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A Assembleia de Deus Ministério em Santo Amaro, da zona sul, montou um comitê eleitoral informal em sua sede, imprimiu material de campanha e até estabeleceu meta de votos a ser atingida por seus pastores a fim de tentar eleger o candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno.

Nesta sexta-feira à noite são esperados milhares de fiéis para o "lançamento oficial da campanha" do candidato do PRB à Prefeitura paulista aos seguidores das 269 igrejas do pastor Marcos Galdino. Russomanno confirmou presença. "Ao término do culto, os pastores orientarão os fiéis a não apenas votar, mas conseguir votos para o nosso candidato", diz o filho do líder da igreja e também pastor Renato Galdino, que se apresenta como coordenador político da congregação. Filiado ao PSDB de José Serra até a semana passada, ele oficializará nesta sexta-feira no culto com Russomanno sua filiação ao PRB. "O objetivo de cada pastor é trazer no mínimo cem votos para o Celso."

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O Ministério em Santo Amaro tem 500 pastores para 82 mil fiéis. Outros 2,8 mil líderes religiosos, à frente de grupos de jovens, mulheres e idosos, foram convocados a unir-se ao exército de caçadores de votos. Russomanno já conta com o apoio da Igreja Universal, do bispo Edir Macedo, dono da TV Record, congregação ligada ao PRB. Ele lidera as pesquisas de intenção de voto. O apoio do Ministério em Santo Amaro a Russomanno foi intermediado pelo bispo Atílio Francisco, da Universal, candidato a vereador pelo PRB.

O material de campanha produzido pela igreja inclui 1,2 milhão de cópias de uma carta - "Carta Aberta aos Cristãos" - assinada pelo pastor Marcos Galdino, em que ele pede explicitamente voto para Russomanno. É acompanhada por outro impresso com "7 motivos para votar em Russomanno", em que o pastor Renato usa sete provérbios bíblicos.

O material inclui 25 mil adesivos para carros e 269 cavaletes com a foto do pastor e de Russomanno, "um para cada igreja" de Marcos Galdino. A propaganda será veiculada no Jornal ADBrasil, com 50 mil exemplares distribuídos gratuitamente pelo Ministério em Santo Amaro, além da TV on-line, onde os pastores pedirão voto para o candidato do PRB. Os integrantes e fiéis da Igreja estão sendo orientados a fazer o mesmo nas redes sociais.

Na calçada

Fazer propaganda eleitoral em templos é proibido pela lei 9.504/97. "Mas nós não vamos distribuir o material dentro dos templos. Teremos uma equipe para fazer isso na porta das igrejas, ao fim de cada culto. E não existe nenhuma lei que proíba propaganda na calçada", disse Renato. Para evitar problemas, o material está sendo doado por Marcos Galdino como pessoa física, com o uso de seu CPF e não do CNPJ da igreja.

Sobre o pedido de voto pelos pastores, Renato defende: "O pedido será feito pelos pastores como pessoa física. E os fiéis não são obrigados a concordar, entende?" A jurisprudência dos tribunais eleitorais tem demonstrado que o entendimento da Justiça é outro. "A Justiça tem entendido que nos templos qualquer ato ou fala com o objetivo explícito de obter votos para um candidato é proibido por lei", afirma o advogado Alberto Rollo, especialista em legislação eleitoral.

Os Galdino alegam perseguição do prefeito Gilberto Kassab (PRB). Eles foram multados em R$ 10 mil por irregularidades no tamanho do luminoso com o nome da congregação na porta da igreja. A multa é de agosto. "O Russomanno veio aqui na igreja no dia 19. Dois dias depois, recebemos essa multa nova da Prefeitura. Você não acha isso perseguição?", disse. "A verdade é que somos perseguidos."

Russomanno diz que vai regularizar a situação de igrejas que, como o Ministério em Santo Amaro, são alvo de processos administrativos da Prefeitura. Outras duas seções da Assembleia de Deus anunciaram apoio a candidatos. O Ministério do Brás apoia Gabriel Chalita (PMDB). A Convenção Geral, que reúne o maior número de igrejas, pede votos para Serra. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

 

O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, prometeu nesta quarta-feira (5) levar a Guarda Civil Metropolitana (GCM) para dentro das escolas municipais. O projeto do líder nas pesquisas de intenção de voto, que teria como objetivo prevenir o consumo de drogas, foi criticado por especialistas em educação, que questionaram sua utilidade e o classificaram de antipedagógico.

Russomanno afirma que os guardas podem criar vínculo de amizade com alunos, o que ajudaria a prevenir o uso de drogas. Ele criticou as políticas estadual e federal de combate ao tráfico.

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"O guarda amigo vai ter amizade com as crianças, com os pré-adolescentes e adolescentes, e vai trabalhar na prevenção. Não adiantam só os programas de repressão que o governo federal e do Estado têm", afirmou o ex-deputado, antes de fazer uma carreata no Grajaú, na zona sul.

A PM dispõe de um grupo específico para patrulhar as entradas e saídas de alunos de escolas públicas e particulares, a Ronda Escolar. A GCM também atua nas portas de escolas municipais consideradas vulneráveis, no Programa de Proteção Escolar.

Russomanno disse que sua ideia está apoiada em pesquisa feita pelo Ministério da Justiça. Segundo os dados que reproduziu, há uma incidência elevada de crianças entre 10 e 12 anos que já consumiram drogas leves, e também um alto número de adolescentes entre 14 e 15 anos que já usaram substâncias consideradas pesadas.

"As famílias estão preocupadas com o uso de drogas, mas não é colocando guarda nos corredores que vamos lidar com isso", avalia Angela Soligo, professora da Faculdade de Educação da Unicamp. "Uma proposta dessas cria uma falsa sensação de segurança e tira o foco do problema, que pede mais educação e mais orientação, não vigilância." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, criticou ontem, segunda-feira, a divulgação em sites da internet de um vídeo dos anos 1990 em que aparece apalpando uma passista de carnaval durante um baile - ele realizava entrevistas para a TV Gazeta.

"Sou um profissional. Cobria bailes de carnaval. São fitas para maiores de 18 anos das coisas que aconteciam dentro dos bailes. Fico triste de ver que estão pondo isso numa rede social que crianças acessam", afirmou o candidato do PRB, partido ligado à Igreja Universal. "São pessoas que não têm um pingo de responsabilidade. Sempre atuei como repórter e fiz o meu trabalho da melhor maneira possível. Eles não respeitam as crianças." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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O candidato à Prefeitura de São Paulo Celso Russomano (PRB) afirmou, nesta quinta-feira, 23, que dará salário de cerca de R$ 20 mil para médicos da rede pública municipal que trabalharem na periferia. Segundo ele, o objetivo é tornar os rendimentos desses profissionais mais próximos aos da rede privada e dar maior atratividade à carreira. A afirmação foi feita durante caminhada em frente ao Istituto da Criança, no Hospital das Clínicas, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.

Questionado sobre a origem dos recursos para conceder o reajuste, Russomano disse que o orçamento atual da saúde suporta o acréscimo salarial. Para ele, bons médicos ajudariam na prevenção, "um único paciente gasta só de UTI R$ 120 mil. Com esse valor eu pago duas equipes multidisciplinares do Programa de Saúde da Família (PSF), pagando R$ 20 mil por médico", e acrescentou, "vou tratar duas mil pessoas com o dinheiro que eu uso para tratar uma na emergência". O orçamento estimado para a Secretaria Municipal da Saúde e Fundo Municipal de Saúde para todo o ano de 2012 é de R$ 5,5 bilhões.

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Durante a caminhada, o candidato do PRB também disse que faltam médicos nas Unidades Básicas de Saúde. "Eu fui na Cachoeirinha (bairro) e não tinha médico na UBS". Durante a caminhada ele falou e distribuiu autógrafos para pacientes e funcionários do hospital.

Sobre o primeiro dia de propaganda para prefeitos no horário eleitoral gratuito, Russomano disse apenas que não comentaria as estratégias utilizadas pelos seus principais adversários. A Justiça Eleitoral determinou a suspensão de peças publicitárias do candidato do PRB na TV, em razão do uso de imagens captadas fora da estúdio, o que é proibido nas inserções diárias.

O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, disse nesta quarta-feira, 22, que gostaria que a cidade tivesse uma igreja por quarteirão. Questionado durante a sabatina Folha/UOL se sua campanha teria um viés evangélico - por ser de um partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus - o candidato se rotulou como "candidato de todas as igrejas" e voltou a classificá-las como linha de conduta para a sociedade.

"Se tivesse uma igreja em cada quarteirão, existiria uma sociedade mais justa", afirmou Russomanno. Durante a entrevista, ele também tentou dissociar o PRB da Igreja Universal, lembrando que um de seus fundadores - o ex-vice-presidente da República, José de Alencar - era católico fervoroso.

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"De todos os membros do PRB, 80% são de todas as religiões inclusive a católica; 20% são evangélicos e 6% são da Igreja Universal. Eu sou o candidato de todas as igrejas", completou o candidato.

Ainda sobre o tema, o ex-deputado prometeu regularizar os templos ilegais da capital e também orientar as igrejas que violam a lei do PSIU com cultos barulhentos. Russomanno salientou a falta de orientação do poder público e disse que a Prefeitura só "sabe autuar e punir".

"Nós vamos trabalhar, orientando aqueles que não sabem como funciona a lei. E regularizando todas elas. É uma questão de acústica. Se trabalhar em acústica, não vamos ter nada vazando pelo lado de fora. Claro que existe o problema e é claro que o problema nunca foi solucionado. Porque o poder público só sabe autuar e punir", disse.

Inflamada

A sabatina sofreu várias interrupções da plateia, indignada com as perguntas dos entrevistados ao candidato e com manifestações diretas de espectadores aos jornalistas. "Isso é um massacre", atacou um deles, aos berros, para uma jornalista. Nas sabatinas anteriores - com Gabriel Chalita (PMDB) e com Soninha Francine (PPS) - as manifestações foram apenas coletivas.

Russomanno foi questionado sobre suas relações com a Igreja Universal, sobre seu apadrinhado com o deputado Paulo Maluf (PP) e sobre denúncias que envolvem seu nome - um deles a respeito de um suposto esquema de merchandising em um dos programas que conduziu quando estava na TV. Na denúncia, Russomanno é chamado de "jabazeiro". O candidato reclamou da abordagem, já que alegou não ter tido tempo para discutir sobre os problemas da cidade.

No horário eleitoral, o candidato do PRB, Celso Russomanno, explorará, de maneira indireta, o fato de o tucano José Serra ter renunciado à Prefeitura para disputar o governo estadual em 2006. O Estado apurou que, no programa de sexta-feira, uma locutora lerá texto em Primeira pessoa, como se fosse São Paulo. Dirá que não vai "se iludir com quem não se preocupa" com ela (a cidade) e com promessas de "quem já poderia ter resolvido" os problemas há muito tempo.

"Outros (candidatos) tão envolventes que não me conhecem", dirá a locutora, também numa referência indireta, desta vez ao petista Fernando Haddad, apontado por adversários como o candidato que desconhece a cidade.

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O vídeo usará o bordão de Russomanno quando repórter do Aqui Agora, ao dizer que ele é o candidato "comprometido" com São Paulo e que luta por um "futuro bom": "Para mim, para você e para ambas as partes".

As pesquisas qualitativas dos tucanos mostram a renúncia de Serra como sua maior fragilidade. Por isso, ele estreia no horário eleitoral focando nas ações quando prefeito e nas propostas para a cidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Enquanto comemorava a chegada de Celso Russomanno (PRB) à liderança nas intenções de voto para a Prefeitura da Capital paulista, divulgada nesta terça-feira (21) pelo instituto Datafolha, o candidato a vice em sua coligação Por uma nova São Paulo, Luiz Flávio Borges D'Urso (PTB), afirmou que Russomanno representa o que "realmente existe de novo" nestas eleições. "O novo chama-se Celso Russomanno. Esse é o novo que traz projetos, que traz ética na política", afirmou em referência ao bordão do "novo" utilizado por boa parte dos candidatos à sucessão de Gilberto Kassab (PSD), como Fernando Haddad (PT) e Gabriel Chalita (PMDB).

Em discurso na nova sede do Comitê de Campanha do PRB, na região da Avenida Paulista, D'Urso falou ao lado de Russomanno e do presidente nacional do PRB e coordenador da campanha, Marcos Pereira. Para D'Urso, a pesquisa Datafolha que aponta Russomanno com 31% dos votos contra 27% de José Serra, é "um registro de satisfação pelo momento de sinergia e união" dos partidos que integram a coligação.

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Já o coordenador da campanha, Marcos Pereira, também adotou a postura de pregar o novo, mas afirmou não acreditar que, com o início da propaganda eleitoral no rádio e televisão, o candidato irá cair nas pesquisas, dizendo que Russomanno é uma "realidade". "Essa candidatura é a esperança de muitos", defendeu.

Segundo Pereira, a maior dificuldade enfrentada pela campanha foi quando o senador Marcelo Crivella (RJ) aceitou o Ministério da Pesca no governo de Dilma Rousseff. "Enfrentamos muitas dificuldades entre março e agosto (para consolidar a candidatura). Agora, (a candidatura Russomanno) é uma realidade", afirmou, numa referência ao fato de que poderia haver algum tipo de pressão para que o PRB apoiasse o candidato da presidente da República em São Paulo, o petista Fernando Haddad.

No dia em que figurou na liderança das intenções de voto do eleitorado paulistano pela primeira vez, o candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, pregou a humildade, dizendo que, mesmo na liderança, apontada pela pesquisa Datafolha, a postura de sua campanha será como "se estivesse em último lugar". Questionado se com o início do horário eleitoral gratuito no rádio e na TV, no qual terá apenas 2m12s, poderá levar desvantagem em comparação com adversários do porte de José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT), que terão mais do dobro do tempo, com mais de 7 minutos cada, Russomanno disse que está tranquilo e que não mudará nada. "Não mudaremos a nossa estratégia, que é a mesma: andar pelas ruas. O que estamos fazendo está dando certo", reiterou.

A pesquisa Datafolha, divulgada nesta terça-feira, aponta Russomanno com 31% das intenções de voto, seguido de Serra, com 27%. Como a margem de erro é de três pontos para mais ou para menos, os dois estão empatados tecnicamente. Em terceiro lugar está Fernando Haddad, com 8%, seguido de Gabriel Chalita (PMDB) com 6%, Soninha Francine (PPS) com 5% e Paulinho da Força (PDT), com 4%.

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Ao lado da mulher, Lovani, grávida de oito meses, e do seu vice, Luiz Flávio Borges D'Urso, Celso Russomanno concedeu entrevista à imprensa na manhã desta terça-feira, rebatendo com bom humor as análises de cientistas políticos de que com o início da propaganda eleitoral, sua candidatura vai desidratar. "Eu estou mais magro de tanto andar nas ruas. Essa é a única desidratação que acredito. O resto (do que disseram) eu ouvi e o resultado foi diferente do que todos os analistas disseram."

Na nova sede do seu comitê de campanha, próximo à Avenida Paulista, um aglomerado de quatro prédios, com valor de aluguel de R$ 85 mil mensais, de acordo com o presidente do Diretório Municipal do PRB, Aildo Rodrigues Ferreira, Russomanno afirmou que pretende tornar São Paulo "uma cidade pujante na geração de empregos", trabalhando em parceria com o governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, para combater a violência. Para ele, a prioridade de sua eventual administração será, além da segurança, a saúde.

Candidato à Prefeitura de São Paulo favorito dos evangélicos, segundo as mais recentes pesquisas de intenção de voto, Celso Russomanno (PRB) recebeu neste domingo (19) apoio de uma ala da Assembleia de Deus que acusou o prefeito Gilberto Kassab (PSD) de perseguição por fechar templos evangélicos sem alvará.

Russomanno subiu ao púlpito do Ministério de Santo Amaro da igreja, recebeu uma bênção diante de um público de 500 pastores e prometeu que, se eleito, não fechará nenhum templo.

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Líder político dessa ala da Assembleia de Deus, o evangélico Renato Galdino pediu a seus pastores "renovação" na cidade.

"Quando nós chegamos a um departamento da Prefeitura, muitas vezes somos desprezados. Subentende-se que é preciso uma mudança na qual possamos ter o nosso templo", disse.

O presidente estadual do PRB, Vinícius Carvalho, que é pastor da Igreja Universal, fez coro. "É o momento de tirarmos esse espinheiro que tem dominado o povo e de colocarmos para governar a cidade uma pessoa temente a Deus", afirmou.

Russomanno disse aos líderes religiosos que "não quer e não vai" fechar nenhuma igreja. "A política deve ser de orientação aos pastores para que regularizem sua situação - não perseguindo, não fechando as igrejas, porque isso é um absurdo", disse ao Grupo Estado, após o culto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Convencidos de que a candidatura de Celso Russomanno (PRB) a prefeito de São Paulo deve perder espaço a partir do início da campanha eleitoral na TV, seus rivais pretendem investir nas regiões da cidade em que o desempenho dele é melhor: os extremos das zonas sul e leste da capital.

O objetivo é conquistar a população que pode mudar seu voto no período de apresentação dos concorrentes na televisão. Os adversários de Russomanno atribuem seu bom desempenho na periferia - área que concentra eleitores petistas - ao desconhecimento sobre a candidatura de Fernando Haddad (PT).

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A equipe de José Serra (PSDB), que divide a liderança das pesquisas de intenção de voto com Russomanno, pretende intensificar, a partir da próxima semana, suas atividades de campanha na zona leste. Aliados acreditam que podem capturar o eleitorado na região antes que os votos migrem para Haddad.

A ação na periferia terá participação de líderes sindicais ligados à campanha de Serra, com foco nas obras inauguradas pelo tucano em suas administrações no município e no Estado. Tucanos e petistas acreditam que o eleitorado de Russomanno não está consolidado e que, com menos tempo na propaganda de TV, ele tende a cair nas pesquisas - o candidato do PRB terá 2min11 por bloco ante 7min39s de Serra e Haddad.

Russomanno insiste em que sua candidatura não é um "voo de galinha". Ele e Serra apareceram na pesquisa Ibope/TV Globo/Estado, divulgada na quinta-feira, com 26% das intenções de voto. O candidato do PRB tem vantagem nos extremos das zonas sul (26% ante 21% do tucano) e leste (32% ante 23%).

A campanha de Haddad, que tem 9% das intenções de voto, espera "herdar" a simpatia dos eleitores que hoje declaram voto em Russomanno. A equipe alega que seu bom desempenho está concentrado em áreas "lulistas", onde o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode beneficiar o ex-ministro.

Em evento de campanha na sexta-feira à tarde, o petista deu sinais de que pretende polarizar com Russomanno, que no dia anterior havia chamado seu programa de governo de "faraônico". "A pessoa (Russomanno) precisa conhecer um pouco de finanças públicas para entender o empreendimento. É só ter o domínio das finanças para ver que não tem nada de exagerado", disse.

Foco

Russomanno não quis analisar o desempenho dos adversários - em especial a subida de Haddad de 6% para 9%. "Eu não comento sobre outros candidatos. Cada um vai fazer sua campanha. Vou continuar andando pelas ruas, divulgando nosso trabalho", disse.

Soninha (PPS), que caiu de 7% para 5% na última pesquisa do Ibope, lamentou a falta de espaço destinada à sua campanha nos meios de comunicação. "A pesquisa influencia as pessoas. O eleitor receia que ele desperdice o voto", disse. Gabriel Chalita (PMDB), empatado em quarto lugar com 5%, disse apenas que o resultado da pesquisa "foi ótimo".

O candidato do PDT, Paulinho da Força, também com 5%, acredita que pode se destacar quando os eleitores ouvirem suas propostas. "A campanha está se iniciando e melhorou muito a minha relação com as pessoas", afirmou.

A sondagem do Ibope mostrou um cenário para o segundo turno em que Russomanno venceria Serra por 42% a 35% dos votos. O candidato do PSDB disse que o desempenho dos candidatos devem se consolidar a partir do início da propaganda eleitoral na TV, na terça-feira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Os candidatos à Prefeitura de São Paulo Fernando Haddad (PT) e Celso Russomanno (PRB) criticaram nesta quinta-feira (16) o adversário tucano, José Serra, por usar um helicóptero para ir aos seus compromissos de campanha. O tucano também havia avaliado que o trânsito na cidade "não piorou, mas também não melhorou".

"Quanto mais um prefeito tiver os pés no chão, mais ele vai sentir os dramas que a população está vivendo", afirmou Haddad, durante caminhada na região de Pinheiros, zona oeste da capital. O petista disse ainda que não usará helicópteros no seu dia a dia, caso seja eleito, a não ser para sobrevoos técnicos para conhecer obras da Prefeitura.

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Já Russomanno afirmou que conhece os problemas do trânsito na capital porque "só anda de carro". "Se eu não andar com o carro, não vou ver os buracos que a cidade tem, eu não vejo as deficiências que a cidade tem", afirmou ontem o ex-deputado, numa feira livre em Perdizes, zona oeste da cidade - quando deputado federal, Russomanno chegou a usar o helicóptero do dono da empresa Dolly, de quem veio a se tornar sócio depois. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Os candidatos à Prefeitura de São Paulo Fernando Haddad (PT) e Celso Russomanno (PRB) criticaram ontem o adversário tucano, José Serra, por usar um helicóptero para ir aos seus compromissos de campanha. O tucano também havia avaliado que o trânsito na cidade "não piorou, mas também não melhorou".

"Quanto mais um prefeito tiver os pés no chão, mais ele vai sentir os dramas que a população está vivendo", afirmou Haddad, durante caminhada na região de Pinheiros, zona oeste da capital. O petista disse ainda que não usará helicópteros no seu dia a dia, caso seja eleito, a não ser para sobrevoos técnicos para conhecer obras da Prefeitura.

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O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, usou a cota parlamentar de passagens aéreas enquanto deputado federal para levar a filha a Nova York e a mulher a Montevidéu. De acordo com relatório de passagens emitidas para o gabinete do ex-deputado entre 2008 e 2009, obtido pelo jornal O Estado de S.Paulo, foram emitidos oito bilhetes de sua cota para familiares ou terceiros.

Para Russomanno, como na época não havia regra na Câmara dos Deputados que proibisse a emissão dos bilhetes, não houve irregularidade nem obrigatoriedade de ressarcir os cofres públicos. O candidato também destacou que devolveu R$ 272,2 mil em passagens aéreas a que tinha direito.

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Em novembro de 2007, foram emitidos dois bilhetes internacionais, de ida e volta, para Nova York em nome da filha do ex-deputado, Luara Russomanno. O valor de cada trecho foi de R$ 2.373. À época, a filha do candidato fora participar de um intercâmbio nos Estados Unidos.

Um ano depois, em outubro de 2008, foi emitido um bilhete para Montevidéu, no valor de R$ 1.281,14, dessa vez para a mulher de Russomanno, Lovani. O candidato foi integrante do Parlamento do Mercosul (Parlasul) e, segundo a Câmara, viajou 12 vezes em missão oficial ao Uruguai participar de reuniões.

Também na cota do parlamentar, houve em 2008 a emissão de passagens domésticas para Porto Alegre, Chapecó e Brasília em nome de sua mulher.

Escândalo - A "farra das passagens", conforme ficou conhecido o escândalo envolvendo a emissão de bilhetes aéreos pelos parlamentares para levar amigos, familiares e afins para o exterior, estourou em 2009 e envolveu 261 dos 513 deputados federais. O Ministério Público Federal (MPF) abriu investigação sobre o caso, mas ainda não apresentou uma denúncia à Justiça.

Até então, a Câmara dos Deputados não tinha uma regulamentação específica sobre a emissão dos bilhetes. Depois de o caso se tornar público, a Casa editou o ato 43 de 2009, que estipulou critérios para a concessão de passagens aos parlamentares.

Agora, os deputados só podem emitir bilhetes para si mesmos ou, mediante autorização expressa da Mesa Diretora, para pessoas com vínculo trabalhista com a Câmara. Em novembro de 2009, acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU) pediu à Casa que tomasse as providências cabíveis para obter o ressarcimento das despesas irregulares.

Outro lado - Russomanno afirmou que devolveu R$ 726 mil de verba de gabinete enquanto era parlamentar, entre 1995-2010. Russomanno também economizou R$ 272,2 mil da cota de passagens aéreas a que tinha direito entre 2009 e 2010.

"É muito fácil detonar a minha imagem, falar que eu usei passagem quando era permitido, sendo que eu devolvi uma quantidade imensa durante os meus mandatos", disse. "Como eu estou em primeiro lugar nas pesquisas, aí tudo é em cima de mim." Na última pesquisa Ibope/TV Globo/Estado, divulgada na última no dia 3, Russomanno está tecnicamente empatado na liderança com o candidato do PSDB, José Serra. O candidato do PRB tem 25% das intenções de voto; Serra, 26%.

Até 2009, não havia regra específica sobre a emissão de bilhetes, mas o TCU chegou a questionar a Câmara sobre o uso das passagens para fins distintos aos da atividade parlamentar.

Sobre a viagem da filha, Russomanno contou: "Ela foi fazer um intercâmbio. E naquela época não era proibido." O candidato também falou que chegou a levar "uma vez ou outra" a mulher nas viagens que fizera para Montevidéu, onde participou de reuniões do Parlasul. "Não fui pra lá nenhuma vez que não tivesse reunião. Teve reunião da comissão", disse ele, que viajou ao país 12 vezes em missão oficial.

Em relação às viagens a Porto Alegre, Chapecó, Brasília, Russomanno repetiu o mesmo raciocínio: "Na época, era permitido usar a passagem aérea do jeito que o parlamentar queria." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

 

O candidato do PRB a prefeito de São Paulo, Celso Russomanno, afirmou neste domingo que ficou feliz em saber que está conquistando votos do eleitorado do PT na capital, partido que tem Fernando Haddad como candidato. Em visita à igreja do Reverendo Francisco Silva, no Brás, região central, o ex-deputado atribui o apoio a seu trabalho em defesa do consumidor nas periferias.

Reportagem publicada neste domingo pelo jornal "O Estado de S.Paulo" afirma que Russomanno lidera sozinho a corrida eleitoral da zona petista de São Paulo - as periferias ao sul, leste e norte. As intenções de voto no candidato nas áreas onde o PT costuma ser o mais votado é quase quatro vezes maior que as intenções de voto em Fernando Haddad - 26% a 7%, segundo o Ibope.

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"Com certeza absoluta eu fico honrado e muito feliz. É o trabalho que desenvolvi em defesa do consumidor, sempre nas regiões mais carentes. É o retorno", avaliou Russomanno. Ele voltou a provocar Haddad ao dizer que não precisa de padrinhos políticos, pois tem o povo ao seu lado, enquanto os petistas têm o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Tenho dito o tempo todo: eu não tenho padrinhos políticos. Mas nós temos as nossas madrinhas políticas, que são as mulheres de São Paulo, e meus padrinhos políticos, que são os homens de São Paulo."

Dia dos Pais

Passando mal, Russomanno foi recebido pelo reverendo Francisco Silva com uma farta mesa de café da manhã. Não comeu nada, apenas bebeu um copo d'água. Disse que no dia anterior comeu algo que não lhe fez bem.

Por essa razão, e também por ser Dia dos Pais, a equipe de campanha cancelou os outros compromissos públicos do candidato para o dia. À tarde, ele tinha agendado inicialmente uma caminhada no parque do Ibirapuera, zona sul.

"Vim aqui no culto, depois vou dar um pouco de tempo para a minha família.

Eu comi alguma coisa ontem que não me fez bem. Achou que estou com alguma infecção, um distúrbio gastrointestinal. Tenho de me cuidar para amanhã", explicou. (Ricardo Chapola, estadão.com.br)

Membros da equipe do candidato a prefeito de São Paulo pelo PRB, Celso Russomanno, publicaram nesta quarta-feira (1°) em suas páginas pessoais do Facebook uma mensagem em que comparam o petista Fernando Haddad (PT), que também concorre à Prefeitura, ao ditador soviético Josef Stalin.

"Coincidência ou não, a foto do ex-ministro da Educação e candidato do PT a prefeito, Fernando Haddad, tem uma semelhança incrível com a imagem do ditador Joseph Stálin (sic). Não com a fisionomia, mas com o ângulo utilizado para o registro fotográfico. Isso é revelador de ideologias", diz o folder com fundo vermelho, cujo título é "Haddad do PT: O Stálin (sic) Paulistano".

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A foto do petista usada para fazer a montagem ao lado do ditador soviético vem sendo empregada em santinhos e placas que fazem a propaganda de Haddad. Segundo o texto, as duas imagens pretendem dar um ar de imponência ao fotografado. "Haddad ou os marqueteiros dele foram na mesma linha (adotada por Stalin). Foi uma infelicidade, pois, para quem conhece a história, remete a um modelo de política que nada tem a ver com democracia."

Em segundo lugar nas pesquisas, Russomanno tem dito que pretende fazer uma campanha sem ataques a adversários. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A ND Comunicação, agência de publicidade da qual o candidato à Prefeitura de São Paulo Celso Russomanno (PRB) é sócio, está bloqueada judicialmente e com os bens indisponíveis. O bloqueio, pedido pela Fazenda Nacional e autorizado pela Vara da Fazenda Pública de Diadema, ocorreu em 19 de março deste ano e tem como alvo o empresário Laerte Codonho, sócio do candidato e dono da marca de refrigerantes Dolly.

O jornal O Estado de S.Paulo revelou no sábado (28) que, em 2004, Russomanno, que se apresenta ao eleitorado e em programas de TV como defensor dos consumidores, usou seu mandato na Câmara para defender Codonho em audiência pública. Depois, o empresário tornou-se, além de sócio, o maior doador de campanha do ex-deputado federal na disputa ao governo paulista em 2010 e patrocinador de um de seus programas de TV.

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Codonho foi condenado a cinco anos de prisão em regime semiaberto em novembro de 2011, por crime contra a ordem tributária. Ele recorre da decisão em tribunais superiores. Na ação penal a que o empresário responde e que corre sob segredo de Justiça, a desembargadora Ramza Tartuce informa que Codonho foi condenado por crimes relatados pela Receita Federal. Segundo a desembargadora, o Fisco informou ter verificado, em auditoria feita na Dolly, a sonegação de impostos por meio da omissão de receitas. A Receita, então, encaminhou uma representação criminal contra Codonho e a empresa.

Esquema

Uma testemunha que relatou à Justiça o suposto esquema de sonegação foi o ex-funcionário Pedro Quintino de Paula, que trabalhou na Dolly entre 1995 e 2001. Em entrevista à reportagem, Quintino afirmou que Codonho ordenava o pagamento de 20% dos tributos devidos.

"No ano 2000, eles chegavam a sonegar entre R$ 1,8 milhão e R$ 2 milhões por mês", afirmou. "Desde o início pagávamos 20% do valor dos impostos que deveriam ser pagos. Nunca se recolheu 100%".

Quintino disse que uma gráfica imprimia notas fiscais em duplicidade para a Dolly. "Repetia o mesmo número duas vezes, ou até três, quando precisava, para fazer um valor de 20% para o Fisco e de 100% do cliente".

O ex-funcionário foi convidado por Russomanno para a audiência em que ele defendeu a Dolly. Segundo Quintino, a reunião foi um jogo de "cartas marcadas". "A audiência toda foi comandada pelo Laerte Codonho". Ele disse avaliar que o empresário e Russomanno tenham combinado o tom do encontro.

Procurado, o empresário não respondeu até esta edição ser concluída. Em 2004, na audiência, Codonho chamou Quintino de "bandido" e "estelionatário" e afirmou ter provas de que o ex-funcionário roubara a Dolly e de que ele fora infiltrado na empresa pela Coca-Cola, com quem travava uma disputa industrial.

"Questões pequenas"

O candidato do PRB, Celso Russomanno, disse considerar a indisponibilidade dos bens envolvendo sua empresa, a ND Comunicação, e o seu sócio Laerte Codonho "questões pequenas". "A cidade de São Paulo e seus problemas são muito grandes para questões tão pequenas como essa. O que eu tinha para falar sobre isso já foi respondido. Para mim o assunto está encerrado", disse em e-mail ao jornal O Estado de S.Paulo.

Em ato de campanha ontem (30), Russomanno foi indagado sobre a sociedade. O candidato atacou o jornal O Estado de S.Paulo: "Vocês falharam comigo. Eu acho que a imprensa tem que ter ética. E a ética começa quando você responde a uma pergunta e a resposta é colocada na íntegra, não só o que interessa ao jornalista. Aí faltou ética".

Na sexta-feira (27), Russomanno disse que não tinha conhecimento sobre a decisão da Justiça que condenava o sócio a cinco anos de prisão em regime semiaberto: "Tomei conhecimento disso através deste questionamento. Fiz uma consulta e me foi informado que está em grau de recurso na Justiça. Só vou opinar quando terminar o processo".

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Os candidatos a prefeito de São Paulo Celso Russomanno (PRB) e José Serra (PSDB) confirmaram nesta quarta-feira (24) o encontro entre o tucano e o coordenador da campanha do ex-deputado, Marcos Pereira. Embora não tenham usado a expressão "pacto", ambos admitiram que a conversa ocorrida na sexta-feira, revelada ontem pelo jornal O Estado de S.Paulo, demonstra a disposição de que não haverá "agressão recíproca" entre eles. Ontem, o candidato do PRB elevou o tom das críticas ao adversário do PT, o ex-ministro Fernando Haddad.

Serra e Russomanno têm despontado nas duas primeiras posições das pesquisas de intenção de voto realizadas desde que o ex-governador tucano resolveu disputar a Prefeitura pela quarta vez em sua carreira política. No último levantamento Datafolha, divulgado no sábado, os dois apareceram em empate técnico: Serra obteve 30% e Russomanno, 26% (a margem de erro é de três pontos porcentuais).

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Russomanno admitiu na manhã de ontem que o coordenador de sua campanha esteve com Serra na casa do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), mas negou um "acordo de cavalheiros" com o tucano. "Houve esse encontro de fato, mas não existe um pacto entre nós. Não existe pacto nenhum", afirmou, durante uma feira livre em Cangaíba, na zona leste.

Segundo o ex-deputado, Serra teria perguntado se o candidato do PRB poderia apoiá-lo num eventual segundo turno, se não conseguir se manter na vice-liderança da corrida eleitoral - o tucano negou o pedido e disse que isso "seria até deselegante".

Ofensiva - O ex-deputado tem dito em público que pretende fazer uma campanha propositiva, sem ataques aos adversários. No entanto, ontem à tarde, em entrevista, Russomanno elevou o tom de suas declarações. E o alvo escolhido foi o candidato do PT e os projetos da gestão Haddad no Ministério da Educação (MEC), como o Enem e o kit anti-homofobia.

"Eu sou contra a forma como ele foi feito", disse Russomanno, em relação ao projeto para combater a homofobia nas escolas que, após pressão de setores religiosos, foi abortado pelo MEC. "Não é dessa forma que você vai construir a sexualidade das pessoas. Deveria haver uma aula nas escolas sobre a sexualidade das pessoas, para haver prevenção."

Ao falar sobre o Enem e qualidade do ensino, Russomanno defendeu que as escolas municipais tenham período integral, mas a adoção dessa política não pode ser feita "da noite para o dia". "Seria uma loucura. Os professores não estão preparados e nós não temos estrutura para isso. O Haddad, especialista em educação, foi falar isso para os professores e foi vaiado."

Implícito - Ao participar ontem de uma caminhada em Parelheiros, reduto petista no extremo sul de São Paulo, Serra confirmou o encontro com Pereira em uma "reunião de cortesia". "Não se falou (sobre um pacto de não agressão). Naturalmente, está implícito: se você conversa com alguém, não há disposição de agressões recíprocas", explicou o tucano.

Apesar de seus aliados admitirem em conversas reservadas que preferem enfrentar Russomanno no segundo turno - e não Haddad -, Serra desconversou. "Eu não vou dizer com quem eu me sentiria mais ou menos confortável (no segundo turno). Eu vou me sentir confortável se ganhar a eleição", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, José Serra, reuniu-se com o coordenador da campanha de Celso Russomanno, Marcos Pereira, presidente nacional do PRB, para discutir a conjuntura eleitoral e traçar um cenário na disputa pela capital paulista. Durante a conversa, os dois lados falaram que não pretendem se agredir durante a eleição.

O encontro ocorreu na sexta-feira à noite, no apartamento do prefeito Gilberto Kassab, que foi quem convidou Pereira para a reunião. Presidente nacional do PSD, o prefeito paulistano é o principal articulador político de Serra e tem boa relação com o PRB, que apoia a sua administração na cidade.

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Um dia depois do encontro, no sábado, foi divulgado o resultado da pesquisa Datafolha que coloca Russomanno em empate técnico com Serra. O candidato do PRB tem 26% das intenções de voto contra 30% do tucano - a pesquisa tem margem de erro de três pontos porcentuais para mais ou para menos. O candidato do PT, Fernando Haddad, tem 7% das intenções de voto.

Kassab também esteve, no domingo, na casa do deputado estadual Campos Machado, presidente do PTB paulista - partido que emplacou Luiz Flávio D’Urso como vice de Russomanno.

O PSDB quer imprimir uma "convivência pacífica" com o candidato do PRB e defende um acordo de cavalheiros com ele, por avaliar que o ex-deputado segura o crescimento de Haddad.

Russomanno é o candidato com o melhor desempenho entre os eleitores que declaram o PT como seu partido de preferência. Nesse grupo, ele tem 29% das intenções de voto contra 19% de Serra e 15% de Haddad. Ele também tem bom desempenho nas classes menos escolarizadas e com renda mais baixa, um dos focos do PT na eleição.

Coordenadores da campanha do tucano afirmam que o "melhor dos mundos" seria disputar o segundo turno contra o candidato do PRB. Para eles, seria mais fácil vencer Russomanno numa segunda rodada da eleição que o candidato petista.

Isso porque, dizem os tucanos, o PRB teria menos estrutura na cidade os petistas para fazer campanha. Também avaliam que a campanha contra o PT será muito pesada, já que o partido bateria mais forte em Serra que o candidato do PRB, apesar de Russomanno manter boa relação com os petistas. Em 2010, quando disputou o governo do Estado pelo PP, de Paulo Maluf, Russomanno apoiou a eleição de Dilma Rousseff (PT) contra Serra e atacou o então candidato do PSDB, Geraldo Alckmin.

Na corrida eleitoral deste ano, o PT tentou fechar uma aliança com o PRB. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a chamar os líderes do partido para uma conversa.

Segundo turno

Apesar das conversas entre Serra e o PRB, tanto petistas quanto tucanos dizem que a tendência hoje é a de que Haddad comece a crescer nas pesquisas quando começar o horário eleitoral na televisão. A aposta hoje ainda é de um segundo turno entre Serra e Haddad.

O candidato do PT terá 7min34s em cada bloco do horário eleitoral na TV. Serra terá um pouco mais: 7min46s. Já Russomanno tem apenas 2min07s.

Petistas e tucanos também apontam que Haddad deve crescer quando se tornar conhecido e os eleitores passarem a identificá-lo como candidato do PT.

Segundo o Datafolha, apenas 15% dizem conhecer o petista "muito bem" - ao todo, 55% dos eleitores sabem quem ele é. Já o candidato do PRB é conhecido por 94% da população e metade desse público diz conhecê-lo "muito bem". Serra é conhecido muito bem por 78% dos entrevistados - 99% dos eleitores sabem quem é o tucano.

"A pesquisa mostra que o eleitorado do Serra está consolidado e a sua rejeição deve diminuir a partir do início do programa eleitoral na TV", disse o deputado Orlando Morando, um dos coordenadores da campanha.

Para o presidente estadual do PT, Edinho Silva, "neste momento, as pesquisas só identificam o ‘recall’ dos candidatos". "Haddad nunca participou de um processo eleitoral, então ele não pode ter ‘recall’. Quem está aparecendo agora é quem já participou de outras eleições", disse. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Os candidatos José Serra (PSDB) e Celso Russomanno (PRB) lideram a disputa para a Prefeitura de São Paulo, conforme pesquisa feita pelo Datafolha e divulgada hoje pelo jornal Folha de S. Paulo. Serra tem 30% das intenções de votos e Russomanno, 26%. Como a margem de erro da pesquisa é de 3 pontos porcentuais, a situação é de empate técnico.

Entre os demais candidatos, Fernando Haddad (PT) tem 7% das intenções, Soninha Francine (PPS), 7%, Gabriel Chalita (PMDB), 6% e Paulinho da Força (PDT), 5%. Entre os 1.075 eleitores consultados, 6% não sabem em quem votar e 11% votarão em branco ou nulo. A pesquisa foi feita em 19 e 20 de julho.

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Sob o slogan de "Uma nova história para São Paulo", o PRB acaba de homologar a candidatura de Celso Russomanno à Prefeitura de São Paulo. Durante o evento, realizado nesta manhã (30) na capital, Russomanno evitou atacar seus adversários e disse que não vai entrar em temas religiosos. "Não vou atacar as pessoas. Quero uma campanha limpa. Não vou discutir assuntos religiosos", afirmou.

Russomanno, que aparece na vice-liderança das pesquisas de intenção de votos, questionou a ideia de que a campanha será polarizada entre o PT de Fernando Haddad e o PSDB de José Serra. "Quem disse que será polarizado? Quero ver andar na rua, ir para a periferia comigo. Vamos sentir o que as pessoas querem. Na periferia eu tenho 30% das intenções de voto", ressaltou.

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O jingle que vai embalar a sua campanha é um ritmo sertanejo com refrão de fácil assimilação, que faz referência ao número de seu partido, o dez. "É dez, é dez, Celso Russomanno. É dez, é dez, com esse eu não me engano".

Ao lado de sua esposa, Lovani Russomanno, grávida de seis meses, e com a presença do ministro da Pesca, Marcelo Crivella (PRB), além do vice, Luiz Flávio D'Urso (PTB), dentre outros correligionários, o candidato afirmou que apesar do pouco tempo de propaganda no rádio e na televisão (cerca de dois minutos) vai concorrer "de igual para igual" com o PSDB, PT e PMDB, partidos com maior tempo de exposição na propaganda gratuita. "Temos casos de políticos que ganharam campanhas com pouco tempo de TV. O Collor (atual senador Fernando Collor e ex-presidente da República), por exemplo, tinha pouco mais de um minuto".

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