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Depois da intensa polêmica no GP da Bélgica, Lewis Hamilton deu o troco em Nico Rosberg neste domingo e venceu o GP da Itália de Fórmula 1. O inglês contou com um erro do alemão, então líder da prova, para alcançar o primeiro lugar no Circuito de Monza e reequilibrar o Mundial de Pilotos. O brasileiro Felipe Massa voltou ao pódio ao terminar em terceiro lugar.

O piloto da Williams não subia ao pódio desde o GP da Espanha do ano passado, ainda com a Ferrari. Este é o seu 37º pódio na carreira, o primeiro da temporada. Neste ano, ele vinha sendo superado com frequência pelo companheiro Valtteri Bottas, que já acumulou quatro pódios na temporada e apresenta boa vantagem na classificação geral.

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Hamilton, por sua vez, assegurou sua 6ª vitória do ano e a 28ª na Fórmula 1. O triunfo deste domingo teve sabor especial por ter sido obtido justamente por causa de um erro de Rosberg, seu companheiro e rival dentro da Mercedes. Na etapa passada, o alemão tirara o inglês da disputa pela vitória em um toque logo no início da corrida. A manobra gerou polêmica e até uma advertência da equipe a Rosberg.

Além do troco, Hamilton consegue reduzir a vantagem do companheiro no Mundial. A vantagem de 29 pontos caiu para 22 - 238 contra 216 pontos. Pole position, o inglês largou mal neste domingo e chegou a figurar em quarto lugar, mas reagiu rapidamente. E contou com a sorte para superar Rosberg, que passou direto em uma curva, perdeu tempo e acabou cedendo o primeiro lugar ao companheiro de equipe.

A ultrapassagem "limpa", sem qualquer atrito, gerou alívio na Mercedes, preocupada com mais um possível confronto direto entre os dois pilotos na pista. Depois da polêmica da Bélgica, o chefe de equipe, Toto Wolff, criticou publicamente a manobra de Rosberg e avisou que não toleraria outro incidente como aquele.

A CORRIDA - Se na etapa passada Hamilton passara Rosberg logo na largada, nesta o alemão deu o troco e deixou o pole position para trás logo na saída. Hesitante, o inglês caiu para o quarto lugar. No duelo interno da Williams, Massa foi quem se saiu melhor. Chegou a figurar em segundo antes de ser passado por Kevin Magnussen na primeira curva. Bottas teve péssima largada, ao cair de terceiro para o 11º lugar.

Com Rosberg na ponta, os demais pilotos iniciaram a disputa para se aproximar do líder. Na 5ª volta, Massa ultrapassou Magnussen, superado também por Hamilton. Em grande ritmo, o brasileiro cravava a melhor volta da corrida antes da 10ª volta e conseguiu se aproximar do líder quando Rosberg cometeu erro, deixou a pista, mas manteve a ponta.

Apesar do bom rendimento, Massa não resistiu às investidas de Hamilton e foi ultrapassado na 10ª volta. Em terceiro, tinha vantagem de 10 segundos sobre o quarto, Magnussen. No pelotão intermediário, seu companheiro Bottas fazia corrida de recuperação e chegou a ficar em quarto, atrás de Massa antes da primeira rodada de paradas nos boxes, a partir da 19ª volta.

O brasileiro trocou os pneus na 24ª volta e voltou à pista em quinto lugar. Logo já figurava em 3º. Rosberg e Hamilton também pararam, sem trocas de posições. Bottas, por sua vez, retornou na 9ª colocação. Mas não demorou para se aproximar novamente de Massa, deixando para trás Sebastian Vettel.

Massa, contudo, não chegou a ter seu lugar no pódio ameaçado. Sem oscilar, ele mantinha a boa vantagem, que chegava a 17 segundos. Bottas, de olho na posição do brasileiro, passou a se preocupar com a reação de Daniel Ricciardo, em mais uma grande prova. Ele protagonizou grande duelo com o companheiro Vettel, após uma série de ultrapassagens e alcançou o quinto posto.

Na briga pela ponta, Hamilton contou com a sorte para desbancar Rosberg da primeira posição na 29ª volta. O alemão repetiu erro cometido no início da prova e passou reto na mesma curva que quase já o havia tirado da liderança. O inglês agradeceu e não perdeu a oportunidade de alcançar o primeiro lugar, trazendo alívio para a Mercedes, que foi poupada de novo duelo entre os dois pilotos.

Enquanto a torcida vibrava com a alternância da ponta, Fernando Alonso se despedia da prova, na mesma volta. Com um problema no ERS (sistema de recuperação de energia), o piloto da Ferrari precisou abandonar a pista, decepcionando as fanáticos torcedores italianos em Monza.

No pelotão dianteiro, Hamilton sustentou a vantagem, que chegou a alcançar mais de quatro segundos, e não deixou Rosberg se aproximar. Massa, em posição tranquila, conduziu sua Williams com bom rendimento até a bandeirada final.

Os pilotos da Fórmula 1 voltam à pista daqui a duas semanas para a disputa da corrida noturna em Cingapura. A etapa será sediada no Circuito Marina Bay Street no dia 21.

Confira a classificação final do GP da Itália:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h19min10s236

2º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 3s1

3º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 25s

4º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 40s7

5º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 50s3

6º - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), a 59s9

7º - Sergio Perez (MEX/Force India), a 62s5

8º - Jenson Button (ING/McLaren), a 63s

9º - Kimi Räikkönen (FIN/Ferrari), a 63s5

10º - Kevin Magnussen (DIN/McLaren), a 66s1

11º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 71s1

12º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), a 72s6

13º - Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso), a 73s

14º - Pastor Maldonado (VEN/Lotus), a 1 volta

15º - Adrian Sutil (ALE/Sauber), a 1 volta

16º - Romain Grosjean (FRA/Lotus), a 1 volta

17º - Kamui Kobayashi (JAP/Caterham), a 1 volta

18º - Jules Bianchi (FRA/Marussia), a 1 volta

19º - Esteban Gutierrez (MEX/Sauber), a 2 voltas

20º - Marcus Ericsson (SUE/Caterham), a 2 voltas

Não completaram a prova:

Max Chilton (ING/Marussia)

Fernando Alonso (ESP/Ferrari)

Nico Rosberg admitiu alívio após apresentar bom desempenho no treino classificatório do GP da Itália, neste sábado (6). O alemão obteve o segundo lugar no grid de largada depois de ter problemas na caixa de câmbio no terceiro e último treino livre, nesta manhã. Por causa da falha, o piloto não chegou a registrar tempo naquela sessão.

"Na primeira volta da classificação, eu tive uma boa sensação, percebi que o carro estava melhor do que ontem em várias áreas", afirmou o alemão. "Eu fiquei feliz com a sensação porque estava esperando um dia mais complicado, mas acabou sendo bom. Agradeço ao pessoal [mecânicos] por terem deixado o carro pronto a tempo da classificação."

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Mas, mesmo com os problemas resolvidos, Rosberg não foi veloz o suficiente para bater Lewis Hamilton na briga pela pole. "Hoje Lewis realmente estava mais rápido. Mas a segunda posição é muita boa para tentar vencer aqui em Monza. Vou precisar de uma boa largada e um bom ritmo de corrida. Mas estou confiante", declarou.

Líder do campeonato, o alemão tem 29 pontos de vantagem sobre Hamilton - 220 a 191. Na Itália, além de buscar mais uma vitória, Rosberg vai tentar apagar a má impressão deixada na Bélgica, quando chegou a ser vaiado no pódio por ter acertado o carro do companheiro de equipe no início da corrida.

Depois de uma corrida atribulada na Bélgica e reuniões e declarações polêmicas, Lewis Hamilton só quer fazer uma prova "limpa" na Itália, sem incidentes e atritos, principalmente com o companheiro de Mercedes, Nico Rosberg. "Só espero um fim de semana limpo", declarou o piloto britânico, neste sábado (6), após faturar a pole position do GP da Itália, em Monza.

Na última etapa, Hamilton tinha uma corrida promissora pela frente até que Rosberg o tocou na segunda volta e praticamente acabou com sua prova. A manobra polêmica do alemão gerou discussões e reuniões dentro da equipe, além de diversas explicações em entrevistas à imprensa nos dias seguintes. Rosberg acabou sendo repreendido pela direção da Mercedes.

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O incidente, contudo, não alterou a situação da equipe e os pilotos seguem com liberdade para disputar posições, apesar da vantagem de 29 pontos de Rosberg na liderança do Mundial. "Estamos livres para correr. Esta foi a decisão da semana passada, e assim vai continuar", destacou Hamilton neste sábado.

Ele também projeta uma corrida limpa ao se referir à confiabilidade do carro. Após enfrentar problemas nas etapas passadas e na sexta-feira, Hamilton viu o carro do companheiro apresentar falhas no câmbio no último treino livre, na manhã deste sábado.

"Vocês viram que tivemos problemas ontem [sexta]. Nico teve um problema hoje. Estamos tentando melhorar em algumas áreas na equipe como um todo. Mas estou muito satisfeito e grato pela sessão que tivemos hoje. É uma sensação incrível", afirmou.

Diplomático, o inglês projetou um bom resultado para o time no domingo. "Espero que amanhã possamos obter uma nova dobradinha no pódio", declarou. "Mas esperamos uma boa disputa com os carros da Williams. Acho que isso seria ótimo para os fãs", afirmou.

Chefe da Mercedes, Toto Wolff classificou de "inaceitável" o toque de Nico Rosberg em Lewis Hamilton durante o GP da Bélgica de Fórmula 1, neste domingo. Preocupado e visivelmente insatisfeito com o episódio, o dirigente afirmou que colisões como esta "não vão mais acontecer" na equipe.

O incidente que voltou a esquentar o clima dentro da Mercedes e irritou Wolff aconteceu logo na segunda volta da corrida. Rosberg acertou o carro do companheiro Lewis Hamilton ao tentar a ultrapassagem que lhe daria a primeira posição, perdida logo na largada. Na tentativa, porém, o alemão acertou e furou o pneu traseiro esquerdo do inglês.

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O toque praticamente acabou com a corrida de Hamilton, que caiu para o pelotão traseiro após parar nos boxes e não conseguiu fazer uma corrida de recuperação. Insatisfeito, ele pediu para abandonar a prova ainda no início, diante da resistência da direção da Mercedes, que só liberou o retorno aos boxes faltando quatro voltas para o fim da prova.

Como consequência, a equipe teve apenas um piloto somando pontos neste fim de semana no Mundial de Construtores, maior objetivo da equipe na temporada. Rosberg terminou a prova em segundo e ampliou a vantagem sobre Hamilton no Mundial de Pilotos.

Wolff mostrou insatisfação com o incidente não apenas por causa da perda de pontos mas também porque o episódio infringiu as regras que ele estipulou para regular a disputa direta entre os dois pilotos.

"Temos uma política bem clara de deixar os pilotos entrarem na disputa nesta temporada, mas com uma regra número: não causem incidentes entre si. Ver aquele tipo de contato, logo cedo na corrida... Foi algo em um nível inaceitável de risco", criticou o chefe da Mercedes.

"Vimos o pior dos cenários acontecendo, quando os pilotos tiveram o contato e isso nos custou uma dobradinha no pódio hoje. Vimos que nosso carro tinha o tipo de performance para a dobradinha", declarou Wolff. "Isso não pode - e não irá - acontecer novamente", ressaltou.

O dirigente afirmou que a equipe se esforçará para concentrar o seu foco na conquista do Mundial de Construtores nas próximas etapas. "Está claro que precisamos reforçar nosso foco em assegurar o título de Construtores ao garantirmos o potencial de ambos os carros nas próximas corridas. Temos que reagrupar para voltarmos mais fortes em Monza".

Apesar da preocupação de Wolff, a Mercedes exige grande vantagem na liderança do Mundial de Construtores. Soma 411 pontos, bem à frente dos 254 da Red Bull, a segunda colocada. A próxima etapa da Fórmula 1 será disputada no dia 7 de setembro, em Monza, na Itália.

Lewis Hamilton e Nico Rosberg voltaram a concentrar as atenções da Fórmula 1 neste domingo. Um toque do alemão logo na segunda volta do GP da Bélgica praticamente acabou com a corrida do inglês e esquentou mais uma vez a disputa interna na Mercedes pelo título no Mundial de Pilotos.

O toque estourou o pneu traseiro esquerdo de Hamilton, que caiu para o pelotão traseiro após parar nos boxes e não conseguiu fazer uma corrida de recuperação. Insatisfeito, ele pediu para abandonar a prova ainda no início diante da resistência da direção da Mercedes, que só liberou o retorno aos boxes faltando quatro voltas para o fim da prova.

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Irritado com a manobra de Rosberg no início, Hamilton e Rosberg fizeram uma breve reunião com a Mercedes. E o inglês revelou que o alemão teria admitido o toque intencional em seu carro. "Acabamos de nos reunir e ele basicamente disse que fez de propósito. Ele disse que fez de propósito", repetiu o inglês, diante da imprensa.

"Ele disse que poderia evitar o toque. Disse: 'Eu fiz para provar que tinha razão'", afirmou Hamilton, sem esconder a incredulidade por ter ouvido as supostas palavras do companheiro de equipe. "Mas vocês não precisam acreditar em mim. Podem perguntar ao Toto [Wolff] e ao Paddy [Lowe], que também não estão felizes com ele", declarou Hamilton, referindo-se aos dirigentes da Mercedes.

"Eu fiquei assombrado quando estava na reunião. Vocês precisam perguntar para a ele o que ele estava querendo provar", completou o inglês, vice-líder do campeonato, atrás somente de Rosberg no Mundial. O alemão chegou aos 220 pontos, contra 191 do piloto britânico.

O alemão também falou com os jornalistas depois da reunião, mas não revelou detalhes sobre a reunião. "Não seria correto falar sobre isso. Eu não quero entrar em detalhes agora sobre quem pediu desculpas", declarou o piloto, que terminou o GP da Bélgica na segunda colocação, atrás do australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull.

"Tivemos uma conversa, o que é importante em circunstâncias como essa, porque obviamente o que aconteceu custou ao time muitos pontos. Este é o grande foco e a questão mais importante diante do que aconteceu hoje", declarou Rosberg.L

Lewis Hamilton deu o troco em Nico Rosberg no segundo treino livre do GP da Bélgica, que será disputado neste domingo. Em mais um embate entre os pilotos da Mercedes, o inglês superou o alemão por 0s6 e cravou o melhor tempo do dia no Circuito de Spa-Francorchamps, nesta sexta-feira.

Hamilton marcou 1min49s189, mais de dois segundos abaixo do 1min51s577 marcado por Rosberg no início do dia. O alemão registrou o tempo de 1min49s793 na segunda sessão. E, como aconteceu na primeira, o espanhol Fernando Alonso ficou com o terceiro tempo, com 1min49s930.

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Felipe Massa surpreendeu ao exibir grande evolução no intervalo entre os dois treinos. Após ficar em 15º no início do dia, o brasileiro cravou o quarto melhor tempo do dia, ficando atrás somente dos carros da Mercedes e de Alonso. Ele deixou para trás o companheiro de Williams, Valtteri Bottas, que o tinha superado na sessão inicial.

Massa marcou o tempo de 1min50s327, contra 1min50s677 de Bottas, sexto melhor piloto do segundo treino. O Top 10 teve ainda o inglês Jenson Button, em quinto, o russo Daniil Kvyat, em sétimo, o australiano Daniel Ricciardo, em oitavo, o dinamarquês Kevin Magnussen, em nono, e o alemão Nico Hulkenberg, em décimo.

Com estes resultados, a Williams mostrou que segue sendo a equipe com desempenho mais próximo da Mercedes antes do reinício do campeonato, após o recesso de verão na Europa. A Red Bull, única a desbancar a favorita no pódio neste ano, teve fraco rendimento nesta sexta, com Ricciardo e Sebastian Vettel.

O australiano chegou a ficar no Top 10 nas duas sessões. Já Vettel teve desempenho discreto no primeiro treino do dia e nem chegou a entrar na pista na atividade seguinte. Por causa de um problema elétrico no motor de sua Red Bull, não registrou voltas.

O estreante Andre Lotterer, da Alemanha, melhorou em três segundos o seu desempenho, mas seguiu no pelotão traseiro. Foi o 20º colocado com sua Caterham. Já Max Chilton retomou seu posto na Marussia após ser substituído pelo norte-americano Alexander Rossi.

Na quinta, a equipe anunciou que o estreante substituiria Chilton em todo o fim de semana. Mas, nesta sexta, voltou atrás e escalou o britânico para reassumir seu posto a partir do segundo treino livre - Rossi pilotou na sessão de abertura do fim de semana.

A segunda sessão de treinos em Spa contou com dois incidentes. Logo no início, Pastor Maldonado paralisou as ações ao acertar sua Lotus no muro de proteção. Ele acabou deixando o treino mais cedo, com apenas duas voltas completadas, e sem registrar tempo. Mais tarde, o mexicano Esteban Gutierrez parou na pista com problemas no câmbio de sua Sauber.

Quase um mês após o GP da Hungria, enfim os pilotos voltaram a pisar fundo no acelerador, agora para o GP da Bélgica de Fórmula 1. E na volta das férias de verão, o líder do campeonato mostrou que continua muito forte na disputa pelo título deste ano. Nico Rosberg foi bem e marcou o melhor tempo desta manhã em Spa-Francorchamps. A sua melhor volta foi registrada em min51s577, pouco menos de um décimo mais rápido do que o segundo colocado, Lewis Hamilton.

Nico Rosberg vive mesmo grande momento em sua vida. Ainda celebrando seu casamento e a vitória da seleção da Alemanha na Copa do Mundo, ambos na semana passada, o piloto alemão ganhou mais motivos para comemorar neste domingo. Ele venceu mais uma na temporada da Fórmula 1 e, desta vez, com o carro alemão da Mercedes e na sua própria terra.

"Mas que grande dia! Tantos acontecimentos na minha vida nesta semana! Eu vim para cá pensando na vitória e tudo funcionou perfeitamente. Minha 'Flecha de Prata' estava tão dominante, agradeço ao time pelo carro fantástico", disse o piloto após vencer o GP da Alemanha, no Circuito de Hockenheim.

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Rosberg venceu neste domingo de ponta a ponta sem ser ameaçado. Seu maior rival, o companheiro de Mercedes, Lewis Hamilton, largou em 20º por conta de problemas no carro. E os carros da Williams não chegaram a se tornar uma ameaça. Valtteri Bottas não alcançou seu ritmo e o brasileiro Felipe Massa bateu na primeira curva e deixou a prova mais cedo.

Apesar da boa vitória, com grande vantagem sobre os rivais, Rosberg revelou preocupação com a parte final da corrida. "Eu fiz uma estratégia de duas paradas, o que foi difícil de sustentar porque no fim os pneus estavam quase todos desgastados", afirmou, aliviado. "Mas já estou ansioso para correr na Hungria".

Com seu quarto triunfo no ano, Rosberg ampliou a vantagem na primeira colocação geral. Soma agora 190 pontos, 14 à frente de Hamilton. O australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, é o terceiro colocado, com 106. A corrida em Budapeste será disputada já no próximo domingo.

A disputa entre Lewis Hamilton e Nico Rosberg está cada vez mais acirrada. Nesta sexta-feira, em Hockenheim, a dupla da Mercedes comprovou o equilíbrio entre os dois nos dois primeiros treinos livres visando o GP da Alemanha, que será realizado no próximo domingo. Depois de ver o alemão ser o mais rápido na sessão matinal, o campeão de 2008 deu o troco e cravou a melhor volta do dia durante o treino da tarde.

A Mercedes anunciou nesta terça-feira que solucionou o problema na caixa de câmbio do carro de Nico Rosberg, que obrigou o alemão a abandonar o GP da Inglaterra, no último dia 6, quando liderava a prova. Na ocasião, a falha ocorrida no circuito de Silverstone acabou entregando de bandeja a vitória para o inglês Lewis Hamilton, que assim reduziu para apenas quatro pontos a desvantagem em relação ao seu companheiro de equipe na luta direta pelo título do Mundial de Fórmula 1.

Paddy Lowe, diretor-técnico da equipe alemã, disse que a natureza do problema que tirou Rosberg da corrida inglesa na sua 29ª volta foi identificada. Ele fez a revelação na semana de disputa do GP da Alemanha, marcado para este domingo, no circuito de Hockenheim, onde o piloto da casa espera poder voltar a vencer para se manter no topo da classificação e fazer a festa da torcida local.

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"A principal prioridade dos dias que se seguiram (após o GP da Inglaterra) foi entender o problema na caixa de câmbio que vimos no carro de Nico", afirmou Lowe, que depois assegurou: "Como em qualquer cenário, muito trabalho foi feito em cima disso para corrigir o problema e vamos para Hockenheim com a certeza de que solucionamos essa falha".

Para completar, Lowe revelou que a Mercedes também levará para o GP da Alemanha um pacote de atualizações que foram implementadas pela equipe nos testes realizados na semana passada em Silverstone. Assim, o time espera manter o seu domínio nesta temporada da F1 com uma possível dobradinha de Rosberg e Hamilton. "Estamos ansiosos para a próxima corrida, na esperança de melhora de performance e de um pacote mais robusto do ponto de vista de confiabilidade", disse o diretor-técnico.

Com 165 pontos, diante dos 161 de Hamilton, Rosberg trava no momento uma luta quase particular pelo título deste Mundial de F1, pois no momento o terceiro colocado do campeonato, o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, está bem distante desta dupla, com 98 pontos.

Cinco dias após negar qualquer amizade com o alemão Nico Rosberg, o inglês Lewis Hamilton revelou uma conversa com o companheiro de Mercedes e reafirmou o bom relacionamento com o amigo de adolescência. Os dois entraram em atrito durante o GP de Mônaco de Fórmula 1 no fim de semana passado.

"Somos amigos há um bom tempo e, como amigos, temos nossos altos e baixos. Hoje pudemos conversar e estamos bem, continuamos amigos", declarou Hamilton em sua conta no Twitter. Ele ainda adicionou a hashtag "#noproblem" (sem problemas) e uma foto antiga dos dois pilotos, ainda adolescentes, no post.

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Hamilton e Rosberg protagonizaram a primeira polêmica dentro da Mercedes, que venceu as seis corridas da temporada até agora. A "guerra fria" entre os dois pilotos teve início no treino classificatório quando o alemão liderava a sessão, com a pole position encaminhada, e cometeu um erro que obrigou o fim precoce da sessão.

O inglês acabou sendo prejudicado porque vinha fazendo tempo superior ao companheiro quando a atividade foi suspensa. Rosberg chegou a ser investigado pelos comissários da prova, mas foi absolvido. Hamilton, contudo, não escondeu a insatisfação, que aumentou no domingo quando o alemão ganhou a corrida de ponta a ponta.

No apertado circuito de rua de Montecarlo, Hamilton perdeu uma grande chance de ultrapassagem por causa da entrada do safety car na pista. E, ao fim da prova, cobrou a Mercedes por não ter antecipado sua parada, que lhe daria melhores chances na corrida. Depois, sugeriu que a equipe favoreceu Rosberg.

A polêmica, enfim, parece ter sido finalizada nesta sexta com a conversa entre os dois pilotos. Na quinta-feira, o chefe de equipe Toto Wolff, minimizou a disputa entre os dois. "Fizeram algumas comparações com a rivalidade entre Senna e Prost, o que foi um elogio a Lewis e Nico, mas a situação aqui é bem diferente", declarou o dirigente.

"Nossa filosofia é de permitir que nossos pilotos disputem entre si: vamos deixá-los brincando com seus brinquedos, a não ser que os quebrem. Eles sabem que não vamos tolerar qualquer incidente", enfatizou Wolff.

Animado pela vitória no GP de Mônaco de Fórmula 1, neste domingo, Nico Rosberg negou neste domingo ter qualquer atrito com Lewis Hamilton dentro da Mercedes. O alemão disse que a relação com o companheiro de equipe "está bem", apesar das declarações do inglês de que os dois "não são amigos, apenas colegas".

"Estamos bem. Temos tido conversas, mas o lado bom é que nos conhecemos há muito tempo. Sempre terminamos com uma conversa e isto é o que faremos agora também", disse o agora dono de dois triunfos no circuito de rua de Montecarlo - venceu também em 2013.

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Rosberg se refere à suspeita de que teria cometido erro proposital na classificação de sábado para garantir a pole position, e prejudicar Hamilton, que tinha chances de superá-lo no resultado final do treino.

A polêmica ganhou corpo neste domingo. Hamilton sugeriu que o alemão teria sido beneficiado pelo time durante a corrida, em razão das escolhas da Mercedes nas paradas nos boxes. Ele ficou irritado quando perdeu a grande chance de tentar ameaçar a liderança de Rosberg na segunda rodada de paradas para troca de pneus.

O pit stop foi antecipado por quase todas as equipes quando entrou na pista o safety car pela segunda vez durante a prova. Os carros acabaram ficando emparelhados novamente, sem abrir espaço para Hamilton surpreender Rosberg com uma parada adiantada. "Nós deveríamos ter parado na volta anterior, mas eu sabia que vocês não me chamariam [para o pit stop]", questionou Hamilton, via rádio.

Tentando desviar da polêmica, o alemão preferiu valorizar a disputa com Hamilton na pista e o triunfo deste domingo. "Foi uma vitória especial, definitivamente. Lewis teve o seu momento com os resultados e tudo o mais e eu realmente precisava tentar quebrar este momento. Eu consegui fazer isso neste fim de semana", disse, referindo-se à série de quatro vitórias seguidas do britânico.

"Lewis pilotou realmente bem e me pressionou bastante. Mas me mantive firme e, no final, consegui ganhar, inclusive com um pouco de vantagem porque tinha pneus mais novos. Foi um fim de semana fantástico e estou muito feliz por toda a equipe", declarou.

O GP de Mônaco esquentou de vez o clima dentro da Mercedes. Depois do polêmico fim de treino no sábado, no qual Lewis Hamilton acabou sendo prejudicado por um erro de Nico Rosberg, o piloto inglês fez críticas à sua equipe durante a corrida deste domingo, através do rádio.

Hamilton sugeriu que o alemão teria sido beneficiado pelo time no circuito de rua de Montecarlo, em razão das escolhas da Mercedes nas paradas nos boxes. Ele ficou irritado quando perdeu a grande chance de tentar ameaçar a liderança de Rosberg na segunda rodada de paradas para troca de pneus.

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O pit stop foi antecipado por quase todas as equipes quando entrou na pista o safety car pela segunda vez durante a prova. Os carros acabaram ficando emparelhados novamente, sem abrir espaço para Hamilton surpreender Rosberg com uma parada adiantada.

"Eu não acredito que temos que parar agora. Vocês poderiam ao menos me informar sobre quais são as minhas opções? Nós deveríamos ter parado na volta anterior, mas eu sabia que vocês não me chamariam [para o pit stop]", declarou o inglês, sem esconder a crítica às decisões da Mercedes.

As declarações confirmaram o clima de guerra que os dois pilotos vêm criando dentro do time. Durante a corrida, Hamilton cobrou a equipe para receber mais informações sobre a distância para o líder Rosberg quando seu engenheiro passou a fornecer dados sobre Daniel Ricciardo, que vinha logo na sua cola.

Largando na segunda colocação, Hamilton praticamente não teve chances de passar pelo companheiro durante a corrida no apertado circuito de Montecarlo. Para piorar, uma sujeira em seu olho o prejudicou nas voltas finais, quando tentava se aproximar de Rosberg.

"Eu me senti muito forte hoje. Mas correr com um olho só é virtualmente impossível. Eu estava tentando levantar minha viseira, o que só piorou. Eu pilotei com todo o meu coração e fiz tudo o que podia, de forma limpa. Eu sinto que pilotei de forma limpa o fim de semana inteiro", disse o inglês, alfinetando Rosberg.

A polêmica teve início no treino classificatório de sábado. O alemão liderava o Q3 e estava perto de confirmar a pole position quando cometeu um erro e acabou saindo da pista. A falha impediu a continuação do treino e evitou que Hamilton superasse seu melhor tempo, na briga pela pole. O inglês, que apresentava ritmo superior, suspeitou que o companheiro teria cometido o erro de forma proposital para antecipar o fim da sessão. Rosberg, contudo, escapou de punição.

Como vem se tornando recorrente na temporada, os pilotos da Mercedes tiveram reações opostas neste sábado (10), ao fim do treino que definiu o grid de largada do GP da Espanha de Fórmula 1. Lewis Hamilton festejou a quarta pole position seguida, enquanto Nico Rosberg não escondeu a decepção pela nova derrota no duelo direto contra o companheiro de equipe.

"Eu realmente tive que tirar tudo do carro e mais um pouco para conseguir a pole. E estou muito feliz por ter conseguido", festejou o piloto inglês, que venceu as últimas três corridas do ano. "O trabalho duro da equipe e o desenvolvimento do carro me inspiraram muito neste fim de semana. Nunca pude dirigir um carro com tal performance", exaltou.

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Hamilton obteve a melhor volta do Q3 nos últimos instantes do treino classificatório, desbancando novamente Rosberg. A diferença de apenas dois décimos surpreendeu o piloto alemão. "Foi uma surpresa porque minha volta foi boa e pensei que tinha conseguido [a pole]", disse, ao admitir a decepção. "Claro que nunca o subestimei porque eu sabia que ele não estava forçando tudo".

"Terei um pouco de desvantagem por largar em segundo, mas será uma reta tão longa até a primeira curva que eu espero ter uma largada melhor para ultrapassar Lewis amanhã", projetou Rosberg, gerando expectativa por um novo duelo entre os companheiros de equipe, como já aconteceu no GP do Bahrein.

Se depender da Mercedes, a dupla terá nova oportunidade para disputar cada metro do traçado neste domingo. "Queremos que aquela disputa no Bahrein aconteça em toda corrida! Com certeza isso vai significar mais cabelos brancos em nós, mas é disso que se trata o automobilismo. E é assim que queremos continuar. A disputa no automobilismo é a nossa filosofia, mas sem perder de vista que a equipe vem em primeiro lugar", disse Toto Wolff, diretor executivo da Mercedes, neste sábado.

Lewis Hamilton era só elogios ao carro da Mercedes após conquistar a terceira vitória consecutiva na temporada da Fórmula 1. O piloto inglês valorizou o trabalho da equipe na fábrica e exaltou a rápida adaptação do acerto do carro para pista seca, depois do treino classificatório sob forte chuva, no sábado.

"A equipe fez um trabalho incrível aqui e na fábrica e teve sua recompensa", disse Hamilton, que fez dobradinha com o companheiro Nico Rosberg no pódio. "Este carro é simplesmente inacreditável. No final, eu forcei um pouco para manter o aquecimento dos pneus e simplesmente foi incrível pilotá-lo".

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Para Hamilton, a Mercedes se superou ao acertar as configurações do carro neste domingo. "Tivemos que fazer muitas mudanças depois do treino e da chuva. Não sabíamos exatamente o que poderia acontecer", comentou o inglês, vencedor de três das quatro etapas da temporada. "Agora estamos mesmo em uma série vitoriosa. Terei que continuar trabalhando duro porque os demais vão tentar nos alcançar".

O inglês afirmou também que ficou surpreso quando recebeu a bandeirada ao fim da penúltima volta, a 55ª, ao invés da 56ª. "Aquilo foi muito estranho. Eu pensei: 'Estou vendo coisas?'. Eu olhei para cima, estava esperando cruzar a linha para completar ainda mais uma volta. E, de repente, vi a bandeira sendo agitada na chegada".

Pelo regulamento, a bandeirada encerrou a corrida na volta 54, segundo informou a Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Apesar disso, os pilotos foram até o fim das 56 voltas. O erro na bandeirada, contudo, traz apenas uma mudança na classificação final do GP da China. O francês Jules Bianchi, que completou as 56 voltas em 18º, passa para o 17º posto, invertendo posição com o japonês Kamui Kobayashi.

ROSBERG - Enquanto para Hamilton a corrida foi de alegrias no fim e tranquilidade na pista, para Nico Rosberg a prova só trouxe preocupações. O alemão disputou praticamente a corrida inteira no "escuro", sem comunicação com a Mercedes, por causa de problemas na telemetria do carro.

"Não foi o fim de semana perfeito para mim. Muitas coisas deram errado, desde os problemas técnicos até as dificuldades no treino", lamentou o alemão. Apesar disso, e da fraca largada, Rosberg conseguiu chegar em segundo, mantendo a liderança do campeonato. "Conquistei alguns pontos importantes de novo, o que me deixa feliz", comentou.

Depois da frustração com os problemas sofridos na Austrália, Lewis Hamilton vibrou com a primeira vitória conquistada nesta temporada da Fórmula 1, neste domingo (30). O inglês exaltou o primeiro triunfo no GP da Malásia e a dobradinha da Mercedes, ao lado do alemão Nico Rosberg, mas não deixou de lembrar das vítimas do voo MH370, da Malaysia Airlines.

"Depois de uma tragédia como essa, há três semanas, eu gostaria de dedicar esta vitória às vítimas e seus familiares", disse o piloto britânico, referindo-se aos 239 mortos no acidente ocorrido no dia 8 deste mês - o voo MH370 saiu de Kuala Lumpur, na Malásia, e tinha como destino Pequim antes de cair no Oceano Índico.

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Apesar da lembrança da tragédia, destacada pela organização da F1 durante a semana, Hamilton não deixou de celebrar o triunfo deste domingo. "Estou incrivelmente feliz, minha primeira vitória aqui em oito anos. Finalmente consegui", declarou o inglês. "E fazer uma dobradinha é muito especial. Não fiz muitas na minha carreira".

Rosberg também saiu satisfeito da pista. Apesar do segundo lugar na corrida, ele continua como líder do campeonato, com 18 pontos de vantagem sobre Hamilton. O alemão se mostrou mais preocupado neste domingo com a forte reação da Red Bull, que deteve o terceiro e o quarto lugar durante a maior parte da prova.

Sebastian Vettel chegou a pressionar Rosberg na metade da corrida, algo impensável há algumas semanas em razão do fraco rendimento da Red Bull nos testes da pré-temporada. "Eles não sabiam onde estavam logo após os testes e agora [Vettel] está bem próximo de mim, me pressionando", disse o alemão, surpreso. "Eles melhoraram o rendimento de uma forma muito, muito impressionante. Então temos que continuar trabalhando para manter nossa vantagem", comentou.

O primeiro dia de treinos em Melbourne, na preparação para a abertura do Mundial de Fórmula 1, foi de altos e baixos para Lewis Hamilton. A decepção da sessão inicial, que durou apenas uma volta para o piloto, deu lugar à empolgação ao fim do segundo treino, no qual o britânico cravou o melhor tempo do dia.

"Realmente foi um dia de duas metades bem distintas. Foi decepcionante não conseguir permanecer na pista pela manhã, mas esses 'soluços' serão frequentes nos novos carros e teremos que nos acostumar a isso. Mas depois alcançamos um bom ritmo rapidamente e encontramos o equilíbrio do carro", avaliou Hamilton, que não revelou qual problema o fez abandonar sua Mercedes no meio da pista na sessão inicial.

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O inglês cravou a melhor volta do dia no segundo treino, acompanhado de perto pelo companheiro Nico Rosberg. Sem fazer muito esforço, Hamilton baixou quase dois segundos em comparação ao tempo que deu a liderança do primeiro treino a Fernando Alonso. "Ainda temos muito o que melhorar, muito a ser compreendido no carro".

"Vamos aproveitar todos os dados obtidos nesta sexta para entender melhor como o carro está funcionando. Temos uma boa base para começar o fim de semana", projetou Hamilton, um dos favoritos ao título nas principais casas de aposta.

Segundo mais rápido do dia, Rosberg também aprovou o desempenho desta sexta. Mas deu maior destaque à "lição" aprendida pela equipe. Para o piloto alemão, o problema no carro de Hamilton serviu de aprendizado à Mercedes, que já tratava seu carro como o melhor em termos de confiabilidade - nos testes da pré-temporada, foi a equipe que menos sofreu com problemas mecânicos.

"Hoje foi muito interessante, tivemos uma lição inacreditável. Se você achava que sabia tudo sobre automobilismo, hoje mostrou que ainda há muita coisa lá fora [para se aprender]", afirmou o alemão, que também mostrou preocupação com a maior limitação de combustível que haverá nesta temporada.

"Estamos no limite aqui. Você tem que economizar, economizar. E olha que nosso motor está funcionando bem. Não sei como estão as outras equipes em relação a esta questão. Imagino que, para alguns times, economizar combustível será ainda mais importante do que é para a gente", comentou.

Apesar de ter terminado na 6 ° posição o GP da Itália, Nico Rosberg, piloto da Mercedes, se sentiu envergonhado por não ter conseguido uma melhor posição no grid final. Isso porque, segundo o piloto, o ritmo do carro alemão esteve muito bom durante a prova.

O piloto reconheceu que esse foi um dos piores fins de semana da Mercedes em toda a temporada, mas acredita que poderia ter um resultado um pouco melhor. “Este não foi um dos nossos melhores finais de semana e parece que tudo foi comprometido no início. É uma verdadeira vergonha como o ritmo do carro pareceu muito bom hoje, mas não fomos capazes de tirar proveito pleno dele”, disse o piloto alemão.

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Rosberg acredita que no GP de Cingapura o desempenho da Mercedes será bem melhor, por isso ele vai se preparar bastante para essa prova. “Agora é momento de olhar para frente e pensar em Cingapura, daqui há algumas semanas. Eu adoro circuitos de rua, por isso espero que seja um fim de semana melhor para nós”, finalizou.

 

Com as vitórias nos GPs de Mônaco e da Inglaterra, Nico Rosberg afirmou nesta sexta-feira (9) que a temporada de 2014 será a mais importante realizada pela Mercedes. Segundo o piloto alemão, o time de Brackley tem grandes chances de competir por igual com a Red Bull Racing (RBR) tanto nos Mundiais de Pilotos, como também de Construtores.

“Infelizmente não somos ainda consistentes. Especialmente o que é em relação aos pneus. O progresso, no entanto, ainda não é enorme. Mas esperamos que o ano que vem seja uma grande oportunidade para mudamos isso e lutamos de igual com eles”, respondeu Rosberg para a revista alemã ‘Auto Motor und Sport’ fazendo clara menção ao domínio da Red Bull na F1.

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Sobre a atual temporada, Rosberg destacou a suas duas novas vitórias em Monte Carlo e Silverstone. “Nós fomos capazes de celebrar grandes momentos. Por outro lado, metade de mim ainda está como o ano passado. Me sinto suficiente para vencer novamente e quem sabe brigar pelo título no ano que vem”, afirmou.

Sobre o desenvolvimento da Mercedes, Rosberg acredita que o time de Brackley deve utilizar o W04 como base para o bólido da temporada 2014. Segundo o piloto alemão, os motores V6 Turbo devem ser mais difíceis de dominar na pista do que os atuais propulsores V8 Aspirado.

“Isto é para a equipe uma decisão muito difícil. Isso porque temos que pensar nos recursos para o próximo ano. Mas se temos um carro muito bom, não vejo o porquê abandoná-lo. Isso simplesmente vamos saber dentro de alguns meses”, finalizou.

Nico Rosberg comemorou duas vezes a vitória no GP da Inglaterra neste domingo. O alemão festejou pela primeira vez ao cruzar a linha de chegada na frente dos demais, em Silverstone. E também ao receber a notícia de que não seria punido pelos comissários da prova horas depois de levantar o troféu no pódio.

O piloto chegou ser investigado ao fim da corrida por não ter reduzido a velocidade da sua Mercedes entre as curvas 3 e 5 diante de uma bandeira amarela exibida durante o caótico GP da Inglaterra. Uma eventual punição poderia cassar a vitória deste domingo. Rosberg recebeu apenas uma advertência.

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Antes de ser informado sobre a investigação, o alemão não escondia a alegria pela segunda vitória na temporada - venceu antes em Mônaco. "Foi fantástico, muito especial. A equipe fez um grande trabalho. Tivemos bons momentos e evoluímos bem durante toda a corrida", comentou.

Rosberg, contudo, admitiu que teve dificuldade em contar o ritmo de Mark Webber nas voltas finais. "Foi difícil segurar o Mark e cuidar os pneus ao mesmo tempo. Mas consegui manter a posição e conquistar a vitória", celebrou.

O alemão revelou que também teve problemas com os pneus. Falhas nos compostos da Pirelliu marcaram a corrida na Inglaterra. Companheiro de Rosberg na Mercedes, Lewis Hamilton teve seu pneu traseiro esquerdo estourado sem causa aparente. O mesmo aconteceu com Felipe Massa, Sergio Pérez e Jean-Eric Vergne.

"Eu também tive um problema com meu pneu, mas tive sorte por causa da entrada do safety car na pista. A corrida foi muito empolgante. Tive que saber administrar o desgaste dos pneus e ainda tente evitar as zebras", comentou o vencedor da prova.

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