Tópicos | Salma Hayek

Apesar de parecer perfeita, a vida das atrizes nem sempre é fácil - principalmente quando elas têm que interpretar papéis íntimos nas produções que trabalham. Diversas atrizes já comentaram sobre a dificuldade em gravar cenas de nudez e sexo e, recentemente, Salma Hayek também se abriu em relação ao assunto.

De acordo com o Daily Mail, Salma deu uma entrevista ao podcast Armchair Expert e classificou a experiência de filmar o longa A Balada do Pistoleiro, de 1995, ao lado de Antonio Banderas, como traumatizante graças a uma cena de sexo com o ator - cuja existência não havia sido comunicada anteriormente:

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- Quando íamos começar a filmar, comecei a soluçar… [Eu disse] não sei se vou conseguir. Estou com medo.

Ela lembra ainda que uma das coisas que a assustou foi a segurança de Banderas, que parecia completamente à vontade com a situação:

- Uma das coisas que me assustou foi Antonio. Ele era um cavalheiro absoluto e tão legal, e ainda somos super amigos, mas ele era muito livre. Me assustou que, para ele, aquilo não fosse nada. Comecei a chorar e ele disse: Meu Deus. Você está me fazendo sentir péssimo. E eu estava com tanta vergonha de chorar.

Hayek adicionou que tanto Banderas quanto o diretor do filme, Robert Rodriguez, foram incríveis e compreensivos, tentando ajudá-la a descontrair e relaxar para gravar a cena:

- Eu não estava largando a toalha. Eles tentaram me fazer rir. Eu a tirava por dois segundos e começava a chorar de novo. Mas nós superamos isso. Fizemos o melhor com o que podíamos fazer na época. Quando você não é você, então você pode fazer isso. Mas ficava pensando em meu pai e em meu irmão: E se eles virem [o filme]? E eles vão ser provocados? Homens não têm isso. [Se você for um homem], seu pai vai ficar: Sim! Aquele é meu filho!

A atriz, no entanto, parece ter superado essa situação - não só por ter conseguido filmar o longa, mas também por ter voltado a trabalhar ao lado de Banderas em diversas situações, como em Era uma vez no México, Grande Hotel, Gato de Botas e Frida. A dupla ainda irá aparecer no filme Dupla Explosiva 2, que tem previsão de estreia para agosto de 2021.

A atriz mexicana Salma Hayek quis retratar um México moderno, sofisticado, político, corporativo e de mulheres empoderadas em "Monarca", a série que produziu para a plataforma de streaming Netflix.

Hayek disse nesta terça-feira que, diferente de alguns anos atrás, quando tentou emplacar outras produções no país, mas enfrentou situações "machistas", dessa vez encontrou um México "avançado", "competitivo" e "aberto" ao talento feminino.

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"Queria que as mulheres lembrassem que podemos fazer absolutamente tudo", disse a atriz nesta terça-feira durante a apresentação na Cidade de México de "Monarca", que estreará na plataforma no dia 13 de setembro.

A também empresária de 53 anos contou que originalmente "Monarca" seria vendido a uma importante rede de televisão nos Estados Unidos, mas que ao trabalhar com a Netflix pôde situar a história no México e ressaltar a beleza de Tequila, no estado de Jalisco (oeste) e berço da reconhecida bebida.

Protagonizada pela atriz mexicana Irene Azuela, a trama aborda a história de Ana María, uma jornalista que deixa o México para fazer a vida nos Estados Unidos. Ela, entretanto, volta ao país acatando as ordens de seu pai, um poderoso empresário tequilero.

"Salma estava interessada no olhar de alguém com muitos anos fora do México, que mostrasse a qualidade do povo, das tradições mexicanas", contou Azuela.

Hayek, também produtora e protagonista do filme ganhador de duas estatuetas do Oscar por "Frida", afirmóou que "Monarca" retratará aspectos "da corrupção" no México.

Questionada sobre a violência ligada ao crime organizado no México, lamentou o ataque a um bar em sua cidade natal Coatzalcoalcos, no estado de Veracruz (este), que deixou cerca de trinta mortos dias atrás.

De sua conta do Instagram, onde é muito ativa, ela já havia condenando o ato de violência, embora diga que prefere compartilhar imagens relacionadas à cultura mexicana.

"Você tem que escolher o que colocar no Instagram e a verdade esse não é o lugar onde se resolvem essas coisas (os problemas sociais e políticos)", apontou.

Além de Azuela, em "Monarca" participam os atores mexicanos Juan Manuel Bernal e Osvaldo Benavides, e a argentina Rosa María Bianchi.

Salma Hayek reivindicou dos atores de Hollywood, neste domingo (13), que aceitem diminuir seus salários em prol da igualdade na profissão. A declaração foi dada durante o Festival de Cannes.

"Os produtores não são os únicos que devem agir para acabar com a brecha salarial. Os atores também", disse a atriz e produtora mexicana.

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"É hora de serem generosos com as atrizes", acrescentou no dia seguinte de participar de um protesto histórico junto com outras 82 mulheres da indústria do cinema que exigiram o fim da discriminação no tapete vermelho do evento.

"Se o orçamento de um filme é de 10 milhões de dólares, a estrela masculina deve entender que, se pede 9,7 milhões, será difícil obter igualdade salarial", afirmou.

Em seu primeiro Festival após o escândalo Weinstein, Hayek, que acusa o produtor americano de assédio sexual durante as gravações do filme "Frida", voltou a abordar o assunto.

Weinstein teria pedido em diversas ocasiões para tomar banho com a atriz, deixá-lo ter um contato sexual e se despir na frente dele junto com outra mulher. O produtor nega as acusações. Para Hayek, trata-se de uma "estratégia de advogados" para desacreditar "mulheres 'de cor' que o acusam", como a atriz Lupita Nyong'o ("Pantera Negra" e "12 anos de escravidão").

"Felizmente somos em número suficiente. Se não, ninguém acreditaria em nós", declarou a atriz.

A atriz Salma Hayek se uniu nesta quarta-feira (13) a lista de centenas de mulheres que denunciaram Harvey Weinstein, alegando que o magnata de Holywood a assediou sexualmente e até a ameaçou de morte.

"Durante anos foi meu monstro", escreveu a estrela mexicana em uma matéria publicada no The New York Times que detalha a tortuosa produção do filme "Frida" de 2002, pelo qual concorreu ao Oscar de Melhor Atriz.

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Quando a produtora de Weinstein fechou um acordo para financiar o filme que Hayek sonhava em fazer, a atriz teve que começar a "dizer que não", segundo contou no artigo.

"'Não' para abrir a porta a qualquer hora da noite, hotel após hotel, locação após locação", relatou a atriz e produtora de 51 anos.

"'Não' para (a proposta de) tomar banho com ele. 'Não' para deixar que me veja tomar banho. 'Não' para que eu deixe ele me massagear. 'Não' para que eu deixasse um amigo seu sem roupas me massagear. 'Não' para deixar que ele fizesse sexo oral em mim. 'Não' para que eu ficasse nua junto a outra mulher."

A "ira maquiavélica" de Weinstein foi demonstrada todas as vezes em que ela se recusou e uma vez incluiu "as terríveis palavras 'vou te matar, não acredite que eu não possa fazer isso'", contou.

Depois de se esquivar dos pedidos de Weinstein para que a produção do filme não fosse afetada, desde que as filmagens começaram o assédio sexual parou, disse Hayek, "mas a raiva se intensificou".

O produtor criticou a sua atuação e aceitou deixá-la terminar o filme apenas se fizesse uma cena de sexo com outra mulher. Então, exigiu que ela fizesse "nudez frontal completa", lembrou Hayek, que ao filmar a cena sofreu um ataque de nervos e teve que tomar um calmante.

Quando as filmagens acabaram, Weinstein disse que o filme não era bom o suficiente para ser lançado nos cinemas e ameaçou lançá-lo diretamente em DVD.

"Frida", um filme biográfico aclamado pela crítica, conta a história da pintora mexicana Frida Kahlo. Ganhou dois Oscar e arrecadou mais de 56 milhões de dólares nas bilheterias.

"Até que haja igualdade em nossa indústria, com homens e mulheres que tenham o mesmo valor em todos os aspectos, nossa comunidade continuará sendo um terreno fértil para predadores", ressaltou Hayek.

"Os homens assediavam sexualmente porque podiam. Nós mulheres falamos hoje porque, nessa nova era, finalmente podemos".

E quem diria que toda a família de Salma Hayek é talentosa? A atriz, que também adora manter a boa forma, mostrou que tem uma prima atleta que está competindo nas Olimpíadas deste ano! Salma se importa bastante em expressar seus sentimentos e fazer o que é certo, então nada mais justo do que parabenizar a esportista por suas conquistas. Em seu perfil oficial no Instagram, ela publicou uma foto de sua prima com uma mensagem linda de incentivo.

Salma mostrou que, além de linda, é fã número um de Yvonne Treviño Hayek, que compete na categoria de salto em distância.

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Eu estou feliz por ver minha prima, Yvonne Treviño Hayek (que eu ainda não tive o prazer de conhecer), competindo para representar o México nas Olimpíadas na próxima semana. Viva os Hayeks! Estou muito orgulhosa!

Salma Hayek teve uma semana bem difícil. A estrela postou em seu Instagram uma foto para explicar que esteva ausente das redes sociais por estar de luto por seu cachorro, que foi encontrado morto com um tiro no sítio dela. Na legenda, explicou:

"Eu não posto há uma semana já que estou de luto pela morte do meu cachorro, Mozart, quem eu pessoalmente tirei do útero de sua mãe. Ele foi encontrado morto no meu sítio na última sexta-feira com um tiro perto de seu coração. Eu espero que as autoridades do estado de Washington faça justiça a esse cachorro maravilhoso que em nove anos nunca mordeu ou atacou alguém".

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Ela ainda continua:

Ele amava seu território e nunca ficava longe... Ele era a companhia mais amável e leal. Ele não merecia uma morte lenta e dolorosa.

 

 

Salma Hayek aproveitou a noite da última quarta-feira, dia 29, para ir à première do filme Kahlil Gibran's The Prophet, do qual é produtora e dubladora, e levar sua filha, Valentina, de apenas sete anos, para conhecer o famoso red carpet.

Em entrevista à People, Salma contou que não é só uma noite com sua filha, mas também com sua própria mãe, que também compareceu ao evento, já que o filme é destinado a todos os públicos:

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 - Na verdade é um encontro de avó-mãe-filha. Minha mãe também está aqui. É um filme para todos.

 Apesar de também ser um encontro com a mamãe, que não quer perder sua fama de bombshell mesmo aos 50 anos, Valentina estava mesmo animada era para encontrar seus ídolos do Disney Channel, que marcaram presença no evento:

- Ela está animada para ver o filme novamente e mostrar aos seus amigos, mas também está toda animada porque nós temos muitas pessoas da Disney Channel aqui - se referindo ao evento que aconteceu no Couty Museum of Art, em Los Angeles.

Assim como a atriz, Valentina também empresta sua voz a um dos personagens do filme, mas na versão francesa da produção. Apesar disso, Salma contou ao veículo que não permite que a filha seja o centro das atenções, se tornando uma celebridades, mas que a ocasião, era especial:

- Eu nunca faria isso. Mas é uma ocasião especial. Ela sofreu com a mamãe não estando por perto tanto tempo como neste filme. Ela fez parte disso, porque ela também teve de se sacrificar para eles no filme.

Um filme de contos de fada inspirados em um autor italiano barroco com a mexicana Salma Hayek no papel de rainha abriu nesta quinta-feira a disputa pela Palma de Ouro em Cannes.

Reis, príncipes, ogros e monstros estão presentes em "Il racconto dei racconti" ("O conto dos contos"), do italiano Matteo Garrone, rodado em inglês e inspirado em um livro de mesmo nome de Giambattista Basile, escrito em dialeto napolitano no século XVII.

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O filme recebeu alguns aplausos na sessão para a imprensa e terá a exibição de gala mais tarde, com a presença do elenco internacional, que inclui ainda Vincent Cassel no papel de rei libidinoso, Bebe Cave, John Reilly, os gêmeos Christian e Jonah Lees, Shirley Henderson e Toby Jones.

Apesar de Basile ser um escritor esquecido atualmente, o italiano influenciou autores como os irmãos Grimm, Andersen ou Perrault, que se inspiraram em seus contos ao escrever Cinderela, A Bela Adormecida ou O Gato de Botas.

Talvez por isto exista uma sensação de familiaridade com as histórias de Giambattista Basile, chamado por Italo Calvino como "o sonho de um Shakespeare napolitano deformado", onde "a grosseria se mistura com o sublime".

Na incursão italiana pelo gênero "fantasia", tão explorado em Hollywood, a intenção de Garrone era mostrar como os contos repassados pela tradição oral popular encontram ressonância e questionam obsessões contemporâneas.

Violento desejo de juventude e beleza - incluindo uma sátira da cirurgia estética já presente nos relatos de Basile com quatro séculos de antecedência -, obsessão da rainha triste de 'Selvascura' (Hayek) por ser mãe a qualquer custo, ou a traumática iniciação de uma princesa na idade adulta: o filme de Garrone aborda, sob um aspecto de fábula, temas universais.

"A chave do filme é o desejo, que evolui para obsessão e gera conflitos", declarou Garrone à imprensa.

"Basile é um autor universal muito rico do ponto de vista visual", completou o italiano sobre o filme, bastante diferente do realismo cruel de "Gomorra", o filme sobre a máfia napolitana que o lançou para a fama em 2008 e recebeu o Grande Prêmio do Júri em Cannes.

A opção pela língua inglesa foi uma decisão para evitar localizar a ação ou os cenários do filme, rodado em um castelo do século XIII de Apulia (sul da Itália) e outros da Sicília e Abruzzo.

O filme conta com um figurino suntuoso, belas paisagens, animais mitológicos e a trilha sonora eficaz do francês Alexandre Desplat.

O prazer do conto

Com momentos pesados - a rainha interpretada por Hayek chega a comer o coração de um monstro marinho -, a trama passa do horror às risadas em questão de segundos.

A atriz mexicana revelou detalhes das filmagens e contou que para esta cena, Garrone insistiu que dentro do coração gigante estivesse um coração animal real, além de outro alimentos.

"Foi asqueroso", disse.

"Por sorte, Valentina (sua filha de 7 anos) estava no set e disse: Mamãe, você pode ir lá atrás e botar tudo para fora!".

Com orçamento relativamente limitado, o filme do diretor de 46 anos pode causar estranheza aos espectadores acostumados com os efeitos especiais hollywoodianos.

Assim, o italiano optou por insistir no fascínio da narrativa fantasiosa, com várias surpresas, e no fascínio de contar a história.

"Um trabalho artesanal", disse Garrone.

O tratamento cru por Garrone, com toques de horror, violência e sexo, coloca o filme próximo de obras de fantasia para adultos, mais ao estilo da série "Game of Thrones" do que de filmes da Disney.

Hayek revelou ainda como é trabalhar com o cineasta italiano, que a fez repetir uma cena que ela considerava perfeita.

"Ele disse 'ficou bom, mas eu já vi em outro lugar'. Isto é o que mais define Mateo como diretor: a cena não tem apenas que ser boa, tem que ser sua", disse a atriz.

Além do filme italiano, a competição oficial também assiste nesta quinta-feira "Our Little Sister", do japonês Hirokazu Koreeda.

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