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Um ataque com espada ocorrido em outubro em um colégio da Suécia registrou uma terceira vítima, depois da morte de um professor de cerca de 40 anos que estava internado gravemente ferido.

O professor morreu na quarta-feira por causa dos ferimentos causados por Anton Lundin-Pettersson em 22 de outubro, em um colégio de um bairro popular de Trollhättan (sudoeste), informou o delegado Thord Haraldsson.

O rapaz de 21 anos, que invadiu o estabelecimento de ensino usando uma fantasia de "Darth Vader", vilão de "Star Wars", e um capacete da Segunda Guerra Mundial, atacou várias pessoas com uma espada antes de ser abatido pela polícia.

Segundo testemunhas, Lundin-Pettersson escolheu suas vítimas função de sua cor de pele.

A investigação o descreveu como um jovem muito solitário, fascinado por Adolf Hitler e o nazismo, e simpatizante do partido de extrema-direita dos Democratas da Suécia, o terceiro com maior representação parlamentar.

Suas duas primeiras vítimas fatais foram outro professor e um aluno, de origem estrangeira como o homem que faleceu na quarta.

A diretora de comunicação da InterActive Corp (IAC) - proprietária de sites como match.com, Meetic, Vimeo e The Daily Beast -, Justine Sacco, foi demitida neste fim de semana, depois de ter feito piada no Twitter com as vítimas da Aids na África.

"Indo para a África. Espero não contrair Aids. Brincadeira. Sou branca!", publicou Justine na última sexta-feira, antes de embarcar para a África do Sul.

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A mensagem, lida apenas por seus seguidores, então 200, foi encaminhada para um funcionário do site Buzzfeed.com, que lhe deu maior divulgação, segundo a imprensa americana.

Ao desembarcar, Justine apagou a mensagem e sua conta no Twitter, mas o estrago já estava feito, e o comentário virou alvo de chacota e insultos nas redes sociais, tornando a hashtag #JustineSacco uma das mais discutidas no Twitter.

Mesmo após a demissão, a gafe da executiva continuava sendo comentada nas redes. Neste domingo, o domínio justinesacco.com redirecionava o internauta a um site de doações para a luta contra a Aids na África.

"O comentário ofensivo não reflete a visão, nem os valores, da IAC", assinalou a empresa. "Tratamos este assunto com muita seriedade, e tomamos medidas junto à funcionária envolvida. Não há justificativa para o comentário publicado, que condenamos com firmeza."

Justine desculpou-se hoje, em um comunicado citado pela ABC News: "Palavras não podem expressar o quanto me arrependo e o quanto é necessário para mim pedir desculpas ao povo sul-africano, que ofendi com uma mensagem desnecessária e insensível."

A executiva lembrou que nasceu na África do Sul.

"Existe uma grave crise por causa da Aids neste país. Infelizmente, é muito fácil falar com leviandade sobre uma epidemia que nunca foi enfrentada diretamente", assinalou.

"Por ser insensível a essa crise - que não discrimina por raça, gênero ou orientação sexual, e sim nos aterroriza de forma uniforme -, e por milhões de pessoas que vivem com o vírus, sinto vergonha", concluiu.

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