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A Suprema Corte da África do Sul aumentou nesta sexta-feira (24) a pena do ex-atleta olímpico e paralímpico Oscar Pistorius pelo assassinato da namorada, Reeva Steenkamp, em fevereiro de 2013.

Condenado em primeira instância a seis anos por homicídio, o Supremo decidiu aumentar para 13 anos e cinco meses a condenação. Essa era a segunda vez que o Ministério Público do país tentava elevar a punição, que considerava muito branda.

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A defesa de Pistorius sempre alegou que o ex-atleta assassinou Steenkamp porque acreditava que um ladrão havia invadido a casa. No entanto, os procuradores conseguiram comprovar que ele agiu propositalmente.

Pistorius disparou quatro tiros contra a namorada, que estava no banheiro, no dia dos namorados no país - em 14 de fevereiro. Os disparos foram dados com a porta do local fechada e Steenkamp não teve nenhuma chance de defesa. 

Da Ansa

A casa de Pretória onde o campeão paralímpico sul-africano Oscar Pistorius matou sua namorada, Reeva Steenkamp, em 2013, foi vendida por 4,5 milhões de rands (420.000 dólares), uma soma inferior à esperada, anunciou nesta sexta-feira (1°) a agência imobiliária encarregada da venda.

Pistorius esperava vendê-la por cinco milhões de rands (465.000 dólares), declarou à AFP Ansie Louw, a responsável pela venda da casa, situada em um bairro de luxo de Pretória.

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Seu comprador, o consultor em mineração Louwtjie Louwrens, fez um bom negócio, já que em 2011 estava avaliada em seis milhões de rands, indicaram especialistas.

Pistorius precisou vender a casa para poder pagar os advogados que o defendem no julgamento pelo assassinato de sua namorada. O julgamento deve, a princípio, ser retomado na próxima semana.

Pistorius, que se declara inocente da acusação de assassinato, pode ser condenado a 25 anos de prisão.

Oscar Pistorius havia encomendado de um revendedor seis armas de fogo antes de matar a namorada, uma quantidade superior à autorizada pela lei sul-africana, indicou esta segunda-feira (17) uma das testemunhas no julgamento do atleta.

Sean Rens, que venderia estas armas ao atleta, também confirmou que Pistorius conhecia as leis relacionadas às armas, e que certa vez desembainhou uma arma de fogo porque pensou, ao ouvir o ruído da máquina de lavar, que havia um intruso em sua casa.

Segundo Rens, entre as seis armas havia um revolver Smith & Wesson 500, descrito por seu fabricante como o mais potente do mundo. Também havia três pistolas, outro revolver e um fuzil.

"A transação foi cancelada um mês depois dos acontecimentos", disse Rens. As leis sul-africanas proíbem os não colecionadores de ter mais de quatro armas de fogo.

Além de ser acusado da morte de sua namorada, Reeva Steenkamp, em 2013, Pistorius é acusado de possuir armas ilegalmente.

A primeira testemunha no julgamento de Oscar Pistorius pelo assassinato da modelo Reeva Steenkamp pode ter complicado a situação do atleta paralímpico ao apresentar uma versão bem diferente da defendida por ele. Na primeira audiência do caso, nesta segunda-feira (3), Michell Burger afirmou ter ouvido "gritos de gelar o sangue" de uma mulher antes de escutar o som de quatro tiros na noite em que o atleta sul-africano matou a sua namorada.

Michell Burger mora em um prédio perto da residência onde Pistorius vivia e disse que ela e seu marido acordaram durante a madrugada de 14 de fevereiro do ano passado, quando Pistorius matou Reeva Steenkamp com quatro tiros através da porta do banheiro de sua residência, ao ouvir gritos que antecederam os disparos.

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Pistorius admite ter matado Reeva Steenkamp, mas disse que ele cometeu um terrível engano ao pensar que se tratava de um ladrão na sua casa. Os promotores acreditam que o atleta de renome mundial atirou em sua namorada depois de uma briga e depois tentou montar uma farsa para esconder que teve uma acalorada discussão antes dos disparos fatais.

Pouco antes do depoimento de Michell Burger, Pistorius se declarou inocente no início do julgamento. O testemunho de Michell Burger contradiz a versão dos fatos dada pelo atleta paralímpico, porque ele afirma que achava que Reeva Steenkamp estava na cama e nunca falou em gritos de uma mulher.

"Foi muito traumático", disse Michell Burger, em resposta às perguntas do promotor Gerrie Nel. "Se podia ouvir gritos que gelavam o sangue. Não se pode traduzir em palavras. A ansiedade em sua voz e o medo. Deixam você frio", afirmo Michell Burger. "Ela gritou terrivelmente e gritava por socorro", acrescentou, também declarando que ouviu um homem gritando por ajuda antes dos disparos.

O advogado de Pistorius, Barry Roux, abriu seu questionamento perguntando se Michell Burger achava que o paratleta era um mentiroso. Ela não respondeu diretamente com um sim ou não, mas repetiu o que recordou dos acontecimentos da naquela noite, com uma versão que deve complicar o acusado.

O julgamento de Pistorius está sendo acompanhado em Pretória por June Steenkamp, a mãe de Reeva, além de parentes do atleta paraolímpico, como o pai Henke, o irmão Karl e a irmã Aimée. A análise do caso começou com atraso de 1 hora e meia em razão de problemas de comunicação no tribunal e está previsto para durar dias. No total, serão 107 testemunhas, entre defesa e acusação.

O sul-africano de 27 anos, ganhou notoriedade ao ser o primeiro competidor paraolímpico a disputar uma edição da Olimpíada. Além disso, Pistorius possui oito medalhas paralímpicas, sendo seis de ouro.

Oscar Pistorius planeja realizar, ainda nesta terça-feira, uma cerimônia religiosa que servirá para prestar uma homenagem a Reeva Steenkamp, sua namorada de 29 anos morta no último dia 14, na casa do próprio astro paralímpico, que é acusado de premeditar o assassinato da modelo, em Pretória, na África do Sul.

A cerimônia seria realizada na casa do tio do corredor, Arnold, onde o atleta tem ficado desde quando recebeu da Justiça, na última sexta, o direito de responder em liberdade pelo crime mediante o pagamento de fiança.

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A empresa que cuida da reputação de Pistorius afirmou que o mesmo solicitou a realização da cerimônia, "assim como permanece em profundo luto pela perda de sua parceira Reeva", depois de ter alegado que fez, de forma acidental, os disparos que resultaram na morte da namorada ao confundi-la com um suposto intruso em sua casa.

"O Oscar pediu por um serviço privado com as pessoas que compartilham sua perda, incluindo membros de sua família que conheciam e amavam Reeva como um dos seus", afirmou um porta-voz da empresa que presta serviço a Pistorius, por meio de um comunicado, no qual não traz detalhes sobre a cerimônia desta terça.

Há exatamente uma semana, uma cerimônia foi realizada para Steenkamp na cidade sul-africana de Port Elizabeth, onde o corpo da modelo foi cremado. Naquela mesma terça-feira, o julgamento do pedido de fiança feito pela defesa de Pistorius começou a ser realizado em Pretória, onde o atleta chegou a ficar preso sob custódia por nove dias.

A estrela paralímpica foi colocada em liberdade após o juiz Desmond Nair ter ordenado o pagamento de uma fiança de 1 milhão de rands (cerca de US$ 113 mil), assim como ordenou que o atleta de 26 anos entregasse os seus passaportes, armas que possua e também que fique longe da casa onde ocorreu o crime, localizada em um condomínio de alto padrão em Pretória. Ele ainda foi proibido de deixar a cidade sem a permissão de agentes policiais e está proibido de consumir álcool ou drogas.

TRAGÉDIA ABALA JUIZ DE CASO - No mesmo dia em que a cerimônia em homenagem a Reeva foi confirmada, o juiz que julga o caso envolvendo Pistorius confirmou que está de luto em razão de uma tragédia da sua vida pessoal. Ele confirmou que está relacionado com uma mulher suspeita de ter matado seus dois filhos e depois cometido suicídio no último final de semana.

Os corpos da mulher e de seus dois filhos foram encontrados na noite de domingo em sua casa, em Johannesburgo, pelo seu ex-marido, afirmou o subtenente Balan Muthan. Autoridades suspeitam que a mulher administrou uma substância que matou seus filhos e deu cabo à própria vida ao ingerir a mesma também.

A revelação da morte foi a última de caráter bombástico que atinge de forma negativa as pessoas ligadas ou envolvidas de alguma forma, direta ou indiretamente, com caso do corredor, que fez história como primeiro biamputado a participar de uma edição dos Jogos Olímpicos, em Londres, no ano passado.

Antes disso, o investigador principal do caso, Hilton Botha, foi substituído por um outro após a revelação de que o mesmo está enfrentando uma acusação de tentativa de homicídio, em incidente ocorrido em outubro de 2011. Ele tem a sua presença em um tribunal agendada para maio, em razão de sete acusações de tentativa de homicídio no ocorrido, quando o investigador e outros dois policiais dispararam contra um ônibus de pequeno porte que tentavam deter naquele episódio.

Para completar, Kenny Oldwage, advogado da família de Oscar Pistorius, disse no último domingo que o irmão do atleta está enfrentando uma acusação de homicídio culposo por um acidente de trânsito ocorrido em 2010. Ele não confirmou os detalhes do caso de Carl Pistorius, supostamente envolvido em um acidente com uma mulher motociclista.

A decisão sobre a possibilidade de Oscar Pistorius ser colocado em liberdade sob fiança foi adiada para esta quarta-feira pelo juiz Desmond Nair, após a primeira audiência do caso da morte da modelo Reeva Steenkamp na cidade de Pretória. O atleta sul-africano é acusado de premeditar o assassinato da sua namorada, ocorrido na semana passada, na madrugada da última quarta para quinta-feira na capital sul-africana.

O adiamento foi definido pelo juiz após um pedido do promotor Gerrie Nel, que solicitou mais tempo para preparar a resposta à declaração de Pistorius, feita nesta terça-feira no tribunal e lida pelo seu advogado, Barry Roux, em que nega a intenção de ter matado Steenkamp. Assim, a audiência será retomada às 9 horas locais (4 horas em Brasília) desta terça.

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Pistorius negou a acusação de ter premeditado o assassinato da namorada e apresentou a sua versão para o caso. O atleta afirmou que matou Steenkamp através da porta fechada do banheiro da sua residência, mas pensou que estava atirando em um ladrão que teria entrado no local.

A versão é completamente diferente da que a promotoria usa para basear a acusação. De acordo com Nel, após uma discussão, Steenkamp se refugiou no banheiro. Pistorius, então, colocou suas próteses, caminhou por sete metros e atirou através da porta, atingindo três vezes a sua namorada.

Pistorius, de 26 anos, é um ídolo sul-africano e ícone do esporte. No ano passado, em Londres, ele se tornou o primeiro atleta biamputado a disputar uma edição da Olimpíada, tendo representado a África do Sul nas provas dos 400 metros e do revezamento 4x400 metros. Nos Jogos Paralímpicos, ele conquistou oito medalhas em três edições do evento, sendo seis de ouro.

Oscar Pistorius apresentou nesta terça-feira(19), em audiência realizada na cidade de Pretória, na África do Sul, a sua versão da morte da modelo Reeva Steenkamp e garantiu que atirou em sua namorada por engano, pensando que se tratava de um ladrão. O promotor Gerrie Nel, porém, o acusa de premeditar o assassinato.

"Fui informado de que estou sendo acusado de assassinato. Eu nego essa acusação. Nada pode estar mais distante da verdade do que eu ter planejado o assassinato da minha namorada", declarou Pistorius, em um depoimento lido pelo seu advogado, Barry Roux, na audiência de fiança.

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O atleta biamputado sul-africano afirmou que se sentiu vulnerável porque não estava com as suas próteses de pernas quando atirou na porta do banheiro trancada. Pistorius disse que agiu após perceber que a sua namorada não estava em sua cama e ouvir um barulho vindo do banheiro. Em seguida, ele, de acordo com sua versão, colocou suas próteses de pernas, tentou chutar a porta e depois a arrombou com um bastão de críquete e encontrou Steenkamp baleada dentro. O atleta disse que correu pela escadas com sua namorada, que "morreu nos seus braços".

"Voltei para a cama e Reeva não estava lá. Então percebi que poderia ser ela lá. Abri a porta do banheiro e ela estava jogada no chão, estava viva. Coloquei as próteses. Liguei para os paramédicos, e tentei levá-la ao hospital. Tentei salvar Reeva, mas ela morreu nos meus braços", declarou.

Nel, que acusou Pistorius de premeditar o assassinato, acredita que o atleta fez disparos contra a porta de um banheiro onde sua namorada estava encolhida, após uma discussão na semana passada, na madrugada de quarta para quinta-feira, e atingiu três vezes Steenkamp. "Ela não podia ir a lugar algum, não podia correr", afirmou Nel durante a audiência desta terça.

A morte de Steenkamp na casa do atleta chocou os sul-africanos e o mundo do esporte, que idolatravam Pistorius por ter superado as adversidades de ser biamputado para se tornar um campeão, tendo competido nos Jogos Olímpicos de Londres no ano passado.

Nel disse que o casal teve uma discussão e Steenkamp foi para o banheiro, por uma passagem de sete metros, e se trancou no local. Segundo ele, Pistorius levantou-se da cama e teve de colocar suas próteses para chegar à porta do banheiro.

O promotor disse ao tribunal que a porta foi arrebentada pelos tiros disparados, mas o advogado do atleta afirmou que não há evidências que sustentem a acusação de assassinato. "Foi para matá-la ou para tirá-la de lá?", questionou Roux, referindo-se à porta quebrada. A defesa afirma que Pistorius não sabia que a namorada estava no banheiro.

De acordo com a polícia, os vizinhos disseram que ouviram uma discussão e, em seguida, os disparos. O casal estava junto havia apenas três meses. O promotor afirmou que o assassinato foi premeditado porque Pistorius havia planejado dizer que achava que estava atirando em um intruso e afirmou isso a sua irmã, Aimée. "Foi tudo parte do plano. Por que um invasor se trancaria num banheiro?", questionou Nel.

O advogado de defesa argumentou que Pistorius deve ser libertado sob fiança e que não há outras acusações pendentes contra o atleta. De acordo com especialistas, pode demorar meses até que o caso seja julgado.

Aos 26 anos, Pistorius é um ídolo sul-africano e ícone do esporte. No ano passado, em Londres, ele se tornou o primeiro atleta biamputado a disputar uma edição da Olimpíada, tendo representado a África do Sul nas provas dos 400 metros e do revezamento 4x400 metros. Nos Jogos Paralímpicos, ele conquistou oito medalhas em três edições do evento, sendo seis de ouro.

Modelo famosa e apresentadora de televisão na África do Sul, Reeva Steenkamp sonhava com um romântico dia dos namorados - o Dia de São Valetim, que é celebrado nesta quinta-feira no hemisfério norte. Ela foi morta na madrugada desta quinta-feira por seu namorado, o corredor e medalhista paralímpico sul-africano Oscar Pistorius.

"Qual foi a surpresa que vocês prepararam para seu amor amanhã?", perguntou a modelo no Twitter algumas horas antes da tragédia. Reeva, 30 anos, e Pistorius, 26, estavam juntos há pouco tempo. Pessoas ligadas ao casal afirmam que o romance começou no final de 2012.

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O casal encantava: além de bonito, o atleta tornou-se estrela do esporte mundial após ter sido o primeiro homem deficiente a participar das Olimpíadas, em Londres, depois de já ter conquistado medalhas de ouro nos jogos paralímpicos. Depois de um longo relacionamento com uma namorada da juventude, Pistorius teve diversos casos com belas mulheres, entre elas uma top model russa.

Reeva, sua nova conquista, apresentadora de televisão, loira de formas generosas, foi eleita uma das "100 mulheres mais sexy do mundo", pela revista masculina FHM, que não hesitou em colocá-la na capa. "A pessoa mais gentil, a mais doce, um anjo na Terra e que vai deixar muitas saudades", declarou Sarit Tomlinson, representante da agência de relações públicas que atendia à modelo, no primeiro comunicado confirmando sua morte.

Na televisão, ela apresentava programas de moda, fez vários comerciais para uma marca de carro e uma rede internacional de restaurantes, entre outros. Ela também foi a estrela de uma campanha de um grande fabricante de cosméticos. Ela também participou de um popular reality show na África do Sul, Tropika Island. A transmissão do programa deveria começar neste sábado no canal SABC. A emissora ainda não revelou se sua programação será alterada.

"Uma das personalidades mais requisitadas da África do Sul", resumiu sua agência de relações públicas. Ela era conhecida por sua paixão por carros e pela cozinha. E, segundo seu produtor, quando Reeva queria descansar, lia um livro ou ficava com seus amigos e família.

O Twitter era um dos meios de expressão da sul-africana, formada em direito pela Universidade Nelson Mandela, de Porto Elizabeth, cidade à beira do Oceano Índico, onde ela cresceu. Em 1º de fevereiro, ela postou uma foto dela com Pistorius em preto e branco. A legenda dizia: "ele certamente não precisa de mais seguidores, mas ele é bonito de se ver e diz coisas inteligentes".

Na noite de quarta-feira, respondendo às perguntas dos seguidores sobre o dia dos namorados, ela escreveu: "deveria ser um dia de amor para todo mundo :) que seja abençoado!".

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