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O Irã vai comprar 114 aeronaves civis do Airbus Group, informou neste sábado o ministro dos Transportes do país, Abbas Akhoundi. O anuncio foi feito após os EUA e a União Europeia suspenderem as sanções econômicas contra a república islâmica.

Teerã sinalizou durante os últimos meses a intenção de comprar os aviões depois de acertar o acordo para a suspensão das atividades nucleares com o grupo P5+1 (EUA, China, Reino Unido, França, Rússia e Alemanha).

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As companhias aéreas iranianas têm sido alvo de sanções por décadas, contribuindo para o mau estado de conservação da frota do país, embora nos últimos meses os EUA têm permitido a venda de algumas peças de aeronaves e documentos de treinamento.

A União Europeia, citando preocupações de segurança, também impôs limites à aterrissagem de aviões iranianos dentro de suas fronteiras.

A compra dos aviões seria o primeiro passo para uma reforma da companhia Iran Air, permitindo que a empresa triplique a sua frota.

O acordo nuclear prevê, em troca, o fim das sanções econômicas contra a república islâmica e a devolução de US$ 100 bilhões em ativos congelados no exterior. Fonte: Dow Jones Newswires.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, celebrou a implementação do acordo nuclear entre o Irã e as seis potências mundiais e classificou-a como um "marco significativo".

Ban Ki-moon disse, em comunicado, que o trabalho da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) reflete "o esforço de boa-fé de todas as partes a cumprirem os seus compromissos acordados".

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A declaração afirmou ainda que a conquista mostra que o diálogo e a diplomacia paciente são a melhor maneira de abordar preocupações sobre a proliferação de armas.

"Tenho a esperança de que o acordo contribua para uma maior cooperação para a paz, a segurança e a estabilidade na região", escreveu. Fonte: Associated Press.

Os Estados Unidos e a União Europeia confirmaram que o Irã cumpriu com as obrigações com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e informaram que as sanções econômicas contra o país islâmico serão suspensas.

Em comunicado, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse que as sanções impostas ao país não estão mais em vigor. Pouco depois, o presidente Barack Obama emitiu uma ordem executiva suspendendo as restrições.

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Também por texto, a Alta Representante da UE para Política Externa e Segurança, Federica Mogherini, confirmou a suspensão das sanções e disse que o acordo nuclear vai reforçar a segurança regional. "Este acordo é histórico e justo", declarou.

As declarações foram dadas após um relatório da AIEA dizer que o Irã tenha cumprido o acordo para conter seu programa nuclear e depois de uma troca de prisioneiros entre os EUA e a república islâmica.

Agora, Teerã também vai liberar o acesso ao país de inspetores internacionais. "A verificação permanece como a espinha dorsal do acordo", escreveu o secretário norte-americano.

Além do fim das restrições comerciais, o Irã terá acesso a US$ 100 bilhões em ativos congelados no exterior. A república islâmica também poderá se aproveitar de oportunidades financeiras. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou neste sábado (16) que o Irã completou todas as etapas necessárias para a implementação do acordo nuclear assinado em julho com as potências mundiais.

"Percorremos um longo caminho desde que a AIEA começou a considerar a questão nuclear do Irã, em 2003. Muito trabalho foi feito para chegarmos aqui, e implementação deste acordo vai exigir um esforço similar", disse Yukiya Amano, o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica, em um comunicado. "De nossa parte, estamos prontos para continuar com o trabalho. As nossas relações entram em uma nova fase."

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O relatório da AIEA era necessário para confirmar que o Irã havia desativado milhares de centrífugas de enriquecimento de urânio, bem como entregue o seu estoque de combustível nuclear. Agora, Teerã também vai liberar o acesso ao país de inspetores internacionais.

O acordo nuclear prevê, em troca, o fim das sanções econômicas contra a república islâmica e a devolução de US$ 100 bilhões em ativos congelados no exterior.

O comunicado foi divulgado no mesmo dia que o Irã libertou quatro prisioneiros norte-americanos, entre os quais o jornalista Jason Rezaian, em troca de sete presos iranianos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Irã anunciou neste sábado que libertou quatro cidadãos dos EUA de prisões do país, incluindo o correspondente do jornal Washington Post Jason Rezaian. Os outros foram identificados pela TV estatal como Amir Hekmati, Saeed Abedini e Nosratollah Khosravi. As liberações fazem parte das exigências das potências ocidentais para cessar as sanções econômicas contra a república islâmica.

Jason Rezaian é um jornalista de dupla nacionalidade que está preso desde 22 de julho de 2014, acusado de espionagem. Ele foi detido com sua esposa, a jornalista iraniana Yeganeh Salehi, que foi libertada em outubro do mesmo ano. O Washington Post e o Departamento de Estado disseram que a prisão do jornalista era um "absurdo" e "infundada".

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Amir Hekmati, que está preso desde agosto de 2011, é descendente de iranianos e ex-fuzileiro naval. Ele foi preso enquanto visitava parentes em Teerã, também acusado de espionagem. Ele foi sentenciado a morte, mas o veredicto foi revogado. Ele foi condenado novamente a prisão por 10 anos, embora sempre tenha se declarado inocente.

Saeed Abedini é um pastor naturalizado cidadão dos EUA, que foi preso em julho de 2012 em sua nona visita ao Irã a trabalho. Nascido muçulmano, ele se converteu ao cristianismo ainda jovem e fazia atividades de evangelização, que são consideradas clandestinas no país.

Já pouco se sabe sobre a detenção de Nosratollah Khosravi. A mídia iraniana disse também que outro cidadão dos EUA, Siamak Namazi, detido há três meses, não foi liberado neste sábado. Além disso, o ex-agente do FBI Robert Levinson, que desapareceu no Irã em 2007, não foi mencionado pelos iranianos sábado. O Irã negou conhecimento de seu paradeiro. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse que o país pode abandonar as conversas com o Irã sobre a questão nuclear se não houver um acordo aceitável. Segundo ele, qualquer acordo deve permitir que as potências ocidentais verifiquem que Teerã não está trabalhando na geração de armas atômicas e, mesmo que o Irã trapaceie, os EUA e outros países teriam "tempo suficiente para agir".

Em entrevista à rede CBS, Obama afirmou que "se nós não tivermos esse tipo de negócio, então não vamos fechá-lo". As partes têm até o fim de março para buscar um acordo. A próxima rodada de negociações está marcada para começar em 15 de março. Fonte: Associated Press

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O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse hoje que dará prioridade ao plano da Coreia do Norte do lançamento de um foguete na reunião de cúpula nuclear de Seul, na próxima semana, expressando "profunda preocupação" sobre o assunto. "Vou discutir o tema com o presidente (da Coreia do Sul), em Seul, e também colaborar com demais líderes presentes na cúpula nuclear", disse Ban, em entrevista coletiva durante visita à Malásia.

Possuidora de armas nucleares, a Coreia do Norte anunciou que vai lançar um foguete, no próximo mês, para colocar um satélite em órbita, um movimento que os EUA e seus aliados veem como um pretexto para o teste de um míssil de longo alcance.

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Uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, aprovada depois de os norte-coreanos terem realizados testes com mísseis nucleares em 2009, proíbe o país de lançar míssil balístico para qualquer finalidade.

Ban chamou o planejado lançamento de "uma clara violação" das resoluções do Conselho de Segurança e disse que isso "ameaça a paz e a segurança na península coreana".

Por conta da ameaça norte-coreana, Coreia do Sul e EUA estão próximos de um acordo que permitirá a extensão do alcance dos mísseis balísticos sul-coreanos de um raio de 300 km para um raio de 400 km, afirmou o presidente Le Myung-bak.

A próxima rodada de negociações a respeito do polêmico programa nuclear do Irã irá "muito provavelmente" acontecer em Istambul, disse nesta quarta-feira o ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi, durante uma visita à Turquia, informou a mídia turca. "Eu não tenho certeza, mas muito provavelmente será em Istambul", disse Salehi, um ano após a última rodada de negociações ter entrado em colapso.

As informações são da Dow Jones.

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