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Na semana passada, começou a circular na internet que o programa RuPaul's Drag Race ganhará uma versão brasileira. Continua sendo especulado que o projeto será comandado aqui por Xuxa Meneghel. Assim que o assunto ganhou as redes sociais, a apresentadora não se manifestou para confirmar e nem negar. Embora seja um fenômeno na televisão há mais de 30 anos, Xuxa acabou divindo opiniões.

Recebendo apoio de umas pessoas, a loira acabou sendo reprovada para uma possível apresentação do reality show. Muitos internautas alegaram que Xuxa não representa o formato original da atração, dizendo que o ideal seria com artistas do cenário LGBTQIAP+. O LeiaJá destaca três famosas que poderiam assumir o RuPaul's Drag Race Brasil no lugar da eterna rainha dos baixinhos.

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Pabllo Vittar

Pabllo Vittar é um sucesso no universo da música pop brasileira. Colecionando grandes trabalhos, a drag queen encanta os fãs com suas letras e também pelo seu discurso social. Quando a notícia viralizou, internautas declararam que seria uma boa Pabllo apresentar a versão nacional de RuPaul's.

Gloria Groove

A partir desde domingo (5), Gloria Groove poderá ser vista participando do Show dos Famosos. A artista, assim como Pabllo Vittar, também prende a atenção das pessoas quando aparece na TV e internet. Remando contra a onda de Xuxa Meneghel, Gloria também surgiu no gosto dos internautas para comandar o programa RuPaul's Drag Race. Seria uma boa vê-la à frente do projeto brasileiro.

Silvetty Montilla

Considerada um dos grandes nomes do universo LGBTQIAP+, Silvetty Montilla é uma pessoa regada pelo dinamismo e bom humor. Após o nome de Xuxa Meneghel ser veiculado para comandar o RuPaul's Drag Race Brasil, Silvetty surgiu também como opção de apresentar a competição. Já pensou como seria ela falando com jeitinho brasileiro a icônica frase 'Lip sync for your life'?

Xuxa está de volta a Globo e apresentará versão brasileira de programa mundialmente famoso RuPaul’s Drag Race, um reality show de drag queens. As informações são do portal Na Telinha, que informou que o projeto segue em segredo, mas o nome da apresentadora já teve a aprovação do criador americano, RuPaul.

Segundo o portal, Xuxa Meneghel confidenciou a amigos que está feliz com a ideia do programa e que finalmente poderá soltar “seu lado drag”. A previsão de estreia é de 2022, no Multishow, mas pode ser exibido também na TV aberta.

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Histórico

Criado em 2009, o programa apresenta a cultura drag para o público. Entre as provas, os participantes têm que mostrar seu carisma e talento em desafios de dança, atuação e costura, já que eles mesmos devem fazer suas roupas. O programa rapidamente viralizou e é um sucesso no mundo todo.

Nome de Xuxa divide opiniões

A internet foi à loucura com a notícia de Xuxa como apresentadora do RuPaul’s Drag Race Brasil e as opiniões ficaram divididas. Muito se esperou por representatividade e o nome mais falado foi o de Pablo Vittar, como uma alternativa melhor a Xuxa, mas houve quem gostou da escolha. Confira alguns memes que divertiram as redes sociais após a notícia:

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Na última quinta-feira (20), a imprensa internacional confirmou a morte de Chi Chi DeVayne, ícone da cultura drag queen e que se destacou na oitava temporada do reality show "RuPaul's Drag Race". Aos 34 anos, a artista morreu de complicações causadas por insuficiência renal.

As últimas notícias a respeito da drag queen eram preocupantes. No domingo (16), ela divulgou um vídeo em que apareceu debilitada e conectada a um tubo de respiração. Em uma mensagem aos fãs, ela pediu que todos rezassem por ela.

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Em 2018, DeVayne foi diagnosticada com esclerodermia, doença autoimune do tecido conjuntivo. Na época, ela comentou a luta contra a enfermidade e afirmou ter sofrido ao tentar esconder dos fãs sua situação.

Sobre a morte da drag, em redes sociais, RuPaul declarou: "estou com o coração partido ao saber do falecimento de Chi Chi DeVayne. Sou muito grato por termos experimentado sua alma gentil e bela".

 

A drag queen Chi Chi DeVayne, participante da oitava temporada do reality show 'RuPaul's Drag Race', faleceu na última quinta-feira (20). A artista estava internada devido a um quadro de pneumonia. A informação foi inicialmente divulgada pela revista "Entertainment Weekly".

Através das redes sociais, a família da drag queen Chi Chi DeVayne, nome artístico de Zavion Davenport, comunicou o falecimento aos fãs.

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"Em nome da família Davenport/Wyandon, é com tremendo pesar que minha família e eu anunciamos a morte de meu filho querido, Zavion Michael Davenport, a renomada mundialmente 'Chi Chi Devayne. Em respeito à família imediata, por favor aguardem informações adicionais sobre arranjos finais, funeral e o método para enviar condolências e expressões de gentileza. Suas últimas palavras a sua família e fãs: 'Nunca desistam'." 

No último sábado (15), Chi Chi pediu orações nas redes sociais, através de um vídeo feito no hospital onde ela estava internada. "Mantenha-me em suas orações. Estarei de volta em breve", pediu a artista. 

Ainda este ano, Chi Chi havia passado por outra internação médica, a artista sofria de esclerodermia, doença rara e autoimune que provoca o endurecimento da pele. 

A drag queen ficou em quarto lugar na oitava temporada do reality 'RuPaul's Drag Race'. As colegas participantes do reality prestaram homenagens a artista em suas redes sociais.

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RuPaul tornou-se uma das drag queens mais importantes do mundo ao liderar o reality RuPaul's Drag Race. O programa, além de ditar tendências, também tem funcionado como ferramenta de aceitação, inclusão e descoberta para seu público e o sucesso em caráter mundial é certo. O que alguns fãs talvez não saibam, é que RuPaul já teve passagens inimagináveis em sua vida artística, como, por exemplo, liderar uma banda de punk rock. 

Na década de 1980, muito antes do sucesso global como drag queen, RuPaul foi vocalista de uma banda punk. Ele liderava a Wee Wee Pole, em Atlanta, cidade onde morava antes de se mudar para Nova Iorque. A banda não durou muito tempo mas, alguns registros em vídeo podem ser vistos na internet.

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RuPaul já mencionou sua incursão pela cena punk em um dos episódios do Rupaul's Drag Race. Ele comentou sobre as influências musicais em que se baseava para conduzir a banda. "Eu me inspirava em grupos como o The B-52's, Wendy O. Williams (vocalista do Plasmatics) e, é claro, o Blondie". 

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Desde que o mundo é mundo existem homens que se vestem como mulheres. Na Grécia Antiga, 500 anos antes de Cristo, o teatro grego só permitia atores em suas produções, sendo assim, eles se caracterizavam como mulheres para os papéis femininos. O cenário permaneceu o mesmo durante um longo tempo na história: no século 16, o teatro inglês continuou sendo feito dessa maneira e a mudança só veio em meados do século 18, quando os atores que se travestiam de mulher passaram a integrar as peças com forte teor de comicidade, usando maquiagem exagerada e figurinos extravagantes.

Com a chegada dos anos 1960, a cultura pop surgiu e logo ganhou força nas grandes metrópoles, e simultaneamente a comunidade gay passou a ganhar espaço na sociedade. Mesmo sendo relegado a guetos, o público gay foi encontrando - e forçando - aberturas para se expressar e a arte drag queen acabou sendo abraçada por eles.

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De lá para cá, a despeito do preconceito, as drags conseguiram trilhar um caminho que as levou a lugares nunca antes imaginados, chegando ao mainstream da música, TV e cinema. O visual delas trilhou o mesmo caminho e, hoje em dia, 'montar-se' não significa apenas se transformar, mas também militar e se colocar no mundo. 

Nas décadas de 1980 e 1990 era comum encontrar nos teatros e casas de show brasileiros drag queens bastante caricatas. No Recife, a companhia de teatro Trupe do Barulho popularizou o estilo com atores que se 'montavam' com maquiagens escandalosas e trejeitos engraçados para atuar em espetáculos de humor. Jeison Wallace (Cinderela), Flávio Luiz, Jô Ribeiro e Henrique Celibi são apenas alguns dos nomes que fizeram escola na capital pernambucana não só no meio drag como no meio teatral.

A Trupe é citada como uma das fortes influências do estudante de Licenciatura em Teatro (UFPE) e professor Wanderson César. Quando se monta, ele vira Mei Jinlian, uma drag que concentra em si muito da caricatura mas que, caso precise "pagar de bonita", também o faz plenamente. "Eu digo que sou uma filha de duas levas, porque realmente, na cena drag da década de 1990 no Recife, a gente tinha a Trupe do Barulho que é um marco para o Teatro LGBT do Recife, e elas me influenciam muito; mas ao mesmo tempo, sou muito influenciado pelas coisas novas, como a Ru Paul. Eu tento equilibrar tudo isso pra colocar na Jinlian".

Para Wanderson, que pesquisa academicamente o teatro asiático e a história dos homens que se vestem de mulher para entrar em cena, a estética de uma drag vai além da escolha da maquiagem: "Eu acho que é muito mais uma questão de contextos. Justamente por ser uma arte tão livre, existem diversos contextos e diversas vertentes. Desde sempre teve as drag queens belíssimas e afeminadas".  

Drags que se apresentam com o visual mais próximo do feminino, de fato, sempre existiram. Na década de 1920 os irmãos gêmeos noruegueses Leif e Paal Roschberg fizeram muito sucesso ao imitarem as lendárias irmãs húngaras Dolly Sisters, em Paris. Em meados dos anos 1950, Lavern Cummings encantou os Estados Unidos com sua beleza, inclusive ostentando cabelos naturais, e uma poderosa voz de soprano. Já no final da primeira década dos anos 2000, em 2009, o programa americano RuPaul's Drag Race escancarou tudo o que se habituou a compreender enquanto arte drag, quebrando e renovando inúmeros padrões. 

Sayuri Heiwa, drag criada por Gilmar Santos, com uma carreira de 14 anos, fala sobre a influência de RuPaul. "Ela veio com muita força. O público hétero em si tinha uma visão de que drag queen era só a caricata, porque eles viam a Cinderela daqui e havia essa visão de que toda drag tinha que ser daquele jeito, caricata, engraçada. Antigamente era mais rotulado, ou você era uma coisa ou outra", diz. Mei complementa: "Hoje eu sinto que a linha entre esses dois estilos está muito fininha, até devido a pessoas como eu, que buscam unir o melhor desses dois mundos". 

Com a abertura de espaços e maior visibilidade para a arte drag queen, a exigência em relação ao visual também cresceu. As ‘gatas’, como se chamam, buscam, através da maquiagem, figurino e atuação, chegar mais perto dos fãs e, sendo assim, eles também demandam um determinado padrão.

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"Eu noto que quando faço uma maquiagem mais artística o meu público não curte muito, eles gostam mais quando eu faço essa linha mais feminina, mais próxima do real", diz Kiara Zarina, drag do maquiador e modelo Luenge Alberiz. A experiente Sayuri também notou as necessidades de seus fãs e fez mudanças em seu personagem para agradá-los."Eu fui vendo a necessidade que o público tava tendo de ver produções glamurosas. Eu não era bonita porque eu me maquiava como drag queen andrógina, mas fui conhecendo as tendências e fui fazendo cada vez ‘menos’". 

Independente do tipo de maquiagem e figurino, todas concordam que a drag queen tem a missão de divertir suas plateias. "Umas gostam de ficar mais femininas, eu gosto de ficar engraçada. Quando eu me monto eu quero mostrar que eu sou uma drag que vai estar bonita mas que também vai fazer rir.", diz Mei. Sayuri complementa a colega “Nós somos artistas, estamos dando vida a um personagem. Se eu quiser me transformar em uma mulher eu posso. Cada um tem o direito de virar o personagem que quiser, o que vai diferenciar é cair no gosto popular". 

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Militância 

Muito embora não exista uma ligação obrigatória entre o fazer drag queen com sexualidade e gênero - havendo inclusive mulheres e pessoas trans que também desempenham esse trabalho -,  as drag queens foram alçadas ao posto de porta-voz das pessoas LGBTQ+. Hoje, além de serem artistas, elas também se entendem enquanto militantes. A maior visibilidade as possibilita chegar aos mais diversos segmentos e assim poder falar não só de sua arte, mas das demandas dessa comunidade.

Sayuri pontua: "Antigamente não se tinha uma preocupação de militância como hoje existe. A partir do momento que você começa a se maquiar, já está sendo um militante". Mei complementa: "As militâncias estão sendo mais pontuais e as gatas já estão conseguindo adquirir o espaço e o respeito delas". Já Kiara vai além e milita também pela população negra. "Tento levar a imagem de empoderamento, principalmente o negro. Eu quero mostrar que eu também posso ocupar certos espaços e que o negro é bonito também". 

Trabalho

Existe um outro ponto em que todas falam em uníssono, drag queen é um trabalho como outro qualquer. Ao se montar, a 'gata' se prepara para apresentar um show e entreter a plateia. Além disso, Nina Poison, drag do maquiador Rapha Ramos, conta que para ser drag driblando a falta de recursos é preciso colocar a mão na massa. Então elas acabam, além de artistas, sendo costureiras, maquiadoras, estilistas e até sapateiras. Mei complementa: "Se a gente ficar muito numa arte só nossa, não vai arranjar trabalho. Por mais que seja uma coisa que a gente se divirta e tenha prazer fazendo, drag é trabalho e a gente precisa trabalhar". 

No Recife, cidade em que há muitas drags, as oportunidades para trabalhar parecem estar aos poucos aumentando. Nina conta que os profissionais ainda sofrem um pouco com a falta de articulação e com uma cena que depende de contatos e conhecidos para fluir, mas os horizontes parecem favoráveis pela quantidade de festas que pipocam na noite recifense: "Tem mercado tem trabalho, agora, a concorrência é grande. O mercado está mais receptivo. Vamos mostrar que existe seriedade na arte drag, não é apenas diversão, tem gente que vive disso." 

Algumas das drag queens mais famosas do mundo vêm ao Brasil, ainda este ano, para duas apresentações. A Drag Race Werq The World chega a São Paulo, no dia 21 de novembro, e depois em Porto Alegre, no dia 22 do mesmo mês. 

O show reúne participantes de todas as temporadas do reality comandado por RuPaul. Entre as confirmadas para as apresentações no Brasil estão Ivye Oddly, Naomi Smalls, Aquaria, Monet X Change e Plastique Tiara. 

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Os interessados em garantir seu ingresso para o show de São Paulo já podem fazê-lo comprando a entrada pela internet. A apresentação será no Teatro Bradesco e os valores variam de R$ 160 a R$ 900. As entradas para o evento de Porto Alegre ainda não estão disponíveis. 

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E o quê? Pabllo Vittar alçando voos internacionais ao lado da drag mais famosa da televisão - e a diva Britney Spears? Pode ser que sim!

O site TV Time colocou no ar a descrição do primeiro episódio da décima primeira temporada de RuPaul's Drag Race, reality de competição estrelado por drag queens, e o nome de Pabllo e Britney chamaram a atenção dos internautas. A descrição diz:

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As queens devem fazer um vestido para impressionar a bitch original... Britney Spears! Jurada convidada Britney Spears e a drag queen brasileira Pabllo Vittar.

Não demorou nadinha para os fãs brasileiros irem torcer para que isso seja verdade:

Britney e Pabllo? Meu corpo está pronto - comentou um internauta.

 

O reality americano que elege todos os anos a melhor drag queen dos Estados Unidos, RuPaul's Drag Race, levou três troféus na primeira noite de premiação do Emmy Awards, no último sábado (9), entre eles o de melhor apresentador para RuPaul. O Emmy Awards é a mais importante premiação da TV norte-americana e é dividido em duas etapas. A segunda será realizada no próximo domingo (17). O programa de Mama Ru ainda concorre em cinco categorias.

Na primeira etapa da premiação são entregues os prêmios das categorias mais técnicas. RuPaul's Drag Race faturou a estátua nas categorias Melhor Apresentador, Melhor Edição e Melhor Figurino, todas referentes à categoria Reality Show e os dois últimos prêmios em função do episódio Oh.My.Gaga!. No Twitter, RuPaul agradeceu: "Obrigada Academia de Televisão, vocês fizeram essa rainha muito orgulhosa!". Esta é a segunda vez que RuPaul leva o título.

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No próximo domingo (17), quando acontece a segunda etapa da premiação, o reality ainda concorre nas categorias melhor elenco, maquiagem, reality sem roteiro, programa de competição e hairstyling. Neste dia também serão conhecidos os vencedores das principais categorias como, melhores atriz e ator e melhor série. 

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