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Empreendedoras do país estarão reunidas amanhã (22), às 9h na FecomercioSP, para uma troca de experiências, network e em busca de oportunidades para o crescimento de seus negócios. Na terceira edição do ‘Liberdade para Empreender – Protagonismo Feminino nos Negócios”, o evento presencial e gratuito completa três anos sob a promoção do CMEC.

O CMEC (Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura) atua como fórum de estudos e desenvolve projetos sociais para as mulheres empreendedoras. Também é um órgão da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

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Com presença confirmada de diversas personalidades e lideranças femininas que se destacam no mundo dos negócios, o evento terá painéis de conteúdos diversos e homenagens a empreendedoras e aos convidados especiais, que vão estimular a discussão de diversos temas, além do compartilhamento de suas jornadas no empreendedorismo.

Entre os painéis, já estão definidos: gestão e crédito sustentável; mulheres que inspiram; de startups a unicórnios; mulheres no agronegócio e inteligência emocional. No ano passado, registrou mais de dez horas de conteúdo e discussão. “Nosso objetivo é fazer com que mais mulheres alcancem o sonho da independência financeira e profissional. Para isso, o CMEC está estruturado em apoiar, capacitar e melhorar o ambiente de negócios e as condições para as empreendedoras”, disse a empreendedora Ana Claudia Badra Cotait, presidente do CMEC. Ela faz parte do Comitê de Empreendedorismo Feminino do Ministério da Economia e do Conselho do Fórum Nacional da Mulher Empresária da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A agenda e a programação estão disponíveis no site do evento. A FecomercioSP está localizada na Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – Bela Vista, São Paulo – SP.  

 Homenagens  

A valorização da mulher empreendedora está no topo da proposta do Liberdade para Empreender. Desde sua primeira edição, o evento promove, por meio de homenagens, o reconhecimento a mulheres que se destacam em seus nichos por meio dos prêmios “Tarsila do Amaral” e “Empreendedora Revelação”. O prêmio Tarsila do Amaral homenageia empreendedoras atuantes em diversas áreas do mercado. Já o prêmio "Empreendedora Revelação" é voltado para as empreendedoras com projetos diferenciados e transformadores. Elas são escolhidas por meio de inscrição em concurso. O júri é formado por representantes da CACB, Facesp, ACSP e entidades parceiras como a FACSP. As inscrições e regulamento para esta premiação estão disponíveis no site oficial do CMEC.  

A Fifa divulgou os potes do sorteio da Copa do Mundo feminina de 2023 nesta quinta-feira (13). O sorteio acontecerá no dia 22 de outubro, em Auckland, na Nova Zelândia.

Será a primeira vez em que a competição contará com 32 seleções divididas em oito grupos de quatro participantes. A seleção brasileira se encontra em 9º lugar no ranking mundial da FIFA, fazendo com que as brasileiras fiquem no pote 2 do sorteio.

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Junto ao Brasil estão Canadá, Holanda, Noruega, Japão, China, Coreia do Sul e Itália. O pote 1 possui Nova Zelândia, Austrália, Estados Unidos, Suécia, Alemanha, Inglaterra, França e Espanha.

O pote 3 é composto por Dinamarca, Suíça, República da Irlanda, Colômbia, Argentina, Vietnã, Costa Rica e Jamaica. E, até o momento, no pote 4 estão Nigéria, África do Sul, Filipinas, Zâmbia e Marrocos.

Ainda restam três vagas que serão definidas nos playoffs, em fevereiro de 2023. Estão na disputa pela última vaga Chile, Taipé Chinesa, Paraguai, Camarões, Senegal, Tailândia, Panamá, Papua-Nova Guiné, Portugal e Haiti.

O torneio será sediado na Austrália e na Nova Zelândia, sendo a primeira edição a acontecer em dois países simultaneamente, além de ser a primeira vez em que esses dois países recebem um mundial de futebol profissional.

Um dos maiores ícones de moda atuais é Harry Styles. O cantor tem uma parceria com a Gucci, foi um dos anfitriões do Met Gala de 2019 e deu uma entrevista à revista americana L'Officiel falando sobre a relação que tem com o mundo fashion e como enxerga a divisão de roupas por gênero. O astro contou que não acredita mais na existência de roupas para homens e para mulheres e ainda disse que muitas barreiras estão sendo quebradas na música, no cinema, nas artes e a moda não escaparia disso:

- Eu não acho que as pessoas ainda se importem com diferenciação por gênero. Mesmo se o masculino e o feminino ainda existam, os limites deles são um jogo. A gente não precisa mais ser isso ou aquilo. Eu acho que agora as pessoas estão só tentando ser boas. Na moda ou em outras áreas, esses parâmetros não são mais estritos como antes e isso ajuda a alcançar a liberdade. É estimulante.

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Além de moda, o muso falou sobre a composição de músicas. Ele está prestes a lançar um álbum e disse que escrever canções é como um sofrimento. Ele completou dizendo que é preciso treinar muito para obter sucesso nessa área e não é apenas sentar e começar a compor. Sobre ter se tornado uma celebridade, Harry comentou que ainda está aprendendo o que quer levar a público e as informações que prefere manter privadas. O ex-One Direction comenta que o importante é encontrar o equilíbrio:

- É sobre aceitar ser vulnerável e ao mesmo tempo fazer essa aventura toda divertida.

Nesta terça-feira (10) é celebrado o Dia do Gordo. A data é uma conscientização sobre a importância de manter o respeito por aqueles que estão acima do peso. Além de ser uma oportunidade para desconstruir preconceitos, padrões de beleza e reavaliar as condutas gordofóbicas que, na maioria das vezes, afetam o público feminino.

Uma das maneiras de desconstruir os padrões entre as mulheres está na maquiagem. Para a professora de maquiagem Regiane Fonseca, 25 anos, não existe make ideal para as mulheres obesas. "Costumamos dizer que o ideal é aquela [maquiagem] que externa a mensagem que a mulher quer passar com a imagem dela", diz.

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O conceito de make ideal é uma maneira de querer padronizar algo inatingível, que muitas das vezes não leva em consideração a particularidade de cada mulher. "Não é necessário afinar o rosto com um contorno, ele serve pra devolver as sombras naturais mas também pode ser dispensado na maquiagem. É possível valorizar os traços apenas com uma maquiagem iluminada, dando aspecto de pele saudável", explica Regiane.

A auxiliar administrativa Jacqueline Monteiro Rodrigues, 22 anos, foi uma das alunas de Regiane. "Eu nunca fui fã de contornos, tenho ‘cisma’ em usar na maquiagem pois realmente mexe com as minhas características", afirma.

Jacqueline Monteiro não segue padrões na hora da maquaigem, mas sempre valoriza os traços do rosto | Foto: Acervo Pessoal

Jacqueline conta que depois das técnicas que aprendeu, ela valoriza muito mais o rosto, sem precisar esconder nada. "A mulher gorda não precisa se preocupar com padrões, nós somos lindas independente de estereótipos. Cada uma tem o seu jeito e as suas características. Isso é o que nos faz cada um diferente", aponta.

Isso não significa que o contorno é um vilão, ele pode ser usado sim, porém sempre como um aliado, sem transformar a fisionomia do rosto. "As mulheres ainda procuram técnicas na maquiagem que afinem o rosto, principalmente as mulheres magras. Por ter um rosto redondo, elas acreditam que tenham um rosto gordo. Não precisa afinar seu rosto, não há necessidade de se transformar em outra pessoa, esse é o primeiro ponto para a maquiagem valorizadora", orienta a maquiadora Regiane.

Desde que o mundo é mundo existem homens que se vestem como mulheres. Na Grécia Antiga, 500 anos antes de Cristo, o teatro grego só permitia atores em suas produções, sendo assim, eles se caracterizavam como mulheres para os papéis femininos. O cenário permaneceu o mesmo durante um longo tempo na história: no século 16, o teatro inglês continuou sendo feito dessa maneira e a mudança só veio em meados do século 18, quando os atores que se travestiam de mulher passaram a integrar as peças com forte teor de comicidade, usando maquiagem exagerada e figurinos extravagantes.

Com a chegada dos anos 1960, a cultura pop surgiu e logo ganhou força nas grandes metrópoles, e simultaneamente a comunidade gay passou a ganhar espaço na sociedade. Mesmo sendo relegado a guetos, o público gay foi encontrando - e forçando - aberturas para se expressar e a arte drag queen acabou sendo abraçada por eles.

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De lá para cá, a despeito do preconceito, as drags conseguiram trilhar um caminho que as levou a lugares nunca antes imaginados, chegando ao mainstream da música, TV e cinema. O visual delas trilhou o mesmo caminho e, hoje em dia, 'montar-se' não significa apenas se transformar, mas também militar e se colocar no mundo. 

Nas décadas de 1980 e 1990 era comum encontrar nos teatros e casas de show brasileiros drag queens bastante caricatas. No Recife, a companhia de teatro Trupe do Barulho popularizou o estilo com atores que se 'montavam' com maquiagens escandalosas e trejeitos engraçados para atuar em espetáculos de humor. Jeison Wallace (Cinderela), Flávio Luiz, Jô Ribeiro e Henrique Celibi são apenas alguns dos nomes que fizeram escola na capital pernambucana não só no meio drag como no meio teatral.

A Trupe é citada como uma das fortes influências do estudante de Licenciatura em Teatro (UFPE) e professor Wanderson César. Quando se monta, ele vira Mei Jinlian, uma drag que concentra em si muito da caricatura mas que, caso precise "pagar de bonita", também o faz plenamente. "Eu digo que sou uma filha de duas levas, porque realmente, na cena drag da década de 1990 no Recife, a gente tinha a Trupe do Barulho que é um marco para o Teatro LGBT do Recife, e elas me influenciam muito; mas ao mesmo tempo, sou muito influenciado pelas coisas novas, como a Ru Paul. Eu tento equilibrar tudo isso pra colocar na Jinlian".

Para Wanderson, que pesquisa academicamente o teatro asiático e a história dos homens que se vestem de mulher para entrar em cena, a estética de uma drag vai além da escolha da maquiagem: "Eu acho que é muito mais uma questão de contextos. Justamente por ser uma arte tão livre, existem diversos contextos e diversas vertentes. Desde sempre teve as drag queens belíssimas e afeminadas".  

Drags que se apresentam com o visual mais próximo do feminino, de fato, sempre existiram. Na década de 1920 os irmãos gêmeos noruegueses Leif e Paal Roschberg fizeram muito sucesso ao imitarem as lendárias irmãs húngaras Dolly Sisters, em Paris. Em meados dos anos 1950, Lavern Cummings encantou os Estados Unidos com sua beleza, inclusive ostentando cabelos naturais, e uma poderosa voz de soprano. Já no final da primeira década dos anos 2000, em 2009, o programa americano RuPaul's Drag Race escancarou tudo o que se habituou a compreender enquanto arte drag, quebrando e renovando inúmeros padrões. 

Sayuri Heiwa, drag criada por Gilmar Santos, com uma carreira de 14 anos, fala sobre a influência de RuPaul. "Ela veio com muita força. O público hétero em si tinha uma visão de que drag queen era só a caricata, porque eles viam a Cinderela daqui e havia essa visão de que toda drag tinha que ser daquele jeito, caricata, engraçada. Antigamente era mais rotulado, ou você era uma coisa ou outra", diz. Mei complementa: "Hoje eu sinto que a linha entre esses dois estilos está muito fininha, até devido a pessoas como eu, que buscam unir o melhor desses dois mundos". 

Com a abertura de espaços e maior visibilidade para a arte drag queen, a exigência em relação ao visual também cresceu. As ‘gatas’, como se chamam, buscam, através da maquiagem, figurino e atuação, chegar mais perto dos fãs e, sendo assim, eles também demandam um determinado padrão.

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"Eu noto que quando faço uma maquiagem mais artística o meu público não curte muito, eles gostam mais quando eu faço essa linha mais feminina, mais próxima do real", diz Kiara Zarina, drag do maquiador e modelo Luenge Alberiz. A experiente Sayuri também notou as necessidades de seus fãs e fez mudanças em seu personagem para agradá-los."Eu fui vendo a necessidade que o público tava tendo de ver produções glamurosas. Eu não era bonita porque eu me maquiava como drag queen andrógina, mas fui conhecendo as tendências e fui fazendo cada vez ‘menos’". 

Independente do tipo de maquiagem e figurino, todas concordam que a drag queen tem a missão de divertir suas plateias. "Umas gostam de ficar mais femininas, eu gosto de ficar engraçada. Quando eu me monto eu quero mostrar que eu sou uma drag que vai estar bonita mas que também vai fazer rir.", diz Mei. Sayuri complementa a colega “Nós somos artistas, estamos dando vida a um personagem. Se eu quiser me transformar em uma mulher eu posso. Cada um tem o direito de virar o personagem que quiser, o que vai diferenciar é cair no gosto popular". 

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Militância 

Muito embora não exista uma ligação obrigatória entre o fazer drag queen com sexualidade e gênero - havendo inclusive mulheres e pessoas trans que também desempenham esse trabalho -,  as drag queens foram alçadas ao posto de porta-voz das pessoas LGBTQ+. Hoje, além de serem artistas, elas também se entendem enquanto militantes. A maior visibilidade as possibilita chegar aos mais diversos segmentos e assim poder falar não só de sua arte, mas das demandas dessa comunidade.

Sayuri pontua: "Antigamente não se tinha uma preocupação de militância como hoje existe. A partir do momento que você começa a se maquiar, já está sendo um militante". Mei complementa: "As militâncias estão sendo mais pontuais e as gatas já estão conseguindo adquirir o espaço e o respeito delas". Já Kiara vai além e milita também pela população negra. "Tento levar a imagem de empoderamento, principalmente o negro. Eu quero mostrar que eu também posso ocupar certos espaços e que o negro é bonito também". 

Trabalho

Existe um outro ponto em que todas falam em uníssono, drag queen é um trabalho como outro qualquer. Ao se montar, a 'gata' se prepara para apresentar um show e entreter a plateia. Além disso, Nina Poison, drag do maquiador Rapha Ramos, conta que para ser drag driblando a falta de recursos é preciso colocar a mão na massa. Então elas acabam, além de artistas, sendo costureiras, maquiadoras, estilistas e até sapateiras. Mei complementa: "Se a gente ficar muito numa arte só nossa, não vai arranjar trabalho. Por mais que seja uma coisa que a gente se divirta e tenha prazer fazendo, drag é trabalho e a gente precisa trabalhar". 

No Recife, cidade em que há muitas drags, as oportunidades para trabalhar parecem estar aos poucos aumentando. Nina conta que os profissionais ainda sofrem um pouco com a falta de articulação e com uma cena que depende de contatos e conhecidos para fluir, mas os horizontes parecem favoráveis pela quantidade de festas que pipocam na noite recifense: "Tem mercado tem trabalho, agora, a concorrência é grande. O mercado está mais receptivo. Vamos mostrar que existe seriedade na arte drag, não é apenas diversão, tem gente que vive disso." 

Com três gols da jogadora Ada Hegerberg, o Lyon goleou neste sábado (18) o Barcelona por 4 a 1, em Budapeste, e conquistou pela sexta vez a Liga dos Campeões feminina.

Na disputada partida na Arena de Budapeste, na Hungria, a atual dona do prêmio Bola de Ouro fez um hat-trick. A alemã Dzsenifer Marozsán fechou a goleada para o clube francês, e a nigeriana Asisat Oshoala descontou para o time catalão.

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A estrela norueguesa de apenas 23 anos está apenas a sete gols de superar a maior artilheira da história da Champions feminina: a alemã Anja Mittag. Hegerberg balançou as redes 44 vezes no torneio.

Com o título, o Lyon conseguiu manter sua hegemonia na Liga dos Campeões feminina ao vencer pela sexta vez a competição - o quarto seguido. Atrás do clube francês estão o Frankfurt (4), Umea (2), Turbine Potsdam (2) e Wolfsburg (2).

Da Ansa

Com pouco mais de três meses de legislatura, o Congresso enviou para a apreciação do presidente Jair Bolsonaro um projeto de lei que prevê anistia a multas aplicadas a partidos que não destinaram devidamente os recursos para promover a participação feminina na política. Em um contexto no qual o Legislativo intensificou as faturas ao Executivo como condição para aprovar projetos do Planalto, Bolsonaro terá de decidir nos próximos dias se atende ou não à demanda que costuma unir boa parte do Congresso, da situação à oposição.

Neste tema, são recorrentes os casos em que os parlamentares legislam em causa própria. Desde a criação da Lei dos Partidos, em 1995, pelo menos outras 19 alterações trouxeram benefícios às siglas, segundo levantamento do Movimento Transparência Partidária: a média é de uma aprovação a cada 14 meses. Além disso, pelo menos nove projetos de lei foram apresentados desde então para tentar anistiar multas de candidatos e legendas - apenas um foi aprovado. O presidente terá de decidir até sexta-feira, 17, se veta ou sanciona o atual projeto. Estimava-se, quando ele foi apresentado, que a anistia prevista poderia chegar a R$ 70 milhões, valor dos débitos de diretórios municipais de quase todas as siglas com o Fisco.

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O deputado Delegado Waldir (PSL-GO), líder do partido de Bolsonaro na Câmara, aposta que o texto será sancionado. "Não vejo nada que indique que o presidente será contrário à medida", disse. "A liderança liberou a bancada para votar da forma que desejar sobre o tema, o que mostra a total vontade do governo em não intervir na questão."

A principal medida do texto aprovado, relatado pelo deputado Paulinho da Força (SD-SP), é a anistia para os partidos que não tenham aplicado o mínimo de 5% das verbas do Fundo Partidário para promover participação política das mulheres entre 2010 e 2018, mas que tenham direcionado o dinheiro para candidaturas femininas.

O projeto de lei prevê ainda outras mudanças que, apesar de não envolverem diretamente dinheiro público, abrandam exigências aos partidos. Uma delas, segundo analistas, reduz a democracia interna nas siglas ao permitir que comissões provisórias funcionem por até oito anos.

Caso vete o texto, a decisão do presidente pode ser derrubada pelo Congresso. "A Constituição garante ao Legislativo, em caso de eventual veto presidencial, a prerrogativa de apreciação do referido veto", disse o líder do Cidadania (antigo PPS) na Câmara, Daniel Coelho (PE).

Em 2000, o Congresso derrubou o veto do então presidente Fernando Henrique Cardoso e levou adiante uma anistia que custou aos cofres públicos, em valores corrigidos, cerca de R$ 80 milhões. Se optar pela sanção, Bolsonaro será o primeiro presidente desde 1995 a autorizar anistia a multas das siglas.

O governo teve uma semana conturbada no Congresso, sofrendo derrotas em matérias importantes, como a medida provisória que redefiniu a Esplanada.

Relação

Para o líder do PSB na Câmara, Tadeu Alencar (PE), faltam ao governo base sólida e agenda convergente para melhorar a relação com o Congresso. "Não acredito que o projeto tenha um potencial inibitório de uma relação positiva. A relação já não é positiva."

A mobilização dos partidos contra punições é permanente. O Estado mostrou que, na Câmara, parlamentares discutem lei para inibir ação do Tribunal Superior Eleitoral que endureceu penas impostas às siglas. Para Antônio Augusto de Queiroz, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), a atual tentativa de anistia se dá num cenário em que os partidos precisam de dinheiro, após o fim do financiamento empresarial de campanhas. "Estão buscando o máximo que podem. Qualquer anistia que garanta recursos é fundamental."

"Cerca de 80% dos recursos dos partidos vêm dos cofres públicos. Os mecanismos de fiscalização e controle sobre o uso desse dinheiro deveriam ser mais rigorosos", avaliou Marcelo Issa, presidente do Transparência Partidária. "Bolsonaro não está em situação de enfrentar o Congresso", disse o especialista em direito eleitoral Alberto Rollo. Procurados, a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), e Paulinho da Força não responderam ao Estado.

Punições mais leves

Aprovada em 1995, a Lei dos Partidos estabelecia uma série de penalidades às siglas. A falta de apresentação de contas, por exemplo, poderia levar à suspensão de repasses e até ao cancelamento do registro do partido. Sucessivas alterações aliviaram o peso dessas punições.

Em 1998, uma mudança fez com que a reprovação das contas não pudesse mais ser motivo para perda do registro. Também estabeleceu que a suspensão do repasse de verba só poderia ser aplicada à esfera partidária responsável pela irregularidade. Ainda na ocasião, foi definido que não poderia haver punição das instâncias nacionais dos partidos por atos irregulares praticados nas esferas inferiores.

Com a proibição de doações empresariais a campanhas, em 2017 o Congresso Nacional aprovou a criação do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (ou fundo eleitoral), que distribuiu R$ 1,7 bilhão em recursos públicos para as siglas usarem nas eleições do ano passado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O nascimento ou adoção de um bebê ou criança é um momento especial e importante para um casal. Ao nascerem, junto com a chegada das crias, pais e mães que precisam aprender a desempenhar esse novo papel em suas vidas. 

Quando se trata de filhos biológicos, além de todas as dificuldades trazidas pelo desafio de aprender a cuidar de uma criança em tempo integral, fatores como hormônios da fase de puerpério, a privação de sono e o cansaço físico também tornam os primeiros momentos de vida do bebê muito intensos. 

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As mães, em especial, têm uma carga física e emocional mais pesada devido à necessidade da amamentação e às pressões sociais em torno da maternidade. Em um cenário de muitas emoções, hormônios, medos, amor e cansaço, contar com a presença do companheiro para dar conta do cuidado com a criança e com a casa é essencial para que a mulher não fique sobrecarregada. 

A volta do pai ao trabalho muito cedo, além de trazer sentimentos ruins para as mães como, por exemplo, desamparo e solidão, também pode dificultar a criação do vínculo de afeto e cuidado entre pai e filho, dificultando a volta materna à sua rotina de antes do nascimento e à sua carreira, devido à preocupação com quem cuidará dos filhos na sua ausência. 

Essa realidade faz com que a ampliação da licença-paternidade e sua equiparação com o tempo que é concedido às mães ssejam pautas amplamente defendidas pelas mulheres dentro e fora dos movimentos feministas, sendo entendida como uma forma de promover uma mudança de cultura em que pais sejam tão responsáveis pelo cuidado com os filhos quanto as mães, tornando a paternidade mais ativa e a maternidade menos pesada. 

As dificuldades de passar o dia inteiro cuidando de uma criança pequena sem a presença do pai que precisou voltar ao trabalho foram grandes e causaram sofrimento à professora universitária Bárbara Bastos tem 38 anos e dois filhos com o seu marido, Tiago Franca Barreto, de 39 anos. 

Quando tiveram o primeiro filho, Tiago conta que conseguiu tirar férias para ficar mais tempo junto à esposa e ao bebê. Já ao final da segunda gestação, da qual nasceu Olívia, que hoje tem 1 ano e 2 meses, o pai só conseguiu ficar junto à família durante os cinco dias previstos na legislação, mais o final de semana, totalizando uma semana. 

Tiago conta que o momento da sua volta ao trabalho foi difícil. “Os primeiros momentos de vida são fundamentais para criar esse vínculo com o bebê, mas acabamos nos afastando logo e já existe um grande reforço social que colabora para uma relação menos afetiva”, reflete. 

Bárbara define o momento em que passou a ter que ficar sem a companhia do marido durante o dia como sendo “terrível”. Para ela, o abalo emocional causado pelo período do puerpério (período entre o pós-parto até o retorno do corpo e mente da mãe às condições que tinha antes da gravidez) trouxeram sentimentos com que teve dificuldade de lidar.

“Me deu uma sensação de desamparo, de que ia passar privações, muito cansaço, sono, fome, porque com um bebê muito novinho a gente fica o tempo todo com as mãos ocupadas e não consegue fazer muita coisa, eu chorava quando ele [Tiago] saía para trabalhar, sentia tudo com uma intensidade aumentada pelos hormônios. Tinha uma funcionária me ajudando, mas não há a mesma intimidade para estar com ela no quarto sempre me ajudando quando eu precisava”, contou ela. 

Bárbara afirma que no que diz respeito ao apoio do pai e sua importância na retomada da carreira da mãe, saber que o pai tem plena capacidade de assumir o cuidado da criança faz com que a mulher se sinta segura para trabalhar sem se preocupar se a criança está ou não sendo bem cuidada. “Um cuidador que não pertence ao núcleo familiar mais próximo não tem a mesma responsabilidade e não necessariamente compartilha dos mesmos princípios e valores na criação. Eu sinto que com o pai eles estão bem, sem faltar nada nem materialmente nem emocionalmente e assim consigo trabalhar sem sentir que estou em falta com eles, mas isso só é possível quando existe uma parceria real com o pai das crianças, e sei que raramente é assim”, pontua.

Tiago reforça a opinião da esposa, lembrando que o mercado de trabalho e a sociedade criam dificuldades às mulheres devido à visão do que é papel de cada um, o que as prejudica profissionalmente. 

“Mulheres são preteridas de muitos empregos, porque além de licença-maternidade, é ela quem tem que tomar conta do filho na doença, não pode viajar por isso. Quanto mais nos envolvemos com tarefas rotineiras de dar banho, colocar fralda, roupa e colocar pra dormir, mais criamos segurança, então se houvesse uma divisão melhor dos cuidados com os filhos, além do pai poder exercer mais ativamente sua paternidade, a mãe poderia ter uma tranquilidade maior para recomeçar sua vida profissional”, afirma. 

Para Bárbara, o período curto e discrepante de licença para pais e mães tem um fator cultural machista como pano de fundo. 

“Acho que a lei é reflexo do machismo de nossa sociedade, eu gostaria que as famílias pudessem decidir, de acordo com suas possibilidades e preferências, quanto tempo de licença ficaria pra mãe e para o pai. As mulheres não querem nem podem, em sua maioria, dedicar suas vidas integralmente a cuidar da casa e dos filhos, a solução é que existam pais ativos em seus papéis, seria melhor para todos os envolvidos que os pais assumissem suas responsabilidades”, afirmou.

Paula Ferreira Batista, de 39 anos, trabalhava como assistente social, hoje é dona de casa e tem dois filhos com o seu marido, que já foi professor, trabalha como pastor e empresário e, no nascimento de ambos os filhos, tirou um mês de férias. A falta de apoio de outras pessoas além do marido, no entanto, fez com que tudo ficasse muito difícil para Paula quando ela teve que ficar o dia inteiro sozinha com o bebê, levando a um quadro de depressão pós-parto. 

“Não tive retaguarda de absolutamente ninguém da família, amigos ou empregados, quem criou junto comigo foi o meu marido. Depois que ele não podia mais ficar tive depressão pós-parto porque eu tinha que amamentar, dar conta do bebê, da minha própria comida e atividades domésticas. Não conseguia curtir a maternidade, sentia vontade de morrer, vivia chorando e lamentando, não tinha vontade de sair e como esposa negligenciei o marido, criei muito atrito. Também tive anemia por isso, pois não conseguia cuidar de mim”, contou ela.

Já com o nascimento do segundo bebê, por estar “mais calejada”, as coisas correram com mais paz, segundo Paula. Perguntada sobre de que maneira ela poderia ter tido uma primeira experiência materna menos conturbada, ela responde que “se ele [o pai] ficasse os 3 primeiros meses da vida do bebê seria o ideal para mim, principalmente no primeiro filho, quando é tudo muito novo porque está nascendo uma mãe também”. 

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A décima primeira edição da Campus Party Brasil chegou ao final neste domingo (4), em São Paulo, depois de mais de 750 horas de atividades. Foram doze mil campuseiros, sendo 8 mil acampados, e mais de 130 mil pessoas presentes no espaço gratuito do evento. Mas um maior trunfo da feira, este ano, foi a maior participação do público feminino.

Elas representaram 43% do público presente - em 2015, eram apenas 27%. O número de palestrantes mulheres também aumentou.

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"Dobramos o número de palestrantes mulheres e acreditamos que essa é uma tendência sem volta. Como organização, buscamos estimular esse crescimento da participação feminina no universo da tecnologia, trazendo referências que possam inspirar as novas gerações", complementa o diretor geral da Campus Party Brasil, Tonico Novaes.

Outro destaque foi a presença massiva do público nos quatro dias de funcionamento da Open Campus, espaço de atividades gratuitas da Campus Party. Ao todo, mais de 130 mil pessoas puderam conhecer e interagir com projetos e iniciativas na área de educação, brincar com diversos simuladores de realidade virtual e se divertir na arena de games.

Apesar de o cofundador da Apple, Steve Wozniak, ter cancelado sua participação no evento alegando problemas de saúde, a 11ª Campus Party Brasil conseguiu trazer grandes nomes aos nove palcos do evento. Entre eles o papa do blockchain, a tecnologia por trás da bitcoin, Don Tapscott, e o cartunista criador da Turma da Mônica, Mauricio de Sousa.

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O Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão administrado pelo Ministério da Justiça, divulgou dados sobre a população carcerária feminina. De acordo com a pesquisa, a população cresceu 698% no Brasil em 16 anos.

No ano 2000, havia 5.601 mulheres cumprindo medidas de privação de liberdade. Em 2016, o número saltou para 44.721. Apenas em dois anos, entre dezembro de 2014 e dezembro de 2016, houve aumento de 19,6%, subindo de 37.380 para 44.721.

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De todas as mulheres presas atualmente no país, 43% ainda não tiveram seus casos julgados em definitivo, e do total de mulheres presas, 80% são mães e responsáveis principais, ou mesmo únicas, pelos cuidados de filhas e filhos, motivo pelo qual os “efeitos do encarceramento feminino geram outras graves consequências sociais”, informa o Depen. 

Em um estudo divulgado em julho pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) foi diagnosticado que 36% das entrevistadas, 241 mães encarceradas, não tiveram acesso adequado à assistência pré-natal; 15% afirmaram ter sofrido algum tipo de violência; 32% das grávidas presas não fizeram teste de sífilis e 4,6% das crianças nasceram com a forma congênita da doença.

Do total de mulheres presas, 60% estão encarceradas por crimes relacionados ao tráfico de drogas. “O tráfico é sempre colocado como uma gravidade imensa, mesmo que a pessoa não tenha condenações, seja ré primária, a grande regra é que ela seja presa”, critica o defensor federal Gustavo Ribeiro.

Já na comparação entre diferentes países, o Brasil apresenta a quinta maior população carcerária feminina no mundo, atrás de Estados Unidos (205.400 detentas), China (103.766) Rússia (53.304) e Tailândia (44.751), de acordo com dados do Infopen Mulheres, lançado em 2015.

Um dia depois de conquistar a primeira medalha de ouro, com a judoca Rafaela Silva, o Brasil terá mais um dia de destaques femininos nos Jogos Olímpicos nesta terça-feira, com Marta em campo e as meninas da ginástica na competição por equipes.

Diante da decepção com a seleção masculina de futebol, um dos cantos que entraram na boca da torcida é "Marta é melhor que Neymar". Em Manaus, a Rainha tentará liderar a equipe rumo aos 100% de aproveitamento, depois das vitórias arrasadoras sobre China (3-0) e África do Sul (5-1).

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O adversário da vez é a África do Sul, cuja seleção masculina segurou o empate sem gols com Neymar e companhia na estreia.

Outra grande atração do dia será a final por equipes feminina da ginástica artística, depois dos homens terem obtido um ótimo sexto lugar na segunda-feira.

Será muito difícil conquistar medalha, mas a prova dará uma ideia melhor do potencial das meninas, que podem almejar pódios individuais com Rebeca Andrade e Flávia Saraiva.

No judô, Victor Penalber (até 81 kg) e Mariana Silva (até 63 kg) esperam seguir na onda de Rafaela Silva, que amenizou a decepção dos dois primeiros dias ao inaugurar em grande estilo a contagem de medalhas brasileira nos tatames da Arena Carioca 2.

Penalber é visto como real chance de medalha, enquanto Mariana corre por fora, embora tenha obtido bons resultados recentemente.

Na natação, Marcelo Chierighini fará sua estreia individual nos 100 m nado livre, com boa expectativa de chegar à final.

Já a seleção masculina de basquete, que estreou com derrota para a Lituânia em jogo emocionante, terá outra parada duríssima pela frente, diante da Espanha.

A equipe feminina, que iniciou sua campanha com duas derrotas, enfrenta Belarus.

No handebol masculino, o Brasil mede forças com a Eslovênia, depois de surpreender a todos ao derrotar a Polônia, terceira colocada no último Mundial.

- Basquete

Masculino - Fase de grupos

(14h15) Brasil x Espanha

Feminino - Fase de grupos

(15h30) Brasil x Belarus

- Boxe

Masculino - até 60 kg

(11h45) Robson Conceiçao x Yunusov Anvar (TJK)

- Esgrima

Espada individual masculina

(9h00) Athos Achwantes, Guilherme Merelagno e Nicolas Ferreira

- Futebol feminino

(22h00) Brasil x África do Sul

- Ginástica artística

Final por equipes

(16h00) Equipe brasileira

- Handebol masculino

(16h40) Brasil x Eslovênia

- Hipismo

Salto por equipes - Fase classificatória

(10h00) Final

- Hóquei sobre grama

Fase de grupos

(18h00) Brasil x Grã-Bretanha

-Judô

(10h00) Mariana Silva (até 63 kg) e Victor Penalber (Até 81 kg)

-Natação

Séries

(13h17) 100 m livre masculino: Marcelo Chierighini e Nicolas Nilo

(13h38) 200 m borboleta feminino: Joanna Maranhão

(13h55) 200 m peito masculino: Tales Cerdeira e Thiago Simon

(14h17) Revezamento 4x200 m livre masculino: Equipe do Brasil

Finais

(22h19) 200 m livre feminino

(22h28) 200 m borboleta masculino

(23h29) 200 m medley feminino

(23h38) Revezamento 4x200 m livre

-Polo aquático feminino

(10h20) Brasil x Itália

-Remo

Skiff duplo peso leve - Repescagem

(11h20) Fernanda Nunes e Vanessa Cozzi

(11h50) Willian Giareton e Xavier Maggi

-Rúgbi masculino

Fase de grupos

(13h30) Brasil x Fiji

(18h00) Brasil x Estados Unidos

-Saltos ornamentais

(16h00) Plataforma 10 m sincronizada: Ingrid de Oliveira e Giovanna Pedroso

-Tênis

-Tênis de mesa

-Tiro com arco

Competição individual

(9h12) Daniel Rezende x Lee Seungyun (COR)

(10h31) Bernardo Oliveira x Alex Pottis (AUS)

(10h44) Sarah Nikitin x Un Ju Kang (CRN)

(16h18) Marcus Vinícius D´Almeida x Jake Kaminski (EUA)

-Vela

RS:X masculino: Ricardo Winicki Santos

(13h05) Regata 4

(14h05) Regata 5

(15h05) Regata 6

RS:X feminino: Patrícia Freitas

(13h15) Regata 4

(14h15) Regata 5

(15h15) Reagata 6

Finn: Jorge Zariff

(13h05) Regata 1

(14h30) Regata 2

Lasee Radial: Fernanda Oliveira

(13h05) Regata 3

(14h30) Regata 4

Laser: Robert Scheid

(13h15) Regata 3

(14h40) Regata 4

-Vôlei de praia

(10h00) Evandro/Pedro x Chaim Schalk/Ben Saxton (CAN)

(16h30) Larissa/Talita x Lauren Ferndrick/Brooke Sweat (EUA)

-Vôlei masculino

(22h35) Brasil x Canadá

A equipe feminina de ginástica artística dos Estados Unidos vive um momento tão especial que já está sendo chamada, pela mídia norte-americana, de "Dream Team". O time dos sonhos foi convocado no domingo à noite, com Simone Biles, Gabby Douglas, Aly Raisman, Madison Kocian e Laurie Hernandez.

Biles é candidata a ser o maior nome dos Jogos Olímpicos do Rio. Aos 19 anos, ela já tem 14 medalhas em Mundiais, sendo 10 de ouro. Isso porque só foi a três edições do torneio. No ano passado, ganhou o individual geral, por equipes, e em dois aparelhos: trave e solo. No salto, foi bronze.

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No Rio-2016, ela promete brigar por todas as seis medalhas possíveis. No salto, por exemplo, recebeu nota 9,9 de execução na seletiva. Ainda que haja uma supervalorização dos árbitros, caseiros, especialistas apontam que a apresentação dela, de 16,2 pontos, foi mesmo quase perfeita.

Para brigar pelo ouro por equipes, os EUA ainda contam com Gabby Douglas, campeã do individual geral em Londres. Na seletiva americana, ela caiu duas vezes da trave, ficou só em sétimo no individual geral, mas mesmo assim foi convocada. A comissão técnica alegou que confia nela.

O time ainda tem Aly Raisman, campeã olímpica no solo em 2012 e bronze na trave, além das estreantes Madison Kocian e Laurie Hernandez. Esta última, de apenas 16 anos, ficou em segundo no individual geral e tem tudo para ser rival de Flávia Saraiva na briga por pódio na trave.

Os Estados Unidos serão os adversários da seleção brasileira feminina de vôlei na final da edição 2016 do Grand Prix, no domingo. Neste sábado, as norte-americanas, fortes candidatas ao ouro olímpico, ganharam a segunda semifinal em Bangcoc (Tailândia), fazendo 3 sets a 0 sobre a Rússia, com parciais de 25/20, 25/23 e 25/14.

Mais cedo, o Brasil havia entrado em quadra para enfrentar a Holanda e vencido também por 3 sets a 0 (25/18, 25/16 e 25/23). Após três jogos na fase final, a seleção brasileira ainda não perdeu sets. A China, outra potência da modalidade, jogou a competição em Bangcoc com um time reserva, já pensando na Olimpíada, e vai brigar só pelo quinto lugar.

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A final, às 8h (de Brasília) de domingo, vai mais uma vez colocar à prova a rivalidade entre Brasil e EUA. Desde 2008, só essas duas equipes vencem o Grand Prix. O Brasil levou o título em 2008, 2009, 2013 e 2014, enquanto as americanas foram campeãs em 2011, 2012 e 2015.

Brasil x EUA ainda foi a final olímpica tanto de 2008 quanto de 2012 (vencidas pelo Brasil) e a semi do Mundial de 2014, que teve os EUA campeão. Além disso, as equipes jogaram a final do Pan no ano passado, com o time reserva americano levando a melhor sobre um time misto brasileiro.

Maior campeão da história do Grand Prix, o Brasil está a uma vitória de conquistar seu 11.º título. Neste sábado, a seleção brasileira feminina de vôlei não tomou conhecimento da Holanda, venceu por 3 sets a 0 (25/18, 25/16 e 25/23), e avançou à decisão da competição. Estados Unidos e Rússia fazem a outra semifinal em Bangcoc (Tailândia) e definem quem será o outro finalista.

Esta é a quarta final "seguida" da seleção brasileira no Grand Prix. A competição costuma ser decidida em um hexagonal, mas já teve formato de final em jogo único em outras oportunidades. As últimas ocasiões foram em 2011 (Brasil perdeu dos EUA), 2006 (ganhou da Rússia) e 2004 (ganhou da Itália).

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Considerando que fará a final no domingo, o Brasil já sabe que vai subir ao pódio pelo nono ano seguido. Foram sete vezes consecutivas com ouro ou prata, sequência encerrada com o bronze do ano passado. De 2004 para cá, a equipe só não ganhou medalha em 2007.

Neste sábado, o duelo contra a Holanda era uma previa do que pode acontecer nas quartas de final da Olimpíada. Mas as holandesas, que vinham animadas depois de eliminar a China na etapa anterior, nem deram para o gasto.

Com Camila Brait como líbero titular depois de boa atuação de Néia contra a Rússia, Zé Roberto escalou o time com Natália, Fabiana, Fê Garay, Sheilla, Thaisa e Dani Lins. Com força máxima, o Brasil foi melhor em pontos de ataques (40 a 39), bloqueio (11 a quatro) e saques (quatro a zero). Também só cedeu 14 pontos por erros seus, contra 20 dados pela Holanda.

Individualmente, a melhor brasileira no jogo foi Natália, com 13 pontos, sendo quatro de bloqueio. Mesmo sem ser das mais altas, a ponteira foi a maior bloqueadora da partida. Fabiana e Fê Garay fizeram 11 pontos cada, enquanto Sheilla anotou 10.

A seleção brasileira feminina de basquete está na França para três amistosos contra o time da casa na cidade de Biarritz, na fronteira com a Espanha. O primeiro deles será nesta sexta-feira, às 13h45 (de Brasília). Depois, os dois seguintes serão no domingo e na segunda-feira.

"Elas possuem um jogo bem cadenciado, bem pensado, e que com o passar do tempo evoluiu muito criando velocidade. Mas acredito no time do Brasil, no (técnico Antônio Carlos) Barbosa, e acho que poderemos fazer bons jogos contra elas. Vamos ter que superar a viagem, o cansaço e o fuso, para nos adaptarmos", analisa a pivô Kelly, veterana de 36 anos que volta à seleção junto com Barbosa.

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A única jovem que restou no elenco é a ala Isabela Ramona, que vê os amistosos contra a França como um teste pensando nos Jogos Olímpicos do Rio. A seleção francesa foi ao pódio nas últimas quatro edições do Campeonato Europeu e ganhou prata na Olimpíada de Londres."Estou confiante que esses jogos na França nos darão uma boa base do que poderemos enfrentar na Olimpíada", afirmou a jogadora.

O programa Na Social desta semana traz tudo o que você precisa saber sobre a técnica que está conquistando as mulheres. O alongamento de cílios é um procedimento estético desenvolvido para as mulheres que desejam possuir um olhar mais marcante e poderoso sem precisar passar horas aplicando rímel.

Para esclarecer as dúvidas mais frequentes sobre essa técnica e aprender como é feito o alongamento de cílios, confira o programa completo no vídeo abaixo. O Na Social é publicado semanalmente no Portal LeiaJá.

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O "boom" de esportes como o MMA - que é uma mistura de técnicas advindas de diversas artes marciais - tem atraído a atenção de um público crescente, dantes acostumado a enxergar a modalidade esportiva com uma visão unilateral da luta. Mas atividades físicas como o Muay Thai mostram-se cada vez mais simpáticas a quem deseja dar um "upgrade" em seus treinos diários, inevitavelmente aprendendo técnicas de defesa, mas além disso: perdendo um sem número de calorias por aula e acelerando o desenvolvimento da dita cuja "massa magra".

O Classificação Livre desta semana mostra que elas, mulheres, de sexo frágil não têm nada. A repórter Areli Quirino foi acompanhar a rotina das alunas que largaram as atividades físicas convencionais e decidiram aprender Muay Thai. Todos os benefícios da prática, os desafios e a filosofia da arte, você confere nesta edição.

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O programa desta semana ainda traz uma matéria especial sobre o filme "Divertidamente", que estreia no dia 18 de junho em território nacional. O longa de animação é mais um da casadinha de sucesso Disney/Pixar e narra a história de Riley, uma garota de 11 anos que precisa conviver com a série de mudanças que estão acontecendo em sua vida. Mas as verdadeiras protagonistas do filme são as emoções de Riley, representadas por figuras divertidas e que tem a missão de ajudá-la em seus empreitadas. No Brasil, o filme recebeu a dublagem de nomes influentes do cenário humorístico como Dani Calabresa, Léo Jaime, Miá Melo, dentre outros. Na matéria você confere entrevistas com o elenco nacional completo e mais detalhes sobre a animação que promete divertir crianças e adultos.

O Classificação Livre vai ao ar todas as quartas-feiras no Portal LeiaJá e é apresentado pela jornalista Areli Quirino. Assista ao programa completo, abaixo:

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Durante este final de semana, Recife receberá a 8ª edição dos Jogos da Pessoa com Deficiência. O evento será realizado no Núcleo de Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Cidade Universitária. Quatrocentos paratletas irão participar da competição entre as categorias feminina e masculina, distribuídos em oito modalidades e contemplando as deficiências auditiva, física, intelectual e visual.

A competição será realizada pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Esportes. A principal ideia é estimular a inclusão desse grupo na prática esportiva.

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O torneio terá início às 8h deste sábado (19). Basquete, vôlei sentado e algumas categorias de atletismo abrem o torneio, que também terá pela tarde. No domingo (20), haverá a segunda etapa do atletismo, futsal, tênis de mesa, badminton e bocha. Os vencedores serão premiados logo após as provas com troféus e medalhas. 

 

 

Nos dias 18, 19, 25 e 26 de outubro o Teatro do Arraial, na Rua da Aurora, vai ser palco do espetáculo UMA, que parte do princípio de que todo indivíduo possui em sua formação uma presença fundamental da mulher. As entradas custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (antecipado e meia-entrada) e as apresentações começam às 20h.

Com seis bailarinos em cena, a montagem vai tratar sobre as tensões que envolvem a posição da mulher, do homem e suas afinidades em meio ao contexto cultural, político e histórico. A criação é uma obra independente dos artistas da Cia. de Dança Ferreiras.

Serviço

Espetáculo UMA

18, 19, 25 e 26 de outubro | 20h.

Teatro do Arraial (Rua da Aurora, 457 – Boa Vista)

R$10 (antecipado), R$20 (inteira) e R$10 (meia)

(81) 8205 1005

A rapper MC Gra fará parte da programação do primeiro festival de música Black do Recife, o PEnoRAP. O evento acontece no dia 6 de setembro, no Clube Português, e traz a representante do hip-hop feminino, que apresentará seu novo trabalho, O jogo só acaba quando termina, que retrata a realidade urbana.

O festival ainda conta com grandes nomes como Racionais MC’s, Thaíde, Dexter, Haikaiss, Renato da Mata e Chapa MC. O encontro da música Black conta com espaço para 11 mil pessoas, sendo 1500 destinados à área vip, tendo ainda um espaço especialmente projetado para a acessibilidade.

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Os ingressos estão disponíveis na Hamburgueria Vintage, (Rua do futuro), Boa Vista Tabacaria e Banca Roots, na Boa Vista. Para a pista custam R$  25 (meia entrada) e R$ 50 (inteira); R$50 (camarote meia) e R$100 (camarote inteira). Para todos os acessos, o evento solicita entrega de 1kg de alimento não perecível, que será doado para as instituições Cervac, Trapeiros de Emaús e Naac.

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