Brasileirão, mas o time tem futebol para deixar a lanterna da competição.

Há exemplos de técnicos estrangeiros, no entanto, que não conseguem se adaptar ao futebol brasileiro. No começo de junho, Paulo Sousa, treinador do Flamengo, não suportou uma sequência negativa de resultados e do tamanho da pressão e foi demitido. Bustos, no Santos, também começa a conviver com essa pressão causada pela falta de resultados. O time da Vila foi eliminado da Copa Sul-Americana em casa nesta quarta.

"Normalmente, o técnico estrangeiro vem acompanhado de uma comissão que, assim como ele, sente esta mudança de país e cultura. É muito importante que os clubes consigam fazer com que os treinadores se sintam confortáveis e bem recebidos, além de oferecer um tempo necessário para uma adaptação", afirmou Júnior Chávare, profissional com larga experiência no futebol e que trabalhou no Atlético-MG, São Paulo e Grêmio.

Confira o top 10 dos estrangeiros do Brasileirão:

Arrascaeta(7.58)

Gustavo Gómez (7.29)

Stiven Mendoza (7.27)

Jhon Arias (7.21)

Nacho Fernández (7.19)

Robert Arboleda (7.18)

Victor Cuesta (7.17)

Carlos de Pena (7.14)

Jonathan Calleri (7.13)

Eduardo Vargas (7.11)

*Notas do site Sofascore

Veja todos os estrangeiros no Brasil:

Athletico-PR: 8

David Terans - URU

Nicolás Hernández - COL

Pablo Siles - URU

Bryan Garcia - EQU

Tomás Cuello - ARG

Marlos - UCR

Orejuela - COL

Agustín Canobbio - URU

São Paulo: 8

Andrés Colorado - COL

André Anderson - ITA

Robert Arboleda - EQU

Emiliano Rigoni - ARG

João Moreira - POR

Eder - ITA

Jonathan Calleri - ARG

Gabriel Neves - URU

Palmeiras: 6

Gustavo Gómez - PAR

Benjamín Kuscevic - CHI

Joaquín Piquerez - URU

Eduard Atuesta - COL

Miguel Merentiel - URU

"Flaco" Lopez - ARG

Técnico: Abel Ferreira-POR

Fortaleza: 7

Valentín Depietri - ARG

Ángelo Henríquez - CHI

Silvio Romero - ARG

Bryan Ceballos - COL

Anthony Landázuri - EQU

Rómulo Otero - VEN

Emanuel Brítez - ARG

Técnico: Juan Pablo Vojvoda - ARG

Atlético-MG: 5

Junior Alonso - PAR

Nacho Fernández - ARG

Matiás Zaracho - ARG

Eduardo Vargas - CHI

Cristian Pavón - ARG

Técnico: Antonio Mohamed - ARG

América-MG: 5

Orlando Berrio - COL

Germán Conti - ARG

Raul Cáceres - PAR

Juan Pablo Ramirez - COL

Aloísio - CHINA

Santos: 5

Carlos Sánchez - URU

Rodrigo Fernandez - URU

Bryan Angulo - EQU

Jhojan Julio - EQU

Ricardo Goulart - CHINA

Fluminense: 5

German Cano - ARG

Mário Pineida - EQU

Jhon Arias - COL

Michel Araújo - URU

Alan - CHINA

Internacional: 4

Fabrício Bustos - ARG

Gabriel Mercado - ARG

Johnny - EUA

Carlos de Pena - URU

Red Bull Bragantino: 4

César Haydar - COL

Leonardo Realpe - EQU

Kevin Lomónaco - ARG

Emiliano Martínez - URU

Botafogo: 4

Gatito Fernández - PAR

Joel Carli - ARG

Renzo Saravia - ARG

Cuesta - ARG

Técnico: Luís Castro - POR

Coritiba: 4

Adrian Martínez - ARG

Guillermo de los Santos - URU

Matías Galarza - PAR

Pablo Garcia - URU

Técnico: Gustavo Morínigo - PAR

Corinthians: 4

Rafael Ramos - POR

Víctor Cantillo - COL

Júnior Moraes - UCR

Bruno Méndez - URU

Técnico: Vítor Pereira - POR

Juventude: 3

Isidro Pitta - PAR

Chico - COREIA DO SUL

Óscar Ruiz - PAR

Cuiabá: 3

Juan Ojeda - PAR

Christian Rivas - VEN

Kelvin Osorio - COL

Técnico: António Oliveira - POR

Flamengo: 3

Giorgian de Arrascaeta - URU

Arturo Vidal - CHI

Richard Ríos - COL

Ceará: 2

Stiven Mendoza - COL

Jhon Vásquez - COL

Atlético-GO: 1

Diego Churín - ARG

Avaí: 1

Ayrton Cougo - URU

Goiás: Nenhum

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) convidou diplomatas de 68 países e dois organismos internacionais para conhecer de perto o processo eletrônico de votação. O órgão realizou uma votação fictícia na qual os representantes utilizaram as urnas eletrônicas e acompanharam o processamento dos votos. 

Um grupo de 57 diplomatas participou da “Sessão Informativa para Embaixadas: o sistema eleitoral brasileiro e as Eleições 2022”, nessa terça-feira (31), e tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas e questionamentos sobre as etapas da votação no Brasil. 

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Os “eleitores” escolheram o time que consideravam ser o melhor do Brasil e votaram em duas urnas eletrônicas. O clube eleito foi o Flamengo, com 21 votos, equivalente a 36,64% do eleitorado. Pelo índice da votação, a disputa seria decidida no segundo turno. 

O TSE avaliou a experiência como positiva e explicou que “os visitantes acompanharam com curiosidade a impressão do Boletim de Urna e as explicações sobre o caminho do voto a partir da seção eleitoral até a totalização na Corte Eleitoral, em Brasília”. 

O Brasil deixou de exigir a quarentena de cinco dias para não vacinados e a obrigatoriedade de testes de Covid-19 para vacinados que entrarem no País por via aérea. A decisão foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DUO) desta sexta-feira (1º).

Conforme o texto, ainda segue autorizado o comprovante de vacinação, impresso ou em meio eletrônico do viajante de procedência internacional nos aeroportos, mas a exigência passa a não se aplicar para os brasileiros e estrangeiros residentes no território brasileiro que não estejam completamente vacinados.

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Além disso, somente os não imunizados deverão apresentar à companhia aérea responsável o resultado negativo ou não detectável para o novo coronavírus. O procedimento precisará ter sido realizado um dia antes do momento do embarque.

Pelas regras publicadas em dezembro de 2021, os viajantes aéreos brasileiros ou estrangeiros que chegassem ao Brasil em voo internacional eram obrigados a apresentar comprovante, impresso ou eletrônico, de vacinação contra Covid-19 ou fazer quarentena de cinco no local de destino.

As novas medidas começam a valer a partir da publicação, dia em que o Brasil ultrapassou a marca de 660 mil vítimas da doença. A portaria de fronteiras é resultado de uma medida conjunta dos Ministérios da Casa Civil; Justiça e Segurança Pública; Saúde; e Infraestrutura.

As determinações para o transporte terrestre e aquaviário também foram atualizadas. Em ambos os casos, passam a valer as mesmas condições de passageiros de voos internacionais: comprovante de vacinação ou teste negativo.

Contudo, a operação dos cruzeiros marítimos com transporte de passageiros, nos portos nacionais, fica condicionada à edição prévia de Portaria pelo Ministério da Saúde, que deve definir as normas ou não para o cumprimento da quarentena de passageiros e embarcações.

A situação dos estrangeiros que atuam no futebol da Rússia pode ter uma resolução nos próximos dias. Segundo o jornal The New York Times, a Fifa vai permitir que jogadores de outros países assinem contratos temporários com novos clubes até o dia 30 de junho, quando se encerra a temporada europeia. Ao menos 100 atletas podem ser impactados pela decisão, que surge duas semanas após a invasão na Ucrânia pelas tropas russas.

Apesar da Fifa sinalizar com a possibilidade da assinatura de novos contratos, a ideia está aquém do que os grupos que representam jogadores e ligas mundiais desejam. De acordo com a publicação, a FIFPro, o maior sindicato mundial de jogadores, e o Fórum das Ligas Mundiais, uma organização abrangente para mais de 40 competições, solicitaram à entidade máxima do futebol que os atletas pudessem deixar a Rússia de forma permanente.

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O fim de semana foi marcado por conversas entre a Fifa e os advogados dos órgãos que representam os atletas, mas as partes não chegaram a um consenso. Por meio de uma carta, a FIFPro sugeriu que alguns jogadores não se sentiam mais à vontade jogando por times russos após a invasão da Ucrânia.

"Esses jogadores estrangeiros podem, com razão, considerar que não estão mais dispostos a representar um time russo e devem poder rescindir imediatamente seu contrato com seu empregador sem enfrentar qualquer sanção de órgãos internacionais e se registrar em um novo clube sem serem restringidos pelos regulamentos do período de transferência", diz a FIFPro.

A Fifa está entre as entidades que decidiram punir esportivamente a Rússia pelo ataque militar à Ucrânia. A entidade proibiu a seleção de disputar as partidas da repescagem para a Copa do Mundo, consequentemente deixando o país fora do Mundial do Catar. A Uefa, por sua vez, baniu os times russos das competições europeias.

A União Russa de Futebol (RFS, sigla em russo) anunciou na quinta-feira passada que vai recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS). De acordo com a federação, tanto a Fifa quanto a Uefa não cogitaram outras alternativas antes de sacramentar as punições. Além disso, a entidade afirma que a resolução não possui bases legais e viola as regras do fair play e o princípio do esporte.

Segundo as regras locais, os clubes russos podem ter até oito jogadores estrangeiros no elenco. O atual campeão russo, o Zenit São Petersburgo, conta com cinco brasileiros: Claudinho, Malcom, Yuri Alberto, Douglas Santos e Wendel. A equipe conta ainda com um colombiano, um croata e um jogador do Casaquistão.

O Krasnodar, tradicional clube do futebol russo, anunciou na semana passada que permitiria que jogadores e comissão técnica estrangeiros suspendessem seus contratos. O treinador da equipe, o alemão Daniel Farke, rescindiu com menos de dois meses sem comandar um único jogo.

Após diversos apelos do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, o governo de Kiev informou nesta segunda-feira (28) que chegaram "milhares" de pedidos de estrangeiros ao país para lutar na guerra contra a Rússia.

"O presidente Zelensky anunciou a criação de uma nova unidade denominada 'Legião Internacional'. Temos já milhares de pedidos por parte de estrangeiros que querem se unir à resistência contra os ocupantes russos e proteger a segurança mundial do regime de [Vladimir] Putin", disse a vice-ministra da Defesa, Hanna Maliar.

    Relatos nas fronteiras mostram homens de toda a Europa se dirigindo à Ucrânia para tentar se alistar.

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Um desses voluntários é um italiano identificado apenas como Francesco (nome fictício para proteger sua identidade), de 35 anos, que está esperando apenas os documentos ucranianos para sair da Campânia para ir lutar em Kiev.

"Nem dinheiro, nem glória. Eu não sou o Rambo, mesmo que tenha experiência militar e de antiterrorismo. Eu quero ir lá para defender os ideais europeus e, sobretudo, pelas crianças. Todos nós precisamos dar um jeito de ajudá-los de alguma maneira. Fui militar por oito anos e quero dar minha contribuição não apenas com as armas, mas organizando a entrega de alimentos, remédios, roupas", disse à ANSA.

Outro voluntário italiano, Pietro, 22 anos, também está de partida para a Ucrânia. "Quero ir para lá por um fator ético e moral. Ver aquelas pessoas e aquelas crianças morrerem não me permite ficar aqui olhando. Tenho medo de morrer? Eu posso morrer aqui também se uma árvore cair em mim ou se um carro me atropelar, aqui na Itália. É tudo muito relativo", afirmou.

Durante o fim de semana, algumas lideranças da União Europeia e do Reino Unido disseram que vão apoiar os cidadãos de seus países que querem se voluntariar na guerra.

Além dos voluntários, as potências ocidentais estão enviando armas letais e não letais, carros e equipamentos militares, e jatos de guerra para as forças ucranianas lutar contra os russos. A UE enviará os itens para a Polônia, que será um centro de logística na distribuição.

Kiev tem um exército infinitamente menor do que a Rússia, que tem o segundo maior do mundo, e não tem capacidade de armas nucleares. Isso porque, na década de 1990, o governo ucraniano entregou os armamentos do tipo para garantir que Moscou reconhecesse a soberania da nação.

Os EUA anunciaram nesta segunda que os soldados e os caças que estavam na base militar italiana de Aviano foram enviados para a Letônia para apoiar as forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Belarus - Por outro lado, a participação de Belarus no conflito bélico pode aumentar. Na noite deste domingo (27), os cidadãos votaram em um referendo que tirou a neutralidade do país no quesito de armas nucleares, o que poderá fazer com que equipamentos russos sejam alocados ali.

O presidente de Belarus, Aleksandr Lukashenko, é um dos principais aliados de Putin e está no poder desde 1994.

Novamente, assim como ocorreu nas eleições presidenciais, a votação é vista sob forte desconfiança de fraude.

Zelensky chegou a acusar Minsk neste domingo de já estar participando dos ataques russos, fato que foi negado por Lukashenko em um telefonema - na mesma conversa, foi marcada a reunião de paz que está sendo realizada em Gomel nesta segunda.

Da Ansa

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, decidiu pela obrigação do passaporte para estrangeiros que quiserem adentrar no Brasil. A medida choca com o que o presidente da república tem defendido.

Jair Bolsonaro, que sequer tomou o imunizante, tem usado esse argumento negacionista para justificar a falta da cobrança do passaporte da vacina, que foi recomendado pela Agência de Nacional Vigilância Sanitária, a Anvisa.

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A determinação do ministro do STF, dada neste sábado (11), é resultado de uma ação da Rede Sustentabilidade que pede para que as medidas sanitárias solicitadas pela a Anvisa sejam respeitadas. Na decisão, Barroso justificou ainda que as festas de fim de ano podem atrair um número de pessoas elevadas e que a comprovação da vacina dos turistas estrangeiros pode evitar uma maior proliferação da Covid-19 e suas variantes.

Ele ainda explica que, em alguns casos em que turistas por motivos humanitários não tiverem acesso à vacina, uma quarentena obrigatória deve ser aplicada. "A substituição do comprovante de vacinação pela alternativa da quarentena somente se aplica aos viajantes considerados não elegíveis para vacinação, de acordo com os critérios médicos vigentes, ou que sejam provenientes de países em que, comprovadamente, não existia vacinação disponível com amplo alcance, ou, ainda, por motivos humanitários excepcionais”, diz.

O Japão proibirá a entrada de cidadãos estrangeiros no país, como viajantes a negócios, a partir da terça-feira (30), em resposta à variante do coronavírus Ômicron. Japoneses e estrangeiros residentes no Japão que estão retornando de viagens ao exterior ainda terão permissão para entrar no país, de acordo com o governo.

Aqueles que retornaram de nove países do sul África e 14 outros países e regiões onde os casos de Ômicron foram confirmados enfrentarão uma quarentena estrita na chegada.

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"Esta é uma medida preventiva de emergência para evitar a pior situação", disse o primeiro-ministro Fumio Kishida.

Segundo ele, as medidas são temporárias até que os riscos da variante Ômicron se tornem mais claros.

A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo pediu nessa terça-feira (23) ao Ministério da Saúde e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a exigência do passaporte da vacina para estrangeiros. O ofício, assinado pelo secretário Edson Aparecido, manifesta preocupação com a entrada dos visitantes no País sem a imunização contra a Covid-19. A gestão Jair Bolsonaro, porém, é contrária a criar obrigações desse tipo.

A expectativa é de que haja aumento do fluxo de turistas na cidade nos próximos meses, com as festas de fim de ano e o carnaval. "Diante da necessidade da continuidade do controle da pandemia da Covid-19, e principalmente da responsabilidade como poder público, em zelar pela segurança e bem-estar da nossa população, manifestamos a preocupação quanto a entrada de estrangeiros não vacinados no País", diz o ofício. O pedido da administração paulistana se estende para aeroportos e portos. O Rio de Janeiro já fez solicitação semelhante ao governo federal.

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O Ministério da Saúde disse que, segundo portaria interministerial editada conjuntamente pelas pastas da Casa Civil, Saúde, Infraestrutura e Justiça e Segurança Pública, os passageiros que desejarem entrar no País deverão mostrar à companhia aérea o teste para rastreio do coronavírus negativo ou não detectável até 24 horas antes da viagem. Também deverá apresentar, antes do embarque, a Declaração de Saúde do Viajante.

As pessoas que tiverem conexão, que seja necessário sair da área restrita ou permanecer por mais de 72 horas no País, será solicitado um novo teste. A portaria também proíbe a entrada de estrangeiros por rodovias. Já a entrada por meio de transportes aquaviários fica condicionada ao cenário epidemiológico e às condições de cumprimento de quarentena para passageiros e embarcações. Já a Anvisa, em nota, disse que a responsabilidade sobre esse tipo de medida é do Executivo.

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira (15) que permitirá a entrada no país de visitantes estrangeiros que estejam completamente vacinados contra a Covid-19 a partir de 8 de novembro.

"A nova política de viagens dos EUA, que exige vacinação para viajantes estrangeiros nos Estados Unidos, começará em 8 de novembro", anunciou no Twitter Kevin Muñoz, subsecretário de imprensa da Casa Branca, ao anunciar a data de uma iniciativa já antecipada no mês passado.

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"Este anúncio e esta data se aplicam a viagens aéreas internacionais e terrestres", escreveu. "Esta política é pautada pela saúde pública, rigorosa e consistente", completou.

Em março de 2020, para frear a propagação do coronavírus, Washington fechou as fronteiras aos viajantes procedentes da União Europeia, Reino Unido e China, e mais tarde adicionou a lista às pessoas procedentes da Índia e Brasil. Também proibiu a entrada por terra a partir do México e Canadá.

Estas restrições provocaram transtornos pessoais e econômicos.

Para os viajantes que que chegam de avião, o governo dos Estados Unidos solicitará às companhias aéreas que estabeleçam um sistema de rastreamento de contatos e exigirá um teste de detecção do vírus três dias antes da partida.

Para a entrada por terra, a Casa Branca anunciou nesta semana que a suspensão das restrições acontecerá em duas etapas.

A partir de 8 de novembro, poderão atravessar a fronteira do Canadá ou México as pessoas que viajam por motivos considerados "não essenciais", por exemplo familiares ou turísticos, desde que estejam vacinadas.

As pessoas que entram no país por motivos "essenciais", por exemplo, os caminhoneiros, estarão isentas.

Mas a partir de janeiro, a obrigação da vacina anticovid será aplicada a todos os visitantes que atravessarem as fronteiras terrestres, independente do motivo de entrada nos Estados Unidos.

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