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Na noite desse sábado (18), o grupo Racionais MC's se apresentou no Recife e trouxe à capital pernambucana sua nova turnê de 25 anos de carreira. O show foi realizado no Chevrolet Hall e contou com convidados que antecederam a apresentação dos Racionais MC's. 

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A cantora carioca Sistah abriu a noite de shows cantando muito rap pra animar o público, que ainda chegava aos poucos no local do evento. Sistah mistura rap e ritmos jamaicanos, com influência brasileira em percussões. A cantora cantou canções como Já Ouvi Dizer e Terraço e agradou um público ainda tímido. 

O cantor Gustavo Black Alien foi a segunda atração a se apresentar na noite consagrada do rap nacional. O cantor, ex-integrante do Planet Hemp, subiu ao palco e instigou a plateia a participar da apresentação, fazendo os fãs do ritmo musical dançarem e cantarem junto com ele. 

Ao longo do show, Black fez algumas homenagens e agradecimentos. "Pra mim é uma honra estar aqui e poder apertar a mão dos meus ídolos, dividindo o mesmo palco", falou o cantor referindo-se ao grupo Racionais MC's. O rapper norte-americano Tupac Shakur, considerado um dos pais do rap, também foi relembrado pelo cantor em uma de suas canções. No fim do show, Black Alien fez uma homenagem ao Chico Science cantando a canção From hell do céu, que diz em um trecho: "A revolução não será televisionada nem virá pelo rádio."

Racionais MC's

Por volta das 1h30 da madrugada, o grupo formado por Mano Brown, Edi Rock, Ice Blue e KL Jay iniciou a apresentação, levando uma multidão ao delírio. Antes do início do show, Edson, de 23 anos, comentou sobre a expectativa para ver pela primeira vez a sua banda favorita. "Estou a mil nessse momento, sou fã desde os 10 anos e pela primeira vez pude vir a um show deles", disse. 

Ao longo de 2 horas de show, a banda animou o público e convidou os fãs a cantar junto com eles. No repertório, sucessos do início da carreira foram relembrados. 

Como prometido pelo grupo, a apresentação contou com cenários em painéis diferenciados e repertórios especiais para registrar a celebração de 25 anos de carreira. Os músicos entraram no palco portando uma bandeira de Pernambuco, levando os fãs ao delírio. Músicas como Negro DramaA Mente do Vilão, Vida Loka, Fórmula Mágica da Paz e Artigo 157 embalaram o público a cantar e dançar juntamente com a banda. 

Confusão

No fim do evento, um tumulto foi formado na única saída da casa de shows. Um grupo que já estava fora do evento, trocou ofensas, chutes e murros com os seguranças do Chevrolet Hall. Durante alguns minutos uma correria tomou conta da saída e dois adolescentes ficaram caídos no chão. 

Em comemoração aos 25 anos de carreira, os Racionais MC's realizaram uma apresentação no Recife, nesse sábado (18). Um fã da banda desde 1994, organizou uma caravana em seu bairro parar levar o máximo de pessoas para o show. 

Luenis Faustino, de 33 anos, organizou um ônibus em seu bairro para 33 pessoas irem ao show da banda. O grupo de amigos estava com camisas customizadas em comemoração as duas décadas e meia de existência do grupo. "Eu me identifico com a letra e sou tão fã da banda que aluguei um transporte para que todos do meu bairro que quisessem vir, viessem", comentou Luenis. 

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Os Racionais MC’s é um grupo brasileiro de Rap que surgiu no final dos anos 80. Formado por Mano Brown, Ice Blue, Edi Rock e DJ KL Jay, respectivamente Zona Sul e Zona Norte, eles buscam tratar temas diários em suas canções, nas quais narram a dura vida de quem é negro e pobre no Brasil. O discurso dos rappers tem a preocupação de denunciar o racismo e o sistema capitalista que, segundo eles, oprime os cidadãos. 

Os Racionais MC’s devem lançar um novo disco de estúdio ainda este ano. O último trabalho inédito do grupo foi Nada Como Um Dia Após o Outro Dia, lançado em 2002. 


O grupo de rap Racionais MC's se apresenta no Recife neste sábado (18), no Chevrolet Hall, às 21h. A banda formada por Mano Brown, Edi Rock, Ice Blue e KL Jay, traz à capital pernambucana sua nova turnê de 25 anos de carreira.

No show, o grupo cantará grandes sucessos da carreira e músicas da nova turnê. Além de participações especiais, os MC's prometem trazer um cenário e iluminação diferenciados, transportados em duas carretas até o Recife.

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Os Racionais MC’s devem lançar um novo disco de estúdio ainda este ano. O último trabalho inédito do grupo foi Nada Como Um Dia Após o Outro Dia, lançado em 2002. 

Os ingressos estão à venda na bilheteria do Chevrolet Hall, em Olinda, nas Lojas Renner do Shopping Recife, Guararapes e na Rua Impertriz. O valor varia entre R$ 50 (meia pista) e R$ 1.000 (camarote 1º piso). Os ingressos podem ser comprados pela internet, no site do ingressos Recife. Mais informações no site do Chevrolet Hall.

Serviço

Racionais MC's 25 anos

Sábado | 21h

Chevrolet Hall (Avenida Agamenon Magalhães, S/N - Salgadinho)

R$ 100 (pista) e R$ 50 (meia)

(81) 3207 7500

As 6.947 pessoas que compraram ingresso para ver neste sábado, 6, o show único que comemora os 25 anos dos Racionais, no Citibank Hall, foram as mais rápidas no gatilho: os ingressos começaram a ser vendidos no dia 16 de junho e em um mês estavam esgotados.

A mais importante banda de hip hop do País toca, à 1 hora da madrugada de domingo, 7, hits que nasceram na periferia e hoje alcançaram status em todo o espectro social: Negro Drama, A Vida É Desafio, Vida loka, Jesus Chorou, Artigo 157, Da Ponte Pra Cá. Antes de eles entrarem no palco, DJ Paty DeJesus, MC Rincon Sapiência, Flora Matos e Emicida entretêm a plateia para o rolo compressor do grupo.

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Mano Brown, Edi Rock, Ice Blue e KL Jay fizeram um acerto para que o show seja transmitido pela página do Sky Live (www.facebook.com/skylivebr) neste domingo, 7, a partir da 0h30, para os fãs que não puderam arrumar ingresso.

Há mais de uma década sem um disco novo, os Racionais passaram todos eles dos 40 anos e prosseguem sendo a "nave-mãe" do hip hop nacional. Kleber Geraldo Lelis Simões (44 anos, o KL Jay), Paulo Eduardo Salvador (43 anos, o Ice Blue), e Adivaldo Pereira Alves (43 anos, o Edi Rock) completam o quarteto com Brown, o profeta.

Mano Brown deu uma longa entrevista a Endrigo Chiri para a revista Cult de agosto. Explicou até a origem de seu nome artístico (o real é Pedro Paulo Soares Pereira). "Eu era mula de fundo de ônibus. Eu fazia samba, certo? Eu tocava repique de mão. Sempre no final do samba, ou quando o bumba chegava, eu começava a fazer umas batidas americanizadas no repique de mão. E sempre tinha alguém que levava um rap, que fazia aquele som do Grandmaster Flash. Tinha uns amigos que cantavam Houdini, uns refrões de bailão. Morou? Aí os caras: ‘Ó o Denis Brown!’. Era o James Brown. Era mula, não era elogio. Aí eu gostei do Brown. No começo, eu chamava Paulinho Brown."

Sua lenda começou ainda nos antigos embates da Estação São Bento do Metrô, no final dos anos 1980, quando Brown foi escalado para substituir um outro MC. "Eu era a quinta opção", contou. Perguntaram quem era o cara do Capão Redondo que rimava bem, e apontaram para ele.

"Eu não tinha essa visão de ser cantor, não. Mas eu não tinha nada a perder", contou Brown. Fã do soulman Cassiano, ele de vez em quando faz um verso a capela do mestre: "Mais um ano se passou/E estou ficando velho e acabado".

Apesar de não se preocuparem com o lançamento de um novo disco, a produção dos Racionais nunca estancou de fato. Nos anos recentes, eles lançaram diversas músicas novas, como Mulher Elétrica, Marighella, Gangsta Boogie, Homem Invisível, Cores e Valores, Mente do Vilão e Dance Dance. Em cada uma delas, um tipo de manifesto de sua militância e de suas guinadas.

De posicionamento político sempre forte e pontual, os Racionais despertam paixões extremas. No ano passado, o cantor Lobão escreveu: "O rap e o hip hop viraram um órgão de propaganda das ideias medíocres e revanchistas do PT, com a sua maior expressão, os Racionais MCs, (que) virou uma ridícula caricatura de toda esta doutrina (…) São epifanias de Mano Brown, abrandar clichês anacrônicos a convocar o terrorismo explícito (…) Exatamente como era de se esperar de um papagaio piegas e recalcado. O tão chamado idiota útil".

Mano Brown não elaborou muito para responder. Foi curto e grosso: "Conheci o Lobão em 1996. Cumprimentei e depois disso nunca mais o vi. Sinceramente, não tenho o que falar da pessoa dele. Estranho o Lobão falar de mim sem nunca ter me conhecido. Não entendo a postura dele agora. Ele que pregava a ética e rebeldia, age como uma puta pra vender livro. Nos anos 80, as ideias dele não fizeram a diferença para a gente aqui da favela. Ninguém é obrigado a concordar com ninguém, nem ele comigo. Lobão está sendo leviano e desinformado. Tô sempre no Rio de Janeiro, se ele quiser resolver como homem, demorô!".

O DJ dos Racionais, KL Jay, diz o seguinte: "Eu me sinto o comandante de uma nave proporcionando uma boa viagem para a tripulação". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Para comemorar os 25 anos de estrada como banda, os Racionais MC’s lançam uma linha de roupas e bonés. A investida no meio da moda inclui uma série de dez bonés e 23 camisas com imagens e tipografias inspiradas na estética do grupo de rap paulista. Os modelos estão disponíveis em cores como preto, azul-marinho, cinza-mescla e branco

Os modelos de bonés são batizados de Alvi-Negro (gráfico em arco do Racionais no painel frontal e a inscrição 25 no painel lateral), Basic (clássica tipografia old english do Racionais, presente na capa de Sobrevivendo no Inferno), Chora Agora, Ri Depois (inspirado no álbum Nada Como um Dia Após o Outro Dia) , Clown, Corrente (com um gráfico em whip do Racionais) e Negro Drama (com um script inspirado na música de mesmo nome).

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Por enquanto, a coleção de acessórios está à venda apenas pela loja Boogie Naipe durante os shows da turnê comemorativa de 25 anos de carreira. Mas a ideia é que em breve os fãs dos Racionais MC’s possam adquirir os produtos diretamente no site da banda.

Desde que iniciaram a carreira, na última década do século passado, Mano Brown, Ice Blue, Edi Rock e KL Jay queriam transformar o bairro onde moravam, Capão Redondo, Zona Sul de São Paulo, e o mundo através do rap. Passados mais de vinte anos, os hoje quarentões sabem a importância que tiveram para toda uma geração, ao mostrar de forma franca a realidade e a cultura das favela para muito além das periferias.

Em entrevista exclusiva ao LeiaJá por telefone, Ice Blue afirmou que os novos rappers são mais inteligentes, pois seguiram o recado dos Racionais Mc’s para estudar e correr atrás dos seus objetivos, nunca deixando de esquecer as suas origens. O músico também falou que as manifestações ocorridas em julho deste ano já eram anunciadas há muito tempo pelo grupo em suas letras.

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Para Blue hoje a favela é vista de forma diferente, tornando-se atração para que é de fora dela e ainda diz que o grupo não pode ser contra a qualquer movimento que surja dentro da periferia, seja que estilo for. Com uma grande identificação com o público pernambucano, o Racionais participa nesta sexta-feira do festival PE no Rap, onde tocará músicas do disco mais recente da banda e de projetos paralelos dos integrantes, além de receber convidados no palco.

Confira a entrevista:

LeiaJá - Qual a relação que o Racionais Mc’s tem com Recife e oseu público?

Ice Blue – A gente gosta muito de Recife. Sempre fomos muito bem aceitos na cidade. Sempre que o Racionais vai lançar algum disco, a gente tem Recife no itinerário.

LJ – Vocês têm acompanhado a cena de rap do Recife e do Nordeste?

IB – Hoje a gente não acompanha tanto porque estamos mais em estúdio, mas sabemos que acontece muita coisa musical em Recife. É uma celeiro de bandas, tanto de rap, quanto de outros ritmos. Os músicos daí têm a mágica de misturar os ritmos, eles fazem questão de mostrar algo de Recife nas músicas, como nós no início mostrávamos as coisas da periferia de São Paulo. Aqui nos chamam muito de bairrista por falar muito da Zona Sul e povo daí também tem muito disso quando fala de Recife.

LJ – Além do disco novo dos Racionais, os integrantes estão trabalhando em seus projetos paralelos. Como estão sendo conduzidos estes trabalhos?

IB – Estamos trabalhando no disco do Racionais e lançando quatro discos paralelos solo. Um é do (Mano) Brown com o Lino Krizz, o Edi Rock acabou de lançar o Contra Nós Ninguém Será, tem um álbum meu juntamente com o Helião, do RZO e a mixtape do KL Jay, onde vários artistas participam.

LJ – Em São Paulo, a música do momento nas periferias é funk ostentação, onde as letras falam de luxo, dinheiro e mulheres bonitas. O estilo é visto com preconceito por essa temática e os integrantes do Racionais já apareceram em clipes do gênero. Como vocês avaliam essa nova vertente do funk?

IB – Na verdade as pessoas não gostam de funk. Quando os caras cantavam sobre os problemas da favela e de crime, diziam que estavam fazendo apologia ao crime. Agora que os caras cantam coisas que supostamente é do mundo deles, coisas que acontecem na balada e que são sonhos possíveis para eles, as pessoas acham que é demais. Os caras do funk ostentação não fazem nada demais, pelo contrário. Eles estão totalmente na profissão perigo. Fazem três, quatro shows por noite. Imagina o risco de vida que esses caras correm? A gente nunca discriminou nenhum movimento de favela, e o funk é um movimento de periferia que conquistou espaço. Seria injusto nós ficarmos contra o funk, independente se falam de crime ou de ostentação. Aí dizem: “O funk incentiva as meninas a engravidarem e os moleques usarem drogas e beberem mais cedo”. E rock faz isso há quanto tempo e ninguém pegou o rock pra Cristo? É tanto que a frase mais famosa é sexo, drogas e rock n’ roll. Quantos artistas dessa geração morreram de Aids? Então, todo movimento tem uma conseqüência.

LJ – E sobre essa nova geração do rap, que tem várias vertentes e até com música em novela, qual a sua opinião? 

IB – A nova geração são homens construídos por nós. Esses nos ouviram durante vinte anos. Nas nossas músicas nós falamos para eles estudarem, se formarem, para eles serem pretos, correrem atrás dos objetivos, pra realmente eles serem alguém e não pararem onde a minha geração parou, na quinta série. Essa nova geração são cantores de rap com diploma de faculdade. Essa é a diferença. É uma geração mais inteligente e mais estudada, que foi preparada pra isso. Até porque o Brasil é um novo Brasil e a periferia é uma nova periferia.

LJ – Essa nova geração, nem só do rap, mas de forma geral, é mais politizada do que aquela juventude do início da década de 1990, época do começo dos Racionais Mc’s?

IB – Hoje essa geração vive um momento delicado que nós chamamos de Nem-Nem. Nem estuda, nem trabalha. Nós com músicos e militantes sempre procuramos uma válvula de escape pra incentivar esses caras. Hoje a gente vê o Emicida, o Crioulo, a Flora Matos e outros levantando o nome o rap e dando esperança para outros moleques fazerem um rap. Antigamente só fazia dinheiro as bandas de mainstream, hoje está todo mundo fazendo a sua parcela. Houve um novo movimento no rap, no funk o no samba, isso mostra a extensão do movimento de favela.

LJ – Como vocês viram as manifestações de julho deste ano?

IB – Na época que estava acontecendo perguntaram o que nós achávamos e nós dissemos que já estávamos retratando isso desde o início do nosso trabalho. É só ver os nomes dos nossos discos Holocausto Urbano (1990), Escolha Seu Caminho (1992), Sobrevivendo no Inferno (1997), Nada Como Um Dia Após o Outro Dia (2002). Esses discos vêm relatando a periferia e o que o jovem preto e de favela vem passando, quanto desgostos que as mães vêm passando. A gente pediu para as pessoas reivindicarem os seus direitos, independente de quem tivesse de apontar ou acusar. A gente sempre vem falando para as pessoas irem pra rua, acreditarem em seus sonhos. Isso só foi mais uma coisa que a gente já vem cantando há anos, que o povo precisava fazer. E hoje ainda não teve a questão principal: os pretos precisam mostrar força, porque os pretos não estavam nas passeatas. A gente ainda tem que continuar.

LJ – O  próximo ano terá eleições e uma Copa do Mundo realizada no Brasil. Você acredita que 2014 será um ano de grandes mudanças no país?

IB – O Brasil está passando por mudanças há 12 anos, desde que o PT entrou. Tanto para o lado bom, quanto para o lado ruim. Ano que vem é um ano derradeiro para o Brasil continuar seguindo bem. Mas você percebe que o país ainda está muito desestruturado para receber uma Copa do Mundo. A política hoje é uma nova política. O que é o PT e PSDB atualmente? A gente pode afirmar que o PT é uma partido de esquerda e que o PSDB é outra coisa? Com essa lavagem de roupa que está acontecendo aí, está muito confuso.

LJ – A periferia que vocês cantam hoje é mesma que vocês retratavam há 20 anos?  

IB – Favela hoje é lugar de passear. Lugar de playboy ir em festa. A favela quando a gente começou a cantar era terror. Hoje as pessoas tem curiosidade sobre a favela, pessoas que não tem nada haver com o ambiente. Hoje dizer que é favelado é até um modo de se proteger.

LJ – Há pouco tempo vocês aderiram as redes sociais. Como é a relação do grupo com a internet?

IB – A gente resistiu ao máximo ter redes sociais. Mas a vinda da internet veio para concluir o rap. Caiu como uma luva para o movimento, democratizou a produção e a distribuição a partir do momento que o monopólio saiu da mão das gravadoras. Foi possível ser independente das rádios e das distribuidoras. Hoje os moloques estão fazendo essa comunicação rápida e o Racionais veio nessa também. Agora vamos estrear o nosso canal do Youtube, estamos no Instagram e no Facebook, coisa que uma artista não tem como não estar. Hoje isso faz parte do mecanismo de divulgação e não tem como está fora disso.

LJ – No show desta sexta-feira (6) terá alguma novidade. Os fãs vão poder conferir sucessos antigos como O Homem na Estrada e Pânico na Zona Sul?

IB – Sempre vemos há quanto tempo nós não vamos aos lugares e analisamos o nosso repertório, vendo qual músicas já tocamos por lá , quais as pessoas sempre pedem e tentamos atender de alguma forma. O que podemos falar agora é que vamos tocar as músicas novas, canções do disco do Edi Rock, músicas que já fizemos videoclipe e os clássicos que não tem como deixar de fora como Diário de um Detento e outras. Nosso show hoje tem a participação do Helião do RZO e do Lino Kriss deixando o show mais rico, com mais vozes e com mais gente para se apresentar. Músicas antigas como O Homem na Estrada e Fim de Semana no Parque tocamos algumas vezes e mesmo assim as pessoas pedem outras. Se deixar, faremos um show de mais de três horas para atender todo mundo.

SERVIÇO:

#PEnoRap - O encontro mais curtido do Rap em Pernambuco

Local: Clube Português (Av. Conselheiro Rosa E Silva, 172 – Graças)

Data: 06 de setembro de 2013

Horário: 21h, abertura dos portões.

Ingressos: 2º lote: Pista R$80 (inteira) R$40 (meia entrada); Camarote R$ R$120 (valor único)

Para todos os acessos, o evento solicita entrega de 1kg de alimento não perecível, que será doado para instituições Cervac, Trapeiros de Emaús e Naac.

Ponto de venda: hamburgueria Vintage, (Rua do futuro), Boa Vista Tabacaria, Banca Roots, na Boa Vista, Clube português e lojas Ponto de Promoção.

Censura: 18 anos

O grupo Racionais MC's será uma das atrações da Virada Cultural deste ano, conforme divulgou o site do evento nesta segunda-feira. Os rappers se apresentam na tarde de domingo, às 15h do dia 19 de maio, no maior palco da Virada, que ficará na Praça Julio Prestes. Este será o retorno do grupo aos palcos de uma Virada municipal em seis anos.

Em 2007, uma apresentação dos Racionais na Praça da Sé acabou em confusão entre fãs e policiais militares. Provocações dos dois lados terminaram em um conflito que deixou cinco fãs feridos. Outros nomes que já apareceram como confirmados para este ano são os de Céu, Tulipa Ruiz, do rapper Criolo e das baianas Gal Costa e Pitty. O grupo Teatro Mágico não confirmou sua presença, ao contrário do que chegou a ser ventilado em redes sociais.

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Realizado anualmente no litoral do Rio Grande do Sul, o Festival Planeta Atlântida foi suspenso devido ao incêndio ocorrido em uma boate na cidade de Santa Maria, a trezentos e sete quilômetros de Porto Alegre.

O grupo RBS - que organiza a série de shows - divulgou uma nota onde afirmava que todos os seus eventos estariam suspensos durante os próximos sete dias, em respeito ao luto oficial decretado pelo governo gaúcho.

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Nomes como O Rappa, Planet Hemp, Luan Santana, Cláudia Leitte, Racionais MC's, Naldo, Emicida e ConceCrewDiretoria tinham apresentações confirmadas no festival que ocorreria nos dias 1 e 2 de fevereiro.

Um dos nomes mais respeitados do rap nacional, os Racionais MC’s voltam ao Recife para única apresentação, neste sábado (22). Além da banda comandada por Mano Brown, a noite conta ainda com a participação de DJ Nando Ramos, Facção Central e Zé Brown.

O último show dos Racionais MC's na cidade foi na última edição do Coquetel Molotov, em setembro de 2011. Entre as músicas mais esperadas pelos fãs estão Jesus Chorou, Negro Drama e Vida Loka, Pt.1.

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Serviço
Racionais MC’s
Sábado (22), 20h
Clube Português (Av. Rosa e Silva, 172 Aflitos)
Ingressos: R$ 25 (Pista) R$ 60 (Camarote)
Informações: (81) 3231-5400

O Video Music Brasil - VMB, prêmio da MTV para a música brasileira, encerrou nesta segunda a votação do público para escolher os finalistas na maioria de suas categorias. Neste ano, a votação do VMB é uma mistura da escolha do público com a escolha da Academia VMB: os finalistas são decididos pelo público e os vencedores pela academia, composta por jornalistas, críticos e formadores de opinião.

São ao todo 12 categorias, 10 das quais tiveram a votação encerrada. Duas categorias, porém (Hit do ano e Artista Internacional) continuam com a s votações abertas e só serão decididas no dia do prêmio, 20 de setembro, sem a participação da academia MTV.

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Confira a lista final de indicados ao VMB 2012:

Clipe do Ano
Fresno - Infinito (dir. Daniel Ferro)
ConeCrewDiretoria - Chama os Mulekes (dir. Toddy Ivon)
Edi Rock part. Seu Jorge - That's My Way (dir. Rabu Gonzales)
Gaby Amarantos - Xirley (dir. Priscilla Brasil)
Vanguart - Mi Vida Eres Tu (dir. Ricardo Spencer)
Racionais MC's - Mil Faces De Um Homem Leal (Marighella) (dir. Daniel Grinspum)
Emicida - Zica, Vai Lá (dir. Fred Ouro Preto)
Mallu Magalhães - Velha e Louca (dir. Paulo Granda)
Criolo - Mariô (dir. Del Reginato)
Garotas Suecas - Não Se Perca Por Aí (dir. Arthur Warren/Gustavo Suzuki)

Artista do Ano
Rita Lee
Emicida
Agridoce
Vanguart
Gaby Amarantos

Melhor Artista Masculino
Projota
Dinho Ouro Preto
Emicida
Criolo
Lenine

Melhor Artista Feminino
Maria Gadú
Mallu Magalhães
Gal Costa
Rita Lee
Gaby Amarantos

Melhor Música
Vivendo do Ócio - Nostalgia (Jajá Cardoso/David Bori/Luca Bori/Dieguito Reis/Pablo Dominguez)
Emicida - Dedo na Ferida (Emicida)
Rita Lee - Reza (Rita Lee/Roberto de Carvalho)
Vanguart - Mi Vida Eres Tu (Helio Flanders/Reginaldo Lincoln)
Wado - Com a Ponta dos Dedos (Wado/Glauber Xavier)

Melhor Disco
Vivendo do Ócio - O Pensamento é um Imã
Vanguart - Boa Parte de Mim Vai Embora
Cascadura - Aleluia
Agridoce - Agridoce
BNegão & Seletores de Frequência - Sintoniza Lá

Melhor Banda
ConeCrewDiretoria
Restart
Forfun
Gloria
Vanguart

Revelação
Rancore
Projota
ConeCrewDiretoria

Melhor Capa
Autoramas - Música Crocante (arte: 45 Jujubas)
Zeca Baleiro - O Disco do Ano (arte: Gilson Braga/Marcos Hermes)
Vanguart - Boa Parte de Mim Vai Embora (arte: LuOrvat Design/Vinicius Mania)
Agridoce - Agridoce (arte: Rogério Fires/Otávio Sousa)
Gaby Amarantos - Treme (arte: Greenvision/Gotazkaen)

Aposta
RAPadura Xique Chico
Soulstripper
O Terno
Lemoskine
Selvagens à Procura de Lei

O Toda Música deste sábado (23) recebe o Mestre Galo Preto, o grupo paulista Racionais Mcs, Zé Brown, Maggo Mc e convida os artistas para uma visita pelo universo o rap, o repente, o coco e a embolada. A ideia do programa, apresentado por Tila Chitunda, é achar os pontos convergentes entre estes ritmos, que fazem uso da rima para se expressar.

O programa valoriza a música independente e disponibiliza suas matérias na internet. O Toda Música é exibido neste sábado, na TVPE (canal 46 UHF), às 19h, e geralmente reprisado na TVU no dia seguinte, às 20h30. Em função da greve da universidade é provável que não haja reprise esta semana.

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Pluralidade musical: essa é a definição do Festival No Ar Coquetel Molotov 2011. Do Hip Hop ao indie rock (sem esquecer o pop), essa edição do evento foi, de longe, a mais diversificada de todas. O público recifense compareceu em peso a área externa e interna do Teatro da UFPE, e pode curtir muita música nesses dois dias de festival.

Na segunda noite de shows, o músico Romulo Fróes trouxe sua banda e abriu a noite no Teatro da UFPE. Em entrevista ao LeiaJá, o cantor disse que o Coquetel Molotov é um dos melhores eventos musicais do Brasil e que, esse ano, conseguiu fazer uma grande mistura de som, público e cultura. "Toquei hoje, na mesma noite que a The Sea and Cake, China e, logo depois, o pessoal dos Racionais... A miscelânea é valiosa demais para uma noite só, vale a pena conferir" disse o músico paulista que, em homenagem à cidade do Recife, escreveu um "Frevo paulistano", como gosta de definir a música especialmente feita para essa apresentação.

Já a banda americana The Sea and Cake subiu ao palco e fez a plateia se animar com seu show recheado de baladas. Duas guitarras, um baixo e uma bateria foram o suficiente para provar que não se precisa de grandes estruturas, solos ou batidas para provar que se sabe fazer música. Apesar de um show rápido - cerca de 50 minutos - o público aprovou o som do grupo (desconhecido para alguns).
 
Depois, foi a vez do pernambucano China, que se apresentou pela primeira vez em um teatro e, simultâneamente, no Coquetel Molotov. Visivelmente animado, ele agradeceu à organização do evento pela apresentação. Com um show que misturou músicas do antigo e do mais recente trabalho, o “Moto Contínuo”, o cantor fez todo mundo levantar da cadeira e dançar ao som de músicas como "Um dia lindo de morrer" e "Sem paz". Ao final da apresentação, China cantou seu novo single, "Só serve pra dançar" e chamou todo mundo para subir ao palco encerrando a sua apresentação no festival (um segundo momento de fãs no palco, assim como no dia anterior com a banda inglês The Guillemots).

Para encerrar o segundo dia do evento, os paulistanos do Racionais MC’s, que eram a atração mais esperada da noite, apesar de alguns problemas técnicos, fizeram valer a expectativa do público. Antes de o quarteto iniciar o show, o DJ da própria banda ficou responsável por animar a plateia.

Depois de quase dois anos sem vir ao Recife, a banda retornou e cantou muitos de seus sucessos marcantes como "Negro Drama", "Qual mentira vou acreditar?", "Um homem na estrada", além do grande hit: "Diário de um detento". Com músicas diretas e que dizem o que eles realmente pensam, os rappers lotaram o teatro da UFPE. A segurança do local teve alguns contratempos, mas nenhuma briga foi confirmada. A apresentação não perdeu seu brilho e foi a mais longa da noite com pouco mais de 1h30 de duração. Alguns fãs subiram ao palco e tiveram seus segundos ao lado de seus ídolos.

O Coquetel Molotov 2011 foi um sucesso, tanto de público quanto de atrações. Vale a pena esperar pela próxima edição, no ano que vem, desse que é um dos eventos mais esperados no calendário musical da cidade do Recife.

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