Tópicos | rede pública de ensino

O curso Pré-vestibular da Universidade de Pernambuco (Prevupe) realiza, nesta sexta-feira (7), sua aula inaugural. O preparatório oferece aulas gratuitas e direcionadas para alunos da rede pública de ensino que pretendem ingressar nas universidades. No total, foram oferecidas 7.600 vagas, distribuídas em 31 cidades pernambucanas.

O evento será no Clube Internacional do Recife, localizado no bairro da Benfica, no Recife. A aula iniciará às 8h30.

##RECOMENDA##

Quase todos os professores de escolas públicas no Brasil (98%) usam livros didáticos, segundo levantamento do QEdu: Aprendizado em Foco, uma parceria entre a Meritt e a Fundação Lemann, organização sem fins lucrativos voltada para a educação. Do restante, 1% acredita que o livro não é necessário e 1% não usa porque a escola não tem.

O levantamento é baseado nas respostas ao questionário socioeconômico da Prova Brasil 2011, aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Além disso, os livros didáticos ocupam o segundo lugar dentre os mais lidos pelos brasileiros, logo depois da Bíblia, segundo levantamento do Instituto Pró-Livro. No Dia Nacional do Livro Didático, comemorado nesta quarta-feira (27), a Agência Brasil conversou com especialistas sobre o papel dessas obras no ensino brasileiro.

##RECOMENDA##

“O livro didático é, ainda hoje, a principal ferramenta de professores e alunos, e ainda é o principal referencial educativo”, diz a professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) Circe Fernandes Bittencourt, coordenadora do Livres, site que reúne as obras escolares de 1810 a 2005. Segundo Circe, ao longo do tempo o Brasil teve grandes avanços, mas ainda o livro é pensado para o professor.

“O aluno ocupa o papel de um consumidor dependente. Não é ele quem escolhe o livro didático. A luta hoje é por maior autonomia, para que os alunos usem os livros sem precisar sempre de uma orientação do professor”. Circe acrescenta que um bom professor é aquele que conhece os alunos e é capaz de fazer uma aula voltada para as necessidades dos estudantes. Esse é o objetivo de Cláudio Antunes Correia, professor no Distrito Federal e diretor de Políticas Educacionais do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro -DF). Este ano, ela está fora da sala de aula, mas lecionou de 1993 a 2012.

“O livro didático não é a única ferramenta, nem a principal, mas é necessária. Tentamos mesclar os livros com textos e exercícios, outras referências que trazemos para sala de aula”, diz Correia. Apesar do esforço para selecionar a obra mais adequada, a pesquisa do QEdu, mostra que 17% dos professores, o que equivale a 36,5 mil docentes, não receberam o livro que solicitaram. Além disso, 7% dos professores (15 mil) dizem que os alunos não receberam o material no início do ano letivo.

No ensino público, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) é o responsável pela aquisição e distribuição dos livros. A distribuição é feita diretamente pelas editoras às escolas, por meio de um contrato entre o FNDE e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Os livros devem chegar às escolas entre outubro e o início do ano letivo. Nas zonas rurais, as obras são entregues na sede das prefeituras ou das secretarias municipais de Educação, que devem entregá-las às escolas.

O PNLD é executado em ciclos trienais, ou seja, a cada ano o FNDE compra e distribui livros para todos os alunos de determinada etapa de ensino, repõe e complementa os livros reutilizáveis para outras etapas. Em 2012, foram comprados livros para os alunos do ensino médio, com investimento de R$ 883,5 milhões para a etapa, para atender a 9,3 milhões de estudantes entre o ensino regular e a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Esse número supera o do Censo Escolar 2012, no qual são registrados 8,1 milhões de alunos. Além disso, houve a reposição dos livros para o ensino fundamental, somando mais R$ 443,5 milhões.

Para 2013, o investimento foi R$ 1,2 bilhões. Pela primeira vez, escolas do campo de 1º ao 5º anos com mais de 100 estudantes receberão obras selecionadas. Está aberto o processo seletivo para as obras a serem disponibilizadas no ano letivo de 2015. As inscrições vão até o dia 21 de maio e as editoras podem também apresentar obras multimídia, que reúnam livro impresso e digital.

Os professores de inglês da rede pública que querem participar do curso intensivo de seis semanas em universidades dos Estados Unidos têm até esta quinta-feira (14) para se inscrever. A ação integra o Programa de Aperfeiçoamento para Professores de Língua Inglesa.

As informações sobre o processo de inscrição estão descritas no edital do programa.

##RECOMENDA##

De acordo com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), estão sendo ofertadas 540 vagas. Ao todo, 18 universidades americanas (em Austin, Chicago, Miami, Filadélfia e Nova York, por exemplo) estão participando.

Nesta quinta edição do programa, serão selecionados 20 professores de cada unidade da federação, sendo dez para o curso de desenvolvimento de metodologias e dez para o de aprimoramento em inglês. Se sobrarem vagas em algum estado, haverá remanejamento para outro da mesma região. O resultado sai em abril e as atividades nos EUA acontecem a partir de junho.

Os selecionados serão beneficiados com emissão de visto J-1 pela Embaixada dos EUA no Brasil, sem ônus (o visto J-1 é obtido por pessoas que participam de programas de intercâmbio ou treinamento. Os portadores podem participar, nos EUA, de programas governamentais, acadêmicos ou do setor privado); passagem aérea internacional de ida e volta; ajuda de custo de U$ 500; seguro-saúde, alojamento no campus universitário, alimentação, taxas escolares e material didático.

O Centro de Estudos em Educação e Linguagem (Ceel) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) promove curso de formação de professores para a educação das relações raciais no ambiente escolar. As inscrições, gratuitas, terminam no dia 30 de julho e podem ser feitas no 1º andar do Centro de Educação da UFPE ou pelo email formacaorelacoesraciais@hotmail.com. São oferecidas 90 vagas.

Destinado a professores dos primeiros anos do ensino fundamental das redes públicas, o curso tem carga de 120 horas, com encontros aos sábados pela manhã, no Centro de Educação da UFPE. O seminário de abertura será no dia 10 de agosto. Outras informações pelo telefone (81) 2126-8921.

##RECOMENDA##

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando