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O início do ano é sempre marcado de novos recomeços, inclusive do começo do ano letivo. Por causa disso, muitos pais e responsáveis precisam ir atrás dos materiais escolares exigidos pelas escolas. Porém, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) alerta o consumidor sobre estas exigências.

A relação de materiais escolares apresentada pela instituição de ensino visa recolher o que será necessário para as atividades do ano letivo do estudante. Anselmo Araújo, secretário da equipe de justiça e promoção dos direitos do consumidor do Procon Pernambuco, explica que essa relação não deve ultrapassar o uso pessoal do aluno.

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“Esse material é apenas de uso pessoal do aluno. Eles não podem pedir material coletivo, tipo copos descartáveis, papel higiênico, detergente, material de uso coletivo. Pois isso deve ser oferecido pelo próprio colégio, incluído nos custos quando ele apresenta a sua planilha de custos da sua mentalidade”, afirma Araújo.

Dessa forma, nenhum responsável tem obrigação de apresentar na escola materiais que não sejam de uso individual, que sejam para uso compartilhado de todo o espaço ou classe. Também não pode ser exigido qualquer tipo de marca e local de compra, pois isso impõe que a família siga em uma ‘compra casada’:

“Por exemplo, ela está fazendo sua matrícula e exige que os produtos sejam comprados na livraria tal ou que o produto seja de marca tal. Ela está impondo uma regra, condicionando aquela aquisição daquele serviço a uma outra compra”, detalha o secretário.

O entrevistado explica que a instituição pode pedir pela característica de material, como um caderno de tantas folhas ou matérias, se é espiral, por exemplo. Mas “todo consumidor tem liberdade de comprar aquele produto dentro daquelas características da marca que melhor lhe convier”.

Em caso de insistência por parte do colégio, o entrevistado reforça que o consumidor pode procurar o Procon Pernambuco para formular sua denúncia oficialmente tanto na sede do local, quanto nas unidades do Expresso Cidadão, ou pelo telefone 0800-282-1512. 

Araújo lembra que, ao fim do ano letivo, se o material comprado não for todo utilizado, como lápis ou cartolina, a família deve receber a devolução. Em caso de não devolução, o Procon também deve ser acionado para que ele notifique a escola ou encaminhe seus fiscais para realizar uma audiência. 

Sobre os preços dos materiais, o secretário declara que o Procon realizará uma pesquisa em janeiro de 2024 que será disponibilizada para que os consumidores possam ver a comparação de valores dos últimos anos para o atual. O entrevistado adianta: o valor não deve sofrer grandes alterações.

“Há uma expectativa de que os preços não tenham uma variação tão grande. Mas, a partir do momento que os fiscais foram para as ruas e verificar de novo, é que nós vamos ter essa constatação”, afirma.

Taxa de reserva

Além dos materiais escolares, o Procon pede que os pais fiquem atentos à questão da matrícula e da taxa de reserva. Caso o aluno já seja estudante e não seja inadimplente com as obrigações da instituição, ele não precisa pagar a taxa de reserva de matrícula:

“A taxa de reserva de matrícula é prevista para o aluno que não é daquela instituição. Se ele já estudar naquele colégio, não tem que pagar a taxa de reserva de matrícula. Ele tem a matrícula garantida para o ano seguinte, desde que esteja adimplente com todas as obrigações”, informa Anselmo. 

Vale lembrar que o colégio não pode causar nenhum constrangimento ao aluno com relação à cobrança ou restringir essa questão de realização de provas, no caso de inadimplência. No mês de novembro, o Procon-PE divulgou uma nota técnica sobre os assuntos de materiais e renovação de matrícula para tirar as dúvidas de pais e estudantes. Todas as informações são disponibilizadas pelo site do Programa.

Um homem ficou gravemente ferido, na noite dessa quarta (27), ao tentar furtar o Colégio Professora Célia Martins Menna Barreto, em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o homem sem roupa, com o corpo todo queimado  e sem partes da pele.

O suspeito invadiu a unidade de ensino na Rua Mongólia e causou a explosão após romper a tubulação de gás. Ele foi socorrido em estado grave para o Hospital Municipal Albert Schweiter, no Realengo.

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Uma equipe da Defesa Civil realizou uma vistoria no local na madrugada desta quinta (28). A cozinha e o refeitório ficaram destruídos e foram interditados. A perícia preliminar indicou que não há risco de desabamentos.

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Nesta quinta-feira (15), a audiência de instrução de Marcelo da Silva será retomada. Ele é acusado de matar Beatriz Angélica, na época com 7 anos, dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, em dezembro de 2015. A sessão deve definir se o réu será levado a júri popular. 

A audiência começou no dia 22 de novembro, com o testemunho da mãe da vítima, Lucinha Mota, e de seis testemunhas de acusação. Ela deveria ser concluída no dia seguinte, com o depoimento de Marcelo depois da oitiva de duas pessoas apresentadas pelo Ministério Público e oito pela defesa. 

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Na ocasião, o advogado do réu solicitou a dispensa depois de duas pessoas não serem ouvidas. Uma foi dispensada e a outra não foi localizada.

Marcelo já estava preso por outro crime quando foi apontado como responsável pela morte de Beatriz, em janeiro deste ano. Ele chegou a confessar a autoria, mas depois escreveu uma carta se dizendo inocente e apontando que havia sido pressionado a confessar o assassinato. 

A mãe de Beatriz Angélica foi às redes sociais no início da manhã para cobrar celeridade do Judiciário na ação penal. 

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Uma confusão aconteceu, neste domingo (2), durante o início da votação em Belo Horizonte. O vídeo que circula no Twitter com mais de seis milhões de visualizações, mostra um atrito que aconteceu nesta manhã entre eleitores de Lula (PT) e Bolsonaro (PL).

Usuários das redes sociais comentam que houve provocações mútuas entre os eleitores de ambos os candidatos, o que ocasionou a confusão. Após gritos de 'Dilma guerreira do povo brasileiro', uma eleitora bolsonarista se irritou. "Sou idosa, tenho 70 anos, não quero comunista no Brasil."

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A mulher e outros eleitores vestidos de verde-amarelo começaram a puxar gritos de 'Lula, ladrão, seu lugar é na prisão', até serem sobrepostos pelos eleitores do petista, que entoaram um coro de 'Lula, ladrão, roubou meu coração'.

Assista:

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O atrito ocorreu em frente a um colégio no bairro da Pampulha, zona norte da capital mineira, onde a ex-presidente Dilma Rousseff votou.

A reportagem entrou em contato com o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais. Contudo, até a publicação da reportagem, a Corte não confirmou que interveio na ocorrência.

De 2018 para cá, o Nordeste teve um aumento de 8,1% no número de eleitores e reafirmou seu caráter essencial na disputa à Presidência. Além do peso do voto nas urnas, o futuro gestor precisa entender que a região representa uma agenda que reflete os principais desafios do Brasil. 

O voto nordestino saltou de 39,2 milhões para 42,4 milhões desde as últimas eleições gerais. Hoje, seus eleitores representam 27,095% de todo o país, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que coloca a região como o segundo colégio eleitoral mais robusto, atrás apenas do Sudeste, com 42,64%. "Esse número não é desprezível. Ele pode, de fato, definir a eleição", apontou a doutora em Ciência Política Priscila Lapa.  

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Mesmo sendo o mais votado no eixo Sudeste, o candidato que conquista mais votos no Nordeste sem dúvida fica mais próximo da faixa presidencial. Por isso, em visitas de campanha à região, os postulantes que não são da região tentam criar uma ligação com os populares e posam para fotos com chapéu de couro. 

Se analisado o valor qualitativo, a região reúne os principais desafios do país, "seja de desenvolvimento igualitário, de inclusão, os desafios da fome, da miséria, da educação, da saúde e da infraestrutura", elencou a cientista. 

Muito longe da ótica do "vitimismo", mas dos desafios que devem ser superados pelos gestores e legisladores, Priscila destaca outras demandas da região, como a realidade de as médias e grandes cidades crescerem em um ritmo, enquanto as demais crescem mais lentamente. 

 "É inevitável que isso tudo compõe também a agenda do povo nordestino. Então, o voto do nordestino ganha também esse peso de agenda. Da capacidade que o candidato tem que ter de olhar essa agenda desse conjunto de pessoas e saber contemplá-las nas suas plataformas eleitorais", completou.

Na manhã desta quarta-feira (4), alunos protestaram em frente à Escola Estadual Maria Ivone de Oliveira, no bairro de Tabuleiro do Martins, em Maceió-AL, contra um professor que teria assediado três alunas. O Conselho Tutelar e o pais de uma das estudantes participaram do ato. 

A Secretaria de Educação (Seduc) informou que as aulas vão seguir normalmente e que apura a denúncia contra o docente suspeito. Ele foi afastado das atividades.

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Uma das vítimas teve uma crise de choro e revelou o ocorrido para outras amigas. Duas meninas do 1º ano do Ensino Médio, entre 14 e 15 anos, compartilharam que o professor também teria tocado em seus seios e nádegas nas dependências da escola, de acordo com o portal Alagoas 24 horas. 

O corpo estudantil se mobilizou na tarde dessa terça-feira (3) e organizou o ato desta manhã para cobrar uma resposta mais efetiva da direção da unidade de ensino.

O uso de cigarros eletrônicos pelos adolescentes tem colocado colégios brasileiros em alerta. A preocupação cresceu neste ano, com a retomada das aulas presenciais. O consumo é comum em ambientes reservados, como nos banheiros, e há casos até de venda dos dispositivos, que são proibidos no Brasil, nas escolas.

Colégios privados fazem comunicados aos pais e abordam em aulas os riscos da substância, vista muitas vezes como inofensiva. O desafio do cerco ao cigarro eletrônico, no entanto, é grande: como são discretos (alguns se parecem com pendrives), podem passar despercebidos pelos professores.

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Os dispositivos funcionam por meio de uma bateria que esquenta um líquido interno (uma mistura de água, aromatizante alimentar, nicotina, propilenoglicol e glicerina vegetal). Também chamado de vape ou pod, o dispositivo é tragado pela boca e cria uma fumaça branca e sem cheiro ou com um cheiro que se dissipa rapidamente no ar.

Adolescentes ouvidos pelo Estadão dizem que o consumo é comum entre grupos de estudantes, principalmente do ensino médio, nos banheiros, no fundo da sala de aula ou nas quadras. Os jovens enviam mensagens de celular uns aos outros para marcar encontros em áreas mais reservadas das escolas, onde fumam juntos. O uso também ocorre fora do colégio, na saída da aula ou no intervalo entre os turnos.

Os estudantes fazem ainda vaquinhas para comprar cigarros eletrônicos. Como são caros - um vape pode custar de R$ 60 a R$ 680 -, o hábito é mais comum em escolas particulares. Apesar de proibidos no Brasil, cigarros eletrônicos são facilmente encontrados em tabacarias, lojas de conveniência e redes sociais. Na escola, são passados de mão em mão ou dentro dos estojos, contam os estudantes.

Em alguns casos, os jovens já conhecem os riscos da substância, mas usam como forma de pertencer ao grupo ou como válvula de escape para questões emocionais. Em outros, se surpreendem com a informação de que pode ser cancerígeno, viciante e causar danos aos pulmões.

‘MODA’. Diretora de um colégio particular na zona sul de São Paulo, Ana Paula de Oliveira diz que o auditório da escola, formado por alunos do ensino médio e fundamental, "foi abaixo", surpreso, durante uma palestra sobre os riscos do cigarro eletrônico na semana passada. "Eles não entendem que tem nicotina, o mal que faz para a saúde. Apenas cumprem uma moda", diz.

A palestra ocorreu depois que a escola presenciou a venda do vape entre dois estudantes - esses alunos foram convidados a se desmatricular. "Cumprimos o que nosso regimento prevê", explica a diretora, citando a proibição da venda de drogas lícitas ou ilícitas na escola. Para ela, após o afastamento do ambiente escolar na pandemia, os adolescentes retornaram com dificuldades de seguir as regras.

O cigarro eletrônico é um problema crônico em outros países, como os Estados Unidos. No Brasil, ganhou força mais recentemente. "Vai todo o mundo para a cabine de cadeirante (no banheiro), mais espaçosa, e ficam todos lá", conta um adolescente de 17 anos, aluno de uma escola particular em Brasília. Outra estudante, da rede estadual paulista, de 14 anos, diz ter começado a usar há um mês, na escola, e compartilha o vape de sabor de uva com três colegas. O consumo, diz, é para aliviar tensões. "Nunca tive relação boa com minha mãe e, desde o início da pandemia, só tem piorado."

Um colégio particular tradicional de Salvador, o Antônio Vieira, enviou comunicado aos pais no fim de março sobre o risco do cigarro eletrônico. A direção diz não ter registrado consumo no colégio, mas percebe aumento do problema entre jovens de modo geral. O comunicado fala até em "transferência compulsória" em caso de uso na escola.

"Eles acham interessante a tecnologia do aparelho, que pode botar água e o sabor que quer", diz a diretora acadêmica do Antônio Vieira, Ana Paula Marques. "As próprias famílias muitas vezes não têm clareza do que é isso." Os professores vêm buscando informações sobre o tema.

Novidades como sabores diferentes e dispositivos que brilham no escuro atraem os adolescentes. "Há a sensação de que não é viciante e pode parar a qualquer momento", diz Mario Fioranelli Neto, coordenador pedagógico no Centro Educacional Pioneiro, na zona sul de São Paulo. A escola registrou um caso pontual de uso no colégio - o próprio estudante buscou a direção -, mas também se preocupa com a difusão do cigarro eletrônico fora do ambiente escolar, como em festas ou na saída dos alunos para o almoço.

Luciana Nogueira, professora do Departamento de Educação da Universidade Estadual Paulista (Unesp), diz ter recebido relatos de colégios sobre o problema e afirma que a visão positiva em relação ao vape torna o dispositivo ainda mais perigoso. Diferentemente do cigarro tradicional, que tem cheiro forte e incomoda quem está perto, o eletrônico é socialmente aceito, "como algo cool, legal, da moda".

Ela alerta que mesmo dispositivos eletrônicos sem nicotina são viciantes, já que o vício de fumar não tem apenas origem química, mas principalmente psíquica. "Eles estão adquirindo o hábito de levar um objeto à boca e tragar", diz Luciana, especialista em vulnerabilidades da adolescência.

AUTOAFIRMAÇÃO. Outro problema é a dificuldade de identificar o dispositivo. "Pelo fato de (o cigarro eletrônico) ter a carinha pequena, camuflada, moderna, para passar batido é muito fácil, a menos que você esteja procurando por ele", conta Edgar Crispino, professor de Biologia da Escola Carandá Educação, na zona sul de São Paulo. Ele afirma ter flagrado um grupo com o vape certa vez na porta do banheiro e, a partir disso, começou um trabalho de trazer informação para dentro da sala de aula.

O assunto entrou em pauta, nas perguntas dos próprios estudantes, em aulas sobre fisiologia e poluição. "Se eles estão usando é por um motivo, precisamos entender qual é e conversar sobre o assunto. Muitas vezes, usam porque é a coisa legal do momento, por pressão social", diz o professor, que também vê impacto do distanciamento causado pela pandemia na necessidade de autoafirmação dos adolescentes. "Queremos que procurem ajuda sem se sentirem acuados ou demonizados, o que pode fazer com que se afastem da gente e continuem usando."

Depois que o tema foi abordado, o professor diz que houve uma "quebra de gelo" entre professores e estudantes, que se sentiram mais abertos para dialogar até sobre outros temas espinhosos da adolescência. No Pioneiro, também estão previstas abordagens em aulas de convivência ética. Procurada, a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo reforça que o consumo é proibido e diz desenvolver projetos e produzir conteúdos de conscientização para os alunos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público de Goiás (MPGO) solicitou informações sobre notícia de fato registrada no órgão por pais de alunos, relatando a obrigatoriedade de os estudantes idolatrarem um funcionário do Colégio Estadual da Polícia Militar Colina Azul e o governador do Estado, Ronado Caiado (União Brasil), durante atividades na unidade.

Em ofício já encaminhado, a promotora de Justiça Maria Helena Gomes Medeiros solicita a relação dos alunos que participaram da atividade na piscina, bem como os dados pessoais – endereço e nome dos responsáveis.

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Nessa quinta-feira (24), a Área da Infância, Juventude e Educação do Centro de Apoio Operacional (CAO) encaminhou para a 11ª PJ de Aparecida de Goiânia reportagens veiculadas em jornais do Estado, com estudantes em cima do telhado da unidade, após terem carregado 6 mil telhas, visando apurar descumprimento de alguma diretriz constitucional e/ou legal.

Com informações da assessoria do MPGO

Após confessar que matou Beatriz Angélica, Marcelo da Silva escreveu uma carta na qual se declarou inocente e disse que foi pressionado a assumir o crime. A menina de sete anos foi esfaqueada em 2015, dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco.

No Presídio de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Marcelo, de 40 anos, mudou a versão apontada pela Secretaria de Defesa Social (SDS), que se baseou em um exame de DNA com amostras colhidas na cena do crime.

No material assinado na segunda-feira (17), o suspeito afirma que foi pressionado e pede proteção, pois tem medo de morrer.

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"Eu não matei a criança. Eu confessei na pressão. Pelo amor de Deus, eles querem minha morte. Preciso de ajuda. Estou com medo de morrer, quero viver. Eu não sou assassino. Quero falar com a mãe da criança. Quero a proteção de minha mãe", escreveu.

Divulgação

Pouco mais de seis anos de cobranças ao Governo de Pernambuco por mais celeridade no inquérito e um desfecho justo do caso, a mãe da vítima Lucinha Mota montou uma investigação paralela e pôde analisar os autos aos quais teve acesso.

Mesmo com a nova posição de Marcelo, ela reitera que o suspeito confessou detalhes que só o assassino poderia saber e mantém a tese de que ele é o responsável pela morte de Beatriz.

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A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE) divulgou que, por meio do trabalho conjunto das forças estaduais de segurança pública, chegou, nesta terça-feira (11), ao autor do assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, ocorrido em 2015, em Petrolina, Sertão de Pernambuco. 

De acordo com a SDS, a equipe revisitou todo o inquérito e realizou novas diligências. A identificação do suspeito se deu por meio de análises do banco de perfis genéticos do Instituto de Genética Forense Eduardo Campos, realizadas nesta terça-feira, que identificou o DNA recolhido na faca utilizada no crime.

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Em confrontação de perfis genéticos do banco, chegou-se ao DNA do suspeito, que já estava preso por outros delitos em uma unidade prisional do Estado. Ao ser ouvido pelos delegados da Força-Tarefa, ele confessou o assassinato e foi indiciado.

Outros detalhes serão repassados em coletiva de imprensa que será realizada na manhã da quarta-feira (12), no auditório da SDS, com representantes da Polícia Civil, Polícia Científica e Ministério Público de Pernambuco.

Conheça o caso

Em 10 de dezembro de 2015, a menina Beatriz Angélica Mota Ferreira da Silva foi assassinada por 42 golpes de faca, aos sete anos de idade. A menina atendia à uma festa de formatura no colégio Auxiliadora, instituição católica tradicional de Petrolina, e onde seu pai, Sandro, trabalhava como professor veterano de inglês. No dia, cerca de três mil pessoas circularam pelas dependências do colégio, que concentrou o evento na quadra de esportes. A última vez que Beatriz foi vista ela estava no bebedouro próximo à quadra e aos fundos da escola, por volta das 21h59. O momento foi registrado pelas câmeras de segurança.

Como Beatriz não retornou após pedir para beber água, com cerca de 20 minutos, os familiares anunciaram o desaparecimento da criança e uma busca geral foi iniciada. Momentos depois, o corpo da vítima foi encontrado atrás de um armário em uma sala de material esportivo desativada após um incêndio provocado por ex-alunos do colégio.

A família de Beatriz questiona a demora no caso e a ausência de respostas para algumas perguntas, como a localização dos DNAs encontrados na cena do crime; a reforma feita na sala de balé – que não foi periciada – próxima à sala onde a vítima foi encontrada; a demora para o isolamento do prédio; dentre outras questões.

Um novo retrato falado do suspeito de assassinar Beatriz Angélica Mota, de apenas sete anos, foi divulgado pela família na noite desse domingo (30). O corpo da criança foi encontrado com mais de 42 facadas em 2015, durante a festa de formatura da irmã mais velha em um colégio particular de Petrolina, no Sertão de Pernambuco.

Após mais de cinco anos do homicídio, as autoridades ainda não descobriram a motivação, nem o autor do crime ocorrido no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. Com esperança de localizar o responsável pela morte da filha, familiares pedem ajuda para identificar o suspeito através de um novo retrato falado.

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"Essa imagem foi realizada pelos melhores peritos dos Estados Unidos em imagem. Eles pegaram aquelas imagens do Colégio Maria Auxiliadora, a escola de freiras, e fizeram a imagem do suspeito de ter tirado a vida de Beatriz", relata a mãe, Lúcia Mota, em um vídeo publicado nas redes sociais.

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Com a recompensa de R$ 30 mil para quem ajudar nas investigações, as denúncias podem ser feitas através do disque denúncia do município (81) 3719-4545 ou por meio do WhatsApp (81) 98256-4545.

"Vamos compartilhar o máximo que pudermos, ele precisa ser pego e pagar pelo que fez a minha princesa. Não vamos desistir, queremos Justiça por Beatriz", publicaram os pais no perfil criado para acompanhar o caso.

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Após a morte de um professor que lecionava no Colégio Santo Agostinho (CSA), na unidade localizada no Leblon, no estado do Rio de Janeiro, a escola decidiu cortar a bolsa de estudos concedida ao filho do docente, que curso o ensino fundamental. As informações sãos do colunista Ancelmo Gois, do O Globo.

Com mais de 40 anos de tradição, a decisão do colégio católico tem sido alvo de críticas na rede social Instagram. Em uma das mensagens, ex-alunos demonstram revolta com relação ao que aconteceu ao filho, cuja identidade não foi divulgada, do professor identificado apenas como Sérgio.

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“Absurdo a decisão do colégio sobre o corte da bolsa do filho do ex-professor Sérgio, contra todos os valores que tentam ser ensinados no colégio, parabéns CSA, grande exemplo”, ironizou um internauta. “Morro de vergonha de ter estudado 12 anos no CSA. Absurdo o que vocês estão fazendo com o filho do professor Sérgio. Tenho pena dos alunos que estudam aí”, lamenta a ex-estudante. 

Em resposta, o CSA ainda explica que “as solicitações de benefícios nas mensalidades são feitas ao longo do mês de janeiro de cada ano letivo e não se renovam automaticamente, logo, precisam ser refeitas anualmente”, diz a nota enviada ao LeiaJá.

Com isso, o colégio conclui que não é uma questão de cortar ou não a bolsa de estudos do discente. “Esse é um processo que só acontecerá em janeiro de 2021 e, se for da vontade da família, pois cada família interessada deve apresentar, anualmente, nesse período, o pedido de benefício”, conclui a nota.

Por meio de comunicado à comunidade escolar, o colégio particular Liceu Franco-Brasileiro, localizado na Zona Sul do Rio de Janeiro, afirmou incentivo a estratégia de utilização da linguagem neutra de gênero em espaços formais e informais de aprendizagem da escola. No documento, publicado no último dia 10 deste mês, houve exemplificação com o uso do termo “querides alunes”. 

Ao LeiaJá, a assessoria de comunicação do colégio revelou que houve um vazamento do texto para a imprensa. Por isso, e após ampla repercussão, a unidade de ensino emitiu uma nota pública oficial explicando que “o colégio afirmou o respeito à autonomia de professores e alunos no uso da neutralização de gênero gramatical na escola”, ou seja, não há obrigatoriedade do uso da linguagem neutra.

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A linguagem neutra refere-se ao uso de "@", "x" e "e", como uma estratégia de inclusão das pessoas não-binárias, que são grupos de identidades de gênero que não se restringe aos termos gramaticais masculinos ou femininos. O termo não é adotado oficialmente na linguagem culta gramatical.

Por outro lado, o Liceu Franco-Brasileiro “reafirma que continuará a seguir o padrão da norma culta do português, como tem feito desde sua fundação. Como demonstração disso, comunicados e avaliações desta semana usaram os termos “alunos” e “alunas” ”, explica nota. O colégio também informa que irá manter o “comprometida com a qualidade da educação e o respeito à diversidade e à inclusão”, diz nota.

Confira, abaixo, a nota de esclarecimento na íntegra:

"O Liceu Franco-Brasileiro, que esta semana completa 105 anos, é uma instituição de ensino comprometida com a qualidade da educação e o respeito à diversidade e à inclusão. 

Em comunicado recente, o colégio afirmou o respeito à autonomia de professores e alunos no uso da neutralização de gênero gramatical na escola. Em nenhum momento, informou que passaria a adotar essa prática em avaliações e em sua comunicação oficial.

O Liceu Franco-Brasileiro, portanto, reafirma que continuará a seguir o padrão da norma culta do português, como tem feito desde sua fundação. Como demonstração disso, comunicados e avaliações desta semana usaram os termos “alunos” e “alunas”.

Espaço de formação e de múltiplos diálogos, o colégio adota a discussão sobre questões expostas pela sociedade, que não podem ficar só extramuros. Assim, por meio do seu Comitê da Diversidade e da Inclusão, o Franco-Brasileiro vai promover encontros com a comunidade escolar para debater e aprofundar a reflexão sobre o tema.

Atenciosamente,

Direção Pedagógica"

Nesta segunda-feira (26), o Colégio Sagrada Família do bairro de Casa Forte, na Zona Norte do Recife, enviou uma carta às famílias dos estudantes anunciando que encerrará suas atividades após o próximo dia 31 de dezembro. A instituição permaneceu em funcionamento durante 115 anos.

O motivo, segundo o texto assinado pela diretora, Irmã Maria Lúcia da Silva, explica que a o colégio já passava por problemas financeiros causados por reformas necessárias na estrutura e inadimplência, que se agravou após a pandemia de Covid-19. “Nestes últimos anos, temos caminhado com dificuldades, mas apesar de tudo conseguimos honrar com nossos compromissos. Com a Covid-19, nossa situação se agravou! Como todos os setores, o mundo educativo sofreu de forma avassaladora. A pandemia afetou a situação financeira do País e sucessivamente das famílias, e isso nos coloca numa situação extremamente delicada", justificou a escola.

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"A redução do quadro de alunos os descontos de 20% nas mensalidades, a inadimplência que já vinha nos acompanhando nestes últimos anos, as exigências de leis e normas a serem cumpridas e a incerteza quanto ao futuro, obrigam-nos a uma tomada de decisão mais radical”, diz o comunicado que anunciou o fechamento do colégio. Confira a carta às famílias na íntegra clicando aqui.

O adolescente João Vitor Domat Remus, de 13 anos, morreu eletrocutado ao retirar o carregador de celular da tomada, em Palmas, Tocantins. Ele sofreu a descarga elétrica quando encostou nos pinos de metal do dispositivo, após o revestimento isolante se soltar.

João ainda foi socorrido para o Hospital Geral de Palmas Dr. Francisco Ayres (HGP), mas não resistiu ao choque e teve a morte encefálica confirmada após oito dias internado na UTI. A imagem do carregador defeituoso foi compartilhada nas redes sociais e é possível perceber que o dispositivo não era original.

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O óbito foi registrado na quinta-feira (6) e o sepultamento ocorreu no sábado (8), no Cemitério Campo da Esperança da Asa Sul, em Brasília. O Colégio Sigma, onde o garoto estudava em Brasília antes de morar para Palmas, emitiu nota de pesar. "É com muita dor que a comunidade escolar manifesta seu profundo pesar pelo falecimento do ex-aluno. Diretores, colaboradores, professores e colegas da escola se solidarizam com a família. Nós optamos por não nos pronunciar em respeito ao momento de sofrimento pelo qual a família está passando", lamenta a nota enviada ao Último Segundo.

A apresentadora e musa fitness Juju Salimeni usou suas redes sociais, nessa quarta (8), para responder algumas perguntas de seus seguidores. Eles perguntaram sobre a  infância e adolescência da celebridade e um dos assuntos foi se ela já havia sofrido ‘bullying’. 

“Olha, se tem uma coisa que eu sofri foi bullying, nossa, como eu era zoada na escola. Todo mês eles faziam uma eleição para saber quem era a mais feia, e eu era primeiro lugar, todo mês”, revela Juju.

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A musa ainda comentou sobre seus treinos de musculação e sobre os procedimentos estéticos que fez no corpo. Juju contou que treina há 17 anos e seu corpo é fruto de esforço e dedicação. Além disso, a apresentadora comentou que seus treinos a ajudaram bastante no período em que teve depressão.

Juju também falou que só possui silicone nos seios e mais nenhum procedimento no corpo. Já no rosto, ela contou que faz botox e preenchimento das olheiras.

  Na próxima terça (28) e quarta-feira (29), o Colégio GGE, sediado no Recife, realizará o “Aulão Onlive Enem do Bem”, evento educativo beneficente on-line das 14h às 18h, por meio de sua plataforma digital e de seu canal no YouTube.

O objetivo, segundo a instituição, é dar suporte pedagógico e emocional aos estudantes do país durante o período de isolamento social e em meio a incertezas que cercam o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ao fazer a inscrição on-line  para ter acesso ao aulão e aos conteúdos já gravados disponíveis, os estudantes poderão fazer uma doação à campanha 'Anjos Multiplicadores', que arrecada e distribui cestas básicas e brinquedos entre moradores do interior de Pernambuco, prestando um apoio muito necessário durante a pandemia de Covid-19.

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“É um momento de motivação para os estudantes continuarem seus estudos diante do cenário em que estamos vivendo. Será uma maratona de revisão, tudo na segurança da sua casa e com a certeza de que sempre podemos multiplicar o bem, mesmo à distância”, ressalta o sócio-diretor do Colégio GGE, Herbetes de Hollanda.

Com a chegada do mês de fevereiro, terminam as férias escolares e os estudantes precisam retornar ao dia a dia de tarefas, provas e preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Entre dificuldades para se readaptar aos horários de aulas, saudade dos amigos e o nervosismo para escolher uma profissão e entrar na universidade depois do terceiro ano, os jovens experimentam diversos tipos de sentimentos no momento de retomar os estudos.

Sentimentos e preparação

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Maria Eduarda Pereira tem 16 anos de idade, está no terceiro ano do ensino médio no Colégio Motivo e conta que, para estudar todos os assuntos sem acúmulo, gosta de saber sobre os conteúdos aprendidos cada dia e depois fazer apenas revisões. “Eu gosto de estudar sozinha, fazer mapa mental e resumos”, conta a jovem.

Uma estratégia parecida é adotada por Matheus Campos, de 17 anos, também no 3º ano do Colégio Motivo. Ele explicou que depois de estudar o assunto do dia, costuma rever o tema de forma mais leve nas semanas seguintes. “Eu estudo o assunto e na outra semana eu tento fazer questões dele, não necessariamente voltar a estudar com tanta intensidade como no dia em que foi dado, mas estar sempre fazendo questões e resumos”, disse ele. 

Geovanna Victoria Jacinto da Silva, de 17 anos, é aluna do 3º ano da Escola de Referência em Ensino Médio (Erem) Santos Dumont há três anos e conta que a volta às aulas traz consigo uma mistura de sentimentos bons e ruins. “Vai começar tudo de novo, as noites sem dormir, as manhãs doloridas, o cansaço mental, mas ao mesmo tempo é bom pois são meus últimos momentos com as pessoas que eu amo e que o próprio ensino médio me presenteou”, diz a estudante. 

Questionada sobre os estudos e o futuro na universidade, Geovanna explica que o último ano de colégio é o mais estressante de todos devido ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Me sinto muito frustrada e nervosa sempre, mas sempre tento respirar fundo e dar um passo de cada vez”, disse a jovem, que também explicou que já pensou em muitas opções de curso superior e no momento deseja fazer nutrição. 

Júlia Domingues Marinho deseja cursar medicina, tem 17 anos e está no 3º ano do Colégio Marista São Luís. Para ela, a volta às aulas é “uma época em que a gente carrega muita ansiedade e muito saudosismo”, e não seria diferente no terceiro ano, que é o último dos tempos de escola. 

A estudante explica que a adaptação à rotina é cansativa, mas ainda assim é bom retornar. “Um novo ano, novos professores, desafios, rotina... algo que vai deixar saudade”, disse ela. Perguntada sobre a rotina de estudos para a escola e o Enem, Júlia contou que sente o peso, além de uma pressão imensa, devido ao curso que deseja. 

Para 2020, a expectativa da estudante é alcançar o equilíbrio em busca da aprovação. “A expectativa é transformar esse ano, acima de várias coisas, em um ano leve e balanceado, o que é meio complicado mas faz parte. Tudo isso com intuito de passar e poder seguir a minha vocação”, afirmou a jovem.

Para o professor de Física Antônio Lorena, é muito importante que os alunos comecem a se dedicar aos estudos, tanto às provas escolares quanto ao Enem, desde o início do ano. “Não adianta só assistir aula. Tem um trabalho muito forte extraclasse. Esse trabalho tem que ser muito bem desenvolvido e amadurecido no primeiro semestre, para que no segundo o aluno venha e já se sinta mais capaz de enfrentar os vestibulares”, disse ele. 

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Na manhã desta quarta-feira (29), a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor de Pernambuco (Procon-PE) notificou o Colégio Luiza Cora (CLC) no bairro de Casa Caiada, em Olinda, Região Metropolitana do Recife, pelo comunicado de encerramento das atividades, realizado na última segunda-feira (27).

Esse comunicado pegou de surpresa funcionários, estudantes e seus responsáveis legais. A situação se agravou devido ao pagamento de matrículas que já foram efetuadas; as aulas teriam início na próxima segunda-feira (3).

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Na manhã de hoje, os funcionários do Procon averiguaram a situação junto à gestão da instituições. Pais, responsáveis legais, estudantes e funcionários aguardam a conclusão do caso para saber se a escola terá as atividades encerradas ou não.

Em visita ao Colégio da Polícia Militar de Palmas, no Tocantins, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, classificou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como o melhor de todos os tempos. "Zero de atrasos. Zero de problemas. Tudo caminhando para ser o melhor Enem de todos os tempos", garantiu o ministro.

Neste domingo, primeiro dia da seleção, os candidatos respondem 90 questões de Ciências Humanas, Linguagens e redação, durante cinco horas e 30 minutos. No dia 10 de novembro, última etapa do processo seletivo, os candidatos enfrentarão 90 questões de Ciências da Natureza e matemática. O gabarito oficial referente a todos os dias do Enem será divulgado no dia 13 deste mês.

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