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Oficialmente empossado como presidente do Náutico para o biênio entre os anos de 2024 e 2025, Bruno Becker quer acelerar o processo de implementação da SAF na Rosa e Silva. Becker, ao lado de sua vice, Tatiana Roma, afirmou que pretende constituir o projeto de clube-empresa no segundo semestre deste ano. Ao menos, no que estiver ao seu alcance.

“Eu planejo implementar no segundo semestre de 2024. As conversas estão evoluindo, este tema está evoluindo. É um tema de resolução complexa, de inúmeras variáveis. Não depende só do executivo, precisa iniciar a fase de debate no Conselho Deliberativo para depois ir para uma assembleia geral”, iniciou.

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“É algo que não dá para fazer de qualquer jeito. O importante é que está evoluindo. O Náutico está procurando, buscando e vai conseguir implementar a melhor SAF para o clube”, incrementou.

Em setembro de 2023, o Náutico recebeu uma proposta de investidores para a venda de 90% das ações do clube por R$ 980 milhões. Os valores não foram divulgados no último levantamento contábil do clube. Se concretizada a venda, Becker disputa o aspecto da profissionalização no Alvirrubro.

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“Sem dúvida, a principal missão é transformar o Náutico em SAF, é algo que eu defendo e não é de hoje. E todo o restante vem a reboque disso, a modernização e profissionalização do clube, a competitividade desportiva, tudo isso passa pela SAF”, destacou.

Além da posse de Becker e Roma, Aluíso Xavier foi eleito presidente do Conselho Deliberativo pelos sócios do Náutico. Ele recebeu 89 votos, à frente de Roberto Selva (2º colocado, com 81) e Ivan Pinto da Rocha (3º colocado, com 37). Maurcíio Pena será o vice. 

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O Náutico em campo

Saindo do âmbito administrativo e indo às quatro linhas, o Timbu estreia na temporada no próximo domingo (14), quando enfrenta o Flamengo de Arcoverde, nos Aflitos. A partida está marcada para as 16h e será realizada pela primeira rodada do Campeonato Pernambucano de 2024.

Faltando apenas 10 dias para a estreia no Pernambucano 2024, o Flamengo de Arcoverde corre contra o tempo para montar um time para jogar contra o Náutico. A equipe caiu de paraquedas na disputa, com a desistência do Salgueiro, oficializada nessa quarta-feira (3) pela Federação Pernambucana.

No Recife para tentar contratar um treinador, o presidente Gabriel Castilho fez uma live nesta quinta-feira (4), divulgando as primeiras informações sobre essa montagem relâmpago.

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“Ainda estamos sem treinador. Estamos entrevistando algumas pessoas. Tentamos trazer Higor César (foi o técnico na série A2), mas ele já tem contrato com outro time (está no Fluminense do Piauí)”, explicou, antes de garantir a um torcedor que o time “já tem massagista”.

Sem campo

Castilho lamentou o fato de que o Flamengo terá que mandar seus jogos em Belo Jardim, a 74km de Arcoverde. O estádio Áureo Bradley – que é administrado pela prefeitura - não foi aprovado pela FPF.

“Enquanto o poder público não respeitar nosso trabalho de fato, vai ser assim. Vamos ter que mandar os jogos no Mendonção”, disse ele, se queixando da prefeitura de Arcoverde.

Torcedores chegaram a reclamar que o clube deveria ter se responsabilizado pelo estádio, mas Castilho afirmou que o Flamengo não tem recursos, já que é uma “SAF pequena e arrumadinha”.

Montagem do time

O LeiaJá conversou com Luiz Pongelupe, executivo de futebol do time do interior, sobre a correria para conseguir jogadores e comissão com apenas 10 dias de trabalho. Ele estava de férias quando o Salgueiro confirmou a desistência.

“Esperamos estar com o time pronto para o jogo com o Náutico e depois ir crescendo durante a competição”, disse ele, que ainda prometeu que pelo menos o técnico do time seria revelado nesta quinta -feira (4).

O dirigente não quis revelar qual será a folha salarial do Flamengo. “A SAF não divulga valores de investimentos e gastos”, se limitou a dizer.

Pongelupe era conhecido como Luiz Fernando quando era jogador e chegou a vestir a camisa do Santa Cruz em 2020, quando foi reserva de Maicon Cleiton na campanha da série C.

Base

Autointitulada como a primeira SAF de Pernambuco, o Flamengo de Arcoverde é focado na formação e negociação de atletas. Em 2023, disputou as categorias sub-13 e sub-15 do Campeonato Pernambucano.

“Já transferimos dois atletas para o Fluminense, dois para o Sport e outros dois para o Bahia, do Grupo City”, revelou Luiz Pongelupe.

A Sigla SAF (Sociedade Anônima de Futebol) já está na ponta da língua dos torcedores do Santa Cruz há mais de um ano e meio. De lá para cá, no entanto, o esbouço não saiu do papel. Questionado sobre a implantação do Clube-Empresa no Arruda, o recém-empossado presidente Bruno Rodrigues foi enfático ao dizer que a tendência é acelerar o processo nos próximos meses.

“A SAF é uma realidade para nós. É uma prioridade para a gente. Eu já coloquei em alguns momentos, e a SAF deverá ser feita num momento oportuno. Mas para nós é uma prioridade, até pelo momento em que o Santa Cruz se encontra”, destacou Rodrigues durante a coletiva de apresentação do treinador Itamar Schülle.

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A expectativa pela SAF no Arruda já se arrasta desde março do ano passado, quando representantes do Azuriz, do jogador Marcelo, chegaram a visitar o CT Ninho das Cobras. Eles também assistiram ao jogo entre Náutico e Santa, na Arena de Pernambuco, pelo Estadual. Mas não passou daí.

Neste ano, o então presidente Antônio Luiz Neto revelou que investidores ingleses teriam interesse na aquisição do Mais Querido. Até agora, as partes não chegaram a um denominador comum e o negócio estagnou. 

A Lei 14.193/2021, inclusive, completou dois anos em agosto e é mais do que uma realidade no futebol brasileiro. Nesse período, o Brasil já tem dezenas SAFs criadas para as diversas divisões. Os casos mais relevantes ficam por conta de Bahia, Botafogo, Cruzeiro e Vasco, que vêm tendo certo sucesso.

 

Apenas pela terceira vez na história do clube, o Náutico teve a oposição eleita para a presidência do Executivo. Trata-se do advogado Bruno Becker, que tem a jornalista Tatiana Lima como vice-presidente. Eles comandarão os lemes da embarcação alvirrubra durante o biênio 2024/2025 e serão responsáveis diretos por tentar tirar o time da Série C do Campeonato Brasileiro.

Após as Eleições deste domingo (12), o LeiaJá destaca os principais pontos da nova gestão do Timbu, abordando temas como a Sociedade Anônima de Futebol (SAF) e a nova diretoria de futebol.

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 SAF

A implementação do Clube-empresa é vista como essencial para o futuro da equipe. Recentemente, o Náutico recebeu uma proposta de quase R$ 1 bilhão em investimentos por 90% das ações do clube. O projeto para a implementação do Clube-empresa é da NewCo Group, especializada em consultoria estratégica e mercado.

Para bater o martelo da SAF, é necessário que a proposta seja apreciada pelo Conselho Deliberativo, com os sócios votando. Por fim, os dois lados precisam formalizar uma proposta vinculante, gerando tarefas a serem cumpridas antes do acerto.

 "Sobre a SAF, eu já vinha tendo conversas com Luiz Filipe (Figueiredo, atual vice-presidente). A SAF é um projeto da instituição e não de uma gestão. Não é só uma realidade, mas uma necessidade do clube. Meu primeiro ato será iniciar a transição de uma forma tranquila, entender a situação do clube, colher as informações e sentar ao longo da semana para tratarmos da SAF. A gestão entregará o Náutico no mundo moderno do futebol", destacou Becker.

 Futebol profissional

 Além disso, há o futebol, carro-chefe do clube e até mais urgente que a SAF. Ainda de acordo com o novo mandatário, a nova direção do Náutico já vem ganhando corpo - e nomes -, podendo ser anunciada ainda nesta segunda-feira (13).

 "Acredito que nesta segunda-feira ou no mais tardar na terça a gente já oficialize os nomes da direção de futebol. Mas eles já vêm trabalhando há algumas semanas. Ao longo dos próximos dias a ideia é oficializar tanto a vice-presidência, quanto os diretores e os profissionais remunerados, inclusive o executivo de futebol, o treinador e acredito que também já alguns jogadores", falou Becker.

"Nesta segunda-feira já será o arbitral do Campeonato Pernambucano. Então a gente precisa trabalhar com isso. Precisamos fazer uma pré-temporada de uns 40 dias e com isso a gente precisa correr, de fato. Mas com muito critério e convicção no que está fazendo", acrescentou.

Segundo o calendário oficial da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), os campeonatos Estaduais têm início previsto para 21 de janeiro.

As eleições no Náutico

Bruno Becker e Tatiana Roma foram eleitos, neste domingo, após derrotarem o candidato Alexandre Asfora, da situação. Becker recebeu 934 votos (60,25%), enquanto Asfora, da chapa “Gestão e Paixão pelo Náutico”, que tem Diego Rocha como vice, teve 615 (39,67%). 

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O Coritiba finalizou nesta sexta-feira o processo para se transformar em mais uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O clube anunciou oficialmente que a operação teve um final feliz e que 90% do capital total será gerido pela Treecorp Investimentos, fundo de investimento de São Paulo. Os investimento será de R$ 1,32 bilhão.

"O fechamento foi consumado após terem sido verificadas e/ou cumpridas todas as condições precedentes estabelecidas no contrato assinado pelas partes no dia 8 de maio de 2023, incluindo a aprovação da Assembleia Geral de Sócios e do Conselho Deliberativo do Coritiba Foot Ball Club, que aprovaram a operação com, respectivamente, 96% e 98% dos votos", informou o clube.

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Foi definido também os gestores administrativo e fiscal da SAF. A Associação (Coritiba SAF) indicou Vilson Ribeiro de Andrade para o Conselho de Administração e de Naim Akel Neto para o Conselho Fiscal.

"Trata-se de um momento único na história do clube. Ao longo dos próximos 10 anos, serão direcionados recursos para a quitação total do endividamento atual, próximo a R$ 270 milhões no primeiro semestre de 2023, bem como R$ 100 milhões para a construção de um novo Centro de Treinamento, R$ 500 milhões para a modernização do Estádio Couto Pereira e R$ 450 milhões para a operação", listou o Coritiba.

"Os anos de 2021 e 2022 foram marcados pelo saneamento financeiro do clube, com geração de lucro líquido contábil nos dois exercícios, resultados positivos dentro de campo - com o retorno à Série A em 2021 e o título do Campeonato Paranaense em 2022 - e o fortalecimento estratégico das categorias de base, com as conquistas da Copa do Brasil e do Campeonato Paranaense na categoria Sub-20 e diferentes convocações para a seleção brasileira nas principais categorias", revelou o clube. "O ano de 2023, por sua vez, com a atração de mais de R$ 1 bilhão em investimentos para sua Sociedade Anônima do Futebol, representa a transição do modelo associativo para a estrutura empresarial."

A ideia do Coritiba é se consolidar como uma das principais potências no cenário do futebol brasileiro e sul-americano nos próximos 10 anos. "O Conselho Administrativo da Associação agradece aos milhares de sócios e milhões de torcedores pelo apoio nesta revolução, que está em marcha e apenas no começo", continuou. "O clube está preparado, como nunca esteve em sua história recente, para enfrentar qualquer desafio e viabilizar grandes conquistas, à altura daquela que é o seu maior patrimônio: a sua torcida."

Jairo Rocha falou pela primeira vez como presidente do Santa Cruz. O empresário, que assumiu o cargo após a renúncia de Antônio Luiz Neto, tomou posse nesta quarta-feira (27) e concedeu entrevista coletiva na sede da Federação Pernambucana de Futebol. O assunto mais comentado por ele foi a implantação da Sociedade Anônima do Futebol, a famosa SAF, no Arruda.

"SAF não é esperança, ela é a nossa solução. Ela existe de fato, já está praticamente 90% concluída e com essa SAF já temos um grupo empresarial do Brasil que fez uma proposta", disse Jairo.

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"Esse grupo está alinhado com a gente e estamos dependendo da aprovação do Conselho Deliberativo. Vai sair de uma forma boa e vai trazer um resultado espetacular para o clube. E não compromete nossa sede, nem o CT e ainda vamos requalificar o estádio do Arruda", garantiu.

O advogado Eduardo Paurá Filho, que está a frente das negociações para a recuperação judicial do Santa Cruz, também deu detalhes do projeto. "É uma proposta à altura do clube, considerando as condições em que o Santa Cruz se encontra hoje, em crise e sem série", afirmou.

"Temos as condições de, em um curto prazo, concluir a proposta e assinar. Ela ainda tem algumas condicionantes que precisam ser superadas e verificadas, como em todo e qualquer processo”, completou Paurá.

Em votação realizada neste sábado, na sede social do clube, sócios proprietários e sócios torcedores votaram para constituir a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) com mais de 95%, batendo recorde histórico do clube no número de votantes: 1.256 contra 920, de 2015, na eleição de Jorge Mota para presidente.

Foram realizadas duas perguntas aos torcedores do Fortaleza, em processo que iniciou às 8h30 e concluiu às 15h30. O primeiro questionamento foi sobre a mudança do estatuto, enquanto o segundo girou em torno da aprovação da criação da SAF, tendo ambos mais de 95% de aprovação.

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A primeira enquete teve 1202 votos para sim, 53 para não e somente um em branco, enquanto a segunda consulta encerrou com 1195 eleitores favoráveis, 57 contrários e novamente um em branco. Apesar das novidades no Tricolor, foi definido anteriormente que as ações não serão comercializadas no momento.

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INSPIRAÇÃO?

O Fortaleza usou o modelo usado no Bayern, que manteve o controle dentro da própria instituição. O modelo, porém, é diferente de Botafogo e Vasco, se aproximando inclusive do América-MG, mantendo a associação do clube com ativos imobiliários, devendo ser remunerada pela SAF ao fazer utilização de Centro de Treinamento Ribamar Bezerra, Centro de Excelência e demais instalações.

Além disso, será criado o cargo de Chief Executive Officer (CEO). Com remuneração e metas, o CEO ficará responsável pela gestão de todos os pontos a respeito do futebol do clube, incluindo também as categorias de base e o feminino; será um cargo contratado, ou seja, pode ser demitido conforme a vontade da associação, que manterá o controle da agremiação.

Em meio à SAF, o Fortaleza se prepara para enfrentar o Corinthians na semifinal da Copa Sul-Americana. O jogo de ida será na terça-feira, às 21h30, na Neo Química Arena.

Em crise e flertando com a possibilidade de somar mais um rebaixamento no Brasileirão, campeonato no qual ocupa a última posição, com nove pontos, o Vasco teve uma troca no comando de sua SAF nesta terça-feira. A 777 Partners, acionista majoritária da sociedade anônima vascaína, anunciou que Luiz Mello foi removido do cargo de CEO e substituído interinamente por Lucio Barbosa, diretor financeiro da SAF desde 2022.

"Quero agradecer ao Luiz Mello por seus esforços nos últimos dois anos, principalmente durante a transição do clube para a SAF. Também quero agradecer a Lucio Barbosa, que terá todo o apoio de nossa equipe de profissionais de classe mundial para comandar a evolução do clube", disse Josh Wander, fundador e sócio-gerente da 777 Partners, em comunicado divulgado pela empresa de investimentos.

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"Como todos os que se importam profundamente com o Vasco da Gama, quero ver resultados melhores do que vimos até agora nesta temporada. Gostaria de garantir aos nossos incríveis torcedores que todos os envolvidos com o clube estão trabalhando duro todos os dias para deixá-los orgulhosos e estou confiante de que começaremos a mostrar melhores resultados em breve", concluiu.

A empresa também informou que Luiz Mello iniciou um processo de transição para assumir um cargo executivo, em 1º de agosto, no 777 Football Group. Além do Vasco, pertencem ao grupo o Genoa (Itália), o Hertha Berlin (Alemanha), o Standard de Liege (Bélgica), o Red Star (França), o Sevilla (Espanha) e o Melbourne (Austrália).

Mello estava no cargo de CEO do Vasco desde janeiro de 2021, sob a gestão do presidente Jorge Salgado, antes de o clube virar SAF. Em agosto do mesmo ano, ele liderou a transição para sociedade anônima após a aprovação da LEI da SAF. Quando o processo foi concretizado, a 777 decidiu deixá-lo no cargo.

Conforme a situação do clube foi piorando, Mello passou a ser alvo de questionamentos. O fato de ser mantido como CEO foi apontado como um conflito ético, por ter sido ele o intermediador da venda da SAF, mas 777 nunca viu a situação dessa forma. Além disso, conselheiros acusaram o dirigente de mentir ao assinar o termo de posse.

O documento dizia que o cargo não poderia ser ocupado por alguém vinculado a qualquer outro clube que não o Vasco, e Mello tinha um plano de sócio-torcedor do Flamengo em seu nome. Na ocasião, em entrevista ao GE, ele argumentou que o trecho do termo é referente apenas a cargos de administração, deliberação ou fiscalização. Também disse ter sido vítima de ameaças de morte.

O Bahia concluiu nesta quinta-feira a venda de 90% de sua Sociedade Anônima de Futebol (SAF) ao City Football Group, empresa que controla o Manchester City e mais 11 clubes de futebol ao redor do mundo. Os 10% restantes continuam pertencendo ao Esporte Clube Bahia. O acordo foi formalizado em evento na Arena Fonte Nova, com a presença do espanhol Ferran Soriano, CEO do conglomerado internacional. Além disso, o peruano Raul Aguirre foi anunciado como CEO da SAF tricolor.

Em pronunciamento, Soriano destacou o impacto do clube na área social e o tamanho de sua torcida para apontá-lo como o segundo na hierarquia de prioridades do grupo liderada pelo Manchester City. "É excepcional pelo tamanho, pelo tamanho da torcida, e assim vai ser o segundo clube maior do grupo, também pela sua função social. A gente entende muito bem que o Bahia faz parte do tecido social de Salvador e da Bahia. Entendemos isso muito bem. Entendemos a responsabilidade que o clube tem, que as pessoas que vão gerenciar o clube nos próximos anos, as pessoas que serão os guardiões da história", disse.

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O Bahia e o Grupo City iniciaram o processo de transformação há cerca de um ano. Durante o período, desenvolveram parcerias e estabeleceram a SAF, aprovada com 99% dos votos dos sócios do clube em dezembro do ano passado. De acordo com comunicado emitido nesta quinta, as prioridades sob a nova administração serão o fortalecimento do futebol masculino e feminino, a modernização dos níveis de operação do clube, o investimento na base, a sustentabilidade financeira e colocar o time entre os melhores da Serie A, com classificações para competições continentais.

"Hoje celebramos o primeiro dia de um novo e empolgante relacionamento de longo prazo entre o Esporte Clube Bahia Bahia e o City Football Group. Sinto-me honrado de receber um clube com uma história tão bonita e uma torcida tão apaixonada em nossa família global. A herança do Bahia como time de futebol e suas raízes na comunidade baiana são uma base incrível para uma construirmos algo grande juntos", afirmou Ferran Soriano.

"Começamos a partir de agora uma jornada para ajudar o Bahia a atingir todo o seu potencial, enquanto permanecemos fiéis ao seu povo, à sua origem e à energia que torna esta terra abençoada e faz do futebol brasileiro um dos mais empolgantes do mundo. O City Football Group trará toda a sua experiência, conhecimento, tecnologia e paixão para apoiar o Bahia nessa trajetória", concluiu.

O Grupo City vinha tomando decisões internas no Bahia desde a aprovação da SAF. Burocracias como a transferência de bens entre as entidades já estavam concluídas, mas só nesta quarta detalhes importantes foram formalizados, como o registro dos atletas no CNPJ da SAF. A logomarca do Grupo City já está sendo exibida no CT Evaristo de Macedo. Ao longo desta semana, serão realizados eventos para torcedores, jogadores e funcionários.

Após o Sport anunciar o pedido de recuperação judicial, caminho já adotado por Santa Cruz e Náutico, a Federação Pernambucana de Futebol divulgou comunicado onde afirma que irá auxiliar os clubes do Estado. A intenção, de acordo com a entidade, é oferecer apoio na implementação de "técnicas contemporâneas de gestão".

"A FPF pretende, com apoio dos maiores especialistas do país participar e oferecer, inicialmente aos clubes da primeira divisão, apoio na avaliação de estruturas que contribuam com a modernização vertical e a implementação de modelos de governança aptos a atrair soluções adequadas e investidores qualificados", diz trecho do comunicado publicado, inclusive, no site da CBF.

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Santa Cruz, Náutico e Sport anunciaram a medida - que formaliza dívidas e promove renegociação e regularização de pagamentos - com a intenção de formar a Sociedade Anônima do Futebol (SAF), o que viabilizaria uma venda do gerenciamento do futebol nos clubes, como aconteceu com o Cruzeiro, mais recentemente.

"O caminho adotado pelos 3 times de maior torcida indica que o futebol local entrou numa nova fase, que exigirá o emprego de técnicas contemporâneas de gestão e abertura de acesso a recurso para financiamento das atividades futebolísticas", diz ainda o documento da FPF.

A Federação comandada por Evandro Carvalho afirma também que "fixará parâmetros", relacionados à governança, compliance e "outras técnicas reconhecidas pelo mercado", para que sejam adotados pelas futuras SAFs.

Buscando a terceira vitória consecutiva, o Náutico enfrenta o Íbis no Arruda, nesta quarta-feira (15), às 20h. Na terceira posição, e a dois pontos do segundo colocado Retrô, o Timbu segue em busca da vaga direta nas semifinais do estadual.

Peça chave no elenco alvirrubro, o meia-atacante Matheus Carvalho deixou a sua opinião em relação ao tema SAF (Sociedade Anônima do Futebol) no Timbu. O camisa 11 também revelou que a decisão de voltar para o clube passou pela presença do atual treinador Dado Cavalcanti

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“Uma das coisas que me fizeram voltar foi o Dado. É um treinador muito bem falado. Todos que trabalham com ele falam bem dele. O Náutico tá num bom momento, tá pra virar SAF e a parte da gestão vai melhorar bastante. E estou feliz de fazer parte desse novo momento”, disse.

Correndo o risco de sofrer o rebaixamento, o Íbis, adversário do Náutico nesta quarta (15), se encontra na 10ª colocação e é o primeiro time dentro da zona de rebaixamento do estadual.

“O Íbis vem dando trabalho nesse Campeonato Pernambucano. A gente vai encarar de forma séria, pois queremos passar o Retrô. Vamos torcer para eles tropeçarem nos próximos jogos. [O íbis] Tem muitos jogadores bons, que jogaram em times grandes, então temos que tomar esse cuidado. Não podemos acreditar que esse folclore de ‘Pior Time do Mundo’”, afirmou.

“Eu quero ganhar tudo. Voltei para o Náutico com esse objetivo. Saí ano passado e era um momento que eu precisava dar uma respirada. Voltei e infelizmente a situação do clube é de estar numa Série C, mas esse começo de ano foi de extrema importância. No Pernambucano, vamos buscar esse tri, pois são 60 anos que o Náutico não tem esse tricampeonato”, finalizou.

O Cruzeiro pode ganhar um novo investidor em breve. Dono de 90% da SAF da Raposa, o ex-atacante Ronaldo está negociando com um empresário e conselheiro do clube a venda de 20% das ações. A informação foi publicada nesta quarta-feira (1º) pelo jornal Estado de Minas.

De acordo com a notícia, Pedro Lourenço, conhecido como Pedrinho BH, já ajudou o clube financeiramente, sendo inclusive patrocinador com suas empresas antes mesmo da SAF. Agora, ele pode comprar 20% das ações e se tornar um investidor do Cruzeiro SAF.

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Os valores porém são mantidos em sigilos. O que se sabe é que, na época da compra da SAF, Ronaldo pagou 400 milhões de reais. Atualmente na Série A, e com um passivo menor, o valor real do clube deve ter aumentado, mas o cálculo dos 20% é mantido em segredo. A estrutura diretiva da equipe não será alterada.

O Coritiba negocia a venda de sua Sociedade Anônima do Futebol (SAF) para a Treecorp Investimentos, fundo brasileiro que tem o ex-publicitário e apresentador Roberto Justus, de 67 anos, entre os investidores. Segundo apurado pelo Estadão, a empresa ainda avalia o negócio com os representantes do clube paranaense e não há prazo para a conclusão do negócio.

Com sede na Avenida Brigadeiro Faria Lima, principal centro empresarial de São Paulo, a Treecorp tem 11 empresas em seu variado portfólio de negócios. Entre elas estão Ademicon, Cabana Burguer, Zeedog e Zu Digital. Estima-se que o fundo tenha cerca de R$ 2 bilhões sob gestão e, agora, vê com bons olhos a oportunidade de levar o futebol para fazer dos seus negócios.

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A Ademicon já é parceira do Coritiba desde 2021 em um consórcio digital no qual os torcedores podem aderir para contribuir com o clube. No entanto, não existe ligação com o atual interesse da Treecorp em adquirir a SAF do Coritiba. As negociações são intermediadas pela XP Investimentos, que também participou da captação de investidores para as SAFs de Botafogo e Cruzeiro, comandadas pela Eagle Football, de John Textor, e Ronaldo Fenômeno, respectivamente.

Em balanço publicado no ano passado, o Coritiba declara uma dívida total de R$ 268 milhões. O Estadão apurou que o valor não assusta a Treecorp, que vê segurança jurídica na Lei da SAF e avalia o clube paranaense como "organizado internamente".

Roberto Justus comentou sobre a possibilidade da Treecorp adquirir um clube brasileiro em entrevista recente ao Flow Podcast. "Vai ser muito difícil pra eu torcer para outro time. Mas minha torcida vai ser para dar certo como negócio. Não é em São Paulo, então não vai competir diretamente no regional. Eu sou fanático por futebol."

Porém, vale ressaltar que Roberto Justus possui fatia menor na Treecorp e não dá as cartas na empresa. Caso o negócio seja concluído, a tendência é que um CEO seja contratado para administrar a SAF do Coritiba, tirando do empresário qualquer possibilidade de interferir nas decisões. Desde novembro, ele trata um câncer na bexiga.

A constituição da SAF do Coritiba foi aprovada por 95,47% dos sócios, em Assembleia Geral realizada no dia 23 de dezembro do ano passado. De volta à Série A do Campeonato Brasileiro, o time já gastou mais de R$ 20 milhões em contratações. Entre as contratações mais caras estão o volante Bruno Gomes (R$ 5 milhões), os atacantes Robson (R$ 2,2 milhões) e Rodrigo Pinho (R$ 2,7 milhões).

O Conselho Deliberativo do Sport fará uma reunião para discutir o tema Sociedade Anônima de Futebol (SAF), nesta segunda-feira (13). A reunião terá a presença de Rodolfo Riechert, CEO da Genial Investimentos, e Rodrigo Monteiro de Castro, autor do livro “Comentários À Lei Da Sociedade Anônima Do Futebol; Lei Nº 14.193/2021”.

A dupla apresentará o tema SAF aos conselheiros do clube, trazendo elucidações a respeito das áreas jurídica e financeira da Sociedade Anônima de Futebol. “A SAF é uma das pautas mais importantes para a gestão do Sport e queremos apresentá-la de forma bastante clara ao Conselho. Trata-se de uma demanda do futebol atual onde o Sport não pode ficar para trás”, disse André Fernandes, vice-presidente do Conselho Deliberativo.

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“Qualquer passo que venha a ser dado neste sentido ocorrerá após uma ampla e cuidadosa discussão entre conselheiros e torcedores, de maneira responsável, e preservando os interesses do Sport, ao passo que fomenta o futuro do Clube”, finalizou.

O Conselho do Clube costuma se reunir às segundas terças-feiras de cada mês, mas houve uma antecipação neste mês de fevereiro, visto que o Leão entra em campo às 21h30 desta terça-feira (14) para enfrentar o Ceará, no estádio Presidente Vargas, pela Copa do Nordeste.

O presidente do Náutico, Diogenes Braga, disse nesta sexta-feira (6) que os processos e algumas conversas para transformar o clube em SAF já estão sendo feitos. Ele ressaltou, inclusive, que um processo de avaliação do patrimônio já está em curso.

"Ao longo de 2022, a gente analisou bastante todos os players do mercado, não só as SAF que tinha acontecido, como possíveis investidores e empresas envolvidas nesse processo. Dentro disso trabalhamos no processo de valuation do clube, estamos bem avançado e é um processo necessário para que dê o start necessário para virar uma SAF", revelou.

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Diogenes explicou que o valuation é na verdade um levantamento de patrimônio e ativos do clube que vão firmar um valor de investimento do patrimônio do Náutico. E apesar de estar avançado nessa questão, a implementação da SAF no clube parece ainda ser algo distante.

Diógenes garante que muitas conversas e análises foram feitas, mas outras devem acontecer com investidores e assessorias. Ele chegou a dizer que não importa quando, mas sim como tudo vai acontecer.

“A ideia é ter conversas mais direcionadas com investidores, apresentando documentações para conseguir evoluir dentro de um processo de propostas. Não é uma questão apenas de quando vai ser feito, mas também de como vai ser feito. Todas que foram feitas até agora foram de modelos diferentes. Conversamos com dirigentes de clubes, empresas envolvidas na SAF. Os clubes têm estrutura física, um perfil cultural diferente e cada modelo de SAF deve ser feito em cima do perfil. Queremos desenvolver um modelo para dar solidez e tranquilidade ao clube”, ressaltou.

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Eleito presidente do Sport nesta sexta-feira (16), Yuri Romão, no seu primeiro pronunciamento após as eleições na Ilha do Retiro, confirmou que Vagner Love vai integrar o elenco para a próxima temporada. Ele também afirmou que as propostas de campanha, entre elas a SAF e a reforma do estádio, estão mantidas.

A votação expressiva, segundo Yuri, aumenta a responsabilidade, mas ele afirma que tem confiança na capacidade da sua chapa de “brigar para colocar de pé os pilares” da campanha e dar uma “virada de chave” no futuro do clube.

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“O clube precisa voltar a ser aquele gigante que já foi e eu tenho certeza que essa gestão irá fazer isso, ela vai lutar para colocar todos os seus pilares de pé, a exemplo da reforma do estatuto, da reforma da Ilha do Retiro, da profissionalização do clube que a gente tanto quer e porque não uma análise criteriosa, uma discussão transparente acerca do que vai ser o futebol do Sport”, disse.

Sobre Vagner Love, o presidente foi enfático para confirmar a presença dele no elenco. "Vagner Love tem um pré-contrato conosco, em que ele manifestava que só ficaria no clube se a nossa chapa fosse eleita. Como a chapa foi eleita, eu subentendo que a contratação está concretizada”.

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Cerca 13 mil sócios do Bahia aprovaram, na noite de sábado, a criação de uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF), o Bahia SAF, no clube e a venda de 90% desta sociedade ao City Football Group (CFG), grupo que administra outros 12 clubes de futebol, incluindo o Manchester City.

Tanto a constituição da SAF quanto a venda da sociedade ao chamado Grupo City tiveram apoio de 98,6% dos associados, que votaram pelas mudanças em assembleias realizadas na Arena Fonte Nova, em Salvador.

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Na prática, os sócios aprovaram que o Grupo City se torne acionista majoritário do Bahia SAF em troca do investimento de R$ 1 bilhão na equipe tricolor ao longo dos próximos 15 anos. Os outros 10% restantes vão pertencer à Associação do clube.

Depois de disputar a Série B do Campeonato Brasileiro em 2022, o Bahia está de volta à elite do futebol nacional. Além da Série A do Campeonato Brasileiro, a equipe de Salvador disputará o campeonato estadual, a Copa do Nordeste e também a Copa do Brasil na próxima temporada.

"O Bahia e o City Football Group seguirão trabalhando para completar as condições necessárias para finalizar a transação, com o objetivo de concluí-la no início de 2023", informou o clube por meio de nota.

Para a criação da SAF, foi necessário que os sócios votassem, primeiro, pela aprovação da Lei nº 14.193/2021, que deu condições à criação da Sociedade Anônima no Bahia. Em seguida, em outra assembleia realizada no período da tarde, o grupo de associados do clube decidiu aprovar que 90% da sociedade recém constituída fosse vendida ao Grupo City.

"Hoje nossos sócios tomaram uma decisão histórica e democrática, nos aproximando de formar parte do maior e mais pioneiro grupo de futebol do mundo e de um novo futuro para o nosso querido e ousado clube, por meio do Bahia SAF", comentou o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani.

Ele também disse estar orgulhoso com a transação, e esperançoso que novos investimentos possam ajudar o Bahia, que recentemente conseguiu o retorno à primeira divisão do Brasileiro. "Pra mim, pessoalmente, é um momento incrível na minha vida, ainda mais pelo retorno imediato à Serie A. Obrigado a todos pela confiança", agradeceu o presidente.

Ferran Soriano, CEO do Grupo City, não esteve presente na Fonte Nova, mas mandou um recado por vídeo aos torcedores e dirigentes do clube baiano. Ele definiu a decisão tomada nas assembleias como "um marco incrivelmente emocionante para o Bahia e o City Football Group", e disse que se sente "honrado" pela confiança que os sócios da equipe de Salvador estão depositando no CFG.

"Ao concluir o processo, implementamos uma estratégia de longo prazo para o Bahia para potenciar o crescimento do clube. Priorizamos fortalecer os elencos e as divisões de base para competir em alto nível, engajando com os torcedores e melhorando a experiência deles, alcançando uma sustentabilidade financeira sólida de longo prazo e mantendo sempre em foco os fortes valores, as raízes e a identidade do EC Bahia", disse Soriano em depoimento após as votações.

O Bahia é o 13º clube de futebol adquirido pelo grupo, que também administra outros times de diferentes países. Dentro deste guarda-chuva de equipes gerenciada pelos investidores estão: Manchester City (Inglaterra), New York City (Estados Unidos), Melbourne City (Austrália), Montevideo City (Uruguai), Girona (Espanha), Yokohama F. Marinos (Japão), Sichuan Jiuniu (China), Mumbai City (Índia), Lommel SK (Bélgica), ESTAC Troyes (França), Palermo (Itália) e Bolívar (Bolívia).

"O Sport é um clube de massa. Isso nunca deve ser deixado de lado". Yuri Romão, presidente do clube, se orgulha ao detalhar sua gestão. Neste último ano, o dirigente conta sobre as finanças do Sport, que apresentaram um balanço semelhante ao do último ano, mas agora na Série B do Campeonato Brasileiro. "Esse resultado é fruto de um trabalho coeso, com um propósito bem definido."

Yuri chegou ao Sport em julho de 2021, eleito pela chapa de Leonardo Lopes, e assumiu de forma definitiva a cadeira do executivo nesta temporada. "Quando assumimos, tínhamos uma ideia de organizar o principal ativo do clube: o futebol", disse o presidente ao Estadão. Sua preocupação era pagar as dívidas e formar uma equipe competitiva. O Sport é quinto na tabela e tenta voltar para a primeira divisão. Compete com Cruzeiro, Bahia, Grêmio e Vasco, os quatro primeiros colocados.

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A inovação dessa gestão é que o conselho foi composto, em sua maioria, por dirigentes que nunca haviam trabalhado com futebol ou com o Sport. "Nós precisávamos resgatar o clube, trazer essa credibilidade, financeira e estrutural, de volta ao Sport", afirma Yuri.

As dívidas e a queda para a Série B afetaram os cofres do clube. "Na Série A, recebíamos R$ 50 milhões dos contratos de transmissão de TV. Na Série B, esse valor caiu para cerca de R$ 5,6 milhões, quase 10%", detalha o presidente. Dívidas com funcionários e atletas preocupavam a gestão de Yuri, que precisou trabalhar com novos parceiros para solucionar o problema.

Por meio de seu principal ativo do clube, sua torcida, o Sport utilizou do engajamento e visibilidade para alcançar novos patrocinadores. Entre todos os clubes brasileiros, o rubro-negro se encontra na 13ª posição de participação dos torcedores nas redes - à frente de clubes da Série A, como Botafogo, Ceará e Fortaleza.

"Nós mostramos aos nossos parceiros que temos uma massa". Yuri conta que, mesmo na Série B, o número de patrocinadores aumentou exponencialmente, em comparação com o último ano. Além disso, a volta da torcida à Ilha do Retiro foi um alívio aos cofres. "Passamos 2021 quase inteiro sem nosso torcedor, sem a renda da bilheteria. Ter a Ilha lotada é, além de uma alegria, uma renda a mais em nosso balanço."

Outro motivo de orgulho, Yuri detalha que, nos últimos 13 meses, todas as folhas salariais foram pagas sem atraso. "Ainda há dívidas a serem acertadas, mas não acumulamos mais neste ano", conta. Nesse novo balanço, cerca de R$ 4 milhões foram pagos, cerca de 5% do valor total das dívidas, segundo o presidente.

SAF

O Sport tem discussões sobre a implementação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) desde fevereiro. "Participei de reuniões da nova liga dos clubes brasileiros (Libra), da reestruturação da Lei Pelé e conversei com diversos presidentes. A opinião é unânime: a SAF é essencial para o funcionamento do futebol brasileiro", conta Yuri.

Estudos foram conduzidos neste ano para que o Sport colocasse no papel o plano da SAF, assim como Cruzeiro, Botafogo e Vasco fizeram no último ano. "Recebemos consultas de bancos de investimentos nos últimos meses, sobre a nossa SAF", diz Yuri. Ele ressalta que ainda não recebeu propostas formais, como a 777 Partners no cruzmaltino. "Estamos nos estruturando para, neste ano ou no próximo, consolidarmos esse projeto", afirma. Yuri ressalta que, o acerto das contas é essencial para que, nos próximos meses, o Sport possa "sentar e dialogar, com qualquer investidor".

SÉRIE B

Mesmo com o Sport na Série B, após o rebaixamento no último ano, surpreende a receita do clube no primeiro semestre de 2022, quase semelhante à do último ano. "Esse sucesso é fruto de uma gestão polida e dos cortes feitos no orçamento desde que assumi", relata Yuri.

A cinco pontos do Vasco, quarto colocado e o primeiro dentro do G-4 (grupo de acesso à Série A), o Sport pode continuar na segunda divisão. Ainda sem o contrato de R$ 50 milhões das transmissões, esse cenário não preocupa o presidente. "Nossa reestruturação compreende esse momento. Não gosto de falar de hipóteses, mas o próximo ano será ainda melhor, seja na primeira ou na segunda divisão".

Na última rodada, o Sport venceu a Chapecoense por 1 a 0. Vagner Love, um dos principais reforços da equipe nesta temporada, foi titular. Na próxima terça-feira, na Ilha do Retiro, a equipe do técnico Claudinei Oliveira enfrenta o Novorizontino.

Foram quase 120 dias entre a assinatura de intenção de compra do Cruzeiro, dia 18 de dezembro, até o acordo ser firmado em definitivo pela aquisição de 90% da SAF do clube, nesta quinta-feira. Depois de discussões, questionamentos, mudanças em cláusulas no documento inicial, finalmente a rubrica de Ronaldo está no papel e o ex-jogador agora é o principal acionista da equipe mineira.

"Seguimos mirando curto, médio e longo prazo. Temos diversas frentes com forte atuação e vejo perspectiva de um trabalho bastante difícil, mas que agora tem segurança contratual para funcionar e trazer resultados ao Cruzeiro", afirmou Ronaldo.

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O jogador foi revelado no clube e sempre prometeu um dia voltar para ajudar de alguma forma. Adquirir a SAF foi um maneira encontrada para recolocar o clube na elite nacional e tentar diminuir as altas dívidas de R$ 1 bilhão.

"Me sinto honrado por poder liderar o processo de reconstrução do clube. A torcida, mercado e demais stakeholders podem ter certeza que não descansaremos até implementar amplamente um modelo de gestão eficiente, ético e que traga sucesso desportivo", garantiu Ronaldo.

Muitas empresas estão interessadas em patrocinar o Cruzeiro e apenas aguardavam o final feliz pela negociação da SAF. Depois de aceitar modificar alguns termos do acordo, Ronaldo viu o Conselho Deliberativo do clube aprovar o acordo por aclamação na última semana.

"Desde que fui eleito, sempre deixei muito claro que minha missão era estruturar o clube para a SAF. Trabalhei muito por isso e conseguimos. Estamos muito felizes de entregar o Cruzeiro ao Ronaldo e sua competente equipe, que são a certeza de que nosso futebol retomará sua trajetória de sucesso", comemorou o presidente Sérgio Santos Rodrigues. "Estaremos presentes, dentro ou fora do estádio, sempre à disposição para contribuir no que for necessário. O Cruzeiro é de todos e é um só."

Está previsto para a próxima semana a apresentação do organograma da reestruturação completa do Cruzeiro. O clube focará em gestão profissional, quitação de divinas e busca por parceiros/patrocinadores que invistam no clube.

Uma liminar conseguida na Justiça por alguns conselheiros do Cruzeiro prometia suspender a importante votação desta segunda-feira (4) no Ginásio Poliesportivo do clube. No entanto, após cinco horas de espera, a liminar foi derrubada e o processo pôde transcorrer tranquilamente, aprovando a cessão das Tocas da Raposa I e II para a SAF (Sociedade Anônima do Futebol) e dando passo importante para a assinatura da aquisição do futebol do time por Ronaldo. O ex-jogador compareceu à votação e ganhou apoio de torcedores.

A transferência dos centros de treinamento para a SAF era uma solicitação de Ronaldo para conseguir viabilizar uma recuperação judicial ou extrajudicial no clube mineiro e pagar dívidas trabalhistas acumuladas ao longo do tempo. As exigências feitas por Ronaldo foram atendidas e a tendência é que a assinatura do contrato de compra e administração de 90% do futebol seja feita nos próximos dias. Nas negociações, Ronaldo ficou de investir R$ 400 milhões no futebol do Cruzeiro (R$ 50 milhões iniciais e mais R$ 350 milhões em investimento indireto) e agora também bancar uma dívida de impostos de R$ 200 milhões.

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Ao longo dos últimos meses, Ronaldo e todo seu estafe (Tara Sports) estão analisando minuciosamente as contas do Cruzeiro. Muitas dívidas foram encontradas e causaram espanto no grupo. As exigências para a viabilidade do negócio também servem para amparar quaisquer movimentações que surjam e se façam necessárias para minimizar as dívidas do clube e torná-lo competitivo.

"Hoje foi um dia histórico! Ainda não temos nada para comemorar. Vamos trabalhar muito para conquistar todos os nossos objetivos. Unidos e em paz, vamos recolocar o Cruzeiro no lugar de onde nunca deveria ter saído", afirmou Ronaldo em suas redes sociais.

O próximo passo da gestão de Ronaldo no Cruzeiro é pagar duas dívidas com outros clubes por transferências dos jogadores Careca e Caicedo. Independiente del Valle e Atlético Acreano cobram dívidas que somam cerca de R$ 13 milhões na Fifa, que impôs um transfer ban - que é a proibição de novas contratações - ao time mineiro. Com o início da Série B do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro corre contra o tempo para buscar novas contratações.

Além das transferências dos centros de treinamento para a SAF, o conselho deliberativo aprovou uma cessão de todos os produtos e receitas oriundas do futebol para a empresa. Isso significa que os valores de direitos de transmissão, patrocínio, venda de ingressos e uso de marcas serão destinados à SAF.

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