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O delator do mensalão e ex-deputado federal Roberto Jefferson foi internado nesta quinta-feira, 9, no Hospital Samaritano, na Barra da Tijuca (zona oeste) para a realização de exames para investigar as causas de quadro de febre. Por volta de 9h desta sexta-feira, 10, ele continuava internado na unidade. A família pediu que o hospital não divulgasse informações sobre seu estado de saúde.

Jefferson foi submetido em 2012 a uma cirurgia para a retirada de um tumor no pâncreas. O tratamento impôs ao ex-parlamentar uma série de restrições alimentares e a necessidade de acompanhamento médico permanente.

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No dia 16 de maio deste ano, Jefferson foi liberado para cumprir o restante da pena de 7 anos por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em casa. No dia 29 de maio, casou-se em Três Rios, no interior do Estado, com a enfermeira Ana Lúcia Novaes, de 46 anos, com quem mantinha um relacionamento há 13 anos. Na ocasião, ele mencionou como a noiva o ajudou a enfrentar o câncer e o período em que esteve preso.

Ao ler uma declaração de amor para sua noiva, Ana Lúcia Novaes, na cerimônia de seu casamento na manhã desta sexta-feira (29) o ex-deputado Roberto Jefferson fez menção ao escândalo do mensalão. Também aludiu a um dos episódios mais marcantes da investigação, quando disse ao ex-ministro José Dirceu, durante acareação na CPI dos Correios, que o petista lhe despertava os instintos mais primitivos.

"Minha linda, minha Ana, você desperta em mim o encanto pela vida, você me enternece, e a ternura faz de mim um ser humano melhor. Mas você desperta em mim os instintos mais deliciosamente primitivos", disse o ex-parlamentar.

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Pouco antes, Jefferson lembrara chorando o processo e o câncer no pâncreas que descobriu pouco antes de ser condenado a 7 anos e 14 dias de prisão. "(Ana) sofreu ao meu lado as mais duras penas da minha vida. Nunca se lastimou, nunca se lamentou, nunca reclamou. Enfrentou com serenidade a CPI do Mensalão, a minha cassação na Câmara dos Deputados, o processo criminal, o tratamento do câncer, a minha condenação judicial e a minha prisão. Jamais se queixou, jamais blasfemou", afirmou o ex-deputado.

Depois da cerimônia, conduzida por uma prima do ex-parlamentar, Lana Santos Teixeira Pinto, os cerca de 300 convidados foram recebidos pelo casal em um almoço. Vários convidados enviaram aos noivos garrafas de champagne Veuve Clicquot, que seriam servidas durante as festa. Jefferson, no entanto, decidiu que não seria conveniente uma bebida que consideraria sofisticada e cara. Comprou garrafas do espumante nacional Chandon, brütt, roseé e demie-sec.

Dez anos depois de denunciar o esquema do mensalão, o ex-deputado Roberto Jefferson, de 61 anos, presidente de honra do PTB, vai se casar na manhã desta sexta-feira (29) com a enfermeira Ana Lúcia Novas, de 46, com quem vive há 13. Jefferson chegou à casa de festas Ilha de Capri, na cidade de Três Rios, a 123 quilômetros da capital, às 9h40, surpreendido pela chuva que cai desde a madrugada. "Mas não vai atrapalhar a festa. Não vou mentir, estou nervoso. Mandei vir umas tendas de última hora. Quero que à noiva tenha um dia lindo", disse.

Jefferson testou o som e preparou a voz para cantar as músicas "Fascinação" e "Dio come ti amo". O ex-parlamentar costuma dizer que se sentiu como um Lobo Mau com Chapeuzinho Vermelho ao se apaixonar por Ana Lúcia, que gosta de sapatos vermelhos, e escolheu um par para o casamento. A brincadeira foi parar no bolo de casamento: os bonequinhos no topo trazem, no lugar do noivo, um Lobo Mau na coleira, preso pela noiva.

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O casamento vai custar, segundo cálculo do noivo, R$ 100 mil. Jefferson reclama: "Querem botar preço no meu amor, e meu amor não tem preço". Na quinta-feira, o casal esteve duas vezes na casa de festas para os últimos preparativos. Na manhã desta sexta, às 8h30, Jefferson e Ana Lúcia foram ao cartório em Levy Gasparian, cidade da noiva, vizinha a Três Rios, formalizar a união civil. À cerimônia na casa de festas começa às 11 horas.

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Roberto Jefferson vai se casar em prisão domiciliar

Poucos políticos estão entre os 300 convidados: os deputados Benito Gama (BA), Campos Machado (SP) e Cristiane Brasil (RJ, filha de Jefferson), todos do PTB. "Esta não é uma festa política", disse o noivo. Desde 16 de maio, Jefferson, condenado a 7 anos e 14 dias de prisão, está em regime domiciliar. Ele teve autorização da Justiça para casar e passar quatro dias em Levy Gasparian.

Jefferson se irrita quando é chamado de delator do mensalão. "Delação premiada é coisa de canalha", costuma dizer. O ex-deputado afirma que fez uma denúncia pública e que foi condenado a pena a mais dura que outros políticos envolvidos.

Em prisão domiciliar desde 16 de maio, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), que há dez anos denunciou o esquema do mensalão, recebeu a autorização que faltava, da Vara de Execuções Penais (VEP), e se casará na próxima sexta-feira, 29, na Ilha de Capri, casa de festas em Três Rios, a 123 quilômetros da capital.

Nesta terça-feira, 26, o noivo aproveitou a hora do almoço para ensaiar as músicas que cantará na cerimônia, conduzida por juíza de paz. Para a entrada da noiva, a enfermeira Ana Lúcia Novaes, de 46 anos, com quem Jefferson vive há 13, o ex-deputado escolheu "Fascinação". Na bênção das alianças, "Dio come ti amo". É o segundo casamento de Jefferson, de 61 anos. "Na hora de cantar, não posso olhar para Ana, tenho que ir até o fim", brincou o cantor amador.

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Por causa do casamento, Jefferson teve permissão judicial para passar quatro dias, de amanhã a domingo, em Comendador Levy Gasparian, cidade de Ana Lúcia, onde eles têm uma casa de veraneio. "Marcamos a data do casamento, mas sabíamos que podia ser adiado. Quando, na semana passada, o Ministério Público deu parecer favorável, ficamos tranquilos. Ontem saiu a autorização do doutor Eduardo Oberg (juiz titular da VEP)", conta Jefferson.

Condenado a 7 anos e 14 dias de prisão, o presidente de honra do PTB cumpriu oito meses em regime fechado em presídio em Niterói (cidade na região metropolitana), passou ao semi aberto e chegou à prisão domiciliar, sem uso de tornozeleira eletrônica. Tem obrigação de se apresentar uma vez por mês à VEP. Não pode sair à noite, frequentar reuniões públicas e encontros partidários. Também está proibido de ingerir bebida alcoólica, mas não bebe há dez anos.

"Queremos celebrar o nosso amor, merecemos esse momento único depois de tudo que passamos. Tenho o noivo que toda mulher gostaria de ter", disse Ana Lúcia, entre preparativos de última hora. "Chamamos os amigos mais chegados. Casamento é coisa mais íntima, espero curtir a festa. Se você convida muita gente, não consegue aproveitar", afirmou a noiva, que usará "um vestido leve, de campo, já que o casamento é de manhã". Após a cerimônia, haverá almoço.

Foram distribuídos 180 convites. São esperadas 300 pessoas. Embora estime o gasto da festa em R$ 100 mil, Jefferson não gosta do cálculo. "Não é possível precificar o meu amor", reclamou. "Ana é muito especial, viveu comigo os momentos mais difíceis da minha vida. Foram dez anos de dificuldades. Quero dar meu nome à mulher que amo", disse ele, que conheceu-a em Levy Gasparian, onde o irmão de Ana Lúcia, Marcelino, presidia o PTB municipal.

Entre os poucos políticos convidados estão o deputado federal Benito Gama (PTB-BA) e o estadual Campos Machado, presidente do PTB de São Paulo, além da presidente nacional do partido, deputada Cristiane Brasil (RJ), filha de Jefferson. "Temos famílias muito grandes. Serão parentes e amigos que consideramos irmãos", diz o petebista,que teve o mandato de deputado cassado em setembro de 2005.

Jefferson alugou apartamento na Barra da Tijuca (zona oeste) e trabalha em escritório de advocacia no centro do Rio. Diz que vive com a aposentadoria de deputado, de R$ 25 mil mensais, "de maneira confortável, com o padrão de classe média alta". Ana tem empresa de consultoria.

O ex-deputado, que já controlava a alimentação desde cirurgia de redução do estômago em 2000, segue dieta rigorosa, consequência da operação para retirar um câncer no pâncreas, em 2012. Jefferson toma 23 comprimidos por dia. Conta que, na prisão, teve oito infecções. Na política, diz que passou o bastão a Cristiane. "Acho que nem tenho saúde para isso."

O ex-deputado federal Roberto Jefferson, condenado a sete anos de prisão na Ação Penal 470, o processo do mensalão, deixou nestse sábado (16) o Instituto Penal Francisco Spargoli, em Niterói (RJ), e vai cumprir o resto da pena em prisão domiciliar.

O benefício foi autorizado nessa sexta-feira (15) pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), por Jefferson ter cumprido um sexto da pena em regime inicial semiaberto. O ex-deputado ficou 14 meses preso e conseguiu completar um sexto da pena com desconto dos dias trabalhados em um escritório de advocacia como auxiliar de escritório.

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Condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Jefferson disse estar aliviado e que pagou pelos crimes que cometeu. “Está pago, ainda tem algum tempo a cumprir, mas está pago”, disse a jornalistas na saída do prédio.

Perguntado se sabia do esquema de corrupção na Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato, o ex-deputado disse que não pode falar sobre esses assuntos, cumprindo regra imposta pelo ministro Barroso. “Está aqui, mas não posso falar nada”, disse, levando a mão à garganta.

Operado em 2012 para a retirada de um tumor no pâncreas e de partes de outros órgãos do sistema digestivo, Jefferson disse que vai aproveitar a saída da prisão para cuidar da saúde e “namorar muito”. O ex-deputado deve se casar no fim deste mês. “Não há prisão que seja boa, mas tirei com toda a serenidade. Evoluí, melhorei, estou melhor que ontem. Tive o tempo de ler, de conhecer o sofrimento das pessoas que passam por isso”, disse.

O ex-deputado deixou o presídio dirigindo e disse que iria para um apartamento na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio.

O advogado Marcos Pinheiro de Lemos, que representa o ex-deputado federal e delator do escândalo do Mensalão Roberto Jefferson (PTB-RJ), afirmou nesta sexta-feira, 15, esperar que ainda hoje seu cliente seja autorizado oficialmente a cumprir pena em casa.

Condenado a 7 anos e 14 dias de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Jefferson cumpre pena em regime semiaberto. Durante o dia trabalha como auxiliar administrativo em um escritório de advocacia no centro do Rio e à noite é obrigado a se recolher a um presídio de Niterói, na Região Metropolitana.

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Nesta quinta-feira, 14, ele foi beneficiado por uma decisão do ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou o ex-deputado a cumprir pena em regime aberto. Nessa situação, ele não precisará se recolher ao presídio nem usar tornozeleira eletrônica. Poderá ficar em casa e só estará proibido de frequentar bares, portar armas e consumir bebidas alcoólicas e entorpecentes.

Segundo o advogado, a decisão deve ser informada pelo STF à Vara de Execuções Penais do Rio, que então deve emitir o alvará de soltura. "Estou empenhado nisso. Espero resolver esse trâmite ainda hoje (sexta) ou no mais tardar amanhã (sábado)", afirmou Lemos.

Jefferson tem casa em Comendador Levy Gasparian, cidade do sul do Estado do Rio onde, antes de ser preso, morava com a mulher. Segundo o advogado, quando liberado, Jefferson deve continuar morando no Rio e trabalhando no escritório de advocacia. O ex-deputado vai se casar em 29 de maio.

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou que o ex-deputado Roberto Jefferson, condenado no processo do mensalão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, passe para o regime aberto. Atualmente, o ex-parlamentar do PTB cumpre pena no sistema semiaberto, no qual precisa voltar para estabelecimento prisional para dormir após o trabalho.

Jefferson, que denunciou o esquema do mensalão, foi condenado a pena de 7 anos e 14 dias de reclusão em regime inicial semiaberto e cumpre pena no Rio de Janeiro. A progressão de regime pode ser concedida quando já foi cumprido ao menos um sexto da pena e há indicativos de bom comportamento.

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Na decisão, Barroso aponta que o ex-deputado trabalhou em escritório de advocacia desde outubro do ano passado - o que autoriza o desconto de tempo da pena - e destaca o "ótimo comportamento carcerário". Até o dia 20 de abril, Jefferson teve 40 dias de pena descontados pelas atividades de trabalho.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deu parecer favorável à progressão de regime do ex-deputado, considerando ainda que foi comprovado o pagamento de multa estipulada no julgamento do mensalão. "Conforme já referido, há nos autos atestado de ótimo comportamento carcerário e inexistem anotações de prática de infração disciplinar de natureza grave pelo condenado. Ademais, a defesa comprovou o recolhimento da pena de multa, requisito indispensável para a progressão de regime, na linha da atual jurisprudência do plenário do Supremo Tribunal Federal", apontou o ministro.

O ministro do STF, que é relator das execuções penais do mensalão, afirmou que o ex-deputado deverá se comportar com "sobriedade e discrição" mesmo em regime aberto. "Fica o sentenciado advertido de que, mesmo em regime aberto, encontra-se em cumprimento de pena privativa de liberdade, devendo comportar-se com a sobriedade e discrição que tal condição impõe, sob pena de regressão de regime", alertou o ministro. No regime aberto, o condenado continua com algumas restrições, como a proibição de frequentar bares e o dever de permanecer recolhido em casa durante a noite.

No ano passado, Barroso chegou a advertir o ex-deputado de que perderia o direito a realizar trabalho externo se realizasse pronunciamentos políticos públicos. Barroso considerou que não era "próprio de uma pessoa que está presa" fazer manifestações políticas.

Rio, 26/10/2014 - A deputada federal eleita Cristiane Brasil (PTB-RJ), filha do ex-deputado Roberto Jefferson, delator do caso do mensalão em 2005, foi detida por crime eleitoral na manhã deste domingo. Ela foi levada para a 15ª Delegacia de Polícia (DP), na Gávea, zona sul do Rio. Cristiane estava com um grupo detido por fiscais do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) e acusado de fazer propaganda boca de urna.

No boletim divulgado pouco após o meio-dia, a diretora-geral do TRE-RJ, Adriana Brandão, confirmou que um "candidato eleito" estava entre as 78 pessoas detidas no Estado do Rio durante a manhã. (Vinicius Neder)

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O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), alertou que o ex-deputado federal Roberto Jefferson poderá perder o direito de trabalhar fora da prisão se fizer pronunciamentos políticos públicos. Condenado por participação no esquema do mensalão, Jefferson cumpre pena no regime semiaberto no Rio de Janeiro. Nesse sistema, ele recebeu autorização para dar expediente num escritório de advocacia durante o dia.

"Oficie-se ao Juízo delegatário (Vara de Execuções Penais do Rio) para que advirta o condenado quanto à impossibilidade de realização, nos horários destinados ao cumprimento das tarefas laborais, de atividades estranhas àquelas previamente informadas pelo empregador à Vara de Execuções Penais, notadamente pronunciamentos político públicos, sob pena de revogação do benefício", afirmou Barroso em despacho assinado ontem.

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No final da tarde desta quarta-feira, após sessão do STF, Barroso considerou que "não é próprio de uma pessoa que está presa" fazer manifestações políticas. De acordo com ele, a suspensão dos direitos políticos é uma consequência da condenação penal. As entrevistas jornalísticas, de acordo com o ministro, são permitidas quando autorizadas por juiz da Vara de Execuções Penais.

Novo relator do processo do mensalão desde a saída de Joaquim Barbosa, o ministro pediu que o juiz responsável pela Vara de Execuções Penais do Estado do Rio encaminhe cópia da decisão que garantiu a Jefferson o direito ao trabalho externo, assim como os compromissos firmados pelo empregador e pelo ex-deputado.

As providências foram tomadas após Jefferson ter concedido entrevista ao jornal Folha de S.Paulo na qual afirmou que o escândalo da Petrobras seria o epílogo do mensalão. A existência do esquema de corrupção durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi revelada por Jefferson em 2005 durante entrevista concedida à Folha. Além de Jefferson, foram condenados pelo STF personagens que tiveram atuação no governo Lula, como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Cumprindo pena em Brasília, Dirceu deverá conquistar nos próximos dias o direito de ser transferido para o regime aberto.

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) recusou na tarde desta quarta-feira, 27, um pedido da defesa do ex-deputado federal Roberto Jefferson para que ele fosse transferido da cadeia para prisão domiciliar.

Jefferson cumpre pena por participação no mensalão. Ele foi o delator do esquema. Os advogados alegavam que o sistema penitenciário não fornece as condições necessárias para a manutenção da saúde do ex-congressista, que em 2012 extraiu um câncer no pâncreas. No julgamento, os ministros citaram laudo segundo o qual não existiria necessidade de prisão domiciliar. O placar da votação foi 5 a 3.

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O ex-deputado federal Roberto Jefferson, delator do mensalão e condenado a sete anos e 14 dias de prisão em regime semiaberto pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, foi transferido às 20h10 desta segunda-feira, 24, para o Instituto Penal Coronel PM Francisco Spargoli Rocha, em Niterói, na região metropolitana do Rio. Jefferson havia sido preso pela Polícia Federal às 12h21 em sua casa em Levy Gasparian, no interior do Estado. Antes de seguir para presídio, ele foi submetido a avaliação médica.

O ex-deputado, delator do mensalão e condenado a sete anos e 14 dias de prisão em regime semiaberto pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

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Após ter sido preso pela Polícia Federal em sua casa em Levy Gasparian, no interior do Estado, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) disse que não se arrepende da denúncia que fez sobre o esquema do mensalão, e, 2005, no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para ele, após o episódio, que resultou na cassação de seu mandato e posterior condenação a sete anos de prisão, "o Brasil melhorou".

"A imprensa fiscaliza mais e os políticos melhoraram seu comportamento. Não dá mais para brincar com a opinião pública", afirmou Jefferson aos repórteres na porta de sua casa. O ex-deputado não quis revelar se considera justa sua condenação pelo Supremo Tribunal Federal pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

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O delator do mensalão disse que encara sua prisão "com serenidade, equilíbrio, paciência e humildade". "Tenho que passar por isso. Estou levando todos os meus laudos e a última tomografia. Assim que eu der entrada na PF, eles terão acesso ao meu histórico médico", afirmou Jefferson, que segue dieta depois de se tratar de um câncer no pâncreas, em 2012.

Apesar de ter sido condenado no regime semiaberto, Jefferson disse que ainda não tem nenhuma proposta de emprego, o que permitiria a ele deixar a prisão durante o dia. Ele informou que as negociações para venda de seu escritório no centro do Rio estão bem encaminhadas. O dinheiro será usado para pagar parte da multa de R$ 720 mil imposta pelo STF. O restante, disse ele, será obtido com doações de correligionários do PTB.

O ex-parlamentar disse que está levando para a cadeia dois livros: a Bíblia e um que conta a história da humanidade no século XX, cujo nome não se recordou. "Não sou melhor do que ninguém. Não sou santo. Tenho defeitos, mas também virtudes. Eu trato bem as pessoas. Não é à toa que fui eleito seis vezes deputado federal", disse.

O petebista encerrou a entrevista sugerindo aos jornalistas que prezem pela liberdade, ao comentar o passeio que fez em sua moto Harley Davidson, na manhã de domingo, 23, pelas redondezas de Levy Gasparian. "Curti muito a volta na Harley, o sentimento de liberdade e lealdade. Não é a chegada, o que importa é a jornada. Liberdade é fundamental para o ser humano. E eu estou perdendo a minha", declarou.

O STF entregou no fim da manhã desta segunda-feira, 24, o mandado de prisão de Jefferson, em papel, à Polícia Federal em Brasília. Lá, o documento foi digitalizado e transmitido via e-mail para a Superintendência da Polícia Federal no Rio, que encaminhou a mensagem a um agente que fazia plantão na residência de Jefferson. O agente entrou na casa, com autorização do ex-deputado, e imprimiu o mandado. Jefferson assinou o documento tomando ciência da ordem de prisão às 12h21.

O ex-deputado embarcou em um carro descaracterizado da Polícia Federal, às 14 horas desta segunda-feira, 24, a caminho da sede da Superintendência da PF, no centro do Rio. A mulher de Jefferson, Ana Lúcia, seguiu o comboio dirigindo o carro da família, uma Pajero branca.

O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) embarcou em um carro descaracterizado da Polícia Federal, às 14 horas desta segunda-feira, 24, e está a caminho da sede da Superintendência da PF, no centro do Rio. Condenado no processo do mensalão a sete anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o ex-deputado vai cumprir pena em regime semiaberto.

Jefferson acenou para os jornalistas, ao passar pelo portão de sua casa, no município de Levy Gasparian, no interior do Estado. O ex-deputado está no banco de trás de um Ford Focus preto. Dois policiais estão na frente. Atrás, vai um carro com logotipo de Polícia Federal. A mulher de Jefferson, Ana Lúcia, segue o comboio dirigindo o carro da família, uma Pajero branca.

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Ao voltar de um passeio em sua moto Harley Davidson, o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) disse na manhã deste domingo que está aproveitando seus últimos momentos antes de ser preso por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Trajando capacete, jaqueta de couro e calça jeans, Jefferson saiu de casa, em Levy Gasparian, no interior do Estado do Rio, para passear de moto, acompanhado de um amigo, por volta das 8h, e retornou às 11h30. Os agentes da Polícia Federal que fazem plantão em sua casa desde o início da madrugada de sábado não o acompanharam.

Perguntado por repórteres onde havia ido, o delator do mensalão respondeu: "Estou desfrutando os momentos finais da minha liberdade. Quanto a vocês, curtam sua liberdade, que é o bem mais precioso que vocês têm".

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Ao chegar do passeio, Jefferson foi abordado pelo comerciante Afonso Celso Dominguito de Castro, de 55 anos, que o esperava por meia hora "para ser o primeiro doador" na "vaquinha" lançada pelo delator do mensalão para ajudar a pagar a multa de R$ 720 mil estipulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

"Vim aqui doar meu dinheiro e mostrar a cara. Acabei de sacar R$ 100 no banco e vim aqui entregar pessoalmente ao senhor. Vou lhe dar meu CPF para que seja declarado. Quero ser diferente dos "petralhas" (que fizeram vaquinha virtual). Eles estão quebrando esse país", disse Castro, também admirador de motos Harley Davidson. Ele que viajou em sua moto por cerca de 2 horas de sua casa, na cidade mineira de Cataguazes, até Levy Gasparian.

Surpreso com a atitude, Jefferson disse: "É um gesto espontâneo. Gente boa!". Em seguida, convidou Castro para entrar em sua casa.

Enquanto aguardava Jefferson chegar, Castro disse aos jornalistas que a atitude de Jefferson, ao delatar o esquema do mensalão no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi "um importante passo para nós, brasileiros".

"Gostaria de mandar um abraço para os ministros do Supremo, principalmente o Joaquim Barbosa, pelo julgamento que vai entrar para a história. Daqui para frente, os políticos vão pensar antes de roubar o dinheiro público".

O comerciante disse já ter sido filiado ao PDT "há muitos anos", antes de ter se mudado para os Estados Unidos, onde morou por 25 anos. "Fiz muita coisa lá. Trabalhei como servente de obra, lavei muita louça também. Meu último trabalho como foi como taxista em Miami. Hoje tenho uma Harley e um (jipe) Hummer. Deu pra juntar um dinheirinho. Ajudei muito minha família. Tenho 12 irmãos: comprei lanchonete, casa em praia, sítio...", disse Castro, que disse que não conhecia Jefferson pessoalmente.

Após ter sido comunicado por seu advogado de que o mandado de prisão do Supremo Tribunal Federal (STF) chegará à Polícia Federal (PF) apenas na segunda-feira (24), o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) disse por telefone que aguardará a ordem judicial em sua casa no município de Comendador Levy Gasparian, na região serrana do Estado do Rio. "Vou ficar aqui em Levy (Gasparian) até segunda-feira para descer (para o Rio de Janeiro) com a PF", afirmou.

O delator do mensalão passou o sábado (22) na companhia do médico Ibson Ribas, que preparou um receituário com todos os medicamentos que ele precisa tomar. "Fui orientado pela PF de que só poderei levar minha medicação para o presídio com um receituário", disse Jefferson.

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Além do médico, estão na residência o secretário nacional do PTB, Norberto Paulo de Oliveira Martins, e o secretário nacional de Comunicação do partido, Honésio Ferreira, que prestaram solidariedade ao correligionário, ex-presidente nacional do partido.

Ao aparecer na sacada da casa em que mora, às 10h30, Jefferson disse que estava pronto para se entregar desde as 5h30m, porque pensou que o mandado de prisão já estaria com os agentes da Polícia Federal que desde a madrugada faziam plantão em sua porta. O condenado disse que dormiu apenas quatro horas e que está tranquilo.

Os agentes da PF permanecerão a postos em frente à casa de Jefferson até a chegada do mandado de prisão, possivelmente na manhã de segunda-feira. São cinco policiais federais, em duas patrulhas. Com o mandado, eles levarão o condenado para a sede da PF na região portuária do Rio, a cerca de 150 km de Comendador Levy Gasparian. Na manhã deste sábado um dos agentes entrou na casa e conversou com Jefferson sobre os procedimentos da prisão.

Jefferson plenaja passar o fim de semana na companhia da mulher, Ana Lúcia, da filha, Cristiane Brasil (secretária de Envelhecimento Saudável da Prefeitura do Rio) e do genro Marcus Vinicius (deputado estadual pelo PTB).

A Polícia Federal informou, por volta das 10h40 deste sábado (22), em sua conta no Twitter, que o mandado de prisão contra o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) só sairá na segunda-feira (24).

A assessoria de comunicação da Superintendência da PF no Rio informou que manterá agentes de plantão permanentemente na porta da casa do ex-deputado até a chegada da ordem de prisão expedida pelo Supremo Tribunal Federal.

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O ex-deputado federal voltou a aparecer na sacada de sua casa em Levy Gasparian, no interior do Estado do Rio, por volta das 10h30. Ele disse que está pronto para se entregar desde as 5h30 porque pensou que o mandado de prisão já estaria com os agentes da Polícia Federal às 6h. Jefferson disse que dormiu apenas quatro horas à noite, mas que está tranquilo.

 

 

 

O delator do Mensalão, ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), aguarda a chegada do mandado de prisão, expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nessa sexta-feira (21), chegar à casa dele para poder se entregar a Polícia Federal (PF). Agentes da PF já aguardam, desde a noite de ontem, a saída do mensaleiro. Por volta das 7h, deste sábado (22), Jefferson apareceu na sacada da casa e perguntou a polícia se a ordem judicial havia chegado. 

Jefferson foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, ele cumprirá uma pena de sete anos e 14 dias de prisão em regime semiaberto, além do pagamento de uma multa no valor de R$ 720,8 mil. 

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O advogado Marcos Pedreira Pinheiro de Lemos, que defende o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), disse na noite desta sexta-feira (21) que seu cliente se apresentará à Polícia Federal assim que receber o mandado de prisão. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) negou no fim da tarde desta sexta-feira o pedido de prisão domiciliar e determinou que Jefferson cumpra a pena em regime semiaberto. "Quando chegar o mandado, ele (Jefferson) se apresenta. Esta já era a decisão e a determinação dele desde o início", afirmou.

O advogado insistiu na tese de que Jefferson, que cumpre dieta rigorosa depois de uma cirurgia para retirada de um câncer no pâncreas, não tem condições físicas de ficar na cadeia. "Não há a menor dúvida de que ele tem que cumprir prisão domiciliar. Não tem a menor condição de ficar no regime semiaberto. Será uma questão de tempo", afirmou o advogado. Lemos disse que pretende recorrer da decisão, mas não tomará nenhuma decisão antes da expedição do mandado de prisão.

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, determinou na noite desta sexta-feira (21), a prisão do ex-deputado federal Roberto Jefferson e ex-presidente do PTB, condenado por participação no esquema do mensalão. Jefferson será recolhido a um estabelecimento penitenciário que acolha presos do regime semiaberto, no Rio de Janeiro.

O conteúdo do despacho do ministro ainda não foi divulgado, mas a assessoria de imprensa do Tribunal comunicou que ordenou a prisão do ex-deputado, que poderá ocorrer a qualquer momento. Ele também poderá se apresentar à Polícia Federal.

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Joaquim Barbosa rejeitou um pedido de Roberto Jefferson para que ele cumprisse a pena em prisão domiciliar. O ex-deputado vinha alegando que, pro ter sido submetido a uma cirurgia para tratar de um câncer, precisaria de cuidados e alimentação especiais e que isso seria indisponível em uma penitenciária.

Jefferson foi o delator do esquema do mensalão, em 2005. Ele foi condenado a 7 anos e 14 dias e pagamento de multa de R$ 720 mil pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O valor da multa ainda será corrigido pela Justiça.

Advogado - O ex-deputado foi surpreendido com a notícia da decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) de negar o pedido de prisão domiciliar e determinar o cumprimento da pena no processo do mensalão em regime semiaberto. "Vou ligar para meu advogado para me inteirar", disse Jefferson por telefone.

O deputado, que teve o mandato cassado em 2005, não quis comentar a decisão de Barbosa sem antes conversar com o advogado, Marcos Pedreira Pinheiro de Lemos.

O deputado cassado Roberto Jefferson (PTB-RJ), delator do mensalão, disse nesta quarta-feira, 5, que pensa em pedir ajuda aos principais líderes petebistas, como o senador e ex-presidente Fernando Collor de Melo (AL), para pagar a multa de R$ 724 mil aplicada pelo Supremo Tribunal Federal no processo do mensalão. Jefferson afirmou que a primeira providência será vender o escritório que tem no centro do Rio. O ex-deputado acredita conseguir entre R$ 450 mil e R$ 500 mil com o imóvel. Para chegar ao valor total, poderá pedir ao presidente nacional do PTB, Benito Gama, que arrecade contribuições.

"Ligo para o Collor, para o Gim (senador Gim Argello), para o Jovair (deputado Jovair Arantes). Peço ao Benito para arrecadar. O Collor não vai se negar, tenho certeza. Meus companheiros não vão me faltar", afirmou Jefferson, por telefone, à reportagem. "Mas, primeiro, vou tentar liquidar (a multa) da minha parte, talvez pedir um parcelamento", disse o ex-deputado, condenado a 7 anos e 14 dias em regime semiaberto.

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Jefferson não cogita fazer uma lista de arrecadação na internet, como os petistas José Genoino e Delúbio Soares. "Não vou fazer lista em site. Não sei e não quero fazer. O PT tem facilidade em arrecadar, todos que têm mandato contribuem mensalmente com o partido. No PTB, os deputados não dão um centavo ao partido", afirmou.

O ex-deputado disse estar confiante de que o Supremo Tribunal Federal (STF) aceite pedido de prisão domiciliar que encaminhou no ano passado e acredita que a decisão será tomada no máximo até a semana que vem, já que o último condenado ainda em liberdade, João Paulo Cunha, foi preso nesta terça, 04. Jefferson reiterou que, por causa de uma cirurgia para retirada de um câncer no pâncreas a que se submeteu em 2012, tem que cumprir uma rigorosa dieta que seria impossível seguir na cadeia.

Jefferson disse que aceitaria "sem problema" a determinação de usar uma tornozeleira eletrônica, como sugeriu o secretário de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (SEAP), Cesar Rubens Monteiro de Carvalho, em resposta a consulta do STF. O secretário disse que o sistema prisional não tem condição de atender as recomendações médicas feitas a Roberto Jefferson, como a dieta controlada. "Ridicularizaram minha dieta, mas é o que tenho que seguir diariamente. Não tenho condição de ficar em um presídio com o que eu como: arroz, pão, massa integrais, queijo magro, proteína, salmão, geleia real. Não é culpa minha, sou um mutilado do aparelho digestivo", afirmou Jefferson por telefone. "Não tenho como comer aquela carne, aquela galinha cheia de óleo. Se isso acontecer, não vou sair do banheiro", afirmou.

Jefferson defendeu que o petista José Genoino também cumpra a pena em prisão domiciliar, por causa dos problemas de coração. Sobre o ex-ministro José Dirceu, que cumpre pena na Penitenciária da Papuda, em Brasília, Jefferson disse que o petista não tem que "sofrer mais que os outros". Dirceu pediu à Justiça autorização para trabalhar em um escritório de advocacia e pretende solicitar também permissão para dormir em casa em alguns fins de semana. "Quem tem direito deve pedir. Ele deve ser tratado como todos os outros, não sou a favor de que ele seja exemplo da austeridade da Justiça. Que se respeite o direito dele. Não quero mal a ninguém, sou condenado como os outros", afirmou. Roberto Jefferson tem ficado a maior parte do tempo na casa da família no município de Comendador Levy Gasparian.

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